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quarta-feira, 23 de maio de 2018

F-35: BAPTISMO DE FOGO (M1971 - 31/2018)

F-35I Adir em formação com F-16I Sufa         Foto: IAF

A Força Aérea Israelita anunciou na rede social Twitter, que "os aviões Adir já estão operacionais e a voar missões operacionais" citando o Comandante do ramo aéreo das Forças Armadas Israelitas, MGen. Amikam Norkin. O mesmo twit termina com uma frase que não deixa margem para dúvidas:"Somos os primeiros no mundo a utilizar o F-35 em actividade operacional".

Depois de vários rumores, que davam conta da utilização em combate do F-35 "Adir" - como é designado localmente - é a primeira vez que são confirmados oficialmente.


Foto: IAF

A imprensa local cita ainda um discurso do mesmo Gen. Norkin, a 20 chefes de forças aéreas reunidos em Israel, em que terá dito "estamos a voar o F-35 por todo o Médio Oriente e já atacámos por duas vezes em duas frentes diferentes", tendo mostrado na altura uma foto de um F-35 israelita, a sobrevoar Beirute, Líbano. Apesar de não deixar claro em que ataques os caças de 5ª Geração tomaram parte, o General Norkin esclareceu que não tomaram parte nos bombardeamentos de alvos iranianos na Síria, a 10 de Maio.

Tendo recebido os primeiros F-35I na base aérea de Nevatim, a 12 de Dezembro de 2016, integrados na Esquadra 140 "Golden Eagle", a mesma Esquadra foi declarada operacional cerca de um ano depois, contando então já com nove aeronaves.
Desde aí, e dada a intensa actividade de combate em que a Força Aérea hebraica tem estado envolvida, começaria a contagem decrescente para a entrada em combate do "Adir". Alguns analistas referem que o abate de um F-16I "Sufa" em Fevereiro passado na Síria, poderá ter acelerado a decisão de empenhar o F-35 em teatro de guerra.

Das declarações do Gen. Norkin contudo, não é possível depreender se os F-35 foram utilizados como plataforma de armamento, ou como centro de coordenação/informação electrónica.


quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

RÚSSIA DESTACA SU-57 NA SÍRIA [M1953 - 13/2018]

Frame do vídeo divulgado na rede Twitter alegadamente mostrando a aterragem de uma parelha de Su-57 na Síria

Circularam nas últimas horas imagens fotográficas e vídeo, de caça russos de 5ª Geração Su-57, alegadamente a aterrar na base aérea de Khmeimim, na Síria.
A parelha de Su-57 terá chegado à província síria de Latakia, juntamente com quatro Su-35S e outros quatro Su-25 e um A-50U de alerta aéreo.
As imagens começaram a circular ontem, 21 de Fevereiro e a sua veracidade foi comprovada por um oficial da USAF no dia seguinte.

Imagens vídeo da aproximação dos Su-57 à pista de Khmeimim

A intenção de destacar uma aeronave ainda em fase de protótipo, em cenário de guerra real, não é por enquanto ainda clara, mas pode ir desde simples manobra de propaganda, como ter interesses mais estratégicos.


A primeira opção é bastante verosímil e não é sequer situação nova em material russo/soviético. Durante o conflito na Síria, a Rússia tem aproveitado para demonstrar muito do seu material bélico, algumas vezes em acções pouco lógicas do ponto de vista militar, tais como missões realizadas com os seus bombardeiros estratégicos, através de rotas muito pouco eficientes, contornando toda a Europa Ocidental. Este tipo de acções parece ter como único objectivo mostrar o que o seu equipamento pode fazer. Novas plataformas operacionais, como os Su-30, Su-34 e Su-35S, todas conheceram baptismo de fogo na Síria.

Imagens de Su-25 (em cima) e Yak-38 (em baixo) ainda em fase de protótipos no conflito do Afeganistão


Já o destacamento em zona de guerra de protótipos, aconteceu também anteriormente, nomeadamente com Su-25 e Yak-38 durante o envolvimento da União Soviética no Afeganistão. Este tipo de acção com protótipos, tanto pode servir para angariar potenciais clientes, como para poder atribuir o título de "testado em combate" ao produto.

