segunda-feira, 30 de abril de 2018

F-16 DA FAP A CAMINHO DO BÁLTICO (M1969 - 29/2018)





Os quatro F-16AM da Força Aérea portuguesa que irão liderar o Policiamento Aéreo do Báltico durante os próximos quatro meses, passaram hoje pela base aérea belga de Kleine Brogel, para uma paragem de reabastecimento.

Trata-se dos aviões com número de cauda 15106 (pintura tiger), 12, 16 e 17, que aterraram pelas 11:30 horas locais, tendo prosseguido voo rumo a Siauliai, na Lituânia, pelas 14:20, também no horário da Europa central.


O contingente destacado integra cerca de 90 militares, para apoiar as operações das Esquadras 201 e 301 da BA5, Monte Real. O transporte logístico foi proporcionado pelos C-130 da Esquadra 501 (BA6, Montijo).

Foto: Eliseu Pereira


O Pássaro de Ferro agradece a Ben Gorski e Eliseu Pereira pelas imagens gentilmente cedidas.


F-16 DE ALERTA INTERCEPTAM A400 DA RAF (M1968 - 28/2018)



A parelha de alerta rápido (QRA) de F-16 na Base Aérea nº5, Monte Real, foi accionada no Domingo, 29 de Abril de 2018, pelas 11:15 horas.
Missão: interceptar uma aeronave não identificada, a entrar em espaço aéreo de responsabilidade portuguesa.

Na verdade, desta vez tratou-se apenas de um treino, aproveitando um sobrevoo de um Airbus A400M da Royal Air Force, em rota para Marrocos.




Outras vezes contudo, é mesmo a sério, contando-se uma média superior a 20 situações reais por ano.
As mais mediáticas dos últimos tempos, serão porventura os bombardeiros russos, que por vezes vêm testar a prontidão das defesa aéreas da NATO.
A maioria são contudo aeronaves sem comunicações ou plano de voo, havendo também a assinalar voos relacionados com o tráfico de drogas.

Numa das fotos pode verificar-se que um dos F-16 se trata do 15136, adornado da cauda pelo falcão da Esquadra 201, armado com mísseis AIM-9L Sidewinder reais, tal como a lista amarela indica.

A imagens foram divulgadas pela Esq.XXIV da RAF, à qual pertence o A400 em questão, incluindo mesmo um pequeno vídeo da intercepção:


Fotos e vídeo: RAF XXIV Sqd/Crown

segunda-feira, 23 de abril de 2018

KOALA AGUARDA PELO TRIBUNAL DE CONTAS PARA SUBSTITUIR ALOUETTE (M1967 - 27/2018)

Leonardo AW119 Koala


O AW119 Mk.II Koala da Leonardo, aguarda pela aprovação do Tribunal de Contas, para substituir o lendário helicóptero Alouette III na Força Aérea Portuguesa.

Ao concurso lançado em Maio de 2017, corresponderam Airbus Helicopters e Leonardo com o H125 Ecureuil e AW119 Koala. Tendo a proposta da Airbus sido eliminada - não se conhecendo oficialmente as razões para tal ter sucedido - ficaria a Leonardo sozinha na corrida para o fornecimento de cinco a sete unidades de um helicóptero ligeiro, que permitisse substituir o Alouette na missão primária de formação de pilotos na Força Aérea Portuguesa, e secundárias de busca e salvamento, apoio a incêndios e evacuações sanitárias.

Em Novembro, já depois do prazo de 31 de Outubro, definido para a escolha do modelo vencedor, o Ministério da Defesa rejeitou o recurso da Airbus, confirmando o modelo da Leonardo como único concorrente a preencher todos os requisitos concursais. O vencedor do concurso contudo, não chegaria a ser divulgado oficialmente, julgando-se então que a razão pudesse ser a vontade expressa pelo Governo, de adquirir mais meios para o combate a incêndios, ainda no rescaldo da tragédia de Outubro de 2017, que poderia ditar uma redefinição dos parâmetros do concurso.

Sabe-se agora, segundo notícia veiculada no dia de ontem pelo Correio da Manhã, que o contrato estará mesmo assinado desde 27 de Dezembro de 2017, mas o Tribunal de Contas devolveu o processo ao Ministério da Defesa, há já "mais de duas semanas", solicitando documentação adicional. Será esta a razão para não ter havido um anuncio oficial do substituto do Alouette.

