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segunda-feira, 26 de maio de 2014

SU-27 CHINESES INTERCETAM AVIÕES JAPONESES (M1597 - 172PM/2014)

Sukhoi Su-27 da PLAAF       Foto: JSDAF


Pela primeira uma aeronave da PLAAF (Peoples Liberation Army Air Force) interceta uma aeronave da JSDF.

Aviões militares japoneses voando sobre o Mar da China Oriental foram intercetados por caças Su-27 da PLAAF pela primeira vez a 24 de maio.

No sábado, no período das 11:00 às 12:00h,  em torno de águas internacionais sobre o Mar da China Oriental, uma aeronave OP-3C da Força de Auto-Defesa Marítima e um YS-11EB da Força Aérea de Autodefesa Japonesa, foram interceptados por uma parelha de caças Su-27 chineses. 

O contrário tem sido o mais normal, desde que teve início o diferendo devido à soberania das ilhas Senkaku/Diaoyu.


Fonte: Ministry of Defense Japan  via CAVOK

quarta-feira, 7 de maio de 2014

FA RUSSA: DIGRESSÃO PELO PACÍFICO (M1572 - 153PM/2014)

Os Tu-95 bem como outros tipos de aeronaves russas de longo alcance têm-se mostrado por quase todo o mundo    Foto: Sergey Krivchikov

O comandante da USAF - Pacífico deu conta de um aumento significativo de atividade de aviões  e navios russos, na região. O Gen. Herbert Carlisle liga o tráfego russo à situação na Ucrânia. Refriu que a Rússia tem estado a demonstrar capacidades e a reunir informação de exercícios militares americanos.

Carlisle informou que têm existido patrulhas aéreas de longa distância pela costa da Califórnia e circunavegação do território americano de Guam. Caças F-15 inclusivamente intercetaram um bombardeiro estratégico russo de longo alcance, que voou nas proximidades de Guam: "É uma combinação de coisas em que demonstram a sua capacidade para o fazer", disse o Gen. Carlisle na segunda-feira 5 de maio, no Centro de estudos Internacionais e Estratégicos em Washington, de acordo com a agência Reuters.

No geral, Carlisle considerou um "aumento significativo na atividade russa na Ásia-Pacífico, que relacionamos bastante com o que se passa na Ucrânia". Deu conta adicionalmente de mais patrulhas russas à volta das ilhas japonesas e da Coreia do Sul. Mais atividade de meios navais de superfície foi também referida nessas zonas.

Fonte: CBS
Tradução: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 24 de abril de 2014

JAPÃO COLOCA CAÇA STEALTH NO AR AINDA ESTE ANO (M1551 - 136PM/2014)

Modelo à escala real do ATD-X      Foto:TRDI

Falando ao comité de Negócios Estrangeiros e Defesa, o ministro da Defesa japonês Itsunori Onodera confirmou que o Mitsubishi ATD-X (advanced technology demonstrator experimental), futuro caça de demonstração, está em curso para voar ainda este ano, apesar de um ligeiro atraso. 
Originalmente para ser divulgado à comunicação social em maio, o ATD-X está agora alguns meses atrasado, mas deverá ser revelado mais tarde durante 2014, com o primeiro voo a ocorrer pouco depois.

O ATD-X é um projeto liderado pelo TRDI (Technical Research adn Development Institute) do Ministério da Defesa, tendo a Mitsubishi como principal prestador de serviços. O intuito do programa é construir um avião experimental para avaliação de maturidade, integração de fuselagem avançada e tecnologia de motores para futuros caças. O avião é coloquialmente conhecido como Shinshin (espírito do coração).

No final de 2005, um modelo a escala real do ATD-X foi usado para testes de assinatura radar em França e no ano seguinte um modelo à escala 1/5 de controlo por rádio foi construído, para testar a controlabilidade em elevados ângulos de ataque. Resultados preliminares destes testes levaram à decisão de prosseguir com um programa de voo de demonstração do ATD-X em 2007. Um ano mais tarde, pela primeira vez seria apresentado publicamente o modelo à escala real, num festival aéreo no Japão.

Tem-se especulado que o projeto terá sido iniciado para colocar pressão nos EUA, de modo a vender o F-22 Raptor ao Japão, o que a ser verdade, foi completamente mal sucedido. Contudo, evoluiu para um programa que poderá resultar num caça de 6ª Geração indígena, descrito como tecnologia I3 (Informado, Inteligente, Instantâneo). Entre as tecnologias a sere exploradas está o cabo ótico de controlo de voo fly-by-light, propulsão vetorizada tridimensional e sistema de controlo de voo autorreparável, que se recalibra automaticamente, em caso de danos nas superfícies de controlo.

