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quinta-feira, 18 de maio de 2023

F-16 PORTUGUESES TREINAM COM F-22 NO BÁLTICO [M2407 - 39/2023]

O Estado-maior General das Forças Armadas (EMGFA) Portuguesas revelou fotos do treino combinado com caças stealth F-22 da USAF (EUA).

Na notícia divulgada pode ler-se "O treino conjunto entre os F-16 portugueses e F-22 americanos permitiu testar a integração e a interoperabilidade entre diferentes sistemas de armas que contribuem a segurança do flanco Leste da Aliança Atlântica."

Recordamos que a Força Aérea Portuguesa tem actualmente um destacamento de quatro F-16AM na base aérea de Siauliai na Lituânia, no âmbito do Policiamento Aéreo do Báltico da NATO, entre 1 de Abril e 31 de Julho de 2023.

Já os F-22 Raptor da USAF, estão destacados na Polónia desde 12 de Abril transacto.

Além de assegurar o Alerta de Reacção Rápida no espaço aéreo das Repúblicas Bálticas, os destacamentos nacionais aproveitam normalmente a oportunidade integrar exercícios na região ou realizar treino com aliados, tal como no caso em apreço.


Fotos via EMGFA

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

STEADFAST NOON AO PÔR DO SOL NA BÉLGICA [M2354- 70/2022]

F-15E da USAF alinhado com a pista 23 de Kleine Brogel

Bonitas imagens que nos chegaram da base belga de Kleine Brogel, ao fim de mais um dia do exercício anual de dissuasão nuclear da NATO, Steadfast Noon, que se encontra a decorrer em várias bases na Europa central, entre 17 e 26 de outubro.

F-15E da USAF, Tornado da Luftwaffe e F-16M da "casa", forma captados pela objetiva de Andrew Timmerman,  alinhados com a pista 23 e o Sol, nesta época do ano, na base flamenga.

Tornado da Luftwaffe

F16M da Luchtcomponent belga



terça-feira, 20 de setembro de 2022

NOVO SISTEMA DE REABASTECIMENTO EM VOO PARA O KC-390 [M2342 - 57/2022]

KC-390 com sistema flying boom da USAF    Ilustração: Embraer

A Embraer S.A. e a L3Harris Technologies anunciaram ontem, 19 de setembro de 2022, uma parceria para o desenvolvimento do “Agile Tanker”, uma opção de reabastecimento aéreo tático ágil para atender às diretrizes operacionais da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e aos requisitos da Força Conjunta, especialmente para ambientes disputados, segundo anunciaram as empresas em comunicado de imprensa.

A intenção é expandir as capacidades de reabastecimento do avião KC-390 Millennium da Embraer, nomeadamente com a integração de um sistema de reabastecimento conhecido como flying boom (sistema de lança e recetáculo), além de sistemas de missão, para permitir localização distribuída e apoio a operações em áreas disputadas, bem como comunicação resiliente de acordo com os requisitos JADC2 (comando e controlo conjunto para todos os domínios).

Os estrategas da Força Aérea dos Estados Unidos estabeleceram que a realização da visão de emprego ágil em combate (Agile Combat Employment) exigirá plataformas de reabastecimento otimizadas para apoiar uma abordagem desagregada de domínio aéreo em ambientes disputado”, disse Christopher E. Kubasik, Presidente e CEO da L3Harris. “A colaboração com a Embraer para desenvolver e integrar novas capacidades à aeronave multimissão KC-390 fornece uma solução económica e de rápida implementação, que incorpora a nossa reconhecida abordagem disruptiva.

Segundo a Embraer, os melhoramentos complementarão as atuais capacidades de reabastecimento da aeronave, que incluem o sistema do tipo “sonda e cesto” de velocidade variável, a capacidade de receber combustível em voo, além de descolagem e aterragem em pistas curtas e não-preparadas, permitindo assim uma maior cobertura da área de missão.