Um dos protótipos do Sukhoi Su-57, exibindo algumas características pouco "stealth" como o revestimento dos motores e os o bocais de exaustão (Imagem de arquivo)

O Su-57, e por se tratar de um protótipo de caça de 5ª Geração ainda sem os motores definitivos, nem configuração "invisível" completa tem, não estando no que serão as suas capacidades totais. Contudo, dois interesses estratégicos parecem possíveis: testar os sensores nos F-22 americanos e ao mesmo tempo intimidar as forças americanas, com as quais recentemente vários incidentes directos têm ocorrido.
Os riscos contudo, existem também da parte russa, dado que estarão a proporcionar uma oportunidade para os adversários terem contacto com o novel caça da Sukhoi.

Actualização 23/02/2018

A propósito desta notícia, o Gen. Mike Holmes, chefe do Air Combat Command da USAF, disse que "irá certamente aumentar o nível de complexidade que as nossas tripulações terão de enfrentar".

Entretanto, a empresa de imagens de satélite israelita Imagesat, divulgou uma imagem da base aérea de Khmeimim, em que é possível visualizar os dois Su-57, sendo inclusivamente possível distinguir a camuflagem denominada "tubarão", de um dos protótipos.

Foto: Imagesat


Quaisquer que sejam as intenções de Putin, devemos ter notícias nas próximas semanas.
Ou talvez não.




domingo, 1 de fevereiro de 2015

"OLHO POR OLHO" (M1782 - 20PM/2015)

O piloto jordano Muath al-Kaseasbeh junto a um F-16 como o que pilotava quando se despenhou ma Síria

O Estado Islâmico ameaça executar o piloto jordano que tem refém, se a Jordânia não libertar o jihadista Sajida al-Rishawi. O governo jordano no entanto já informou não ceder a ameaças, avisando que retaliará, caso Muath al-Kaseasbeh seja morto.

“Matem o nosso piloto e nós iremos executar todos os vossos prisioneiros”. Terá sido esta a mensagem que o governo jordano enviou ao Estado Islâmico, segundo o correspondente internacional do jornal Al Rai que foi entrevistado pelo Daily Mail.

“O governo avisou que se eles matarem o piloto serão implementadas sentenças de morte a Sajida al-Rishawi e a outros prisioneiros do ISIS o mais depressa possível”, explicou o correspondente Elijah Magnier.

A canoy do F-16 jordano que se despenhou na Síria

O piloto Muath al-Kaseasbeh foi capturado pelos jihadistas em dezembro passado, depois do F-16 que pilotava se ter despenhado em Raqqa, na Síria, devido a uma falha mecânica e não por ação de fogo inimigo, como inicialmente foi noticiado.


terça-feira, 20 de janeiro de 2015

GENERAL IRANIANO MORTO EM ATAQUE DE HELICÓPTERO ISRAELITA (M1768 - 11PM/2015)

AH-64 Apache da FA Israelita     Foto: IAF

O Irão confirmou a morte do General Allahdadi da Guarda Revolucionária, num ataque de um helicóptero israelita na Síria.
A confirmação foi dada na forma de um comunicado publicado esta segunda-feira, no sítio de internet da Guarda Revolucionária Iraniana.

Na altura do ataque, o General estava destacado, para fornecer "conselhos cruciais" às Forças Armadas Sírias, no combate aos extremistas.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano comentou o sucedido num meio de comunicação social local, classificando o ataque israelita como "um ato de terror", condenando-o veementemente.

Ainda segundo a imprensa local, o ataque perpetrado no domingo 18 de janeiro, perto da cidade de El Quneitra, matou seis oficiais da Guardas Revolucionária Iraniana, entre os quais um comandante do Hezbollah, Mughniyah.

A viatura em que seguiam, estaria em trânsito do Líbano para a Síria, quando foi alvejada por um helicóptero israelita.

Uma fonte próxima do Hezbollah referiu que o grupo já jurou vingar o ataque, mas "não se precipitará em decidir que passos serão dados" em resposta à morte de Mughniyah.

Mughniyah era comandante de uma unidade do Hezbollah que combatia o Estado Islâmico e outros grupos jihadistas. 