As Ishikawajima_Harima Heavy Industries (IHI) desenvolveram o motor turbofan XF5-1 para propulsar o ATD-X. A empresa possui considerável especialização através de um longo historial de licenciamento de motores americanos e desenvolvimento local dos motores F3 que equipam o Kawasaki T-4. O XF5-1 foi já submetido a extensos testes.

O Ministério da Defesa japonês anunciou um plano para um caça "F-3", destinado a substituir o Mitsubishi F-2 na Força de Autodefesa Aérea Japonesa, para o final da década de 2020, sendo esperada uma decisão se será um caça desenvolvido internamente, ou se em alternativa procederá ao desenvolvimento conjunto, como sucedeu com o F-2 (um modelo alargado da fuselagem do F-16 equipado com sistemas japoneses).
Os testes de voo do ATD-X irão avaliar se as tecnologias japonesas têm maturidade suficiente para suportar um programa de desenvolvimento local, que seja financeiramente suportável.

Fonte: AIN Online
Tradução: Pássaro de Ferro

terça-feira, 15 de abril de 2014

DEFESA AÉREA JAPONESA EM ALERTA COM RUSSOS (M1530 - 121PM/2014)

F-15C Eagle da JASDF

Os caças das Forças de Autodefesa Aérea do Japão foram enviadas esta segunda-feira 14 de abril de 2014,  para intercetar quatro aviões militares russos que se aproximaram do espaço aéreo do país insular, divulgou o Ministério da Defesa japonês.

De acordo com o departamento, as aeronaves russas realizaram mais de dez voos ao longo da costa ocidental do arquipélago japonês, desde 26 de março, quando a Coreia do Norte lançou dois mísseis balísticos Rodong em direção a essa área do mar do Japão.
 
Já na sexta-feira passada, um avião russo de reconhecimento radioeletrónico Il-20 sobrevoou o mar do Japão, enquanto no sábado, 5 de abril, o alerta foi dado por causa de dois aviões russos antissubmarino Il-38. Em nenhum dos casos o espaço aéreo do Japão foi violado.

Na opinião dos militares japoneses, os voos dos aviões russos foram motivados pela possibilidade de novos lançamentos de mísseis a partir da Coreia do Norte.

O Ministério russo da Defesa vem assegurando repetidamente que os aviões russos, ao sobrevoarem as águas neutrais, não violam o espaço aéreo do Japão.

 Fonte: Voz da Rússia
Adaptação: Pássaro de  Ferro


sábado, 15 de março de 2014

JAPÃO PRETENDE CLASSIFICAR CARTAS DE KAMIKAZES NA UNESCO (M1473 - 88PM/2014)


Partida de piloto kamikaze       Foto: Hayakawa

O Museu da Paz em Minami-Kyushu, na província japonesa de Kagoshima, tem a intenção de fazer entrar no património mundial 333 cartas de kamikazes, que estão entre cerca de 14.000 documentos sobre a II Guerra Mundial à guarda da instituição.  A UNESCO lançou no dia 25 de fevereiro o seu convite anual à apresentação de candidaturas para o Registo Internacional da Memória do Mundo, fundado em 1997 para promover o património documental da humanidade.

A iniciativa não é contudo ao gosto de Pequim, que acusa o Império do Sol Nascente de tentar reescrever a História.

Os referidos documentos constam essencialmente de algumas linhas de despedida enviadas a parentes por pilotos, na véspera da sua missão suicida. Muitos expressam aí seu o orgulho em morrer pelo país. Entrevistado pela BBC, Tadamasa Itatsu de 89 anos, reuniu várias dezenas dessas cartas. Uma das mais surpreendentes assina pelo Tenente Ryoji Uehara e contrasta com o suposto fanatismo da sua missão: "Amanhã, quem acreditava na democracia irá deixar este mundo. Pode parecer solitário, mas o seu coração está cheio de satisfação. A Itália fascista e a Alemanha Nazi foram vencidas. O autoritarismo é construir uma casa com pedras partidas".

Itatsu foi ele mesmo kamikaze voluntário em março de 1945. Tinha 19 anos. Mas uma falha no motor obrigou-o a aterrar antes de chegar ao alvo. Envergonhado, considerou o suicídio durante bastante tempo, antes de iniciar em 1970 a sua valiosa coleção, para "manter a memória" dos seus camaradas caídos em combate. 

