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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

ENCOMENDA DE K-8W COMPLETA EM ANGOLA [M2219 - 7/2021]

Hongdu K-8W da Força Aérea Nacional de Angola          Imagem:TPA

A 14 de Dezembro de 2020 passado decorreu no Regimento Aéreo de Caça-Bombardeiro (RACB) em Catumbela, Angola, a cerimónia de entrega do segundo e último lote de aviões de treino e ataque leve de fabrico chinês K-8W.

As entregas do primeiro lote terão começado ainda em 2019, sendo que no final de Janeiro de 2020 era já possível observar em Catumbela pelo menos três das seis células K-8 do primeiro lote. Segundo informação veiculada pela agência ANGOP, durante 2020 esta frota realizou 1.265 voos num total de 1.770 horas.

A cerimónia de entrega do segundo lote de seis aviões, completando o total de doze encomendados, teve a presença do ministro da Defesa angolano João Ernesto dos Santos "Liberdade", do comandante da Força Aérea Nacional de Angola, general Altino Carlos dos Santos, de comandantes de regiões militares e navais das Forças Armadas, além de diversas autoridades, incluindo o vice-governador provincial de Benguela, Leopoldo Muhongo, e o administrador municipal da Catumbela, Fernando Belo, entre outras individualidades.

Yuan Mu, representante da CATIC, empresa fornecedora dos aviões, sublinhou no discurso de ocasião, a disponibilidade e interesse na continuação da cooperação com Angola, tendo já fornecido também dois aviões de transporte MA60, além dos K-8. A oferta, durante a cerimónia, de uma miniatura do modelo de treino avançado e ataque leve L-15, ao ministro da Defesa angolano, deixa antever a possibilidade de novos negócios para o futuro.

A cerimónia de entrega das últimas aeronaves coincidiu com o encerramento do curso de pilotos instrutores do modelo.

O contrato de fornecimento contempla ainda um simulador de ejeção, simulador de manutenção e equipamentos de apoio. 

Reportagem da cerimónia pela TPA



quarta-feira, 1 de abril de 2020

PORTA-AVIÕES USS THEODORE ROOSEVELT TOMADO PELA COVID-19 [M2113 – 31/2020]

Porta-aviões USS Theodore Roosevelt em Guam        Foto: US Navy/Deleon Guerrero

O comandante do porta-aviões da US Navy USS Theodore Roosevelt solicitou àquele ramo das Forças Armadas dos EUA para intensificar a resposta ao surto de COVID-19 que atingiu o navio, e garantir isolamento individualizado para a tripulação, à medida que os casos a bordo continuam a multiplicar-se, de acordo com um novo relatório divulgado.

Enquanto a maioria da tripulação do Roosevelt permanece em locais exíguos a bordo do porta-aviões, uma pequena percentagem de marinheiros está a ser mudada para locais de quarentena em Guam, onde se encontra atracado, para limitar a propagação do vírus. Os esforços actuais para combater a COVID-19 são no entanto ainda inadequados, de acordo com o comandante do Roosevelt, Capitão-de-mar-e-guerra Brett Crozier.

Crozier argumentou que os locais de quarentena do grupo apenas podem atrasar a disseminação da COVID-19, numa carta enviada no dia 30 de Março, à qual o jornal San Francisco Chronicle teve acesso. Da mesma forma, apontou que os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) e o Centro de Saúde Pública da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais desaconselham a quarentena de grupo e, em vez disso, sugerem quarentena individual.

Capitão-de-mar-e-guerra Brett Crozier na tomada de posse do comando do USS Roosevelt   Foto: US Navy/Sean Lynch

"Os marinheiros não precisam de morrer", escreveu Crozier na carta. "Se não agirmos agora, não conseguiremos cuidar adequadamente do nosso activo mais leal - os nossos marinheiros." Crozier disse que a situação seria diferente em tempo de conflito, porque "em combate, estamos dispostos a assumir certos riscos, que não são aceitáveis ​​em tempos de paz. (...) No entanto, não estamos em guerra e, portanto, não podemos permitir que um único marinheiro pereça como resultado dessa pandemia, desnecessariamente", escreveu Crozier. "Agora é necessária uma acção decisiva para cumprir as orientações do CDC e da Marinha e evitar resultados trágicos."

