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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

ENTREGA DE SU-30 EM ANGOLA (M1939 - 76/2017)




Tal como o Pássaro de Ferro noticiou em Setembro passado, Angola recebeu os primeiros Su-30 modernizados pela 558 ARZ na Bielorussia. As imagens que se conheciam até ao momento contudo, eram apenas as divulgadas pelas 558 ARZ e ainda na Bielorússia,

Ontem 11 de Dezembro de 2017, surgiram na internet as primeiras imagens de um Su-30 aparentemente em solo angolano e ladeado pelo que parece ser pessoal local e russo/bielorusso.

A autoria das fotos não estava incluída, nem tão-pouco a quantidade de aeronaves entregues e/ou operacionais. A matrícula C-126 é contudo diferente do C-132 visível em Baranovich em Setembro, já com pintura da Força Aérea Nacional de Angola e em estado bastante avançado naquela altura.

Angola adquiriu uma dúzia de Su-30KN em Outubro de 2013, estando as entregas previstas terminar no início de 2018. Um segundo lote de seis Su-30 adicionais estará em negociação, mas até ao momento nada foi confirmado por qualquer das partes.




quarta-feira, 11 de junho de 2014

MAIS UM INCIDENTE RÚSSIA-EUA (1617 - 69AL/2014)

 RC-135 - Créditos na imagem.

No auge das tensões recentes entre os EUA e a Rússia, em 23 de abril passado, um avião de caça russo (SU-27 Flanker) armado, voou a cerca de 100 metros de uma aeronave dos EUA, no caso, um RC- 135U e terá efetuado algumas manobras tidas como "agressivas", factos ocorridos sobre águas internacionais, ao norte do Japão, segundo reconheceu recentemente o Pentágono. Inclusivamente, as mesmas fontes referem que na manobra, algumas atitudes foram consideradas "insultuosas".
Recorde-se que o RC- 135U é uma  aeronave de reconhecimento, equipada com sistemas que permitem obter informação a longo alcance e que depois se revelam bastante necessárias no "jogo de equilibrios".
O caça russo "atravessou-se no nariz do RC-135" dentro de um envelope de 100 pés e "virou um pouco para expor sua barriga" para os pilotos do RC-135 e mostrar que estava armado com mísseis ar -ar, segundo foi reportado por uma fonte do Pentágono. A mesma fonte acrescentou ainda que incidente levou altos líderes militares dos Estados Unidos entrar em contacto com a Rússia e expressar a sua preocupação com esta situação.

SU-27 Flanker

Foi pelo menos o segundo movimento considerado provocatório, efetuado pelos militares russos em abril, num momento em que as relações entre os EUA e a Rússia aumentaram o seu nível de tensão, sobretudo pela invasão terrestre e anexação da região da Crimeia, na Ucrânia, no início deste ano .
Recorde-se que em 12 de abril, um caça russo já havia efetuado uma manobra de provocação, a vasos de guerra norte-americanos no Mar Negro, conforme já noticiámos oportunamente.
O Pentágono não explicou o porquê da demora em admitir/reconhecer este incidente ocorrido nos mares do Japão.

Fonte: DID
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


sexta-feira, 14 de junho de 2013

CONTINUAM AS INTERCEÇÕES SOBRE O BÁLTICO (M1038 - 51AL/2013)

Os Mirage F-1C franceses continuam as suas patrulhas nos países bálticos.
Depois do sucedido e aqui noticiado, seguem-se mais "encontros" com aviões russos, reavivando um pouco o "espírito" da guerra fria.
De facto, tem acontecido algumas interceções, com os aparelhos militares russos a serem fotografados e escoltados pelos caças franceses.
Aqui ficam algumas imagens bem elucidativas.

Um bombaredeiro TU-22 Backfire escoltado por um Mirage F-1CR. Tanto quanto se conseguiu apurar, este bombaredeiro comandava uma missão de treino que simulava um ataque noturno à Suécia.

Um SU-27 Flanker e mais ao fundo, um TU-22 Backfire

SU-24 Fencer

 IL-20 Coot

A-50 Mainstay

Fotos: The Avionist
Texto e edição: Pássaro de Ferro

domingo, 2 de setembro de 2012

SALADA RUSSA - Ou os 100 anos da Força Aérea Russa em imagens (M705 - 84PM/2012)

Sukhoi Su-35

Sukhoi Su-35

Sukhoi Su-24

Um Mil Mi-26 acompanhado por dois Mi-8

O novíssimo Yakovlev Yak-130 armado até aos dentes em voo invertido

Kamov Ka-50 a coqueluche dos helicópteros de ataque russos

Os veteranos Mig-31

Parelha (ou visão dupla) de Sukhoi-27

Sukhoi T-50  na única manobra vistosa que efetuou

Formação dos Russian Knights em Su-27 e Swifts em Mig-29

Sukhoi Su-34 e seu bico de ornitorrinco

Russian Knights e Swifts

Largada de flares durante a demo dos Swifts

Swifts em formação "suja"

Mirror, mirror!