Sistema probe & drogue em uso entre dois KC-390    Foto: Embraer

Sistema probe & drogue usado com os F-5EM da FAB       Foto: FAB

Continuamos buscando parcerias significativas e estratégicas que gerem novos desenvolvimentos e ampliem o alcance de mercado do KC-390 Millennium”, disse Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer. “Nossa aeronave está chamando a atenção das forças aéreas em todo o mundo, e estamos particularmente entusiasmados com esta oportunidade de combinar a plataforma e os sistemas de última geração da Embraer com as soluções de missão da L3Harris para atender às diretrizes operacionais da Força Aérea dos Estados Unidos.

Para atender aos requisitos da legislação dos Estados Unidos (“Buy American Act”), as partes estudam a produção do programa “Agile Tanker” com montagem final nos EUA, seguida de modernização e preparação para a missão no centro de modificação da L3Harris em Waco, no Texas.

O KC-390 Millennium, já em operação pela Força Aérea Brasileira (FAB) e adquirido também pela Força Aérea Portuguesa (FAP) está equipado até ao momento apenas com o sistema probe & drogue (sonda e cesto), que não é compatível com a generalidade das aeronaves da USAF, nomeadamente com o F-16 (também em uso na FAP), ou mesmo o F-35A, o caça de 5ª Geração adquirido já por 13 países, e em perspetiva de muitos mais, por todo o mundo.

A implementação do sistema flying boom no KC-390 abriria por isso consideravelmente, o mercado potencial da aeronave, para clientes que não necessitem ou não possam ter os grandes e dispendiosos aviões-tanque disponíveis no mercado atualmente com este sistema, nomeadamente os A330MRTT ou KC-46.

Não é claro para já contudo, até que ponto as aeronaves com o sistema flying boom manterão intactas as capacidades de carga da versão inicial.



sexta-feira, 8 de abril de 2022

HH-60W JOLLY GREEN II - Os Novos Helicópteros de CSAR da USAF [M2313 - 30/2022]

O primeiro HH-60W Jolly Green II a ser entregue à US Air Force (Foto: Lockheed Martin)

Numa altura em que tanto se fala da aquisição de novos helicópteros para as Forças Armadas Portuguesas com a função de evacuação e resgate, para os quais se prevê um investimento de 53M EUR, a Força Aérea dos Estados Unidos da América (USAF – United States Air Force) tem, aos poucos, revelado vários pormenores interessantes sobre o seu mais recente programa para a sua frota de Combat Rescue Helicopters (CRH), o HH-60W Jolly Green II.  

A 18 de maio de 2021, a Sikorsky (empresa da Lockheed Martin desde 2015) entregou o primeiro helicóptero de resgate em combate HH-60W Jolly Green II à USAF. 

Este foi o primeiro Jolly Green II a ser entregue como parte de 10 aeronaves incluídas no 1º lote do contrato Low Rate Initial Production (LRIP), que foi assinado em 2019. Entretanto, outro lote para mais 12 aeronaves foi já assinado em 2020.

Surgiram entretanto na internet várias fotografias dos testes efetuados aos HH-60W. A 19 de março de 2020 podemos observar os novos Helicópteros numa câmara de congelação no Laboratório McKinley Climatic Lab da Base Aérea de Eglin, Flórida. A USAF reporta que durante um mês de testes, os Jolly Green II passaram por várias condições inóspitas, tal como como chuva torrencial (492 l/min), ventos de 72Km/h e picos de temperatura entre os 49ºC e os -51ºC. 

Testes numa câmara de congelação (Foto: USAF/Samuel King Jr.)

Testes de chuva (Foto: USAF/Samuel King Jr.)

Testes de calor (Foto: USAF/Samuel King Jr.)

Os testes avaliaram como se comportaria a aeronave, instrumentos, eletrónica e tripulação em condições extremas, simulando assim a capacidade operacional desta frota, em todos os cenários possíveis. 

Os HH-60W Jolly Green II aumentam o raio de ação, letalidade e capacidade de sobrevivência, oferecendo um conjunto de avanços tecnológicos para maior segurança e fiabilidade das missões, particularmente em ambientes de alta ameaça. 