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

F-22 AFTER DARK (M1690- 234PM/2014)

Fotos do reabastecimento noturno de F-22 Raptor durante mais uma missão de ataque na Síria na noite de 26 de setembro, colhidas a bordo de um KC-10:

Foto: Russ Scalf/USAF
Foto: Russ Scalf/USAF
Foto: Russ Scalf/USAF



quarta-feira, 24 de setembro de 2014

QUEM TIROU AS FOTOS DOS ATAQUES DE F-22? (M1686- 230PM/2014)

Fotos antes e depois do ataque alegadamente por F-22 Raptor na Síria

Tal como noticiado no Pássaro de Ferro, o Pentágono anunciou  a primeira operação do F-22 Raptor em teatro de guerra.
Esta ação aconteceu 28 anos depois do contrato para o desenvolvimento do até agora único caça de 5ª Geração ter sido assinado.
As fotos que acompanharam o anúncio, alegadamente com o alvo antes e após o ataque, levantam contudo muitas dúvidas acerca da sua procedência e do modo como foram obtidas.

Não podem ter sido obtidas de um targeting pod no F-22, uma vez que arruinaria a sua capacidade stealth e super cruise.
As duas imagens parecem no entanto ter sido colhidas na mesma altura do dia, uma vez que as sombras no edifício são coerentes, dando ideia tratar-se de um aparelho a voar em volta do alvo, com grande probabilidade um veículo não tripulado (VANT).

Sendo esse o caso, porque não foi abatido, se a missão requeria capacidade stealth?
E se de facto as fotos foram tiradas por um VANT, porque não enviar um VANT de combate para largar as bombas?

Fonte: Aviation Week
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro




F-22: BATISMO DE FOGO (M1685- 229PM/2014)

F-22 Raptor mostra a baía de armamento interno      Foto: Jared Becker/USAF (arquivo)

O Pentágono descreveu hoje como foram usados os F-22 pela primeira vez em combate, o que sucedeu durante os ataques de ontem ao Estado Islâmico na Síria. 
Os caças de 5ª Geração efetuaram largada de bombas guiadas por GPS, tendo destruído um edifício que se crê estava em utilização como centro de comando e controlo.

F-22 Raptor à saída para a missão na Síria      Foto: USAF

“Uma mistura de vários aviões (…) foram usados nos ataques” pode ler-se no comunicado da USAF. “Não especificamos os números exatos nem as munições utilizadas. Contudo, os aviões Americanos incluíram F-15E, F-16, F/A-18, F-22 e B-1B. Adicionalmente foram lançados 47 misseis Tomahawk, a partir dos navios USS Arleigh Burke e USS Philippine Sea, destacados em águas internacionais no Mar Vermelho e norte do Golfo Arábico”.


Dado os relativamente pequenos danos revelados nas fotos antes/depois divulgadas pela Defesa, tal como os vídeos dos ataques, as bombas usadas foram com grande  probabilidade SDB-I, possivelmente complementadas por algumas JDAM mais pesadas.

Reabastecimento em voo durante a missão que ditou o batismo de fogo do F-22    Foto: USAF

Este tipo de missão parece algo despropositado para um caça que foi criado para a missão primária de superioridade aérea, mas as capacidades ar-solo foram-lhe sendo ampliadas com as atualizações periódicas de software e hardware.

A penetração no espaço aéreo  e defesas sírias parece ser a razão primaria para a utilização da furtividade do F-22, contudo foram alegadamente utilizados também F-15, F-16 e UAV na mesma vaga de ataque.





terça-feira, 23 de setembro de 2014

ISRAEL ABATE SU-24 SÍRIO (M1683- 227PM/2014)



Israel abateu hoje 23 de setembro, um Sukhoi Su-24 sírio após uma alegada invasão de seu espaço aéreo. De acordo com as autoridades, o avião, inicialmente identificado como um MiG 21, cruzou a fronteira através dos Montes de Golã.

Embora as autoridades sírias tenham considerado o ataque um ato de violação, não souberam explicar o motivo do avião estar em espaço aéreo israelita, fora das linhas da guerra civil na Síria. Especialistas não descartam um erro de navegação.

Os militares israelitas confirmaram oficialmente que o Su-24 foi abatido pelo sistema MIM-104 Patriot, após invadir o território de Israel em apenas 800 metros. As autoridades acreditam que o avião iniciava uma volta de retorno, quando acidentalmente invadiu o país vizinho e fez disparar o sistema antiaéreo.