O USS Theodore Roosevelt é um dos dois porta-aviões da US Navy no Pacífico      Foto: US Navy/Austin Clayton
A Marinha informou pela primeira vez a 24 de Março que três marinheiros a bordo do USS Theodore Roosevelt haviam testado positivo a COVID-19, tal como o Pássaro de Ferro oportunamente noticiou. Entretanto, no dia 30 de Março era admitido que haveria 40 marinheiros com teste positivo ao vírus da COVID-19, embora esse número pudesse ser muito maior. Segundo um oficial anónimo do Roosevelt, poderia chegar já aos 200 marinheiros infectados.

De acordo com Crozier, há duas opções a seguir: admitir que o navio continuará com casos de COVID-19 e "ir para o combate doentes", ou seguir estritamente as directrizes do CDC para eliminar o surto de COVID-19 do gigantesco navio.

Segundo a proposta de Crozier, aproximadamente 10% da tripulação de Roosevelt permaneceria a bordo para operar o reactor [nuclear] e desinfectar o navio, entre outras tarefas permanentes e essenciais. O resto ficaria isolado, fora do navio.

USS Theodore Roosevelt ao largo de Guam - imagem de arquivo    Foto: US Navy/Kaylianna Genier

Remover a maioria do pessoal de um porta-aviões nuclear dos EUA e isolá-lo por duas semanas pode parecer uma medida extraordinária. (...) É um risco necessário ”, escreveu Crozier. “Manter mais de 4000 homens e mulheres a bordo do Theodore Roosevelt é um risco desnecessário e quebra a fé dos marinheiros, confiados a nossos cuidados.

O Secretário interino da US Navy, Thomas Modley disse que a Marinha "não discorda" de Crozier e observou que a Marinha está a trabalhar para retirar os marinheiros do Roosevelt há dias. Mas o espaço limitado em Guam cria alguns desafios, segundo disse: "O problema é que Guam não tem camas suficientes de momento, pelo que temos que conversar com o Governo local, para ver se podemos conseguir algum espaço de hotel, ou criar algumas instalações do tipo tenda", disse Modly em entrevista à CNN esta terça-feira, 31 de Março.

Da mesma forma, Modly enfatizou o quão detalhado é o processo para garantir que o porta-aviões é desinfectado correctamente: “A chave é garantir que temos um conjunto de tripulantes capazes de gerir todas as funções críticas do navio, garantir que estão saudáveis, colocá-los no navio, desinfectar o navio e retirar todos os outros tripulantes". Disse Modly. “E é esse processo que estamos a realizar. É muito metódico. Estamos a acelerá-lo à medida que avançamos.

Porta-aviões USS Ronald Reagan na baía de Tóquio - imagem de arquivo     Foto: US Navy/Nathan Burke

A Fox News informou na sexta-feira 27 de Março, que o outro porta-aviões da US Navy no Pacífico, o USS Ronald Reagan - actualmente em Tóquio - também registou dois casos de COVID-19, o que dependendo da gravidade do surto neste navio, poderá degenerar numa situação em que os EUA fiquem sem nenhum porta-aviões operacional, numa região do mundo que vem acumulando tensões crescentes, nomeadamente nos mares da China.




quinta-feira, 4 de julho de 2019

K-8 ANGOLANO JÁ VOA [M2041 -28/2019]


No seguimento da notícia que aqui veiculámos em Março passado, com a primeira imagem conhecida de um K-8 com o símbolo da Força Aérea Nacional de Angola, partilhamos desta feita uma imagem do mesmo tipo de aeronave, mas desta vez em voo.

Tal como antes, a foto foi divulgada pelo blogue Chinese Military Aviation, e mostra um K-8W aparentemente com a matrícula "I-62", no que parece ser a fase final de um voo de experiência, antes de entrega.

De igual modo, a informação disponível é muito parca, limitando-se a  referir a partilha que "pelo menos seis" terão sido encomendados, "provavelmente em 2018".




terça-feira, 25 de novembro de 2014

ESTADOS UNIDOS DESTACAM CAÇAS F-22 RAPTOR NO JAPÃO (M1733 - 109AL/2014)