 External gun mount system com Metralhadoras .50cal e Rockets 70mm  (Foto: CFD International)

Estas aeronaves irão substituir os HH-60G Pave Hawk existentes. No entanto irão manter em uso o sistema de armamento que já era utilizado e que é muito interessante, pois permite a fácil reconfiguração do helicóptero, consoante a ameaça e o tipo de poder de fogo pretendido. O EGMS - External Gun Mount System, produzido pela empresa Norte Americana CFD International e usado desde 2003, é um sistema que é completamente externo à aeronave, tornando-a mais segura, permitindo libertar espaço interior e podendo inclusive voar com portas e janelas fechadas. Este sistema além de poder ser desmontado facilmente e usado noutra aeronave, também permite reconfigurações que vão desde simples metralhadoras em 7,62x51mm até às mais pesadas .50Cal, e com a adição de um 14-inch NATO Bomb Rack, pode transportar qualquer sistema de armas compatível com essa montagem, como por exemplo pods para Rockets de 70mm ou até misseis HellFire.

External gun mount system com Minigun da Profense e Misseis Hellfire (Foto: Arista Aviation)

Sem dúvida, são helicópteros impressionantes que aumentarão ainda mais a capacidade de resgate em combate que a USAF já possui.  

Texto: Bryan Ferreira

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

F-16 PORTUGUESES ESCOLTAM B-52 NA ISLÂNDIA [M2290 - 7/2022]

Escolta de um F-16 da Força Aérea Portuguesa a um B-52 na passagem por espaço aéreo islandês  Foto: FAP
 

A NATO deu conta em comunicado na manhã de hoje 11 de fevereiro de 2022,  da chegada de Equipamento e pessoal de apoio da 5ª Bomb Wing, da base aérea de Minot, Dakota do Norte, EUA, chegaram ontem a Fairford no Reino Unido, para uma série de missões combinadas do U.S. European Command e U.S. Strategic Command com países Aliados da NATO.

"Com um ambiente de segurança global em constante mudança, é fundamental que os nossos esforços com os nossos aliados e parceiros sejam unificados", disse o general Jeff Harrigian, comandante do Comando Aéreo Aliado da NATO e comandante da USAFE-AFAFRICA. "Estamos na Europa a treinar e colaborar juntos, porque a integração consistente é como fortalecemos o nosso poder aéreo coletivo", acrescentou.

Foto: FAP

Caças aliados do destacamento português na Islândia e da Royal Air Force juntaram-se aos quatro B-52 dos EUA para realizar manobras ar-ar e escoltar o bombardeiro até a base de Fairford, para executar a missão da Bomber Task Force (BTF) a 10 de fevereiro de 2022. 

Caças Typhoon da RAF com um dos B-52 do destacamento     Foto:RAF

Na missão, os B-52 da USAF integraram-se ainda com Controladores Aéreos Avançados britânicos para realizar treino bilateral de Apoio Aéreo Próximo, em campos de tiro no Reino Unido. A intenção foi aumentar a prontidão e a interoperabilidade dos Controladores aliados responsáveis ​​pela coordenação de ataques aéreos no apoio a forças terrestres.

Atividade de um dos B-52 sobre os campos de tiro de Holbeach e Tain no Reino Unido, ainda antes de aterrar em Fairford

A USAF tem vindo a realizar regularmente missões BTF em todo o teatro europeu desde 2018. Estes destacamentos visam manter a prontidão e a interoperabilidade dentro da Aliança Atlântica.

B-52 na aterragem em Fairford         Foto: RAF




quarta-feira, 21 de outubro de 2020

PISTA TRANSVERSAL DAS LAJES REATIVADA [M2193 - 111/2020]

C-130H Hercules dos "Bisontes" a operar na pista transversal da BA4 no dia 21/10/2020

A pista transversal da Base Aérea nº 4 nas Lajes, Açores irá voltar a ser utilizada. A notícia foi veiculada ontem 20 de Outubro de 2020, pelo Diário Insular. Segundo o mesmo periódico açoriano, a cerimónia de inauguração marcada para a manhã de hoje, seria presidida pelo comandante da Zona Aérea dos Açores Brig.Gen João Pereira, em conjunto com o Destacamento da Força Aérea dos Estados Unidos da América, 65th Air Base Group.

