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sexta-feira, 20 de junho de 2025

C-130 DA FAP NO REPATRIAMENTO DE PORTUGUESES DO MÉDIO ORIENTE

Passageiros no C-130 Hercules da Esquadra 501 da Força Aérea Portuguesa     Foto via EMGFA

Em resposta ao agravamento do conflito entre Israel e o Irão, as Forças Armadas Portuguesas conduziram, a partir de 15 de junho de 2025, uma operação de repatriamento de cidadãos nacionais localizados em zonas de risco. A missão foi executada pela Força de Reação Imediata (FRI), que assegurou uma intervenção célere e coordenada, permitindo a evacuação segura de aproximadamente 120 pessoas.

Passageiros desembarcando do C-130 Hercules   Foto via EMGFA

A operação foi desencadeada na sequência de um pedido do Ministério dos Negócios Estrangeiros ao Ministério da Defesa Nacional, tendo envolvido o Comando e o Estado-Maior da FRI na elaboração do plano de ação e na sua execução operacional. 

Uma aeronave C-130H da Esquadra 501 – “Bisontes” da Força Aérea Portuguesa foi mobilizada e colocada em condições de operar em menos de 24 horas após a ativação da força. Paralelamente, meios navais foram mantidos em elevado estado de prontidão, como parte do dispositivo de apoio.

A complexidade da missão exigiu uma articulação constante entre diversas entidades governamentais, refletindo não só a capacidade de projeção estratégica da FRI como também o nível de prontidão operacional das Forças Armadas.


Um dos pelo menos dois voos realizados pelo 16806 entre o Chipre e o Egito    Imagem: ADSB Exchange

Ao que nos é dado a perceber da observação através do radar virtual ADSB- Exchange à atividade do C-130 n/c 16806, destacado para a operação, este realizando uma ponte aérea entre Sharm el-Sheikh, no Egito e Lanarca no Chipre, tendo regressado ao final do dia de ontem, 19 de junho de 2025, a Portugal.

Voo de regresso do Chipre no dia 19 de junho    Imagem: ADSB Exchange

Segundo nota de imprensa do Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA), esta operação "evidencia a capacidade de projeção estratégica e a prontidão que caracteriza a FRI, reafirmando o compromisso das Forças Armadas Portuguesas na defesa dos interesses nacionais e na proteção de cidadãos portugueses em qualquer parte do mundo", porquanto a " FRI, unidade operacional do EMGFA, está permanentemente preparada para assegurar uma resposta célere em situações de emergência, crises humanitárias ou catástrofes naturais, dentro ou fora do território nacional".​



quarta-feira, 21 de setembro de 2022

FORÇA NACIONAL DESTACADA TREINA COM UNIDADE DE AVIAÇÃO TUNISINA NA RCA [M2343 - 58/2022]

AB-205 da Unidade de Aviação Tunisina    Foto: EMGFA

O Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA) portuguesas divulgou recentemente na rede social Facebook, imagens do treino de Apoio Aéreo Próximo (Close Air Support - CAS), realizado pela Força de Reação Rápida da 11.ª Força Nacional Destacada (11FND) na Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA), em parceria com a Unidade de Aviação Tunisina.


Fotos: EMGFA

O treino realizado no dia 7 de setembro, consistiu em operar aeronaves de combate de asa rotativa, existentes neste teatro de operações, a partir de uma posição avançada no terreno, em franca proximidade com forças inimigas e integrando o armamento aéreo, agilizando a coordenação entre os meios aéreos e os meios terrestres, cumprindo as técnicas, táticas e procedimentos em vigor na Componente Militar da MINUSCA.

Fotos: EMGFA

A Força de Reação Rápida (QRF) portuguesa empregou, no treino, um pelotão incluindo uma equipa médica e uma equipa de manutenção, bem como os dois Controladores Aéreos Táticos da Força Aérea Portuguesa, que trabalharam em conjunto com dois helicópteros AB-205 da Unidade de Aviação Tunisina.