A partir de 1944 a formação de esquadras especiais de combate, compostas principalmente por estudantes voluntários, pretendia permitir ao Império japonês parar o avanço do inimigo. Os pilotos kamikaze permaneceriam no imaginário popular, como a encarnação de um passado complexo, marcado pelo peso esmagador da tradição.

A intenção do Museu de Kagoshima não foi do agrado de Pequim, cujas relações com o Japão se têm deteriorado nos últimos meses, especialmente devido ao diferendo territorial em torno das ilhas Senkaku/Diaoyu e da polémica visita do ministro conservador Shizo Abe ao memorial Yasukuni Jinja.
A 10 de fevereiro, um porta-voz do ministério do Exterior chinês disse em conferência de imprensa: "Ao apresentar o pedido de registo de objetos kamikaze na Memória do Mundo da UNESCO, o Japão pretende embelezar a história da sua agressão militarista e visa basicamente minar as conquistas da guerra anti-fascista mundial e ordem internacional do pós-guerra. 
Na sequência, Pequim fez ainda saber que irá submeter à UNESCO uma série de documentos sobre o massacre de Nanking perpetrado em 1937 por forças japonesas, bem como relatos da agência France 24. O Congresso Nacional do Povo também declarou dois dias de comemoração nacional, 3 de setembro e 13 de dezembro, datas da rendição japonesa e do massacre de Nanking.

Fonte: Le Figaro
Tradução: Pássaro de Ferro



quinta-feira, 6 de março de 2014

F-15 PERDE CANOPY EM VOO (M1456 - 71PM/2014)

F-15C Eagle da 18 Ala baseada na base aérea de Kadena      Foto:Maeson Elleman/USAF

Um F-15 da Força Aérea dos EUA (USAF) perdeu a canopy na terça-feira passada, 4 de março, durante um treino de rotina, ao largo da costa de Okinawa, Japão, segundo informações prestadas pela Ala 18 da base aérea de Kadena.

A aeronave aterrou sem mais incidentes em Kadena, não havendo feridos a lamentar. A causa do incidente não foi imediatamente esclarecida, estando a decorrer uma investigação.

As aeronaves americanas baseadas em Kadena treinam com regularidade sobre uma vasta área de oceano, a Leste de Okinawa. Durante o ano passado, um F-15C despenhou-se no mar também nessa área, tendo o piloto conseguido ejetar-se em segurança, no seguimento de problemas mecânicos na aeronave.

Fonte: Stars and Stripes
Tradução: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

P-3 DANIFICADOS EM COLAPSO DE TELHADO DE HANGAR NO JAPÃO (M1435 - 53PM/2014)

Imagem da fachada do hangar em que se pode ver a cobertura colapsada      Foto:Stars anda Stripes

O Ministério da Defesa (MD) japonês anunciou a 15 de fevereiro que seis variantes P-3 japoneses e quatro americanos (US Navy) ficaram danificados, quando um nevão de proporções recordistas fez colapsar o telhado de um hangar de manutenção em Kanagawa, perto de Tóquio. O incidente ocorreu pelas 5:00 da madrugada (locais) a 15 de fevereiro.

Um oficial do MD confirmou que as aeronaves danificadas eram três Kawasaki P-3C Orion de patrulhamento marítimo, um Kawasaki OP-3C de reconhecimento, um Kawasaki EP-3 de informações e interferência eletrónica (ELINT), um UP-3D ELINT de treino e quatro P-3C de patrulhamento marítimo da US Navy. 
Os aviões estavam a ser submetidos a manutenção periódica na NIPPI Corporation na cidade Yamato, Kanagawa, quando a cobertura colapsou. As instalações de manutenção são adjacentes à base aeronaval de Atsugi, que são utilizadas pela US Navy e Marinha nipónica.

O comunicado do MD refere que não houve feridos, mas os danos específicos nas aeronaves permanecem desconhecidos, apesar de imagens aéreas do local mostrarem claramente algumas derivas dos aparelhos, salientes através do telhado colapsado do hangar.

A cauda de um dos P-3 através do telhado do hangar   

Para já e ainda segundo o MD, está a ser investigada a segurança do acesso de pessoas ao hangar.


Fonte: IHS Jane's 360
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

PRIMEIRA VENDA DE AVIÕES MILITARES JAPONESES DESDE A II GUERRA MUNDIAL (M1405 - 30PM/2014)

ShinMaywa US-2i           Foto: ShinMaywa Industries

A Índia está prestes a tornar-se o primeiro país a adquirir aviões militares japoneses desde a II Guerra Mundial. 
Índia e Japão estão numa fase muito avançada de entendimento para a realização de um contrato no valor de 1650M USD, para a produção de aviões anfíbios da ShinMaywa Industries, segundo fontes oficiais indianas revelaram na passada terça-feira.