A inauguração da pista foi feita pelo C-130H Hercules n/c 16803 da Esquadra 501 da Força Aérea Portuguesa.

Segundo o comunicado enviado às redações pelo Comando da Zona Aérea dos Açores, a pista transversal tinha "sido desativada por motivos operacionais e a sua inauguração conclui um longo processo que teve início numa proposta apresentada pela parte norte americana, através do qual foram analisadas e avaliadas todas as implicações que a sua implantação poderiam acarretar, nomeadamente no que respeita a segurança".


A Permanent Lajes Landing Zone - como é designada oficialmente esta pista secundária - será importante, "uma vez que permite o treino real de aterragens e descolagens em pistas curtas e em condições de piso adversas, a aeronaves militares de transporte aéreo tático, como por exemplo o C-130 e o C-17, de Portugal, dos Estados Unidos da América ou ainda dos países da NATO", pode ainda ler-se no comunicado. "Com este tipo de treino é possível incrementar a proficiência das tripulações que tenham que vir a operar em teatros de operações adversos".

A pista transversal da BA4 agora reativada      Imagem: Google

Ainda assim, a operação na pista secundária (09/27), que cruza a principal no seu extremo Noroeste "será sempre condicionada pelo tráfego aéreo militar e civil que opere na pista 15/33 [NR: pista principal] que será sempre prioritário", esclarece ainda o Comando da Zona Aérea dos Açores. 

O comunicado realça ainda que a "Carta de Operações contempla a figura do Landing Zone Safety Officer (LZSO-Agente de Segurança da Zona de Aterragem), que sempre que a Permanent Lajes Landing Zone seja ativada, operará no local e será responsável por garantir que a operação das aeronaves decorre de forma segura e eficiente". Este função será a desempenhar "conjuntamente por Controladores de Tráfego Aéreo da Esquadra de Aeródromo da Base Aérea Nº4 (BA4) e do 65th ABG, devidamente qualificados e treinados para o efeito".


Ainda segundo o Diário Insular, a "nova" pista será utilizada, primariamente para o treino e qualificação de operações em pistas muito curtas das tripulações e condições adversas de aviões C-130 e C-17, que irão operar em África no âmbito das atividades do AFRICOM dos EUA. Segundo adianta o DI, os treinos deverão decorrer sobretudo à noite, uma vez que uma das componentes essenciais do treino incidirá nas operações com sistemas de visão noturna (Night Vision Goggles - NVG).



sexta-feira, 29 de maio de 2020

B-1 DA USAF EM MISSÃO INÉDITA PELA EUROPA [M2148 - 66/2020]

B-1 da USAF escoltados por Su-27 e MiG-29 ucranianos

Escassos dias após ter realizado missão semelhante no norte da Europa, dois bombardeiros B-1B Lancer da Base da Força Aérea de Ellsworth, Dakota do Sul, EUA, conduziram nova missão estratégica de longo alcance, longa duração da Força-Tarefa de Bombardeiros, através da Europa e desta vez também pela região do Mar Negro, no dia 29 de maio de 2020.
O feito marcou a primeira vez que uma missão da Força-Tarefa de Bombardeiros da USAF se integrou com Su-27 Flanker e MiG-29 Fulcrum ucranianos e KC-135 turcos.

"As missões da Força-Tarefa de Bombardeiros na Europa demonstram o empenho com os nossos aliados e parceiros, ao mesmo tempo em que fornecem uma mensagem clara de dissuasão a qualquer adversário", disse o general Jeff Harrigian, comandante das Forças Aéreas dos EUA na Europa e  Forças Aéreas da África (USAFE/AFAFRICA). "A integração da nossa presença estratégica com bombardeiros na Europa prova que os EUA, ao lado de qualquer aliado ou parceiro, estão prontos para impedir e, se necessário, poder empregar esses recursos juntos".