Controlador Aéreo Tático da Força Aérea Portuguesa à esquerda na foto  Foto: EMGFA

Ainda segundo o EMGFA, no final do treino, que permitiu testar os padrões de prontidão e de operacionalidade, "foi notória a satisfação e reconhecimento do excelente desempenho de ambas as partes pela sinergia obtida, saindo reforçada a confiança mútua para a utilização deste tipo de apoio aéreo em futuras operações."

Foto: EMGFA

A 11 FND participou no treino com um pelotão de atiradores, uma equipa médica e uma equipa de manutenção, com o objetivo de treinar as técnicas, táticas e procedimentos entre os meios aéreos e terrestres, em vigor na Componente Militar da MINUSCA.

As Forças Nacionais Destacadas na MINUSCA têm até ao momento disposto de meios aéreos próprios, tendo por isso que ser apoiadas por meios de outros países.  

Já a Lei de Programação Militar de 2019 tinha prevista uma verba de 53M EUR para a aquisição de helicópteros de evacuação, compra que contudo nunca se veio a concretizar. Segundo o Secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira, quando inquirido em Conselho de Defesa Nacional a 20 de julho, pelo deputado João Dias do PCP, sobre o ponto de situação da compra deste equipamento, respondeu que "o mercado não está neste momento em condições de responder aos prazos e requisitos" embora acrescentado que "a Força Aérea está a reajustar e a reavaliar" a situação.

O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Almirante Silva Ribeiro, revelou contudo recentemente, a ambição de adquirir "aeronaves a hélice para poder operar em teatros africanos"




quinta-feira, 8 de setembro de 2022

P-3 DA FAP DESTACADO EM ITÁLIA [M2338 - 53/2022]

O P-3C CUP+ da Esq, 601 n/c 14809 agora destacado em Sigonella         Imagem de arquivo

Um destacamento de 36 militares da Força Aérea Portuguesa e uma aeronave P-3C CUP+ da Esquadra 601 (Lobos), partiram  no dia 6 de setembro, para Sigonella em Itália, para integrar as Operações “IRINI” e “SEA GUARDIAN 2022”. A informação foi avançada pelo Estado Maior General das Forças Armadas na tarde de hoje.

Contingente da Esq. 601 à partida para o destacamento  Foto: EMGFA

A Operação “IRINI”, no âmbito da União Europeia (UE), no Mar Mediterrâneo, tem por finalidade a aplicação do embargo ao armamento imposto pela ONU, em áreas específicas da costa Norte da África Central, e contribuir para a disrupção das redes de imigração ilegal. A Operação “SEA GUARDIAN” tem por finalidade promover a segurança marítima no Mar Mediterrâneo, de forma a garantir a liberdade de navegação e o conhecimento situacional da área, com foco nas atividades de tráfico de estupefacientes, armas e pessoas, vigilância do tráfego marítimo e poluição marinha.

A missão tem uma duração prevista de três meses.

Os "Lobos" têm contribuído regularmente em missões de patrulhamento do Mediterrâneo na última década, tanto em missões da NATO como da União Europeia.



quinta-feira, 14 de outubro de 2021

ROTAÇÃO NO DESTACAMENTO DO P-3 NA OPERAÇÃO ÍNDALO [M2276 - 64/2021]

Destacamento da Esquadra 601 em Málaga         Foto: Esq. 601 via EMGFA

O Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA) deu conta da primeira rotação no destacamento da Esquadra 601 (Lobos) da Força Aérea Portuguesa, na operação INDALO 2021 da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira – FRONTEX, que ocorreu no passado dia 6 de outubro, em Málaga.

O destacamento foi visitado na ocasião pelo Comandante Aéreo TGen Eurico Craveiro.

O Gen. Eurico Craveiro na visita ao destacamento em Málaga     Fotos: FAP

O EMGFA classifica a operação ÍNDALO, de apoio à agência Frontex, como uma das operações mais importantes da União Europeia, em matéria de combate ao tráfico de estupefacientes, controlo da imigração ilegal, poluição marítima e pesca ilegal e, ainda, como uma mais-valia para a salvaguarda da vida humana no mar, através das missões de busca e salvamento.

O primeiro contingente destacado foi constituído por 30 militares e uma aeronave P-3C CUP+, assim como por um oficial de ligação em Madrid, no “International Coordination Center (ICC)” da agência FRONTEX, que foram agora rendidos.