Alguns detalhes estão contudo ainda por acordar e as negociações serão reatadas em março próximo, para discutir a produção conjunta das aeronaves com a Índia, bem como outros assuntos.

Nova Deli pretende adquirir pelo menos 15 aviões, orçados em 110M USD cada. "É um imperativo estratégico para ambas as partes e está já aprovado ao mais alto nível pelos dois governos" informou uma fonte militar indiana.

Por agora, uma versão civil sem equipamentos militares do avião US-2i de busca e salvamento, é o que o Japão oferece à Índia, para poder contornar o auto-imposto embargo de exportação de armamento. O sistema de identificação militar IFF será retirado da aeronave.

Os países estudam a possibilidade da montagem dos aviões na Índia, dando acesso deste país a tecnologia militar japonesa. A intenção é o fornecimento de duas aeronaves prontas pelo Japão, sendo as restantes montadas por uma empresa indiana.

O acordo estabelece as bases para uma cooperação mais abrangente do Japão com a Índia, o maior mercado de armamento dominado pela Rússia há muitos anos, mas atualmente a adquirir também material dos EUA e Israel, para além de Europeu.

Quando o ministro dos Negócios Estrangeiros indianos diz "Nós queremos tecnologia japonesa, nós queremos investimento de capital japonês na Índia" estão claras as intenções de aprofundar ligações entre os dois países, que estão aliás também ambos envolvidos em disputas territoriais com a China.

O primeiro-ministro japonês Shizo Abe por seu lado, tem procurado uma postura mais assertiva do Japão no que respeita a segurança nacional e militar do país, cuja constituição escrita no período pós-guerra, induzida pelas forças ocupacionistas americanas, renuncia à guerra e a um exército ofensivo.

A intenção de Abe de rever o embargo de venda de armas ao exterior, é revigorar com isso empresas da defesa em dificuldades como a Mitsubishi e a Kawasaki.
A Mitsubishi Heavy Industries, por exemplo, está em conversações avançadas para o fornecimento de peças à BAE Systems para o programa F-35, o que a suceder, marca igualmente a primeira participação da indústria japonesa num programa de armamento global.

Fonte:Reuters
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro







domingo, 22 de dezembro de 2013

LOCKHEED MARTIN COOPERA COM MITSUBISHI NA RECUPERAÇÃO DA FROTA F-2 (M1340 - 401PM/2013)

Mitsubishi F-2    Foto: Katsuhito Tokunaga/Lockheed Martin

Com a entrega dos primeiros flaps destinados aos F-2 da FA Japonesa, a Lockheed Martin assinalou a cooperação com a Mitsubishi Heavy Industries (MHI), no programa de recuperação da frota de dezoito F-2B japoneses da base aérea de Matsushima, que ficaram parcialmente destruídos devido ao tsunami que afetou o país em 2011.

"Sentimo-nos honrados por desempenhar um papel em ajudar o caça japonês F-2 a recuperar a totalidade das suas capacidades operacionais" referiu a propósito Roderick McLean, vice-presidente e gestor geral do grupo integrado de caças da Lockheed Martin. "A entrega dos flaps do F-2 é um marco atingido. A nossa equipa sente-se privilegiada por poder contribuir para colocar o Japão no caminho da total recuperação. Sentimo-nos honrados por poder estar associados com a MHI e poder fornecer componentes críticos para o F-2, e poder melhorar a espinha dorsal da defesa aérea japonesa".

O F-2 é um programa de desenvolvimento produção e apoio, conjunto entre os EUA e o Japão. A MHI é a principal empresa empresa do consórcio, sendo a Lockheed Martin o principal parceiro americano. A produção do modelo teve início em 1996, com a primeira entrega em 2000.

Fonte: Locheed Martin
Tradução: Pássaro de Ferro



domingo, 1 de dezembro de 2013

P-8 POSEIDON: PRIMEIRO DESTACAMENTO DA US NAVY (M1298 - 366PM/2013)

Descolagem para o primeiro destacamento de um P-8A Poseidon da US Navy   Foto: Clark Pierce/US Navy

O passado dia 29 de novembro foi um dia histórico para a Marinha dos EUA (US Navy), com o primeiro destacamento do novo avião de patrulhamento marítimo e reconhecimento P-8A Poseidon, que atingiu assim a Capacidade de Operação Inicial (IOC).