 F-22 do 525th Fighter Squadron. Foto: USAirForce

Numa clara demonstração de força (Show of Force), os Estados Unidos decidiram fazer um destacamento de caças multi-role de 5ª geração, F-22 Raptor no Japão, na Base Aérea de Kadena.
Estes F-22 agora destacados, estão normalmente baseados no Alaska, na base aérea de Elmendorf-Richardson e pertencem ao 525th Fighter Squadron.
O destacamento visa atingir dois objetivos distintos: o primeiro é o treino operacional com as forças de defesa japonesas - exercício Keen Sword que se realiza de dois em dois anos desde 1986 - com vsita à criação de rotinas de operação e comabte conjuntas; o segundo, colocar numa região algo sensível - proximidade à China, Coreia do Norte e Rússia - o mais avançado sistema de armas ao dispor dos Estados Unidos.
A edição deste ano do Keen Sword conta com efetivos que rondam os 11 mil homens e diversos meios aéreos que incluem, então o F-22.
Recorde-se que a presença dos F-22 naquela área não é propriamente inédita, uma vez que já estiveram na Coreia do Sul, na base aérea de Osan, em abril deste ano, participando também em manobras conjuntas com a Coreia do Sul.


terça-feira, 1 de julho de 2014

BIRMÂNIA PODE SER O PRIMEIRO CLIENTE DO FS-1/JF-17 (M1635 - 75AL/2014)


«Myanmar (Birmânia) pode ser o primeiro comprador do caça sino-paquistanês que mais ninguém quer.
A Voz da Rússia cita o jornal Burma Times, que diz que há negociações entre a China e o Paquistão para a aquisição e montagem do caça sino-paquistanês FS-1 em Myanmar.
A confirmar-se, será a primeira vez que o Paquistão e a China conseguem vender o FS-1, fabricado pela companhia chinesa Chengdu Aircraft Corporation em cooperação com o Paquistão em finais dos 1990 e início dos 2000.
'Alguns peritos viram no FS-1 uma futura estrela do mercado mundial de armamentos e o coveiro do MiG-29. Porém, desde o momento da produção em série em 2007 e até hoje, este avião não conseguiu chamar a atenção de nenhum comprador, além do Paquistão, praticamente privado de qualquer opção'.
A Voz da Rússia diz que no passado vários países apareceram como possíveis compradores do FS-1, incluindo o Zimbabué, o Egito, o Azerbaijão ou o Sudão, mas que não foi assinado qualquer contrato.»


Fonte:TSF

sábado, 31 de maio de 2014

NOVAS FOTOGRAFIAS DO CAÇA CHINÊS DE 5ª GERAÇÃO (M1604 - 66AL/2014)

Surgiram recentemente mais algumas fotografias, de razoável nitidez, e que reportam para alguns aspetos do caça chinês de 5ª geração, o J-20.
A evolução desta aeronave tem sido acompanhada aqui no Pássaro de Ferro em diversas edições que podem ser revistas aqui, aqui, aqui e aqui.









segunda-feira, 31 de março de 2014

MAIS DETALHES DO J-20 (1506 - 33AL/2014)


O Pássaro de Ferro tem acompanhado, em edições anteriores, o evoluír do caça chinês J-20.
Recentemente, surgiram novas fotografias na internet que revelam com mais alguma nitidez, alguns detalhes de um protótipo do caça "stealth" chinêsde 5ª geração. A foto acima continua a revelar a dimensão da aeronave, sendo de destacar a grande distância entre as entradas de ar dos motores e os bocais de exaustão, deixando por isso perceber que o avião é bastante comprido e no geral, tendo e conta a área alar, revela uma dimensão superior à do F-22 e F-35, talvez comparável à do congénere russo, Sukhoi T-50.
A pintura do avião é semelhante à dos caças norte-americanos de 5ª geração, F-22 e F-35, provavelmente com capacidade de diminuir a assinatura de infravermelhos. O canopy revela também ser constituído por duas partes e recebeu uma cobertura metalizado/dourado.


Percebem-se igualmente as arestas em formato recortado no radome e, atrás dele, pode ser vista a abertura de um sensor de imagem compatível com um alerta de aproximação de mísseis (MAWS). Abaixo do nariz é também visível uma abertura semelhante à encontrado no F-35, podendo ser um sensor térmico de busca e rastreio (IRST) ou um designador laser. Junto às entradas de ar podem ver-se algumas aberturas, algumas delas a fazer lembrar algumas existentes no F-117.


sábado, 15 de março de 2014

JAPÃO PRETENDE CLASSIFICAR CARTAS DE KAMIKAZES NA UNESCO (M1473 - 88PM/2014)


Partida de piloto kamikaze       Foto: Hayakawa

O Museu da Paz em Minami-Kyushu, na província japonesa de Kagoshima, tem a intenção de fazer entrar no património mundial 333 cartas de kamikazes, que estão entre cerca de 14.000 documentos sobre a II Guerra Mundial à guarda da instituição.  A UNESCO lançou no dia 25 de fevereiro o seu convite anual à apresentação de candidaturas para o Registo Internacional da Memória do Mundo, fundado em 1997 para promover o património documental da humanidade.