Durante cerca de um mês, os "Lobos" patrulharam uma área de 488.681 milhas náuticas quadradas, tendo efetuado 80 horas de voo e detetado 11199 contactos. Entre estes, encontravam-se 54 embarcações de imigração ilegal, 10 embarcações abandonadas e 146 embarcações relacionadas com o tráfico de estupefacientes. A tripulação nacional identificou, assim, 451 migrantes e coordenou duas missões de busca e salvamento, nas quais resgatou 13 migrantes das águas do Mediterrâneo. 


Algumas das actividades monitorizadas e coordenadas pela Esquadra 601 no Mediterrâneo    
 Fotos: Esq. 601 via EMGFA


Ainda segundo o comunicado do EMGFA, os "militares da Força Aérea demonstraram um elevado grau de prontidão, profissionalismo e dedicação, tendo o seu trabalho sido reconhecido pelas entidades da União Europeia."


Foto: Esq. 601 via EMGFA

O segundo contingente de militares da Força Aérea, e a aeronave P-3C CUP+, irá operar durante mais um mês a partir de Málaga, no Mar Mediterrâneo Ocidental. A Força Aérea estará, ainda assim, empenhada nesta missão até ao próximo dia 2 de dezembro, havendo lugar a uma nova rotação antes do término da participação portuguesa em 2021.


Descolagem do P-3C da Esq.601 em Málaga       Foto: Esq. 601 via EMGFA

Portugal vem colaborando com a agência FRONTEX há já mais de uma década, seja com a plataforma P-3, seja com o C295M.



sexta-feira, 13 de agosto de 2021

DRONES DE VIGILÂNCIA FLORESTAL DA FORÇA AÉREA RETOMAM OPERAÇÕES [M2264 - 52/2021]

Drone de vigilância florestal Ogassa OGS42V da Força Aérea Portuguesa     Foto: EMGFA

O Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA) anunciou hoje, o reforço preventivo dos meios de vigilância das Forças Armadas, durante o estado especial de alerta, decretado para o período de 13 a 16 de agosto de 2021, para a deteção de incêndios rurais, nomeadamente com vigilância aérea por aeronaves tripuladas, bem como, com a realização de patrulhas terrestres do Exército e da Marinha, apoiadas por sistemas aéreos não tripulados. 

Em comunicado, o EMGFA referiu que "A Marinha será reforçada com drones e operadores vindos do Comando Operacional da Madeira, numa operação que decorre de 14 a 16 de agosto, entre as 8h00 e as 20h00, no Parque Natural da Arrábida e Costa Vicentina" e "O Exército irá empenhar drones em apoio das suas patrulhas de vigilância, no Parque Natural da Serra de São Mamede."

O EMGFA esclareceu ainda que o empenhamento destes drones e dos meios aéreos tripulados no continente se destinava, de forma excepcional, a reforçar a vigilância enquanto se mantivesse a suspensão de operação das aeronaves não tripuladas “Ogassa” da Força Aérea, na sequência de um acidente com um destes aparelhos no passado dia 11 de agosto.

Entretanto, o mesmo EMGFA deu já conta do retomar das operações com os referidos drones da Força Aérea, em novo comunicado divulgado ao final do dia de hoje, no qual se pode ler:

"Os veículos aéreos não tripulados da Força Aérea serão reativados a partir de amanhã, dia 14 de agosto, operando a partir das bases de Beja e da Lousã, em reforço da capacidade de vigilância aérea e deteção de fogos, no âmbito do Sistema Integrado de Gestão dos Fogos Rurais em Portugal.

O levantamento das restrições relativas à operação destes veículos deve-se ao teor da avaria que foi identificada no drone acidentado no passado dia 11 de agosto e à reduzida probabilidade de esta vir acontecer novamente, conforme conclusões do relatório preliminar da Comissão Central de Investigação da Inspeção Geral da Força Aérea.

Outros meios aéreos tripulados, como é o caso de uma aeronave C-130 [NR: C295] que irá operar na região Norte do país, estão já planeados para empenhamento conforme necessário, antecipando as altas temperaturas previstas para o fim de semana.