O incidente representa um novo problema diplomático e estratégico para Israel, que tenta permanecer neutro no conflito entre o governo sírio e rebeldes, como Frente Nusra, ligada à Al Qaeda.

Fonte: AE

EUA EXPANDEM ATAQUES AO EI À SÍRIA (M1682- 226PM/2014)

F/A-18 descolam do porta-aviões USS George Bush para ataques ao EI     Foto: Robert Burck/US Navy


Os EUA e vários aliados no Médio Oriente atacaram alvos do Estado Islâmico na Síria esta terça-feira, com vagas de aviões tripulados  e não tripulados e mísseis de cruzeiro Tomahawk, numa operação que marca uma nova fase de agressividade no conflito.
Barack Obama disse que os ataques aéreos foram agora alargados para o Síria de modo a que os terroristas "não tenham nenhum lugar seguro". Em breves declarações no exterior da Casa Branca,  reforçou que "esta não é uma batalha da América isolada" e prometeu intensificar a guerra contra "estes terroristas" em concertação com os aliados dos EUA. "Não estamos sozinhos nestas ações. Levámos a cabo os ataques desta noite em conjunto com os nosso parceiros na região: Arábia Saudita, Emirados, Jordânia, Bahrein e Catar. Temos muito prazer em contar com estes aliados e mais de 40 nações ofereceram-se para ajudar", disse.

"O esforço geral levará algum tempo" continuou. "Haverá desafios pela frente. Mas faremos o que for necessário para combater este grupo terrorista". Após estas declarações embarcou no helicóptero presidencial "Marine One, para a primeira etapa da viagem até Nova Iorque, onde irá estar presente na Assembleia das Nações Unidas, em que disse ir encontra-se com o primeiro-ministro iraquiano e outros países amigos e aliados na luta contra o Estado Islâmico.

Fontes oficiais do Pentágono informaram que os ataques em três vagas foram bem sucedidos e entre os alvos estavam um grupo que estava em fase final de perpetrar um ataque terrorista na Europa ou EUA.
O Ten.Gen William Mayville Jr., chefe de operações do Estado Maior General, disse aos repórteres que a campanha aérea está na sua fase inicial e espera-se que a luta vá durar "anos".

Apesar de não terem sido divulgadas especificamente as aeronaves envolvidas, é sabido que caças F-22 Raptor tomaram parte, o que terá constituído o batismo de fogo do único caça de 5ª Geração totalmente operacional no mundo.








terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

PORTA-AVIÕES ADMIRAL KUZNETSOV NO MEDITERRÂNEO (M1413 - 35PM/2014)

A silhueta do Admiral Kuznetsov   Foto: Autor desconhecido



O único porta-aviões da Marinha russa na atualidade Admiral Kuznetsov, assumiu o estatuto de navio-almirante, em destacamento com o seu grupo de combate no Mediterrâneo.

A cerimónia começou com a remoção das cruzes de Santo André, que decorreu sob fortes ventos e chuva copiosa.
Segundo a Marinha russa, o mau tempo não intimidou os marinheiros, que não sabem o que significa mau tempo para voar.

De pilotos e marinheiros proscritos devido à operacionalidade intermitente do navio, a força militar em prontidão permanente, o Kuznetsov sofreu algumas atualizações durante 2012 e 2013, maioritariamente no que respeita a sistemas de comunicações obsoletos, estando inicialmente previstas  ações mais profundas, que entretanto não se verificaram.

O regresso do grupo do Kuznetsov ao Mediterrâneo e à base naval russa em  Tartus, Síria é tido como um sinal de que Moscovo não descura os seus interesses junto do regime de Bashar Al-Assad, aliado longa data.

Segundo a imprensa russa, o porta-aviões carrega 22 caças Su-33 "Flanker D", além de helicópteros.

