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terça-feira, 27 de novembro de 2018

F-16 NO AM3 - PORTO SANTO (M2010 - 70/2018)

Descolagem do 15108

Na passada 2ª feira, dia 19 de novembro, quatro caças F-16 da Força Aérea Portuguesa aterraram no Aeródromo de Manobra nº3, no Porto Santo.
Sempre que estas aeronaves se deslocam à Região Autónoma da Madeira (RAM), salta logo pertinente a questão: para quando um destacamento permanente de alerta destes aparelhos naquela zona?
E a questão ganha corpo ainda mais consistente quando se percebe que o radar do Pico do Arieiro - na Ilha da Madeira -  já é uma realidade.

Os 4 caças a sobrevoar a Madeira. (Foto: Força Aérea Portuguesa)

Enquanto estas questões não são respondidas com "propriedade e sobriedade" até, resta praticamente a necessidade de fazer o registo das raras ocasiões em que aeronaves de combate se deslocam ao AM3.


Descolagem do 15112 e 15120

É que em tempos recuados, algures durante a primeira "Guerra do Golfo", em 1991, estiveram estacionados no Porto Santo, "para qualquer eventualidade", alguns A-7P Corsair II, na altura a ponta da lança da arma aérea nacional. Os registos dessa presença e passagem são raros e sonegam-se a uma certa escrita da História.
Para combater a raridade destes eventos, fica o registo simples dos quatro aparelhos que estiveram na RAM por algumas horas.

Descolagem do 15131

Fotos cedidas por Artur Neves a quem o Pássaro de Ferro agradece.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

REDUÇÃO DO NÚMERO DE PILOTOS-COMANDATES NA FORÇA AÉREA AFETA JÁ O DESTACAMENTO DO PORTO SANTO (1577 - 60AL/2014)

A plataforma EH101, destacada no Porto Santo, é uma das afetadas pela redução do número de comandantes disponíveis.

O Chefe de Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa (FAP), general José Pinheiro, disse hoje que a FAP perdeu cerca de 60 por cento dos seus pilotos comandantes razão pela qual o Destacamento na ilha do Porto Santo está parcialmente operacional.
"A FAP, de há uns meses para cá, sofreu uma restrição drástica no número de pilotos comandantes da Esquadra dos EH101 e, como é normal, estamos a passar por uma situação de dificuldades porque não temos capacidade para repor imediatamente aquilo que perdemos", disse.
O general salientou que "a FAP perdeu cerca de 60 por cento dos pilotos comandantes que tinha e, portanto, entrou numa situação muito difícil", reconheceu à margem da cerimónia que assinalou o primeiro aniversário da Estação de Radar n/4, no Pico do Arieiro, na Madeira.
Lembrou que "a qualificação não é automática, os pilotos têm que demonstrar, têm que voar, têm que fazer muitas horas de voo porque voar de dia e de noite, com bom ou mau tempo exige uma qualificação que se obtém ao longo de anos com muita experiência e muitas horas de voo".
"O Destacamento do Porto Santo não tem cá o piloto comandante, o helicóptero está cá, está operativo, tem uma equipa de mecânicos, tem o copiloto", enumerou.
Em caso de emergência ou de busca e salvamento o plano de ação - "que é aquilo que, neste momento, é o melhor que podemos fazer" - é empenhar ou o helicóptero que está no continente, ou o que está nos Açores, ou, então, "trazer um piloto comandante para Porto Santo de forma o mais expedita possível sendo que, enquanto o piloto comandante está em viagem para o Porto Santo, os que estão cá vão aprontando o helicóptero, vão preparando a missão de modo a que não se perca tempo".
"Estamos a fazer o possível por mitigar o problema o tão breve quanto possível", acrescentou.
Apesar de hoje comemorar um ano de existência, a Estação de Radar nº4 da FAP no Pico do Arieiro não está 100 por cento operacional por "não estar ainda integrado no sistema de defesa aérea nacional" devido a "algumas anomalias".
"Esperamos que seja no segundo semestre, temos expectativas que durante o segundo semestre o sistema fica operativo", vaticinou.
A Estação Radar nº4 (ER4) é parte integrante do projeto de extensão do "Sistema de Comando e Controlo Aéreo de Portugal (SICCAP) ao arquipélago da Madeira.
Instado a comentar toda esta situação, o Ministro da Defesa, Aguiar-Branco ressalvou que a "gestão operacional para cumprir as missões, sejam elas quais forem e também as de interesse público, compete aos respetivos ramos e neste caso ao Chefe do Estado-Maior da Força Aérea".
"É a ele que compete gerir os recursos de modo a poder cumprir as missões", disse, após ser questionado pela Lusa sobre a falta de um comandante no Porto Santo para operar o EH101 "Merlin", noticiada hoje pelo Jornal da Madeira.
"E tanto quanto eu sei as missões estão na mesma salvaguardadas. Os níveis de prontidão serão, do ponto de vista da circunstância, ligeiramente alterados, situação que retomará normalidade daqui a muito pouco tempo", afirmou.
De acordo com o gabinete de Aguiar-Branco, o ministro da Defesa determinou, por despacho assinado em março, um reforço de 360 mil euros no orçamento da Força Aérea visando corresponder ao pedido do ramo para aumentar as horas de voo e "contratar oito estágios adicionais de simulador de voo no Reino Unido".
Segundo a mesma fonte, durante o período de formação será mantido o helicóptero em Porto Santo com a respetiva tripulação com exceção do piloto comandante que será transportado para o local em caso de necessidade.
As missões de evacuação aeromédicas e de busca continuarão a ser asseguradas pelo avião C295 destacado para o Porto Santo, acrescentou.
Até lá, em caso de emergência ou de busca e salvamento, a FAP planeia "empenhar ou o helicóptero que está no continente [Base Aérea nº6, no Montijo), ou o que está nos Açores".
À margem da cerimónia que assinalou o primeiro aniversário da Estação de Radar nº 4, o general salientou que "a FAP perdeu cerca de 60 por cento dos pilotos comandantes que tinha e, portanto, entrou numa situação muito difícil".
Segundo o general José Pinheiro, assim que for possível requalificar ou qualificar novos pilotos comandantes será preenchida a vaga no Destacamento da FAP no Porto Santo.

Fonte: Notícias ao Minuto
Adaptação: Pássaro de Ferro

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