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segunda-feira, 3 de abril de 2023

PRIMEIRA INTERCEPÇÃO PELOS F-16 DA FAP NO BÁLTICO EM 2023 [M2393 - 25/2023]

 

F-16AM n/c 15107 da Força Aérea Portuguesa na identificação e escolta do Il-76 russo sobre o Báltico dia 2 de Abril de 2023       Foto: FAP via NATO Air Command

No dia 2 de abril de 2023, dois caças F-16 portugueses da missão Baltic Air Policing da NATO descolaram da base aérea de Šiauliai, na Lituânia, para identificar e escoltar uma aeronave militar russa IL-76.

A aeronave voava da Rússia continental para o enclave de Kaliningrado, sobre águas internacionais ao longo da costa da Estónia no Mar Báltico, sem plano de voo, nem contacto com o Controlo de Tráfego Aéreo e com o transponder (identificador eletrónico) desligado. 

O Centro de Operações Aéreas Combinadas do Norte da NATO em Uedem, Alemanha, ordenou por isso a descolagem da parelha de F-16 de alerta, para interceptar a aeronave desconhecida. Depois de identificar e escoltar o avião russo, os caças portugueses regressaram em segurança a Šiauliai. A acção acabou por não ser mais do que um evento de rotina, mas ainda assim uma demonstração de prontidão de todos os membros que constituem o destacamento, algumas horas apenas após assumir a missão de policiamento na Lituânia.

A Força Aérea Portuguesa lidera desde o dia 1 de Abril e até 31 de Julho, o 62ª Bloco do Policiamento Aéreo do Báltico, com quatro F-16 MLU, com a responsabilidade de proteger o espaço aéreo regional da NATO, enquanto a Força Aérea Romena destacou igual contingente e número de F-16 MLU em Šiauliai, como Força Ampliadora. 

Para o Comandante do Destacamento Português, Tenente-Coronel José Dias, a primeira saída do alerta deste destacamento, executada no segundo dia da missão, foi uma demonstração do “excelente empenho, dedicação e profissionalismo de todos os elementos que constituem o destacamento."

Desde a adesão da Estónia, Letónia e Lituânia em 2004, os Aliados da NATO revezam-se no policiamento aéreo da região, para proteger a integridade territorial dos três países Aliados, uma vez que estes não possuem capacidade própria para o fazer.


Fonte: Allied Air Command e RP do Destacamento FAP

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

PRIMEIRO ALERTA AÉREO DA NATO EM 2022 FOI PORTUGUÊS [M2284 - 1/2022]

F-16AM de alerta à descolagem na BA5 com mísseis AIM-9L Sidewinder reais      Foto de arquivo

Segundo o Comando Aéreo Aliado da NATO, o primeiro scramble de um país da NATO em 2022, ocorreu em espaço aéreo português.

Segundo esta entidade revelou nas redes sociais, no dia 8 de janeiro, dois caças F-16M da Força Aérea Portuguesa em alerta na Base Aérea nº5 em Monte Real, foram chamados a interceptar um Boeing 737 civil, que perdeu contacto rádio com o Controlo de Tráfego Aéreo no espaço aéreo português sobre o Atlântico. Assim que o contacto rádio foi restabelecido, o voo continuou em segurança até ao destino do avião nas Ilhas Canárias. 

O espaço aéreo sobre a Europa regista uma média de cerca de 35.000 movimentos aéreos por dia, tornando-o um dos espaços aéreos mais movimentados do mundo. Qualquer aeronave que voe dentro, ou se aproxime do espaço aéreo europeu da NATO, que não esteja identificada, seja por perda ou omissão intencional de comunicação com o Controlo de Tráfego Aéreo, cria um ambiente inseguro, que pode levar a um incidente aéreo. A NATO garante por isso a integridade, segurança e proteção do seu espaço aéreo, mantendo uma missão de policiamento aéreo 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano, supervisionada pelo Comando Aéreo Aliado.