F-16 polacos

O voo também incluiu treino de integração e interoperabilidade com F-16 e MiG-29 polacos e F-16 e  e MiG-21 romenos, que proporcionaram escolta e patrulha de combate na região do Mar Negro.

F-16 romenos

MiG-21 romenos

Um KC-135 Stratotanker da 100ª Ala de reabastecimento aéreo, RAF Mildenhall, Inglaterra, dois KC-135 (um turco e um americano) baseados na Base Aérea de Incirlik, Turquia, e outras aeronaves de reabastecimento aéreo da NATO, permitiram aos B-1 concluir a viagem de ida e volta de Ellsworth sem atrasos, além de fornecer apoio de reabastecimento aéreo às aeronaves de países parceiros. 

Além disso, os B-1 integraram-se com os F-16 gregos, que realizam o policiamento aéreo, para um sobrevoo a Skopja, na Macedónia do Norte. 

F-16 gregos escoltando os B-1 sobre a Macedónia do Norte



As missões da Força-Tarefa de Bombardeiros demonstram aos nossos Aliados da NATO, incluindo o nosso mais novo membro - Macedónia do Norte - que estas missões estratégicas aumentam a prontidão e o treino necessário para responder a qualquer potencial crise ou desafio em todo o mundo”, disse o general Tod D. Wolters , comandante do Comando Europeu dos EUA. “A integração e interoperabilidade com nossos aliados da NATO durante estas missões, seja o apoio de aviões-tanque ou escoltas de caças, são acções indeléveis, que mostram que a Aliança está tão forte como alguma vez a vi.”

"As missões de bombardeiros familiarizam a tripulação com bases aéreas, espaço aéreo e operações em diferentes comandos geográficos. Essas missões constroem proficiência e confiança e demonstram a credibilidade das Forças Aliadas em lidar com um ambiente de segurança global, mais diversificado e incerto do que em qualquer outro momento de história." pode ler-se ainda no comunicado de imprensa da USAFE.

Estas missões, surgiram quando a tensão entre americanos e russos tem subido de tom no Mediterrâneo, com o destacamento de meios aéreos russos na Líbia, e intercepções menos amigáveis. Ao longo do trajecto, os B-1 foram desta vez também interceptado por caças russos, mas sem incidentes de maior. 

As autoridades russas divulgaram mesmo fotos e vídeo dos encontros:





segunda-feira, 9 de março de 2020

B-2 SPIRIT DE VOLTA AOS AÇORES [M2101 – 19/2020]




Depois da primeira visita de um B-2 Spirit à Base Aérea nº 4, na Lajes, Açores, em Setembro de 2019, uma Força-Tarefa dos mesmos bombardeiros furtivos, provenientes da Base Aérea de Whiteman, Missouri, chegou hoje, 9 de Março de 2020, para um destacamento de treino de voo e integração no teatro de operações europeu. As imagens foram captados pelo João Toste, cujo extenso arquivo de spotting pode ser consultado no seu site pessoal.


A travessia foi apoiada por aviões-tanque KC-10 Extender da 305 Air Mobility Wing de Lakehurst, para reabastecimento aéreo, através do Oceano Atlântico.

As aeronaves irão operar a partir de várias instalações militares na área de responsabilidade do Comando Europeu dos EUA (EUCOM). O destacamento de bombardeiros estratégicos na Europa proporciona familiarização do teatro de operações aos membros das tripulações e demonstra o compromisso dos EUA para com os seus aliados e parceiros.


Segundo o EUCOM, a integração com os Aliados da NATO e nações parceiras, bem como com outras unidades da USAF  e outras forças conjuntas, contribui para a prontidão das mesmas e permite construir relacionamentos duradouros e estratégicos, necessários para enfrentar uma ampla gama de desafios globais.


