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sexta-feira, 4 de novembro de 2022

UMA PINTURA PARA OS 80 ANOS DA ESQUADRA 349 BELGA [M2358- 74/2022]

O 349 Squadron da Royal Air Force foi fundado em 1942, como uma unidade belga na RAF.

Comandado pelo "Duque" Ivan du Monceau de Bergendal, participou em todas as ações significativas durante a Segunda Guerra Mundial, incluindo os primeiros voos sobre as praias da Normandia no Dia D e a subsequente libertação da Europa Ocidental.

Juntamente com a sua unidade irmã de língua francesa (350 Squadron), o 349 Squadron ajudou a lançar as bases para a moderna Força Aérea Belga em 1946.

As duas unidades permaneceram na 1ª Ala de Caças em Beauvechain até 1996, onde desenvolveram as suas capacidades em todas as facetas de combate aéreo, incluindo os célebres voos estratosféricos do F-104 Starfighter. Em 1979, o 349 Sqd tornar-se-ia a primeira unidade operacional de F-16 na NATO.

Em 1996, o 349 Sqd mudou-se para a Base Aérea de Kleine-Brogel, onde evoluiu para uma esquadra multirole. A mesma base recebeu o nome do ilustre comandante do 349 Sqd, Conde "Duque" du Monceau de Bergendal.

O 349 Squadron participou de todas as operações aéreas belgas ao longo dos anos; realizou os primeiros voos sobre a Líbia em 2011 e foi a primeira Esquadra da NATO destacada em Siauliai, na Lituânia, em 2004, para dar início ao Policiamento Aéreo do Báltico, a partir daí.

A comemorar oito décadas sobre a sua fundação, foi pintada a cauda de um dos seus F-16 MLU onde se evoca o nobre passado e o futuro da unidade, com o F-35 já no horizonte.

Texto e fotos: Andrew Timmerman

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

DESPEDIDA DE PINTURA COMEMORATIVA EM F-16 BELGA [M2227 - 15/2021]

Foto: Andrew Timmerman
O F-16AM da Componente Aérea Belga com a matrícula FA-124, que envergou desde 2019 a pintura comemorativa dos 75 anos do Dia D da II Guerra Mundial, realizou hoje o último voo com este esquema, do qual partilhamos aqui hoje as fotos.

Foto: Andrew Timmerman

Foto: Andrew Timmerman

Com efeito, a referida célula, efetuou o voo entre a base de Kleine Brogel e o aeroporto de Charleroi, onde se encontram as instalações da SABCA, onde será submetido a manutenção profundo, e de onde regressará com a pintura standard da frota belga em dois tons de cinza.

Esta mesma aeronave apareceu recentemente em afterburner ao por do sol num curto mas bonito vídeo da Esquadra 349:

O Pássaro de Ferro teve também a felicidade de poder registar para a posteridade esta célula em voo ainda em 2019 e que faz parte da nossa Galeria de fotos:





terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

PILOTO PORTUGUÊS EM CÉUS BELGAS [M2224 - 12/2021]


Desde há mais de duas décadas que é habitual a presença de um piloto português na Bélgica, a voar em esquadras que operam o F-16, assim como a presença de um piloto belga nas esquadras de F-16 nacionais também já faz parte das rotinas instituídas. Fazem parte de um programa de intercâmbio  (existe igual intercâmbio com os EUA) destinado a manter a Força Aérea Portuguesa a par com as suas congéneres aliadas, através da troca de experiências e conhecimentos.

As imagens documentam a chegada de uma missão aos comandos do F-16BM (FB-17) da Componente Aérea Belga, na sexta feira 12 de Fevereiro de 2021, do piloto português atualmente destacado na Esquadra OCU (Operational Conversion Unit) na base de Kleine Brogel.




Agradecimento: Andrew Timmerman


domingo, 27 de setembro de 2020

BÉLGICA REGRESSA AO COMBATE AO DAESH NO MÉDIO ORIENTE [M2181 – 99/2020]

F-16AM da Componente Aérea Belga no combate ao Daesh em 2015     Foto: Malek Azoug/DefBel

Na sequência do pedido dos EUA, e tal como o Pássaro de Ferro oportunamente informou, a Bélgica irá destacar novamente caças em apoio à Operação Inherent Resolve, de combate ao Daesh no Iraque e nordeste da Síria.

Com efeito, na próxima terça-feira 29 de setembro de 2020, quatro F-16 deixarão a base aérea de Florennes, na Bélgica, com destino ao Médio Oriente, como parte da operação “Inherent Resolve” da força internacional contra o auto-proclamado Estado Islâmico. A Defesa belga segue a decisão do Governo do país, datada de 26 de junho de 2020. 