Em operação, estes veículos aéreos não tripulados de vigilância aérea partilham as imagens recolhidas em tempo real com o Comando de Operações Conjuntas do Comando Conjunto para as Operações Militares (CCOM), do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), com a Guarda Nacional Republicana e com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), permitindo, desta forma, maior celeridade na análise e resposta por parte das entidades no terreno."




sábado, 15 de agosto de 2020

C295M DA FAP NO MALI [M2168 – 86/2020]

Foto: EMGFA

Foto: EMGFA

Foto: EMGFA

O Estado Maior General das Forças Armadas português actualizou hoje no seu sítio de internet e redes sociais, as informações e imagens sobre o destacamento português no Mali.

A participação portuguesa em 2020 na Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização do Mali (MINUSMA) ficou definida  em Fevereiro, tendo sido consubstanciada a 15 de Julho com um destacamento de 63 militares e uma aeronave C-295 (n/c 16702 da Esquadra 502), da Força Aérea Portuguesa no Mali.

Foto: EMGFA

Foto: EMGFA


Desde então, têm efectuado voos de transporte aéreo táctico em suporte à missão das Nações Unidas, nomeadamente, transporte de tropas para assegurar as rotações dos contingentes no teatro de operações e transporte de carga, contribuindo para o apoio logístico das restantes forças.

Foto: EMGFA

Foto: EMGFA

Foto: EMGFA

Os voos têm sido realizados de Bamaco para Mopti, Timbuctu e Gao, aeródromos que servem os aquartelamentos da MINUSMA. ​

O destacamento português tem como missão providenciar a capacidade de transporte aéreo táctico às Nações Unidas e à MINUSMA, bem como a protecção do Campo Bifrost, através da equipa de “Force Protection”.


Foto: EMGFA

Foto: EMGFA



quinta-feira, 28 de maio de 2020

FORÇA DE REAÇÃO RÁPIDA PORTUGUESA EM COMBATES NA RCA [M2146 - 64/2020]

Parquedistsas portugueses a bordo do helicóptero durante as operações       Imagem: EMGFA


A companhia portuguesa, que compõe a Força de Reação Rápida (Quick Reaction Force – QRF) da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA), no cumprimento de ordens emanadas pelo Comando daquela operação de “capacetes azuis”, foi projetada, no início deste mês, para participar numa operação na região de Ndélé, localizada 650 km a Nordeste da capital Bangui.

A missão prioritária da Força Portuguesa é a proteção da população civil local, através da dissuasão e restrição de movimentos de elementos afetos aos grupos armados e contribuir para a melhoria da situação de segurança na região de Ndélé. Esta operação da MINUSCA surge após o confronto entre elementos de grupos armados de duas etnias (Goula e Rounga), no passado dia 29 de abril, que resultou na morte de 30 pessoas (entre as quais 21 civis), 50 feridos e mais de 8000 deslocados.

No dia 17 de maio, durante a execução de uma operação de patrulhamento, a Este de Ndélé, na povoação de Ohui, foi observada pelos meios aéreos (helicóptero da MINUSCA e veículos aéreos não tripulados do Exército Português), a movimentação precipitada de elementos que indiciavam pertencer a grupos armados.

Na continuação da patrulha, ao passar na povoação de Aliou, localizada cerca de 20 km a Nordeste de Ndélé, os militares que se deslocavam nas nossas viaturas avistaram vários elementos armados. Em simultâneo, os paraquedistas portugueses, embarcados no helicóptero que se encontrava em apoio à operação, reportaram a presença de elementos armados com Lança Granadas Foguetes (RPG) e metralhadoras ligeiras, com movimentos que foram avaliados como uma ameaça iminente e potencialmente letal para a Força Portuguesa.

Este facto levou os Paraquedistas Portugueses a reagir, em consonância com os procedimentos operacionais em vigor, disparando com as armas das viaturas, em estreita coordenação com o helicóptero que se mantinha em apoio aéreo. Desta ação de combate não resultaram feridos nem danos materiais na Força Portuguesa.