O 65 º Air Base Group da USAF nas Lajes está estrategicamente localizado, para prestar apoio a operações de combate, permitindo o movimento expedicionário de tropas, aviões de combate e comunicações globais ao comando, apoiando operações de forças conjuntas, alianças e da NATO.

Reportagem RTP:





quinta-feira, 2 de maio de 2019

REAL THAW 2019 - NO OUTONO PELA PRIMEIRA VEZ [M2034 - 21/2019]

F-16 no regresso de uma missão durante o Real Thaw 2015

Realizado normalmente nos primeiros meses de cada ano, o exercício Real Thaw, empenha os meios operacionais da Força Aérea Portuguesa, num ambiente conjunto com meios dos outros ramos das Forças Armadas portuguesas e combinado com forças estrangeiras.

C-130 belga e holandês, C295M da FAP, C-212 Aviocar espanhol e F-15 da USAF no Real Thaw 2016

Desde 2009 com esta designação, o maior exercício de responsabilidade de Força Aérea Portuguesa, tomou por opção a realização preferencialmente durante os meses de Janeiro, Fevereiro ou Março, de modo a poder atrair Esquadras de voo de outros países, normalmente bastante limitadas pela meteorologia nessa época do ano. Até ao momento a edição que se realizou mais tarde, aconteceu em 2011, quando decorreu entre 28 de Março e 8 de Abril.

Este ano porém, o calendário das várias Esquadras da FAP especialmente preenchido durante a primeira metade do ano, impossibilitaram manter o exercício fiel à época que lhe deu o nome (Thaw - Degelo).

Nomeadamente, e desde o início do ano, realizaram-se na Base Aérea nº 5 em Monte Real, o Treino Operacional e Avaliação do novo software da frota F-16 (OT&E da Tape S1.1), o exercício Winter Hide (destacamento de F-16 dinamarqueses) e o destacamento de F-16 da USAF; seguidos do destacamento das duas Esquadras de F-16 baseadas na BA5, para a Polónia, ao abrigo das Medidas de Tranquilização da NATO. Em Maio começará ainda o curso FWIT nos Países Baixos, que implicará igualmente destacamento de meios técnicos e humanos em Leeuwarden, por vários meses.

Além das Esquadras 201 e 301 que operam o F-16, também a Esquadra 601 (P-3C Orion) teve um início de 2019 bastante movimentado, com a participação no exercício Obangame Express 2019 no Golfo da Guiné, seguido de destacamento na Polónia, e novamente regresso a águas africanas para o patrulhamento marítimo na operação Junction Rain 2019, iniciada na passada semana.

Já a Esquadra 502, teve também um C295M com a agência FRONTEX no Mediterrâneo, no âmbito do patrulhamento de fronteiras do Sul da Europa.

C295M da Esquadra 502 embarca tropas para-quedistas no aeródromo de Seia - Reat Thaw 2015

Os C-130 da Esquadra 501 por sua vez, têm estado envolvidos em múltiplas missões operacionais, seja com o transporte de tropas de, e para os destacamentos das Forças Nacionais (Iraque, República Centro Africana, Polónia, Afeganistão, etc), bem como no auxílio humanitário a Moçambique.

EH101 Merlin da Esquadra 751 na Covilhã - Real Thaw 2011

A Esquadra 751, teve também em Março o exercício MORSA de Busca e Salvamento, onde empenhou um helicóptero EH101 Merlin e meios humanos nas Canárias, a adicionar obviamente aos três alertas permanentes que mantém no Montijo (BA6), Lajes (BA4) e Porto Santo (AM3).

A Esquadra 552, encontrando-se na fase de transição do Alouette III para o AW119 Koala, não deverá participar.

A edição de 2019, será assim a primeira a realizar-se na segunda metade do ano, estando agendada para o período de 23 de Setembro a 4 de Outubro.

AS550 dinamarqueses - Real Thaw 2015

Não há por enquanto ainda confirmação dos meios aéreos estrangeiros que irão participar, nesta 11ª edição.


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