O concurso previa 28 meses para o fornecimento de todas as unidades. Contudo, as duas primeiras estavam previstas chegarem ainda antes do final de 2018, situação que poderá agora ficar comprometida, devido às tramitações em curso.

Segundo a opinião de elementos ligados à avaliação das propostas, o modelo da Leonardo era mesmo o mais forte e o que reunia mais consensos, independentemente da desclassificação do H125 da Airbus.

A Força Aérea utiliza já doze EH101 Merlin e a Marinha cinco Lynx Mk.95 (actualmente em modernização),  modelos igualmente da Leonardo.






FORÇA AÉREA BELGA A PRESENTA O F-16 "Dark Falcon" - (M1966 - 26/2018)


A Força Aérea belga apresentou hoje a nova pintura no seu F-16M "Demo" para o triénio de 2018 a 2020.
O F-16M, nomeado pelos belgas de "Dark Falcon", rasgará os céus da Europa, nas habituais aparições nos festivais aéreos, sempre apreciadas pelos entusiastas.
Pelo que se sabe, para já, Portugal não integrará a sua lista de exibições.





Interessantes são também as fotos do "making of" da pintura, que foram sendo disponibilizadas nas redes sociais da Equipa e da Componente Aérea Belga. 
A temática tem a ver a Guerra das Estrelas devido ao callsign do piloto para o triénio 2018-2020, Stephan "Vador" Darte.








Desde que foi anunciado o novo piloto, os vídeos foram também aparecendo nas redes sociais, mostrando o evoluir da dificuldade dos treinos:




Fotos: Componente Aérea Belga

 

sexta-feira, 20 de abril de 2018

CANCELADA MODERNIZAÇÃO DA FROTA C-130 DA FAP (M1965 - 25/2018)

Cancelamento da modernização da frota C-130 com vista para o KC-390

Foi hoje publicado em Diário da República um despacho do Ministro da Defesa, que cancela a modernização prevista para a frota C-130H Hercules ao serviço da Força Aérea Portuguesa.

Apesar de não serem conhecidos ainda os contornos da aquisição do KC-390, em negociação desde Julho de 2017, e que se pretende substitua os aviões da Lockheed Martin, a justificação que se pode ler no referido documento, para o cancelamento das modernizações orçamentadas em 29M EUR, é a transferência deste valor para "garantir a sustentação [da frota C-130] até ser atingida a Capacidade Operacional Final do KC-390".

As aeronaves em uso pelas Esquadra 501, serão contudo, ainda assim, alvo de modificações, nomeadamente no sistema de navegação e comunicações, aproveitando o co-financiamento de fundos europeus, no âmbito do programa Céu Único Europeu. O despacho prevê um máximo de 19.06M EUR de investimento para este fim e 2.6M EUR para a sustentação da frota, tal como referido acima.

Já no sumário do Conselho de Ministros de passado dia 12 de Abril de 2018, pode ler-se a aprovação de verbas para "garantir a manutenção das aeronaves C-130H e P-3C, seus motores e respetivos orgãos ou equipamentos, componentes, sistemas e subssistemas associados, para o quadriénio 2018-2021"
Não é contudo claro se este assunto se sobrepõe ou é complementar, com a decisão hoje oficializada.

Embora em versões diferentes, o C-130H e o P-3C utilizam o mesmo modelo de motor.





quarta-feira, 18 de abril de 2018

Portugal no European Military Out Of Service (M1964 - 24/2018)


Já está quase pronta a edição deste ano do projecto em livro “European Military Out Of Service” (EMOOS), de que são autores os Srs. Otger van der Kooij e o Andy Marden, edição que se prevê esteja acessível no final deste mês, e que contempla, como não podia deixar de ser, o nosso jardim à beira mar plantado. Esta publicação, ao jeito de um roteiro, enumera por país e por localidade, onde podemos encontrar aviões históricos ou em fim de vida, quer seja em museus, colecções particulares, estruturas aeroportuárias militares e civis, espaços públicos, e sucatas. A primeira edição desta que é a versão “não Reino Unido” surge em 1998, ainda com a designação de "European Wrecks & Relics", e que cobria quer aeronaves ex-militares como também inúmeras aeronaves civis históricas, mas foi com a inclusão de inúmeros países europeus do antigo Bloco de Leste que esta passou para os moldes actuais, em que inclui apenas, e quase em exclusivo, aeronaves militares ou ex-militares.