No evoluir da operação, a Força deslocou-se ao local onde tinha sido identificada a presença de elementos armados com RPG e metralhadoras ligeiras, tendo sido avistada uma pequena habitação a arder. Após desembarcar das viaturas, os Paraquedistas Portugueses foram verificar o que se passava junto às habitações, com a finalidade de garantir que o local se encontrava seguro e que não havia a presença de elementos armados.

Nos trabalhos subsequentes de recolha de indícios, verificou-se que a aldeia estava vazia, tendo os elementos dos grupos armados fugido à aproximação dos militares portugueses.

A Força continuou a sua missão, tendo regressado à base da MINUSCA em Ndélé, sem registo de mais nenhum incidente.

Esta é a 7ª Força Nacional Destacada neste teatro de operações, sendo o atual contingente composto por 180 militares, maioritariamente tropas especiais Paraquedistas do Exército Português, integrando ainda militares de outras unidades do Exército e Controladores Aéreos Avançados da Força Aérea.

Imagens: EMGFA

Fonte: Estado Maior General das Forças Armadas

quarta-feira, 1 de abril de 2020

FORÇAS PORTUGUESAS EM HELIS PAQUISTANESES NA RCA [M2112 – 30/2020]

Foto: EMGFA

Foto: EMGFA

A Força de Reação Rápida Portuguesa, da 7ª Força Nacional Destacada na missão de paz das Nações Unidas na República Centro-Africana (RCA), efectuou, no dia 20 de Março, um treino conjunto com a unidade de aviação paquistanesa.

O contingente que rendeu a 6ª  Força Nacional Destacada no passado dia 10 de Março é constituída por 180 militares, maioritariamente para-quedistas, aprontados pelo Regimento de Infantaria N.º 10, integrando igualmente militares de outras unidades do Exército e ainda três Controladores Aéreos Avançados da Força Aérea.

Estes militares continuam o esforço internacional de manutenção da paz na República Centro-Africana, constituindo-se como como Força de Reacção Rápida ao serviço da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA).

O treino de adaptação aos meios serviu para testar a interoperabilidade dos mesmos, bem como preparar acções de evacuação médica aérea e helitransporte, sendo importante para exponenciar a capacidade de reacção da Força de Reacção Rápida e tornar a coordenação de meios mais fácil e fluída.

Foto: EMGFA

A equipa de Controladores Aéreos Avançados da Força Aérea Portuguesa teve oportunidade de contactar com os meios paquistaneses e verificar a interoperabilidade dos meios, criando sinergias para melhorar o seu desempenho.

O módulo sanitário treinou procedimentos de evacuação, contribuindo assim para um aumento da eficácia da evacuação, caso seja necessário.

Foto: EMGFA

A Companhia de Manobra treinou os procedimentos de helitransporte, bem como o “top cover” proporcionado por estes meios.

Foto: EMGFA

Foto: EMGFA

Os elementos da unidade de aviação paquistanesa conseguiram transmitir as suas necessidades para a interoperabilidade dos meios, conseguindo assim sinergias com a força portuguesa para futuras operações.

Foto: EMGFA

Foto: EMGFA

Tal como tem sido discutido, os meios de asas rotativas de apoio às forças portuguesas vêm sendo um problema, não tendo as Forças Armadas portuguesas actualmente capacidade própria para destacar juntamente com as forças terrestres. Apesar da aquisição de helicópteros para esse fim estar prevista na Lei de Programação Militar, qualquer decisão levará ainda tempo considerável para a concretização e capacidade operacional dos mesmos. Até lá, o recurso a meios de países terceiros tem sido a única alternativa.

As Forças nacionais vinham sendo apoiadas por três helicópteros senegaleses nos últimos destacamentos, que retiraram no entanto o contingente, na sequência de um acidente de um Mi-35 com quatro vítimas mortais (todas senegalesas) em Setembro de 2019, e problemas de operacionalidade nas restantes aeronaves.
O apoio aéreo fica por isso agora restringido aos Mi-171 paquistaneses, sendo este tipo de treino de interoperabilidade, de primordial importância para uma boa e segura cooperação no teatro de operações.


Foto: EMGFA




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