sábado, 6 de dezembro de 2014

COMO VOAR POR ENTRE OS ROCKETS (M1744 - 332PM/2014)

F-15I escoltam avião de transporte    Foto:IAF

No verão passado os céus por cima de Israel estiveram especialmente povoados por rockets, drones, aviões de combate e misseis interceptores do sistema de proteção Iron Dome. 
Durante a operacao Protective Edge que Israel levou a cabo contra o Hamas durante 50 dias, como foi então possível a coexistência com a aviação civil?
Apesar da intenção do grupo palestiniano de impossibilitar a circulação de tráfego aéreo civil, apenas durante um dia e meio tal aconteceu, quando algumas companhias aéreas estrangeiras suspenderam os voos para o aeroporto Ben-Gurion, no seguimento das instruções da Autoridade Federal da Aviação.

“Operar uma aeronave civil durante um conflito é um desafio complexo, com o qual decidimos lidar por escolha própria” disse a propósito o Cor. Ran Turgeman, ate há pouco tempo operacional no Centro das Unidades de Controlo de Comando, durante a Conferência Internacional de Aviação Civil. “Manter Israel aberto a chegadas e partidas é um objetivo nacional e não vamos deixar que o inimigo nos impeça”.

Em tempo de guerra é necessária colaboração muito próxima entre a Força Aérea Israelita (IAF), a Autoridade da Aviação Civil e os aeroportos (israelitas), de modo a que o céu esteja disponível para todos, segundo revelou o Cor. Turgeman. Um dos maiores desafios da IAF foi a planificação de corredores de voo em áreas onde sistemas de defesa aérea como o Iron Dome e o Patriot operam.
A escolha dos corredores foi baseada em informação recolhida pelos serviços de vigilância acerca da atitvidade inimiga, para que os sistemas de defesa não operassem nas áreas designadas para o tráfego civil. Ainda assim, estes corredores podiam sofrer alterações em tempo real, de acordo com as necessidades de defesa. “Não queremos que os aviões (civis) estejam em áreas onde interceções tomarão lugar, e é por essa razão que criamos “tubos” especiais entre as zonas de interceção, em que os aviões pudessem voar” adicionou o Cor. Turgeman.

As informações dos serviços de vigilância apenas levaram a uma mudança nos campos de interceção, o que causou ainda assim alguns atrasos nas descolagens (civis) e uma redução no numero de corredores, de modo a proteger as vidas humanas .”Por um lado não queremos interferir com a aviação civil, mas por outro, queremos maximizar a defesa. Isto requer gestão de risco que esteja de acordo com os standards internacionais e cooperação entre todas as forças” disse Turgeman.

Entre outras coisas, os representantes da Autoridade de Aviação Civil encontraram-se com os da IAF e vice-versa e discutiram o mapa e a sua utilização. “A nossa cooperação é a chave para o sucesso e para a criação de confiança mútua. Estivemos ao nível dos desafios das operações “Pilar de Defesa” e “Protective Edge”, mas durante próximas campanhas teremos novos desafios e é por isso que é vital promover preparações para um próximo conflito” terminou.

Fonte: IAF


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