Num conjunto de percursos que fiz recentemente com o intuito de actualizar a informação para esta publicação, queria aqui destacar alguns locais que mereceram a minha atenção, desde logo, e aqui bem perto do Porto, em V.N. de Famalicão, fica o Museu da Guerra Colonial, resultado de uma parceria entre a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, da Associação de Deficientes das Forças Armadas, e do Externato Infante D. Henrique/Alfacoop de Ruílhe, Braga.
Um espaço que merece a visita não só pela forma como este tema recente da nossa história colectiva nos é aqui apresentado, com uma abordagem muito abrangente a todo o enquadramento temporal em que surgem e se desenvolveram os conflitos nas três frentes, recorrendo a variadíssimos suportes, como o texto e imagem, o vídeo e também inúmeros artefactos, bem como pelo conjunto de artefactos presentes. Foi mais precisamente por causa de um deles que ali fui, o SE.3160 Alouette III nº 19314, um aparelho que serviu na FAP entre 1969 e 2007. Curiosamente foi em 2000, um dos aparelhos da Esquadra 552 “Zangões” que integrou o contingente português que levou de regresso os Alouette III a Timor, e onde por lá sofreu um acidente, do qual resultou uma perda de vida de um camarada do Exército. O aparelho voltou ao activo mas, em Abril de 2007, sofre um outro acidente durante um voo de instrução, e foi retirado definitivamente de serviço. Transita para o acervo do Museu do Ar, para ser restaurado no Pólo do Ovar, em Maceda (AM1) para depois ser integrado na exposição do Museu da Guerra Colonial.


O Alouette III 19314 alguns dias antes de voltar a Timor, para uma missão das Nações Unidas (UNTAET).


Um bocadinho mais para baixo, mas muito perto também, fica o Museu Pedagógico Luso-Brasileiro, em Pedroso, V.N.Gaia, instituição que pertence à secção europeia da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, e tem por objectivo a promoção e divulgação da aeronáutica. Criada em 2012 tem vindo a adquirir algum material para o seu acervo e para o seu projecto. Ainda sem um espaço que permita visitas regulares, nas suas instalações poderemos encontrar um conjunto de artefactos de diversos aparelhos militares. Recebeu o seu primeiro avião, com a cedência por parte da FAP/Museu do Ar, da aeronave Lockheed T-33A nº 1928 (s/n 51-17513; c/n 7573).


Anos antes, o T-33A 1928, em open storage em Beja, junto à “fábrica” .


Um espaço que mereceu também uma visita demorada, é o Espaço de Memória, em S. Jacinto, Aveiro, onde está baseado o Regimento de Infantaria nr. 10, do Exército Português. Esta base, que foi a minha “casa” durante cerca de dois anos e meio, está num local que tem já mais de 100 anos de história, comemorados ainda no mês passado, e que deveria ser muito justamente classificado como de local histórico no que concerne à história da aeronáutica militar em Portugal, registando a presença dos gloriosos malucos das máquinas voadoras desde os finais do remoto ano de 1917, com a instalação por parte da Aviação Naval Francesa, de um centro de aviação naval. Decorriam os derradeiros momentos da Grande Guerra, desta base operaram os Donnet-Dehnaut D.D.8, e Georges-Lévy G.L.-40 HB2, missões de patrulhamento marítimo e luta anti-submarina.  
O Espaço Memória está muito bem conseguido, retratando todas as fases da história do local e das unidades que por ali passaram até aos nossos dias, desde a Marinha, à Força Aérea e depois Exército. De realçar num pequeno passeio a pé, desde a Porta de Armas até à zona da pista, todos os edifícios de diversas épocas, sendo paragem obrigatória o hangar da US Navy que foi instalado em Ponta Delgada, e que depois, em 1921 foi desmontado e montado aqui no Centro de Aviação Naval de Aveiro, sendo por isso, talvez, dos hangares mais antigos ainda existentes no país.
Aqui está presentemente um avião, um Reims Cessna FTB-337G No. 3715, lembrando a presença da FAP, nomeadamente da última unidade aérea aqui baseada, a Esquadra 702 “Os Indomáveis do Norte”, entre 1976 e 1992.


Um FTB-337G "Puxa-Empurra" descansa junto à Porta de Armas da unidade.


Bastante mais a Sul, oportunidade surgiu de com alguns amigos revisitar o Museu de Marinha, em Belém, nomeadamente a sua importante colecção de aeronaves, onde gosto sempre de voltar. 