Vídeo:


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

F-16 TURCOS ABATEM HELICÓPTERO SÍRIO - atualizado (M1155 - 252PM/2013)

F-16C da FA Turca

Segundo comunicado oficial do vice Primeiro-Ministro turco Bulent Arinç, caças F-16 daquele país abateram hoje um helicóptero sírio, que alegadamente violara o espaço aéreo turco: "Hoje às 14:20 um helicóptero Mi-17 pertencente à Síria, violou a fronteira turca na zona de Yayladagi, Guveççi, na província de Hatay, por 2 km", disse Bulent Arinç em Ancara. "Foi avisado repetidamente pelos nossos elementos de defesa. Uma vez que a violação continuou, os nossos aviões abateram o helicóptero às 14:25, com um míssil, causando a sua queda em solo sírio."

Após o abate de um caça turco em junho de 2012, possivelmente por unidades da Defesa Aérea síria, perto do espaço aéreo sírio sobre o Mediterrâneo, o Governo de Ancara avisou a Síria de que não teria contemplações para com violações do seu território por parte de aeronaves sírias e as abateria.
Já em novembro passado, caças de alerta turcos foram acionados, aquando do bombardeamento da cidade fronteiriça de Ras al-Ain por parte do regime sírio e o Ministro da Defesa turco reiterou então a inflexibilidade na decisão de usar a força, se necessário: "a resposta adequada será dada se aviões ou helicópteros sírios violarem as nossas fronteiras".

Destroços do helicóptero abatido    Foto: Reuters/Mahmoud Assano
As consequências deste incidente, serão agora avaliadas, numa altura em que a possibilidade de uma ação internacional em larga escala, parecia desvanecer-se. 
A executivo turco contudo, tem sido um dos maiores críticos do regime de Bashar al-Assad e dos maiores impulsionadores de uma intervenção militar, acumulando alguma frustração com a indecisão dos seus aliados ocidentais.

A Turquia tem uma fronteira de cerca de 900 km com a Síria e abriga cerca de um quarto, dos 2 milhões de refugiados estimados, da guerra civil síria.

Entretanto, o Estado Maior General das FAs Turcas, atualizou as informações disponíveis com  o radar tracking da aeronaves envolvidas e sequência cronológica dos acontecimentos:


1. Mi-17 sírio é detetado como possível intruso e é imediatamente seguido pelo Centro Conjunto de Operações Aéreas (CAOC/BIKIM) em Diyarbakir, ás 13:41 locais, quando se encontrava a 26 milhas náuticas (NM) da fronteira.
2. O CAOC emite repetidos avisos ao helicóptero, até este se encontrar a 5 NM da fronteira
3. O helicóptero entra em espaço aéreo turco às 14:25 perto do posto da polícia de Guvecci em Yayladag, na província de Hatay, a 14.200 pés de altitude, penetrando cerca de 2 km no território turco
4. Dois F-16C que se encontravam em Patrulha Aérea de Combate (CAP) nas imediações foram destacados para intercetar o helicóptero
5. O helicóptero foi abatido às 14:27 e despenhou-se a 1 km da fronteira, dentro de território sírio

Bulent Arinç adiantou ainda que a Turquia irá fornecer um relatório completo do sucedido ao Conselho de Segurança da ONU e à NATO.


Fonte: Today's Zaman e Aviationist
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro



domingo, 8 de setembro de 2013

AVIÕES SÍRIOS TESTARAM DEFESA AÉREA BRITÂNICA (M1145 - 247PM/2013)


Sukhoi Su-24 "Fencer"

Segundo o jornal britânico Daily Mirror, caças-bombardeiros sírios Su-24 recusaram-se a responder a repetidas tentativas de contacto-rádio por parte da torre de controlo da base aérea de Akrotiri no Chipre.
Segundo a mesma publicação, uma parelha de Typhoon enviada para os intercetar, foi o suficiente para evitar a entrada na zona de exclusão aérea de 14 milhas à volta da base. A manobra síria parece assim ser uma tentativa de verificar a prontidão das defesas aéreas britânicas.

Apesar  da recusa do Parlamento britânico em sancionar ataques militares contra a Síria, "se os caças Sukhoi tivessem entrado na zona de exclusão seriam abatidos" declararam especialistas militares citados no "Mirror".
Os Typhoon da Royal Air Force podem passar do início da rolagem na pista, aos 10km de altitude, em apenas 90 segundos. Aparentemente, assim que os Typhoon foram detetados nos radares dos Su-24, estes fizeram meia volta e regressaram à Síria.