A iniciativa não é contudo ao gosto de Pequim, que acusa o Império do Sol Nascente de tentar reescrever a História.

Os referidos documentos constam essencialmente de algumas linhas de despedida enviadas a parentes por pilotos, na véspera da sua missão suicida. Muitos expressam aí seu o orgulho em morrer pelo país. Entrevistado pela BBC, Tadamasa Itatsu de 89 anos, reuniu várias dezenas dessas cartas. Uma das mais surpreendentes assina pelo Tenente Ryoji Uehara e contrasta com o suposto fanatismo da sua missão: "Amanhã, quem acreditava na democracia irá deixar este mundo. Pode parecer solitário, mas o seu coração está cheio de satisfação. A Itália fascista e a Alemanha Nazi foram vencidas. O autoritarismo é construir uma casa com pedras partidas".

Itatsu foi ele mesmo kamikaze voluntário em março de 1945. Tinha 19 anos. Mas uma falha no motor obrigou-o a aterrar antes de chegar ao alvo. Envergonhado, considerou o suicídio durante bastante tempo, antes de iniciar em 1970 a sua valiosa coleção, para "manter a memória" dos seus camaradas caídos em combate. 

A partir de 1944 a formação de esquadras especiais de combate, compostas principalmente por estudantes voluntários, pretendia permitir ao Império japonês parar o avanço do inimigo. Os pilotos kamikaze permaneceriam no imaginário popular, como a encarnação de um passado complexo, marcado pelo peso esmagador da tradição.

A intenção do Museu de Kagoshima não foi do agrado de Pequim, cujas relações com o Japão se têm deteriorado nos últimos meses, especialmente devido ao diferendo territorial em torno das ilhas Senkaku/Diaoyu e da polémica visita do ministro conservador Shizo Abe ao memorial Yasukuni Jinja.
A 10 de fevereiro, um porta-voz do ministério do Exterior chinês disse em conferência de imprensa: "Ao apresentar o pedido de registo de objetos kamikaze na Memória do Mundo da UNESCO, o Japão pretende embelezar a história da sua agressão militarista e visa basicamente minar as conquistas da guerra anti-fascista mundial e ordem internacional do pós-guerra. 
Na sequência, Pequim fez ainda saber que irá submeter à UNESCO uma série de documentos sobre o massacre de Nanking perpetrado em 1937 por forças japonesas, bem como relatos da agência France 24. O Congresso Nacional do Povo também declarou dois dias de comemoração nacional, 3 de setembro e 13 de dezembro, datas da rendição japonesa e do massacre de Nanking.

Fonte: Le Figaro
Tradução: Pássaro de Ferro



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

CONTINUAM OS TESTES NO J-20, CAÇA CHINÊS DE 5ª GERAÇÃO (M1438 - 25AL/2014)


O Pássaro de Ferro tem acompanhado o evoluir do J-20, o alegado caça de 5ª geração chinês, através de diversas edições.

Assim, nos últimos dias, os entusiastas  chineses têm estado bastante ativos, através do registo em imagens de algumas operações, no solo, do seu caça furtivo, de 5ª geração, o J-20. Recentes imagens mostram o J-20 codificado com "2011" a realizar testes num taxiway, na base de Chengdu.  
Depois de ter taxiado a alta velocidade, o avião levantou o nariz e, seguidamente ativou os pára-quedas para reduzir a velocidade. Estas operações antecedem, normalmente, a primeira descolagem.
 

Este terceiro aparelho parece incorporar algumas melhorias bem como o redesenho de algumas das suas partes, nomeadamente as entradas de ar, os bocais de exaustão mais curtos, um nariz algo diferente dos anteriores - muito semelhante ao do F-35 - bem como a posição do IRST / EOTS (Infra Red Search and Track / Electro Optical Trageting System), bem como um acabamento de pintura também diferente, do tipo Haze.