Algumas semanas depois de completar a Avaliação de Prontidão Operacional, a 4 de novembro, dois P-8A do VP-16 da US Navy foram destacados da base em Jacksonville, Flórida, para a base aérea de Kadena em Okinawa, Japão.
Com este acontecimento, o P-8 tornou-se o primeiro avião de patrulha marítima a entrar em serviço operacional na US Navy em mais de meio século:

"Esta IOC é o culminar de anos de planificação cuidadosa e coordenação de esforços por parte da frota, gestor d erecursos, comunidade de aquisição e indústria" referiu a propósito o Cap. Scott Dillon, gestor do programa para Aeronaves de Patrulha Marítima e Reconhecimento.

Ao atingir a IOC, a US Navy pode agora continuar a transição da sua envelhecida frota de P-3C para o P-8A. Depois da esquadra VP-16 "War Eagles", seguem-se a VP-5 "Mad Foxes" com o primeiro destacament poprevisto para meados de 2014 e o VP-45 "Pelicans" já em 2015.

"O número de submarinos em uso no mundo está a aumentar rapidamente. Muitos paises estão a construir ou a adquirir submarinos avançados, silenciosos e extremamente difíceis de detetar e temso de estar à altura de competir tecnologicamente, para os conseguir detetar. O P-8, a par com o Triton (VANT) reforçarão as missões marítimas e proporcionarão uma excelente Perceção Situacional" acrescentou o Contra-Almirante Matt Carter, Comandante do Grupo de Patrulha e Reconhecimento.

O P-8A Poseideon oferece relativamente ao seu antecessor P-3C Orion, uma maior capacidade de carga, maior altitude de serviço e tecnologia atualizável, à medida que novos avanços vão surgindo na indústria. Além disso a tripulação necessária para operar o P-8A foi reduzida em dois elementos, de onze para nove. Um dos elementos subtraídos foi o engenheiro de voo, agora considerado desnecessário devido aos avanços tecnológicos introduzidos, que permitem que o piloto e copiloto realizem o seu trabalho.




terça-feira, 26 de novembro de 2013

EUA DESAFIAM NOVA ZONA DE IDENTIFICAÇÃO E DEFESA AÉREA CHINESA (M1289 - 358PM/2013)

Boeing B-52 Stratofortress   Foto: Kevin J. Gruenwald/USAF


Segundo noticiou o Wall Street Journal, uma parelha de B-52 da USAF voou hoje sobre as ilhas disputadas por China e Japão no Mar da China Oriental
O voo realizou-se sem prévio aviso a Pequim, que no passado dia 23 estabeleceu unilateralmente uma Zona de Identificação e Defesa Aérea cobrindo as ilhas Diaoyu (Senkaku em japonês).
Segundo informações prestadas por fontes oficiais americanas, os bombardeiros descolaram da base de Guam e entraram no espaço aéreo reclamado pela China, pelas 19 horas de Washington (onde ainda era dia 25).

Alegadamente, o voo dos B-52 da Base Aérea de Anderson em Guam, fazem parte do exercício Coral Lightning, planeado já há bastante tempo. Os bombardeiros não estavam armados e não levavam escolta de caças. 

Mas o "voo de rotina" tomou especial relevo devido ao anúncio no passado fim-de-semana por parte da China, e contraria a tentativa de Pequim de aumentar a sua preponderância na região.
Apesar dos avisos de que a violação do espaço aéreo reclamado poderia desencadear uma resposta militar, as fontes oficiais americanas referiram não houve qualquer contacto por parte de aeronaves chinesas, enquanto os B-52 estiveram na "zona proibida".

Com o anúncio da criação da nova Zona de Identificação e Defesa Aérea, Pequim passou a requerer que as aeronaves que atravessem a região identifiquem o  transponder e a frequência rádio. O Cor. Steve Warren, porta-voz do Pentágono, disse que os EUA não iriam cumprir estas exigências.

As autoridades chinesas ainda não comentaram o episódio.


Fonte: Wall Street Journal
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro






terça-feira, 4 de junho de 2013

JAPÃO PREOCUPADO COM PORTA-HELICÓPTEROS RUSSOS (M1025 - 163PM/2013)


Porta-helicópteros da classe Mistral

O Japão está preocupado com o acordo entre Moscovo e Paris sobre o fornecimento à Rússia de dois porta-helicópteros Mistral, disse o ministro da Defesa japonês Itsunori Onodera. Segundo ele, isso irá perturbar o equilíbrio de poder no Extremo Oriente.
Atualmente, em França, estão em construção dois navios porta-helicópteros universais de assalto anfíbio do tipo Mistral destinados à Marinha russa.
O contrato assinado em 2011 e avaliado em cerca de 1,2M EUR, prevê a entrega de dois navios com  199 m de comprimento, 22.000 ton de peso e velocidade até 22 nós. Podem transportar helicópteros pesados e veículos de desembarque.