Dois F-16 turcos responderam também ao alerta, a partir da base de Incirlik na Turquia.
O incidente ocorreu na passada segunda-feira, ainda antes do início da cimeira dos G20.
Estas recentes revelações vêm fazer alguma luz sobre o então divulgado incidente entre caças turcos e britânicos e de que demos conta no Pássaro de Ferro, ficando agora mais clara a razão da proximidade entre caças britânicos e turcos.

As manobras alegadamente ocorreram em espaço aéreo internacional, não tendo chegado a ocorrer uma "interceção" no verdadeiro sentido da palavra. Contudo, aeronaves como o Su-24, a voar a 600 mph (cerca de 1000 km/h) podem atingir uma base no Chipre, a partir da Síria, em apenas 15 minutos. O alerta foi dado por aeronaves AWACS a voar na zona. Segundo fontes militares "quando não há comunicação de terra com alguma aeronave no ar, é isto que nós fazemos", acrescentado depois "estes tipos vinham na nossa direção".

Segundo as mesmas fontes militares, relatórios recentes dos serviços de informações, têm alertado para a possibilidade de um ataque à base Akrotiri, onde se encontra muito material britânico, francês e americano, que vem sendo acumulado para uma possível ação contra a Síria.

O ministério da Defesa britânico confirmou o incidente classificando o scramble dos Typhoon como "investigação de aeronaves não-identificadas a leste de Chipre".

Fonte: Mirror
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro









sexta-feira, 21 de junho de 2013

YAK-130 PARA A SÍRIA (M1048 - 175/PM2013)

Yakovlev Yak-130 em Le Bourget, Paris, 2013

Um lote de aviões de treino e combate Yak-130 foi fabricado e está pronto para ser enviado para a Síria, assim que for tomada a respetiva decisão política, disse na quinta-feira no salão de Le Bourget, uma fonte da delegação russa, no âmbito de um contrato assinado entre os dois países.

 "Os aviões de treino e combate Yak-130 estão estacionados nas instalações do fabricante, esperando por uma decisão política", particularizou ainda a mesma fonte. "Por enquanto são apenas planadores, ou seja, aviões sem motores e equipamentos de aviação (aviónicos), mas no caso da tomada de uma decisão positiva, os técnicos colocarão os motores e aviónica nos "planadores", e os aviãões serão entregues ao cliente em muito pouco tempo.


Fonte:Voz da Rússia
Adaptação: Pássaro de Ferro


segunda-feira, 3 de junho de 2013

SÍRIA IRÁ RECEBER MIG-29M DA RÚSSIA (M1024 - 162PM/2013)



Moscovo mantém atualmente conversações sobre o prazo e volume de entregas à Síria, de caças multifuncionais MiG-29M/M2 no âmbito do contrato assinado em 2007, informou uma fonte nas estruturas relacionadas com a exportação de armas russas.
"É provável que a entrega seja realizada em dois lotes de seis caças. Em seguida, poderá ser assinado um novo contrato para o fornecimento de 12 aeronaves adicionais", disse a fonte.
Se todas as questões técnicas e financeiras forem resolvidas nas negociações, a primeira entrega poderá ser efetuada ainda este ano.

De recordar, que como consequência do levantamento do embargo de venda de armas por parte da União Europeia, a Rússia forneceu já durante o mês de maio de 2013, mísseis anti-aéreos S-300 ao regime de Damasco. O fornecimento de material bélico por parte do mais antigo e seguro aliado de Bashar Assad, parece ser por isso para continuar.

Fonte: Voz da Rússia
Adaptação: Pássaro de Ferro




segunda-feira, 13 de maio de 2013

F-16 TURCO DESPENHA-SE NA FRONTEIRA SÍRIA - atualizado (M992 - 134PM/2013)

F-16C Fighting Falcon da FA Turca

Fonte oficiais turcas confirmaram a queda de uma aeronave F-16 da sua Força Aérea perto da região fronteiriça com a Síria, hoje 13 de maio de 2013. 
Apesar dos destroços terem já sido localizados, o piloto que comunicou via radio a sua ejeção, não tinha sido ainda encontrado, às 18:28 de hoje.
Tudo aponta para que se tenha tratado de falha mecânica do aparelho quando sobrevoava a cordilheira de Nur, apesar de numa primeira fase, devido à proximidade com a Síria, se terem levantado outro tipo de suspeitas.
De recordar que em junho de 2012, um F-4 Phantom II turco foi abatido, também em região fronteiriça com a Síria, tendo despoletado uma série de incidentes e retaliações entre os dois países.
Apesar do ambiente continuar tenso na região, com a Turquia a dar abrigo a forças rebeldes sírias, e atentados à bomba na  Turquia alegadamente perpetrados por grupos com ligação à Síria, a hipótese de se tratar de novo abate de um caça turco pelos sírios, parece estar arredada.