Fonte: TA
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

CHINÊS J-16 EM TESTES DE VOO (M1424 - 24AL/2014)

Imagem, de fraca qualidade, de um J-16 em vôo. Créditos na foto.

O caça chinês Shenyang J-16, uma espécie de sucedâneo do russo SU-30, entrou na sua fase de testes de voo, dando continuidade ao seu desenvolvimento, com vista a equipar a Força Aérea do país mais populoso do mundo.O Su- 30MKK é o primeiro verdadeiro caça-bombardeiro "multirole" na família Sukhoi Flanker . A China adquiriu um total de 100 exemplares do original russo entre 2001 e 2004, incluindo 24 aparelhos da variante MKK2 de raíz naval.
 A aeronave está equipada com contramedidas eletrónicas sofisticadas (ECM) e capacidade aumentada para aquisição de alvos e orientação das armas e, paralelamente, é capaz de operar uma ampla gama de armas ar -ar e ar -superfície .
O Su-30MKK/J-16 tem um raio de combate de 1.600 km sem necessidade de reabastecimento aéreo. Este é aumentado para 2.600 km com um reabastecimento, ou 3.500 km, com dois. Isso permite que a aeronave para atingir áreas cruciais para a geoestratégia chinesa.
 
Outra vantagem distintiva da aeronave é a sua capacidade C4ISR (Command, Control, Communications, Computers, Intelligence, Surveillance and Reconnaissance) sofisticado, que permite que a aeronave possa operar sozinha, ou como um posto de comando aéreo para outras aeronaves de combate - aliás dando sequência à forma como o Su-30 foi originalmente proposto para a Força Aérea Soviética.
O J-16 é apenas um exemplo mais da indústria chinesa de aviação militar, que se encontra em plena expansão, e que está a executar em simultâneo, pelo menos cinco ou seis programas de desenvolvimento de aeronaves de combate de 4ª e 5ª geração. 
Num mundo e num quadro económico em que os orçamentos militares estão a sofrer sucessivos cortes, este surto de desenvolvimento da indústria de armamento e aviação militar chinesa - que acompanha a "explosão do seu crescimento económico - contraria a restante tendência, apresentando-se, atualmente como incomparável, sob todos os aspetos.

Fonte: Defense News
Edição: PFerro/2014

domingo, 2 de fevereiro de 2014

CHINA CONSTRÓI NOVOS PORTA-AVIÕES (M1408 - 33PM/2014)

Porta-aviões Liaoning da marinha chinesa     Foto: Autor desconhecido

A intervenção de Van Ming, dirigente do partido comunista na província de Liaoning, em que anunciou que em Dalian está a ser construído o segundo porta-aviões, teve grande ressonância internacional.

Por enquanto não se compreende bem o que levou Van Ming a fazer essa declaração, ou se foi ou não coordenada com a direção e as estruturas responsáveis pela proteção dos segredos de Estado. Talvez o dirigente se tenha precipitado, ao tentar sublinhar a realização de um importante projeto nacional pela indústria da sua província.
Hoje, é sabido, com base em fontes abertas, que a China, em 2013, deu início à construção simultânea não de um, mas de dois porta-aviões. O primeiro, de que falou Van Ming, está a ser construído em Dalian e estima-se que possa estar pronto dentro de seis anos. O segundo está a ser construído em Xangai. 
Mas as autoridades desta cidade não fizeram qualquer tipo de declaração sobre o assunto. Pode-se supor que ambos os porta-aviões são construídos segundo um projeto elaborado pelos chineses com base no projeto soviético 1143.5.
Esse projeto serviu de base ao único porta-aviões Admiral Kuznetsov em uso na Marinha Russa e  iniciou-se a construção do Varyag, que foi depois vendido à China e tem atualmente o nome de Liaoning. Um grande volume de documentação sobre o projeto do porta-aviões foi entregue pela parte russa aos chineses nos anos de 1990. 

É provável que os novos porta-aviões sejam uma variante melhorada e aumentada, do Liaoning e utilizem o mesmo sistema de descolagem sem catapulta, com a utilização de um trampolim.
Fotografias publicadas no ano passado mostram que já foram construídas algumas partes do casco do porta-aviões. É impossível esconder da espionagem através de satélite que a construção dos porta-aviões é um facto. Por isso, não faz grande sentido militar ou económico tentar fazer segredo da construção de porta-aviões. 