Um Schreck F.B.A. operados pela Marinha in illo tempore, é uma de três jóias da colecção.


Sendo considerado por diversos autores um dos museus mundiais possuidor de uma das maiores e mais importantes colecções de aeronaves no seu acervo, o Museu do Ar é, modéstia aparte, e no que concerne ao continente europeu, sem dúvida um dos mais importantes!
O Museu do Ar, conta desde o pretérito dia 21 de Fevereiro com 50 primaveras, desde a sua fundação em 1968 tem vindo a crescer significativamente, sendo certo que, desde a inauguração das actuais instalações em 2009 deu definitivamente um salto qualitativo muito importante.
Todos nós que somos entusiastas da aviação militar portuguesa, e em especial aqueles que tiveram o privilégio de servir na FAP, temos naturalmente um carinho muito especial pela manutenção da memória, pela preservação do património material e imaterial que são a razão de ser do Museu do Ar. Por isso voltar ao Museu do Ar em Sintra, bem como aos seus Pólos de Alverca, e de Ovar (Maceda), fazem parte do circuito durante o ano.
Para além da colecção que podemos apreciar em Sintra e nos pólos do museu, e nas unidades da FAP, muitos dos aviões do acervo do Museu estão armazenados, apesar disso tudo, muito já se tem feito e continua a fazer pela colecção, já encontramos por isso uma percentagem muito significativa dos aviões em exposição (56%). Para isso contribuiu o trabalho do pessoal do Museu, o pessoal que nas unidades base tem feito também muito trabalho de manutenção e restauro, e também algum trabalho voluntário, se bem que, este último, e em minha opinião, poderia ser mais, e sobretudo mais acessível à sociedade civil. O Museu também possui alguns espaços inacessíveis ao público, nomeadamente os espaços de armazenamento daquilo que designam como as “reservas” do museu, desde logo em Alverca, no DGMFA (Hangar 15 e “cerca”), e em Alcochete, na CTA.
Dos 160 aviões do acervo destaco alguns que para mim são significativos, ou de que gosto mais, logo à cabeça os A-7P e TA-7P Corsair II,  o CF-104 Starfighter, o Chipmunk nº1376 (último construído nas OGMA e no Mundo!), o Junkers Ju52 nº6304 (o do Portugal dos Pequenitos), o Bristol Bolingbroke, o Beech Bonanza do Com. Faria e Melo, entre outros.
Impossível deixar de fora a referência ao Museu da TAP, cuja parte do seu acervo se encontra em Sintra “incrustada”, à laia de jóia rara, na exposição do Museu do Ar. Desde que saiu do quase anonimato em que se encontrava, num espaço de exposição diminuto no aeroporto de Lisboa, tem em Sintra sido finalmente dado a conhecer o seu acervo e as miríades de histórias que ele nos conta. Pode também aqui em Sintra ver o resultado final do restauro ao Douglas DC-3 (reg.CS-DGA) que, em tempos, e ainda em Lisboa, foi restaurado e depois se degradou. 
Esta parceria entre a TAP e a FAP, através dos seus museus, irá ver um novo avião restaurado! Desta feita o Douglas SC-54D (exFAP 6606, exTAP CS-TSC) que há muitos anos está na “cerca” em Alverca.


O Museu do Ar em Sintra, assim como os seus Pólos, merecem uma visita diversas vezes ao ano.


Não incluídos neste percurso aqui escrito, ficaram os não menos importantes o Museu Aero Fénix, com o seu não menos invejável acervo que inclui um Boeing Stearman, um Chipmunk, um T-6G e um MH1521 Broussard; o Museu do Antomóvel Antigo e Clássico do Porto; o “Air Chapter 446 – Centro de Divulgação Aeronáutica”, na Senhora da Hora (este não possui aeronaves militares ou ex-militares).
Para além destes, há diversos outros locais de acesso relativamente fácil que “obrigam” um entusiasta de aviação mais dedicado a estes temas a ter de percorrer o país de lés a lés, ilhas inclusive, para aceder aos locais onde podemos encontrar aeronaves – um total de 63 locais e 343 aeronaves [o EMOOS refere este total, o meu total, que inclui aeronaves civis, é de 75 locais e 397 aeronaves].


Rui Ferreira
Entusiasta de Aviação


  
Agradecimento – o autor deseja agradecer ao Comando do Pássaro de Ferro a possibilidade de aqui poder publicar este escrito e também a todo o conjunto de pessoas que contribuíram para a possibilidade de aceder aos diferentes locais e também colaboraram com informação para manter a secção portuguesa do EMOOS o mais actualizada possível. A todos o meu muito obrigado!