Anteriormente, o Estado-Maior russo informou que pelo menos um deles poderá ser colocado na Frota do Pacífico, razão da apreensão das autoridades nipónicas.


Fonte: Voz da Rússia
Adaptação: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

CAÇAS CHINESES SEGUEM AVIÕES AMERICANOS (M837 -20PM/2013)

Chengdu J-10 da RPC       Foto:afbase.com

Um P-3C Orion de patrulhamento marítimo e um C-130 Hercules de carga norte-americanos baseados no Japão, foram seguidos por caças J-7 e J-10 chineses na zona fronteiriça entre China e Japão. 
Segundo divulgou o jornal nipónico Sankei Shimbun, as ações de interceção chinesas ocorreram a 10 de janeiro, sendo entendidas como uma reação aos recentes movimentos japoneses no sentido de proteger as ilhas Senkaku/Diaoyu em disputa pelos dois países asiáticos.

No mesmo dia, caças chineses foram também localizados nas imediações das referidas ilhas alvo de contenda. Aviões P-3C, EP-3 e OP-3 de vigilância/reconhecimento das Forças de Auto Defesa Japonesas foram destacados para recolher dados sobre as atividades da aviação chinesa. Adicionalmente, dois aviões-radar E-2C Hawkeye foram também enviados, para prevenir um confronto direto entre aviões das duas nações.

Já no dia 11 de janeiro, o Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês confirmou a propósito do sucedido, que as ações da Força Aérea da República Popular da China eram uma resposta à interceção de aviões chineses por caças japoneses, ocorrida anteriormente. Ainda assim, classificou as missões como sendo de patrulhamento de rotina, sobre território nacional, acusando as autoridades de Tóquio de serem culpadas de escalar o conflito territorial.

Desde a decisão de Tóquio em nacionalizar as ilhas no Mar da China oriental datada de setembro de 2012, que incidentes isolados têm ocorrido na região, tanto com vasos de superfície, como com aeronaves das duas nações.

Circularam entretanto rumores de que o Primeiro-Ministro nipónico Shinzo Abe terá autorizado o disparo de tiros de aviso contra aeronaves chinesas que entrassem sem autorização em espaço aéreo japonês. O General chinês Peng Guangqian fez depois saber através da agência noticiosa nacional que , "caso um avião chinês seja atingido nem que seja com um flare, isso significa guerra".
Ainda segundo o General Peng, o Primeiro-Ministro Abe desmentiu os rumores, face às suas declarações.

Fonte: Want China Times
Adaptação:Pássaro de Ferro


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

JAPÃO PLANEIA DESLOCAR F-15 PARA PROTEJER ILHAS SENKAKU (M834 -17PM/2013)

F-15J Eagle      Foto:Domínio público

O Ministério da Defesa japonês considera deslocar para um aeroporto em Shimojijima uma força de F-15 Eagle, com vista à proteção dos seus interesses nas ilhas Senkaku.
Fontes governamentais japonesas informaram ontem 14 de janeiro, ter a intenção de colocar uma força de F-15 mais próxima das ilhas Senkaku no Mar da China oriental, do que a atual base de Maha.
Em meados do mês passado, uma aeronave de vigilância marítima chinesa entrou em espaço aéreo das referidas ilhas, tendo os F-15 sido chamados a intercetar a referida aeronave. Ao chegarem ao local contudo, o avião já havia abandonado o espaço aéreo japonês. Naha dista cerca de 420 km de Senkaku, o que implica cerca de 15 a 20 minutos de voo para cobrir a distância.
O aeroporto de Shimojijima fica situado a menos de metade dessa distancia, com uma pista de 3000 m. 
Todavia, para a sua utilização por caças de combate em permanência, serão necessárias adaptações, uma vez que se trata de um aeroporto civil. Além disso, um tratado datado de 1971 entre Japão e os EUA, define que esta pista não seria destinada a fins militares.

Sobre as ilhas Sokaku (ou Diaoyu em chinês)  está pendente uma disputa territorial, após o Japão ter adquirido as mesmas a particulares, tal como referido anteriormente no Pássaro de Ferro.