No entanto, existe um sentido político subjacente ao segredo da construção. A política informativa chinesa em relação a novos sistemas de armamentos parece ser profundamente pensada.
Os projetos complexos de planificação e construção de tecnologia moderna é bastante arriscada. Mesmo nos países desenvolvidos eles são, frequentemente, acompanhados do prolongamento de prazos, de gastos superiores aos inicialmente planeados, de testes falhados e de outros problemas. 
Ao renunciar à divulgação oficial de dados sobre projetos prometedores, é evidente no entanto que a parte chinesa não tenta mantê-lo em segredo. O objetivo parece ser por isso a renúncia à necessidade de anunciar previamente prazos e números que dizem respeito ao projeto, enquanto ainda existir um risco considerável de falha.

Os novos programas são oficialmente revelados numa fase relativamente avançada da sua execução. Os êxitos na sua realização servem para reforçar o sentimento de confiança e de patriotismo em toda a nação, escondendo assim os fracassos precedentes.

Fonte: Voz da Rússia
Edição: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

BANGLADESH COMPRA YAK-130 (M1403 - 28PM/2014)

Yakovlev Yak-130

O jornal russo Kommersant deu a 28 de janeiro a notícia de que o Bangladesh terá encomendado 24 aviões de treino/ataque leve Yak-130, no último trimestre de 2013. 
O diretor da Rosoboronexport (agência estatal russa que intermedeia a comercialização de material militar russo no exterior) revelou que a compra será financiada por um empréstimo russo, embora o valor de 800M USD que tem circulado, não tenha sido confirmado.

As aeronaves serão alegadamente equipadas com instrumentos de cockpit em inglês. Servirão para substituir os existentes FT-6 (MiG-19 de treino) e L-39. Servirão também para fazer a transição dos pilotos para os J-7 (MiG-21 de fabrico chinês) e MiG-29, além de proporcionar capacidade de ataque leve e contra-insurgências, melhor do que qualquer outra aeronave atualmente no inventário da Força Aérea daquele país asiático.

Vídeo publicitário do Yak-130:



Fonte: RIA Novosti
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O CAÇA CHINÊS J-20 CONTINUA A REVELAR-SE (M1391 - 11AL/2014)

Créditos na imagem.

São visíveis algumas alterações/melhorias no desenho do caça chinês de 5ª geração, o J-20, nomeadamente o canopy, as entradas de ar, os lemes de cauda e um sistema "Targeting Pod" com uma colocação semlhante à do F-35, na parte inferior do nariz do avião.
Vão sendo divulgadas algumas fotografias que vão "destapando" a aeronave, sem contudo se saber se a aparência moderna e arrojada que se nota no seu aspeto exterior, tem correspondência no miolo. Nesta imagem, o J-20 revela também estar equipado com  mísseis ar-ar...
Relativamente a esta matéria, o Pássaro de Ferro tem acompanhado a evolução deste caça oriental, através de divrsas edições que podem ser recordadas aqui e aqui.

Edição: PFerro/2014

terça-feira, 26 de novembro de 2013

EUA DESAFIAM NOVA ZONA DE IDENTIFICAÇÃO E DEFESA AÉREA CHINESA (M1289 - 358PM/2013)

Boeing B-52 Stratofortress   Foto: Kevin J. Gruenwald/USAF


Segundo noticiou o Wall Street Journal, uma parelha de B-52 da USAF voou hoje sobre as ilhas disputadas por China e Japão no Mar da China Oriental
O voo realizou-se sem prévio aviso a Pequim, que no passado dia 23 estabeleceu unilateralmente uma Zona de Identificação e Defesa Aérea cobrindo as ilhas Diaoyu (Senkaku em japonês).
Segundo informações prestadas por fontes oficiais americanas, os bombardeiros descolaram da base de Guam e entraram no espaço aéreo reclamado pela China, pelas 19 horas de Washington (onde ainda era dia 25).

Alegadamente, o voo dos B-52 da Base Aérea de Anderson em Guam, fazem parte do exercício Coral Lightning, planeado já há bastante tempo. Os bombardeiros não estavam armados e não levavam escolta de caças. 

Mas o "voo de rotina" tomou especial relevo devido ao anúncio no passado fim-de-semana por parte da China, e contraria a tentativa de Pequim de aumentar a sua preponderância na região.
Apesar dos avisos de que a violação do espaço aéreo reclamado poderia desencadear uma resposta militar, as fontes oficiais americanas referiram não houve qualquer contacto por parte de aeronaves chinesas, enquanto os B-52 estiveram na "zona proibida".