Em Portugal, esta tarefa é suportada por dois caças F-16M na BA5, com um tempo de resposta de 15 minutos até à descolagem.



quarta-feira, 2 de outubro de 2019

INTERCEPÇÃO COLORIDA SOBRE O BÁLTICO [M2068 - 55/2019]

Intercepção de um Il-20 russo sobre o Báltico pelo F-16 E-191 com a pintura comemorativa dos 800 anos da bandeira dinamarquesa

A Real Força Aérea Dinamarquesa (Forsvaret) accionou o alerta de defesa (Quick Reaction Alert - QRA) ao espaço aéreo dinamarquês, no passado dia 30 de Setembro de 2019.

Nada de muito anormal, não fora um dos caças enviados para a intercepção ao Il-20 russo que despoletou a situação, por voar sem plano de voo, nem transponder ligado sobre o mar Báltico, ser realizada pelo colorido F-16 n/c E-191, adornado este ano com uma colorida pintura especial, comemorativa dos 800 anos da bandeira dinamarquesa.



Para além de divulgar as imagens do encontro, a Forsvaret aproveitou a ocasião para revelar mais dados acerca da missão de policiamento aéreo, realizada pelos seus F-16 a partir de Skrydstrup, nomeadamente as estatísticas de accionamento do alerta (scramble) real, compiladas na seguinte tabela:

"Temos anos em que há mais voos e anos em que há menos, mas no geral o número de activações do nosso QRA é realmente bastante constante", diz a propósito o brigadeiro-general Karsten Fledelius Jensen, chefe do Centro Nacional de Operações Aéreas da Real Força Aérea Dinamarquesa.

Na maioria das vezes, os "clientes" são aeronaves militares russas a voar em espaço aéreo internacional. Quando estes patrulham o Báltico, geralmente traçam as rotas em torno do espaço aéreo dos países vizinhos - por outras palavras, em espaço aéreo internacional. À medida que se movimentam contudo, os alertas das várias nações são activados - e, portanto, também os dinamarqueses.


Quando não se trata de aeronaves militares russas, são normalmente aeronaves civis de maiores ou menores dimensões, para as quais o alerta pode ser activado, se perderem as comunicações de rádio ou tiverem problemas com, por exemplo, o trem de aterragem.

A tarefa também pode ser seguir uma aeronave civil até um local de aterragem adequado se, por exemplo, eles tiverem problemas com os equipamentos de navegação.

Na maioria das vezes, isto ocorre sobre o Mar Báltico, mas também pode suceder aeronaves não identificadas descerem ao longo do limite do espaço aéreo norueguês pelo Mar do Norte. Quando isso acontece, o QRA dinamarquês também entra em acção.

Infracções verdadeiras ao espaço aéreo dinamarquês contudo, raramente acontecem. As violações efectivas do espaço aéreo são pouco frequentes.


Já os vôos militares russos, geralmente ocorrem sem os transponders ativados (sistema que os torna visíveis e os identifica para o tráfego comercial), o que significa que o tráfego aéreo regular não os pode identificar, representando por isso uma ameaça à segurança de voo, tal como comenta Karsten Fledelius Jensen:

"Quando o QRA segue aviões russos sobre o mar Báltico, às vezes é também uma questão de garantir que o tráfego na área seja visível a todos", referiu a propósito, para depois elaborar:"houve situações no passado em que o tráfego civil estava em risco porque não podiam "ver" os aviões russos. O nosso QRA voa com os transponders ligados, por isso temos certeza que seremos vistos. É disso que trata o nosso trabalho".
Fotos: Forsvaret

terça-feira, 22 de novembro de 2016

INTERCEPÇÃO DE AERONAVES MILITARES RUSSAS - Actualização 22/11/2016 (M1862 - 42/2016)

Tupolev Tu-95 da Força Aérea Russa

A notícia ontem avançada pelo Pássaro de Ferro, em que os F-16 do Alerta de Reacção Rápida (QRA) da Força Aérea Portuguesa (FAP) teriam sido accionados nas primeiras horas da madrugada de 17 de Novembro de 2016, para interceptar uma aeronave (ou mais) russa, foi hoje confirmada.