Fonte:Kyodo News
Adaptação:Pássaro de Ferro

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

GROWLER: UM RUGIDO NA NEVE (M822 -09PM/2013)

EA-18G Growler do VAQ132 da US Navy     Foto:Alfredo Rosado/US Navy
 
Com o pico do Inverno a ser atingido um pouco por todo hemisfério Norte, vão-se sucedendo as imagens de operações em ambientes de baixas temperaturas.
As presentes fotos chegam-nos da Base Aeronaval em Misawa no Japão, onde os EA-18G Growler do Esqudradrão de Guerra Eletrónica VAQ132 da US Navy estão destacados em apoio a operações da 7º Esquadra norte-americana.

 Após um forte nevão a aplicação de descongelante no EA-18G para poder regressar às missões Foto:Mike Ferrell/US Navy
Mecânico procede a descarregamento de eletricidade estática na canópia (esq)  Foto:Alfredo Rosado/US Navy
Crew chief faz sinalética ao piloto no início de mais uma missão  Foto:Alfredo Rosado/US Navy
A versão de guerra eletrónica do "faz-tudo" da Marinha americana à saída da placa em Misawa Foto:Kenneth Takada/US Navy
... finalmente take-off!        Foto:Kenneth Takada/US Navy

Fonte:US Navy

terça-feira, 20 de novembro de 2012

EXERCÍCIO KEEN SWORD (M765 - PM119/2012)

Um F/A-18E Super Hornet alinha na catapulta do USS George Washington          Foto:US Navy/Brian Abel

O atarefado convés de voo do USS George Washington               Foto:US Navy/Brian Abel

A impressionante armada reunida no exercício         Foto:US Navy/Jennifer Villalovos

O Comandante das forças japonesas é saudado à chegada ao George Washington      Foto:US Navy/Hilary Payton

O navio-almirante CVN 73 USS George Washington em toda a sua força     Foto:US Navy/Casey Kyhl

Um SH-60F Sea Hawk descola podendo ver-se C-2, E-2 e F/A-18 no convés    Foto:US Navy/Ryan Smith

O contratorpedeiro/porta-helicópteros japonês Hyuga          Foto:US Navy/Ryan Smith

Terminou no passado dia 16 de novembro de 2012, o exercício Keen Sword, que durante duas semanas integrou forças aeronavais norte-americanas e japonesas.
Além da impressionante armada de 26 vasos de guerra reunida, entre os quais um super porta-aviões nuclear e dois porta-helicópteros, este exercício de realização bi-anual, teve a particularidade de se realizar durante o congresso do Partido Comunista Chinês, justamente no Mar da China Oriental e Mar das Filipinas.

Submarino americano rompe a formação final do exercício        Foto:US Navy/Jennifer Villalovos

Aviões P-3 Orion japonês e americano sobrevoam o seu "inimigo" natural      Foto:US Navy/Adam Thomas

No seguimento da crise diplomática entre China e Japão, provocada pelas ilhas Diaoyu/Senkaku em disputa, este é já o segundo exercício de grande envergadura integrando forças norte-americanas realizado nas proximidades da China, depois de em outubro terem estado dois super porta-aviões em exercícios com forças tailandesas, tal como o Pássaro de Ferro deu conta em artigo anterior.
Sendo definido oficialmente como um exercício "destinado a treinar e coordenar procedimentos aumentando a interoperabilidade necessária, para defender efetivamente o Japão ou responder a uma situações de crise na região da Ásia-Pacífico", ninguém duvida que o alcance deste tipo de exercícios, vai muito além do que se diz por palavras.
E os chineses sabem com certeza ler nas entrelinhas.

Um F/A-18E Super Hornet aguarda a sua vez de reabastecer ao fim do dia     Foto:US Navy/Colin Crawford

Um F/A-18F abeira-se do buffet          Foto:US Navy/Colin Crawford

segunda-feira, 4 de junho de 2012

MIDWAY 1942 - O PONTO DE VIRAGEM DA GUERRA NO PACÍFICO (M661 - 55PM/2012)