Com o anúncio da criação da nova Zona de Identificação e Defesa Aérea, Pequim passou a requerer que as aeronaves que atravessem a região identifiquem o  transponder e a frequência rádio. O Cor. Steve Warren, porta-voz do Pentágono, disse que os EUA não iriam cumprir estas exigências.

As autoridades chinesas ainda não comentaram o episódio.


Fonte: Wall Street Journal
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro






quarta-feira, 16 de outubro de 2013

FORÇA AÉREA DO JAPÃO - 185 SCRAMBLES EM 3 MESES (M1212 - 81AL/2013)

Parelha de caças F-15J, os mais ativos nos srambles nipónicos a aeronaves "intrusas". Imagem. internet.

Conforme já noticiámos por diversas vezes em edições  anteriores no Pássaro de Ferro, a Força Aérea do Japão tem andado bastante ocupada com vários scrambles/alertas, causados sobretudo pelo sobrevoo de aviões chineses mas também russos.
No período de julho a setembro deste ano, foram efetuados 80 scramble, em resposta a atividades da aviação militar chinesa - tanto aviões como também drones. Este registo é o terceiro mais elevado desde 2005.
Uma disputa que continua por resolver, relativamente às ilhas Senkaku, consideradas seu território pela China, são seguramente um dos motivos para esta atividade aérea, tanto do lado chinês como do lado nipónico que lhe dá resposta.

Um avião de ataque naval, o H-6G chinês, uma das aeronaves mais intercetadas pela FA do Japão. Créditos na imagem.

Mas no mesmo período, as interceções a aparelhos russos também foram elevadas (105), bem superior às 31 registadas no mesmo período imediatamente anterior.
A Rússia tem mantido uma estratégia de sobrevoos próximos de diversos territórios fronteiriços, que não só pelo lado asiático e que tem levantado, de certa forma, alguns fantasmas da guerra fria.


Fonte: The aviationist/outras
Edição e adaptação: Pássaro de Ferro



quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O CAÇA CHINÊS J-20 TESTA DOIS MOTORES DIFERENTES (M1195 - 75AL/2013)


Continuam os avanços na estrutura final do caça chinês de quinta geração, o J-20.
Surgiram, nesse sentido, algumas imagens - recentes - sobre um voo com um dos aviões equipado com dois motores diferentes, a ajuizar pelas diferenças visíveis nos bocais de exaustão.
Seja como for, parece-nos ainda permaturo considerar este caça como verdadeiramente eficaz ou, até, uma ameaça aos seus pares, F-22 nos EUA e T-50 na Rússia.


Observando o J-20 e tendo em conta as suas dimensões, os motores parecem "estranha e aparentemente" subdimensionados, o que pode levantar legítimas questões quanto a algumas capacidades desta aeronave, sobretudo no que toca às suas manobras, já que, apenas por observação, os bocais não parecem proporcionar geometria vetorizada.
Muito provavelmente, só daqui a mais algum tempo é que será possível ajuizar com propriedade acerca do verdadeiro potencial desta aeronave do colosso oriental. 


Fonte das imagens: Global Military Review
Texto: Pássaro de Ferro


terça-feira, 24 de setembro de 2013

CHINA TERMINA COM SUCESSO TESTES DO J-15 EM PORTA-AVIÕES (M1176 - 269PM/2013)





Os caças J-15 da Marinha Chinesa, terminaram com sucesso a 15 de setembro, os testes de descolagem e aterragem com peso máximo, no seu primeiro porta-aviões "Lianoning", segundo anunciou o órgão oficial do Ministério da Defesa.


O J-15 completou pela primeira vez aterragens e descolagens em ambiente marítimo, com diferentes configurações de armamento e sob condições meteorológicas complexas, conseguindo intervalos muito curtos entre aterragens e descolagens e taxas de frequência elevadas.
"Até ao momento, os equipamentos a bordo do Liaoning estão em boas condições, as condições técnicas a bordo do navio estão estáveis e a compatibilidade entre o porta-aviões e os caças navais foi plenamente verificada", pode ainda ler-se no comunicado divulgado.



Vídeo:




Fonte: China Military
Fotos: China Defense
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro




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