O compromisso da Bélgica enquadra-se na estrutura da resolução 2249 do Conselho de Segurança das Nações Unidas de 2015, que se refere à ameaça global representada pelo Daesh para paz e segurança internacionais. O Governo belga prevê um empenhamento operacional dos F-16, pelo período de um ano. O custo total da missão ascenderá a 24M EUR, repartidos pelos orçamentos de 2020 e 2021.

Segundo o ministro da Defesa belga Philippe Goffin, os caças irão desempenhar missões "de reconhecimento e segurança, em apoio às forças da aliança, o que também envolve realizar ataques ao solo dirigidos a alvos inimigos", segundo referiu no Conselho de Ministros.

Um destacamento de cerca de 100 militares belgas apoiará as operações dos caças. Todos os membros do destacamento foram já mobilizados para a base de operação nas últimas semanas. Previamente ao destacamento, todos os membros foram colocados em quarentena, de prevenção à Covid-19. A primeira rotação será composta principalmente por pessoal da base aérea de Florennes.

F-16AM num dos abrigos da base de Al Azraq durante o anterior destacamento belga   Foto: DefBel

Trata-se do terceiro destacamento da Componente Aérea Belga em apoio à Operação Inherent Resolve, tendo os anteriores decorrido entre Setembro de 2014 e Juno de 2015 e mais tarde entre Julho de 2016 e Dezembro de 2017. Este novo destacamento é justificado com a necessidade de evitar o ressurgimento do Daesh, face aos renovados ataques registados ultimamente no Iraque e Síria. 

Á partida para mais uma missão da Operação Inherent Resolve em Al Azraq, Jordânia     Foto: DefBel

As aeronaves, os pilotos e o pessoal de apoio irão operar a partir de uma base no Médio Oriente, não revelada no comunicado da Defesa belga. Os destacamento anteriores foram contudo, levados a cabo na base Al Azraq na Jordânia.





sexta-feira, 21 de agosto de 2020

PILOTO PORTUGUÊS EM DESTAQUE NA BÉLGICA [M2171 – 89/2020]



A esquadra de voo Operational Conversion Unit (OCU) da Componente Aérea Belga, partilhou hoje na rede social Instagram, uma foto do "ritual" de colocação do patch de piloto operacional de F-16, pelo instrutor, ao aluno recém-qualificado.
À parte de se tratar de uma imagem emblemática, por retratar o início da vida operacional de um piloto de combate, tem como curiosidade o facto do piloto instrutor ser português.



Após a partilha desta imagem na página de Facebook do Pássaro de Ferro, recebemos fotos do spotter belga Andrew Timmerman, mostrando o voo de "largada" deste mesmo piloto belga, nas quais se podem também ver o avião do instrutor, voando em parelha.



A Força Aérea Portuguesa tem destacado um piloto na base belga de Kleine Brogel, ao abrigo do programa de intercâmbio com a força aérea daquele país, que vem decorrendo já desde 1999.
Desde então, as esquadras de F-16 portuguesas têm, de igual modo, permanentemente integrado um piloto belga. Existe idêntico programa entre a USAF e a FAP.

Agradecimento: Andrew Timmerman


domingo, 29 de dezembro de 2013

USAF NO PATRULHAMENTO AÉREO DO BÁLTICO (M1353 - 411PM/2013)

Formação four-ship de F-15C Eagle da USAF   Foto: Christopher Mesnard/USAF

Sucedendo à Componente Aérea Belga, a USAF dará início ao patrulhamento do espaço aéreo dos estados bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia), no dia 1 de janeiro de 2014 e durante os quatro meses seguintes.

Quatro F-15C Eagle substituirão os F-16AM belgas na base aérea de Siauliai na Lituânia na missão de Alerta de Reação Rápida, levada a cabo desde 2004 por vários aliados NATO em esquema de rotatividade, desde que as ex-repúblicas soviéticas aderiram à Aliança Atlântica, visto que os três países não possuem meios próprios para o fazer.

Já 14 países, incluindo Portugal, desempenharam esta missão, normalmente em destacamentos de três a quatro meses, com quatro caças e entre 50 a 100 elementos de apoio.

Os três países bálticos gastam cerca de 4 M EUR por ano com os custos dos serviços prestados.


Fonte: RIA Novosti
Tradução: Pássaro de Ferro

terça-feira, 15 de outubro de 2013

F-16 BELGAS NO BÁLTICO (M1211 - 295PM/2013)

Foto: CA Belga

 A 3 de setembro de 2013, realizou-se a cerimónia oficial de transferência da missão de patrulhamento aéreo dos estados bálticos (Letónia, Lituânia e Estónia), do Armée de L'Air francês, para a Componente Aérea Belga. 
Na base de Siauliai na Lituânia, os F-16 MLU irão por isso substituir os Mirage F1CR, que desde maio passado, vigiavam o Mar Báltico, tendo realizado várias interceções, tal como o Pássaro de ferro deu notícia em várias ocasiões.