Atualização 13/10/2013 às 23:30: Segundo notícias recentes ainda não confirmadas oficialmente, o piloto envolvido no acidente não terá infelizmente sobrevivido à ejeção.

Fonte: Al Arabiya
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


segunda-feira, 6 de maio de 2013

OS RAIDES ISRAELITAS NA SÍRIA (M983 - 128PM/2013)


F-16 I Sufa israelita   Foto: IAF

Apesar de terem passado já alguns dias desde as primeiras informações de que aeronaves israelitas terão perpetrado ataques contra instalações sírias, dados concretos são ainda difusos.
Durante o dia de hoje, observadores internacionais alegam terem perecido 42 soldados sírios, em consequência dos ataques, com cerca de uma centena de de possíveis óbitos ainda por confirmar.
Os raides ocorreram durante a passada sexta-feira e no domingo de manhã, visando um armazém de armamento nos arredores de Damasco e/ou uma coluna de veículos transportando mísseis iranianos Fateh-110, alegadamente para uso por parte do Hezbollah, no Líbano, contra alvos em Israel.

Segundo algumas fontes, o uso de equipamento de guerra eletrónica terá permitido à Força Aérea Israelita efetuar os bombardeamentos, sem qualquer interferência das forças sírias.  Outras fontes contudo, alegam que as aeronaves israelitas não terão chegado a sobrevoar espaço aéreo sírio, tendo desferido os ataques a partir do Líbano, justificando assim a passividade das defesas sírias, que não esboçaram qualquer tipo de reação. Esta segunda versão é  perfeitamente verosímil, considerando o uso por parte da aviação da Estrela de David, de mísseis ar-solo do tipo Rafel Popeye ou Spice fabricados localmente, dado o raio de ação atribuído a estas armas, bem como o poder explosivo.

Apesar de numa primeira fase não ter havido confirmação dos ataques por parte de fontes oficiais israelitas, segundo informações mais recentes de fontes não-oficiais, estes terão sido aprovados numa reunião de segurança, presidida pelo Primeiro Ministro Netanyahu. Apesar de não confirmarem que o alvo seriam armas químicas, que vêm sendo faladas como estando a ser usadas na guerra civil síria, os alvos visados nos raides israelitas, foram descritos por oficiais deste país, como sendo "capazes de mudar o rumo dos acontecimentos".

Pelo resto do mundo, Rússia  e China expressaram alarme pelas repercussões que os ataques israelitas podem ter no equilíbrio delicado da região. Já dos EUA, que oficialmente alegam não ter sido informados previamente por Israel da iminência dos ataques, o executivo de Obama reafirma a intenção de não enviar tropas americanas para o conflito.



quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

REBELDES TOMAM BASE AÉREA NA SÍRIA (M876 - 52PM/2012)

Forças rebeldes posam em frente a um caça L-39 capturado na base de Jarah

Na sequência da tomada da base aérea de Jarah, nos subúrbios de Aleppo, os rebeldes capturaram mais de 30 caças a jato, muitos deles operacionais, incluindo MiGs. 
As forças rebeldes apontam agora baterias para o aeroporto internacional de Aleppo, depois de fustigarem a base da 80ª Brigada do Exército nas imediações e o posto de controlo militar de Manara, ficando a escassas centenas de metros do segundo aeroporto internacional do país.

Os rebeldes destruíram também um número não especificado de helicópteros de combate, no bombardeamento por tanques à base de Nerab. Combates intensos têm-se desenrolado também nas proximidades das bases aéreas de Minnegh e Kuwaires, que estiveram sob o fogo de artilharia pesada e rockets dos rebeldes.