O EMOOS2018 pode ser adquirido através da Scramble [www.scramble.nl], ou através do link: http://www.scramble.nl/shop/scramble-info/shop/european-military-out-of-service-2015



sexta-feira, 6 de abril de 2018

AS PINTURAS DO CF-18 DEMO TEAM (M1963 - 23/2018)

Pintura "NORAD" apresentada no CF-18 Demo Team de 2018 

Nos dias que antecederam a apresentação da pintura do CF-18 que irá realizar as demonstrações de performance, durante a temporada de 2018, a equipa foi relembrando algumas das pinturas mais marcantes, exibidas nos céus do Canadá maioritariamente, mas também de outros países.

Em 2018, quem tiver a oportunidade de se deslocar ao Reino Unido, poderá ver a pintura "NORAD", que comemora os 60 anos do "North American Defense Command", no CF-18 pilotado pelo Cap. Stefan "Porcelain" Porteous, em Yeovilton a 7 de Julho, e no fim-de-semana seguinte, no Royal International Air Tattoo (RIAT) em Fairford. Estas são as únicas datas fora da América do Norte, entre 26 locais diferentes agendados para a temporada de 2018.

Para já, fica um lote de excelentes recordações, antes de poder ver ao vivo a pintura "NORAD".

A pintura do milénio 

Em 2002 a pintura "Hornet" comemorativa dos 20 anos de operação do modelo CF-18 no Canadá

Em 2003 uma pintura evocativa do bem conhecido "Tiger Meet", em que os CF-18 da Esq.439 participaram entre 1986 e 1992

A pintura de 2007, comemorativa dos 25 anos do CF-18 Hornet 


Em 2009 foi a vez de comemorar o 100º aniversário do voo motorizado no Canadá

Esquema de 2011 "Support our troops"

Em 2012 a pintura "True Nnorth, Strong and Free" que incluía um urso polar e uma aurora boreal, alentre outros motivos eminentemente canadianos

Em 2015 a pintura evocativa dos 75 anos da Batalha de Inglaterra apropriadamente com as cores da Royal Air Force

A pintura de 2016 utilizou as cores dos aviões de instrução do British Commonwealth Air Training Plan da II Guerra Mundial

O vistoso esquema da temporada de 2017, comemorativo dos 150 anos da nação canadiana

Fotos via Royal Canadian Air Force

quinta-feira, 5 de abril de 2018

EUA APROVAM VENDA DE F-16V À ESLOVÁQUIA (M1962 - 22/2018)

Lockheed Martin F-16V       Ilustração: Lockheed Martin

Depois da Croácia ter anunciado a compra de F-16, a Eslováquia poderá vir a ser o próximo "membro" do "clube" Viper, leia-se operador de F-16. Neste caso, não com aeronaves usadas, como o país da antiga Federação Jugoslava, mas com o mais moderno modelo disponível no mercado actualmente.

O US State Department aprovou a 4 de Abril de 2018 uma possível venda de até 14 Lockheed Martin F-16V (Bloco 70 ou 72), ao país nascido do desmembramento da Checoslováquia.

O potencial negócio, avaliado em cerca de 2910M USD, inclui ainda equipamento de apoio, peças sobressalentes, serviços técnicos, apoio logístico e armamento, nomeadamente 30 mísseis AIM-120C7, 100 AIM-9X, 150 kits JDAM para bombas, 400 Mk-82 ou BLU-111 e lançadores LAU-129.
Inclui ainda 16 motores GE F110 ou P&W F100, ainda por definir.

MiG-29 da FA Eslovaca em Florennes, Bélgica, 2016

A Eslováquia opera presentemente uma desactualizada frota de doze MiG-29 a partir da base aérea de Sliac, cada vez mais difícil de compatibilizar com os sistemas e parceiros da NATO. Por essa razão, pedidos de oferta foram realizados pelo Governo eslovaco, em Fevereiro passado, aos EUA e Suécia, neste último caso para caças Gripen, também em uso nas vizinhas Chéquia e Hungria.
Os contornos da oferta sueca não são ainda conhecidos.

O ministro da Defesa eslovaco definiu o dia 29 de Juno de 2018 para o anúncio da decisão final, sobre o próximo caça a servir com as cores da Força Aérea Eslovaca.


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