Foto: CA Belga

Os F-16 belgas não são estranho a estas paragens, já que em 2004 seria mesmo a nação belga a iniciar o patrulhamento aéreo destes três países membros da NATO, que não possuem meios próprios para poder desempenhar tais funções, tendo também em conta a delicada situação geográfica em que estão situados, cada vez mais assediada pelos vizinhos russos, após alguns anos de maior calmia. 
Com um segundo destacamento em 2006, esta será portanto a terceira vez que os F-16 da Componente Aérea Belga vigiam o espaço aéreo báltico, dando início a quatro meses de prontidão a 15 minutos, de uma parelha de F-16 MLU, 24 horas por dia, 7 dia  por semana. Para tal, encontram-se destacados 7 especialistas e 35 técnicos e pessoal de apoio.


Foto: CA Belga
Foto: CA Belga
Foto: CA Belga
Foto: CA Belga
Foto: CA Belga
Foto: CA Belga
Durante as três primeiras semanas do destacamento, realizaram-se mais do que uma saída de alerta (scramble) por dia, tendo os pilotos voado cerca de 75 horas nos céus do Báltico. Durante estas saídas, os pilotos belgas monitorizaram o espaço aéreo e treinaram as capacidades dos controladores aéreos, estónios, lituanos e letões no solo. 
Dois controladores aéreos belgas experientes estão incorporados no Centro de Controlo e Comunicação (CRC) em Karmelava, Lituânia. No CRC, o espaço aéreo é cuidadosamente monitorizado e qualquer situação menos clara leva ao lançamento da parelha de F-16 de alerta em Siauliai.

Foto: CA Belga
Entretanto e devido ao mau tempo, particularmente nevoeiro, os F-16 estiveram temporariamente a operar a partir de Riga na Letónia, até poderem regressar de novo à sua base-mãe temporária de Siauliai.

Foto: CA Belga
Portugal já efetuou o patrulhamento aéreo dos estados bálticos em 2007, estando novo destacamento previsto dos F-16 da Cruz de Cristo, para a segunda metade de 2014.


Fonte: NATO
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


terça-feira, 23 de abril de 2013

PRIMEIRO NH90 BELGA JÁ VOA (M962 - 112PM/2013)

Foto: NHINdustries
No passado dia 5, voou pela primeira vez o primeiro NH90 destinado às Forças Armadas belgas. O aparelho, na versão NFH (Nato Frigate Helicopter), efetuou um voo de 45 miutos a partir das instalações da Eurocopter em Donauworth, na Alemanha.
A tripulação experimentou com sucesso os sistemas básicos deste helicóptero de nova geração. Durante as semanas seguintes, novos voos se realizaram, com vista a experimentar o comportamento da aeronave em voo e os sistemas de missão, com tripulações do cliente e do fabricante. 
As FAs belgas encomendaram um total de oito unidades do modelo, quatro na versão TTH para transporte tático e outros tantos NFH, a versão naval para operações marítimas.
Os NFH serão entregues com capacidade operacional completa standard, também conhecida como "step B". São muito similares às unidades já entregues à Marinha Holandesa, já em atividade, com a vantagem da experiência já adquirida durante o desenvolvimento das aeronaves holandesas.
"Este primeiro voo  é muito importante na medida em que a Componente Aérea Belga tem uma necessidade urgente de substituir os seus obsolescentes helicópteros Sea King" referiu na ocasião Xavier Poupardin, director delegado do fabricante NHI.
 O NH90 é um helicóptero da classe das 11 ton, configurado primariamente para executar operações navais, tais como busca e salvamento (SAR), ações anti-pirataria e  missões de transporte em todos os ambientes, de dia e de noite. Possui um sistema com alto nível de integração, glass cockpit com painéis multi-display, controlos de voo fly-by-wire de 4 eixos e AFCS (Sistemas Controlos de Voo Automáticos). Os sistemas de missão específicos incluem entre outros: Sensor Eletro-ótico, Sistema de Controlo e Comunicações Táticas, um radar multi-modo e sistema de monitorização e diagnóstico de bordo. A fuselagem é constituída por materiais compósitos de elevada resistência ao choque. Os dois motores Rolls Royce/Turbomeca RTM322 proporcionam potência de reserva em todos os ambientes de operação.
Possui ainda pré-instalação para uma variedade de sistemas adicionais que permitem adequar o helicóptero a várias outras missões que sejam necessárias, aumentando assim a sua flexibilidade.
A NHI, consórcio fabricante, é constituído pela AgustaWestland (32%), Eurocopter (62,5%) e Stork Fokker (5,5%).
O programa NH90 é o maior de sempre realizado na Europa e conta já com encomendas de 529 unidades confirmadas.

Fonte: NHIndustries
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro






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