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segunda-feira, 5 de abril de 2021

UMA DEZENA DE SUPER TUCANO PARA PORTUGAL? [M2248 - 36/2021]

Embraer A-29B Super Tucano da Força Aérea Brasileira

Segundo a publicação digital Infodefensa, Portugal encontra-se a negociar com a Embraer a compra de "dez exemplares do turboélice EMB-314 Super Tucano".

Segundo a mesma publicação, que cita fontes não reveladas, mas alegadamente próximas da Força Aérea Portuguesa, as aeronaves destinam-se a substituir os aviões Alpha Jet retirados em 2018, no treino avançado de pilotos, mas também para o apoio às operações militares portuguesas, no âmbito das Nações Unidas.

Apesar de se desconhecer a credibilidade das fontes citadas pelo sítio especializado em assuntos de Defesa da região ibero-americana, é sabido que Portugal realizou avaliação da aeronave de treino avançado e ataque ligeiro da Embraer, já por mais de uma ocasião. 

Além disso, ultimamente notícias na imprensa internacional têm vindo a insistir na existência de negociações destinadas à aquisição do Super Tucano (também designado A-29) por Portugal, embora geralmente baseadas apenas em suposições. Esta foi aparentemente a primeira vez que foi mencionada a quantidade de aeronaves em negociação, bem como a citação de uma alegada fonte junto do processo. Será também a primeira vez que é mencionada a intenção de dupla utilização das aeronaves para operações militares.

Portugal tem vindo a negociar com potenciais parceiros, a criação de uma Escola Internacional de Pilotos de Caça, com a utilização de novas aeronaves num regime "power by the hour", ou seja, num regime de aluguer, pagando apenas as horas de utilização da frota. Os modelos mencionados com mais insistência para esse fim têm sido o M-346 de propulsão a jato da Leonardo e o turboélice A-29 Super Tucano da Embraer.

Esta última opção pela utilização de aeronaves turboélice para o treino avançado de pilotos, vem sendo adotada por várias forças aéreas espalhadas pelo mundo, inclusivamente da NATO, como a França e a Espanha, nestes casos com a escolha do PC-21. Portugal também já realizou a avaliação deste tipo de solução, quando teve dois pilotos destacados na base aérea de Natal, no Brasil, entre 2015 e 2016, a voar o A-29 Super Tucano.

Já a capacidade de utilização do A-29 como plataforma de apoio a operações militares, seja como apoio de fogo ou para reconhecimento e vigilância, está mais que comprovada em condições de combate reais, por vários dos operadores do modelo, incluindo a Colômbia e o Afeganistão.

Infografia: Embraer

O anúncio recente da parceria entre a canadiana CAE e a Força Aérea Italiana, para utilização do M-346 numa escola internacional de pilotos, parece ter esvaziado a mesma possibilidade com Portugal, abrindo eventualmente o caminho em definitivo à opção Super Tucano. A frota mencionada de dez aeronaves para Portugal, parece contudo insuficiente para equipar uma escola internacional.

Dado que a última Lei de Programação Militar (LPM) não dispõe de dotação para a aquisição de aeronaves destinadas ao treino avançado de pilotos, o financiamento da operação teria aparentemente que vir de fontes alternativas, como a referida parceria privada. Não é contudo claro, até que ponto nestas condições (aluguer), as mesmas aeronaves poderiam ser empenhadas em operações militares em teatro de guerra, como afirma a peça da Infodefensa. Resta ainda a possibilidade de revisão da LPM, que irá ocorrer em 2022. 

Para já, aguarda-se alguma forma de comunicação oficial sobre o tema, que permita aclarar todas estas incógnitas.



quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

ATIRADORES DO EXÉRCITO TREINAM EM AW119 KOALA DA FAP [M2217 - 4/2021]


O Exército Português divulgou ontem 26 de Janeiro de 2021, imagens de Atiradores Especiais de Cobertura a realizar treino a bordo de um helicóptero AW119 Koala da Esquadra 552 da Força Aérea Portuguesa (FAP).

O treino faz parte da preparação da 9.ª Força Nacional Destacada para a República Centro-Africana (9FND/RCA), levado a cabo no Campo de Tiro de Alcochete.

Esta Força constituirá a Força de Reação Rápida da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da RCA (MINUSCA) no 2.º semestre de 2021.


Participaram neste treino oito militares da 9FND/RCA,  AW119Mk.II Koala, um militar da equipa "Tactical Air Control Party" da FAP e, como observador, um militar do Núcleo de Operações Táticas de  Projeção da FAP.

Apesar da frota Koala da FAP não ter certificação militar, e portanto não poder ser utilizada em teatro de guerra real, já no pretérito ano de 2020 foi igualmente utilizada para a preparação da 8ª Força Nacional Destacada para a República Centro-Africana. Tal como vem sendo comentado, as forças portuguesas têm sido apoiadas na MINUSCA por helicópteros de vários países terceiros.

Apesar da frota EH101 Merlin da Esquadra 751 da FAP ter capacidade táctica, estes não têm sido opção para serem destacados na RCA. Está entretanto prevista a aquisição de "helicópteros de evacuação" na Lei da Programação Militar, mas não foi ainda lançado o respectivo concurso de compra.



quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

DESTACAMENTOS DA FORÇA AÉREA NO MALI E LITUÂNIA DE REGRESSO (M1741 - 112AL/2014)

 
Regressaram na passada segunda-feira, dia 1 de dezembro, os militares que estiveram integrados nas Forças Nacionais Destacadas ao serviço das Nações Unidas e da NATO na realização de operações no Mali e na Lituânia, respetivamente.


O destacamento aéreo em Bamako, Mali, foi constituído por uma aeronave C-130H Hércules, respectiva tripulação, pessoal de apoio e seis militares do exército, num total de 47 militares. Durante os cerca de três meses de operação, os militares da Força Aérea realizaram missões que contribuíram enquanto pilar no processo de estabilização e de manutenção de paz na região, destacando-se o transporte de militares, ajuda humanitária, água potável e mantimentos, perfazendo um total de 234 horas de voo no transporte de 1568 pessoas e 216.325KG de carga.


Sob a égide da NATO, a Esquadra 601 “Lobos”, realizou durante um mês, missões de patrulhamento marítimo no âmbito das Immediate Assurance Measures (IAM) 14, sediados na Base Aérea em Siauliai, Lituânia. 
Durante a operação, foram empenhados 27 militares das áreas de operações, logística, manutenção, comunicações e sistemas de informação e de apoio tendo sido realizadas 13 missões, totalizando cerca de 90 horas de voo.



Na zona de operações, foram identificados e classificados vários meios, aéreos e marítimos, de nacionalidade Russa, tendo sido os seus movimentos e operação monitorizados e reportados, contribuindo para a manutenção do panorama do Báltico.

Fonte e Fotos: Força Aérea Portuguesa


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