Cruzamento na demo de Mig-29

Formação de Su-27

...e os flares sempre muito aplaudidos

Pirotecnia!

Freios aerodinâmicos abertos no fim da exibição dos Russian Knights

Nove Su-25 com as cores da bandeira russa encerram o evento


terça-feira, 14 de agosto de 2012

From Russia With Love … 2 (M699 - 2RF/2012)

No seguimento da minha postagem anterior, depois de ter recebido slides do meu correspondente lá em Krasnodar, seguem-se algumas fotos, de uma outra visita à base, por certo noutro dia de base aberta.


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

NEGÓCIOS DA CHINA (M568 - 42PM/2011)


Três J-11B em voo     Foto: Associated Press

Um ano após o colapso da União Soviética, um Kremlin descapitalizado começou a vender à China grande parte do seu arsenal militar, incluindo a então jóia da coroa da Força Aérea Russa, o Sukhoi Su-27.
Durante os 15 anos subsequentes, a Rússia foi o maior fornecedor de armas da China, fornecendo 20 a 30 mil milhões de dólares em caças, contratorpedeiros, submarinos, carros de combate, mísseis e parte de um porta-aviões. Venderam ainda a Pequim uma licença para fabricar o Su-27, ainda que com componentes fabricados na Rússia.
Hoje em dia o filão militar da Rússia acabou e o Chinês foi recentemente descoberto.

Após décadas de importação e de desmontagem do armamento russo, a China atingiu o ponto de inflexão: Já consegue fabricar as suas próprias armas avançadas, incluindo caças de alta tecnologia como o Su-27 e o porta-aviões está em fase de conclusão.

Os engenheiros chineses não só clonaram os aclamados aviónicos e radar do Su-27, como já fabricaram a última peça do puzzle: um motor chinês.

O J-11B, clone do Su-27, colocou a Rússia perante um dilema: continuar a vender armamento à China e arriscar ser clonado também, ou parar e perder definitivamente um mercado ainda lucrativo. Inicialmente  a opção foi a segunda, ao cancelar a venda do Su-33, versão do Su-27 com asas dobráveis para utilização em porta-aviões. Entretanto contudo, as negociações foram reatadas, apesar da rejeição da proposta chinesa que contemplava a compra de apenas duas unidades e insistindo numa encomenda maior.

A posição da Sukhoi no entanto é firme e acredita que não só a China acabará por comprar um largo número de Su-33, como também de Su-35, a versão melhorada do Su-27 se o J-11B não se revelar fiável, tal como prevêem. Segundo Sergei Sergeev, director da Sukhoi, "Uma coisa é fazer uma cópia de boa qualidade de uma colher, mas outra muito diferente é fazê-la de um avião".

Uma coisa é certa, enquanto entre 2001 e 2008 a China comprou 16 mil milhões de dólares em armamento russo, representando 40% das exportações de armamento daquele país, nos últimos 3 anos de Pequim não chegou a Moscovo nenhuma encomenda importante. Agora a China começa a exportar muita da sua própria produção de armamento, ultrapassando a Rússia nos países em vias de desenvolvimento, e potencialmente alterando o equilíbrio militar em vários pontos nevrálgicos do mundo, como Taiwan, Sudão, Irão e todo o Sul da Ásia.

A China começa a mostrar-se em feiras de material militar em que nunca tinha comparecido antes. A diferença está em que há 15 anos não tinham nada para mostrar, enquanto actualmente oferecem tecnologia razoável a um preço razoável.
Em 2009, num concurso para aquisição de caças em Myanmar entre o JF-17 chinês e os Mig-29 russos, o Mig-29 acabaria por vencer mas por valores inferiores aos inicialmente pedidos pelos russos. Já em 2010, num concurso no Egipto com os mesmo concorrentes, a China ofereceu o JF-17 por menos 10 milhões de dólares que os Mig-29 russos. A partir deste episódio o Kremlin pondera suspender o fornecimento  de motores russos para o J-11B.

Entre os potenciais compradores de caças de fabrico chinês estão Sri Lanka, Bangladesh, Venezuela, Nigéria, Marrocos e a Turquia. Até ao momento a China tem cumprido os embargos de armas ao Irão, mas é impossível adivinhar o que o futuro trará.

A entrada em funcionamento do porta-aviões chinês para já, vai colocar à prova a supremacia dos EUA no Pacífico ocidental.

Porta-aviões chinês em testes de mar a 8/12/2011               Foto: AP Photo/DigitalGlobe



Fonte: The Wall Street Journal

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