Midway é um minúsculo atol no Pacífico, que herdou o seu nome pelo facto de se encontrar sensivelmente a meio deste oceano.
Na II Guerra Mundial, após seis meses de conquistas por todo o Pacífico, apenas perturbadas pelo ataque a Tóquio de que falámos antes, para o Japão consolidar o seu domínio necessita apenas de rematar as pontas deixadas soltas em Pearl Harbour: afundar os porta-aviões americanos. O plano consistia por isso em conquistar Midway de surpresa, atraindo os porta-aviões da US Navy para então os afundar. Para tal, o Almirante Nagumo reunia a maior frota que o mundo alguma vez viu, com destaque para os quatro maiores porta-aviões da época.
Como em todos os desastres, uma série de acontecimentos começaram a fazer precipitar o que mais tarde se vem a tornar uma inevitabilidade. Neste caso, o mais importante terá sido mesmo a descodificação do código de comunicações japonesas pelos serviços de inteligência dos EUA, o que permitiu saber com antecedência onde e quando se daria o ataque. Posto isto, o plano de defesa entraria em marcha.
Sob as ordens do Almirante Spruance, dois porta-aviões intactos (Enterprise e Hornet) e um terceiro algo massacrado na então recente Batalha do Mar de Coral (Yorktown), mas que seria reparado em tempo recorde, foram mobilizados para esperar a incauta armada nipónica. As defesas de Midway foram reforçadas e bombardeiros mobilizados para o aeródromo.
Na madrugada de 4 de Junho de 1942, os EUA estavam à espera do que Nagumo tinha para oferecer.


Assim, quando a primeira vaga de bombardeamentos japoneses começava em Midway, já os bombardeiros americanos aí baseados (B-17 e B-26) estavam no ar para atacar a frota nipónica.
Desta primeira vaga poucos proveitos qualquer das partes retiraria, já que tanto as defesas da ilha, como da frota japonesa neutralizariam os ataques de que foram alvo.
Foi em mais alguns pormenores, como aguardar ou não pela aterragem dos aviões da primeira vaga, decidir na escolha do armamento a carregar nos aviões da segunda vaga de ataque e nos alvos a atacar, que Nagumo perderia a batalha para Spruance.
Após um segundo ataque aéreo com aviões torpedeiros Devastator, Avenger e Vindicators,  que seriam chacinados pelas defesas japonesas, os americanos voltariam à carga com bombardeiros de voo picado Dauntless. Se os primeiros não obtiveram resultados contabilizáveis, tiveram como consequência obrigar os japoneses a trocar as bombas que carregavam para novo ataque a Midway, por torpedos para atacar os porta-aviões americanos. Os caças japoneses Zero de proteção da frota estavam quase sem munições nem combustível e os porta-aviões ao navegar em círculos para evitar os torpedos, não estavam posicionados em relação ao vento de modo a lançar aviões imediatamente. Os conveses estavam ainda cheios de munições, combustível e aviões. O terceiro ataque americano foi por isso devastador. Em menos de 10 minutos, três dos quatro porta-aviões (Kaga, Akagi, Soryu) da Marinha Imperial estavam em chamas. 


Douglas SBD Dauntless descarregam a sua carga mortal na frota nipónica


Do único porta-aviões remanescente (Hiryu) sairia o ataque por bombardeiros Val à frota americana, com impacto direto apenas no porta-aviões Yorktown, o tal debilitado na Batalha do Mar de Coral. Mesmo incapacitado, este porta-aviões viria a prestar um bom serviço à marinha dos EUA, sendo alvo ainda de um segundo ataque. Os japoneses, por seu lado, ao acreditarem ter afundado este vaso de guerra no Mar de Coral, pensavam ser o Enterprise que atacaram no primeiro ataque e o Hornet no segundo. Na verdade tinha sido sempre o mesmo porta-aviões e embora inutilizado, ainda flutuava. 



Contas finais, o Japão perderia os seus melhores e mais experientes pilotos, três dos seus maiores porta-aviões e a supremacia que acreditavam ter nos mares do Pacífico. O Japão, tal como a Alemanha na Europa, seria derrotado pela sua arrogância e agressividade, que levava a desprezar táticas consideradas defensivas.

John S. Thach no seu F4F Wildcat com bandeiras respeitantes a vitórias no ar visíveis por baixo do cockpit

Além de ser o ponto intermédio entre os EUA e o Japão, Midway foi também o ponto de viragem da Guerra do Pacífico. A partir de então os EUA começariam a cavalgada de reconquista que só terminaria a bordo do cruzador USS Missouri a 2 de setembro de 1945 com a assinatura da rendição do Japão. A Marinha de Guerra nipónica, delapidada das suas mais valiosas unidades, começara a sua agonizante decadência. Para a guerra aérea, sobrevive ainda hoje em dia a tática criada por John Thach para permitir aos lentos Wildcats abaterem os rápidos e manobráveis Zero: consistia em voar em formação com dois Wildcats, que ao serem atacados por um Zero se dividiriam, obrigando o inimigo a escolher um alvo. Ao descrever um S simétrico ao seu asa, o avião perseguido proporcionar-lhe-ia um ponto de ataque perfeito para abater o inimigo, no cruzamento dos dois S. É uma tática ensinada ainda nos dias de hoje.


Tática criada por John Thach


Imagens: US National Archives

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