Em Damasco as forças do regime tentaram reconquistar a zona leste da cidade, havendo combates em várias outras zonas da cidade, tendo os rebeldes abatido um helicóptero de combate em Kalamoon.
Pela primeira vez bombas de napalm foram usadas pelas forças do regime, havendo notícias da utilização de várias outras armas banidas internacionalmente, como as bombas de fósforo e cluster.
Ainda em Damasco um caça atingiu um edifício residencial on subúrbio de Jesrin, causando a morte a oito pessoas e ferindo várias dúzias. A zona industrial foi também bombardeada em Qbun no nordeste da cidade, destruindo vários edifícios e causando avultados danos materiais.

As vítimas mortais na guerra civil síria ultrapassam já as 70.000,  com a população civil a pagar o preço da falta de ação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, incapaz de pôr fim a um conflito que grassa já há mais de dois anos.


Fonte: Strategic Research and Communication Centre







domingo, 6 de janeiro de 2013

PILOTO SÍRIO DESERTA PARA TURQUIA (M820 -07PM/2013)

Mig-23 semelhante ao que terá sido usado pelo piloto sírio na deserção
 Ontem 5 de janeiro de 2013, a cadeia de televisão Al Jazeera deu notícia de mais uma deserção de um piloto sírio, de acordo com informação prestada pelas autoridades turcas.
Voando num Mig-23, o piloto aterrou na cidade turca de Adana, perto da fronteira com a Síria.
Durante o ano de 2012 e com o escalar do conflito, vários foram já os pilotos do regime sírio que desertaram, nomeadamente para a Jordânia, onde conseguiram asilo político.
Alguns por terra, outros por ar na aeronave que voavam, como foi o caso de um Mig-21 em junho de 2012 e em Mig-23 desta vez.
A Síria, apesar de ter uma extensa força aérea, equipada com material predominantemente russo/soviético, tem já sido bastante castigada durante a guerra, com as imagens de helicópteros e aviões a serem abatidos por mísseis terra-ar, às mãos das forças rebeldes, a serem divulgadas na comunicação social por todo o mundo. Estes mísseis terão alegadamente chegado à Síria a partir da Líbia e do conflito que grassou também naquele país do Norte de África.





Por outro lado, vários casos de bombardeamentos de civis foram também noticiados, o que  tem aumentado grandemente a insatisfação e desacordo de grande parte dos militares sírios, que além das deserções para o estrangeiro, têm também trocado de lado e engrossado as fileiras rebeldes.
Mas como em tudo neste conflito, as informações que extravasam as fronteiras sírias são escassas e incertas, à exceção do número de refugiados, que esses sim, cada vez mais abandonam o país em busca de segurança e condições para viver. O número de vítimas estimado pelas Nações Unidas é já de 60.000 pessoas. Ameaças de uso de armas químicas, não foram até ao momento confirmadas no terreno.







domingo, 14 de outubro de 2012

AVIÕES TURCOS PROIBIDOS DE SOBREVOAR SÍRIA (M729 - 95PM/2012)


Alguns destinos das companhias turcas ficarão agora mais longe

No seguimento de vários incidentes entre Síria e Turquia, que já passaram pelo abate de um caça turco e escaramuças de atrilharia na fronteira, após a apreensão para inspeção da carga de um avião comercial da Syrina Air em Ancara na noite de 10 para 11 de outubro de 2012 , as autoridades sírias optaram pelo encerramento do seu espaço aéreo aos voos turcos.
Ancara já respondeu "na mesma moeda" proibindo de igual modo os voos de aeronaves sírias de atravessarem território turco.

O mesmo se aplica aos voos sírios                                                 Foto: Trainier

No Airbus A320 proveninete de Moscovo e que alegadamente transportava material bélico, foi divulgado pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros Russo seguir material eletrónico para radares, não necessariamente militares. Serguei Lavrov sustentou ainda, que nenhuma convenção internacional proíbe a comercialização deste material. 
O facto das autoridades turcas não terem até ao momento apresentado publicamente a alegada carga militar, tem vindo a reforçar as posições síria e russa,  tendo Bashar Al-Assad acusado a Turquia de praticar "pirataria aérea".
Para acompanhar em próximos capítulos.




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