Fontes oficiais da FAP confirmaram o accionamento do Alerta no horário descrito, para identificar duas aeronaves vindas de Norte, em direcção ao espaço aéreo de responsabilidade nacional. As aeronaves seriam identificadas como sendo dois Tupolev Tu-95, que percorreram ao largo, toda a costa ocidental portuguesa, até à Ponta de Sagres, tendo invertido a rota nesse ponto, rumo a Norte novamente. Ainda segundo a mesma fonte, não houve violação do espaço aéreo português em qualquer momento, nem qualquer manifestação de hostilidade por parte dos bombardeiros russos. Não houve ainda qualquer contacto rádio entre os caças portugueses e os bombardeiros russos.

Há todavia ainda vários dados confusos, relativamente ao mesmo período, envolvendo aeronaves militares russas e que poderão explicar as notícias contraditórias que têm surgido e que envolveriam ainda outras aeronaves, nomeadamente aviões de reabastecimento e caças de escolta.

No mesmo dia 17 de Novembro de 2016, o Ministério da Defesa Russo divulgou um vídeo de uma missão alegadamente realizada nesse mesmo dia, com o último modelo do quadrimotor a hélice da Tupolev, o Tu-95MS, em que mostra a largada de armamento. Pode ler-se no descritivo, que os mísseis de cruzeiro foram "lançados contra alvos na Síria", "a partir das águas do Mediterrâneo". Pormenoriza ainda que foram "realizados dois reabastecimentos nos mais de 11.000 km" de uma rota que passou pelo "Mar do Norte e Atlântico Oriental", "tendo regressado à base de origem [não especificada] após largada dos mísseis".



Ao minuto 0:12 e 0:18 do vídeo, é possível verificar a escolta de caças Su-35. Não é contudo possível inferir em que parte(s) da missão tal ocorreu (apesar de ser obviamente de dia), admitindo que todas as imagens e dados são referentes à missão da data referida. Certo é que as imagens da largada do míssil foram captadas a partir de um caça. Houve contudo envolvimento de caças Su-33 e Su-30, a operar a partir do porta-aviões Admiral Kuznetsov e da base de Hmeymim na Síria, respectivamente, ainda segundo a descrição do vídeo.

A suportar a versão russa, há relato de que o QRA em Bodo, no Norte da Noruega, terá sido chamado a indentificar oito aeronaves ainda nas últimas horas do dia 16 de Novembro, sendo 3 Tu-95MS, 3 Il-78 (reabastecedores) e duas aeronaves de escolta não especificadas. Além de uma gravação audio alegadamente das comunicações HF russas, não há menção relativamente à origem nem fidedignidade destas informações, que no entanto foram colocadas na internet num espaço temporal compatível com a missão (23:37h de 16/11/2016).

As notícias veiculadas pela imprensa espanhola, das quais demos eco no Pássaro de Ferro, falavam apenas num caça Su-35, acompanhado por um avião de reabastecimento, que teria contornado a Península Ibérica até Rota e regressado para trás, após esse ponto no Sul de Espanha. Não é mais uma vez citada a fonte, nem a sua idoneidade. Esta versão, pelo espaço temporal coincidente e o alegado envolvimento dos F-16 portugueses, é categoricamente negada pela FAP, que efectuou contacto sim, mas com dois Tu-95, que inverteram o curso na zona da Ponta de Sagres.

Seria possível uma segunda formação ter passado mais afastada de Portugal sem ser detectada? Atravessar todo o Mediterrâneo nas mesmas condições (com alguns pontos de estrangulamento, como sejam Gibraltar, Sardenha, Sícilia, Grécia)? Em nenhuma destas regiões há até ao momento relato da passagem das aeronaves russas naquela data.
Contudo, e ao contrário de outras ocasiões, nenhuma das forças aéreas comprovadamente envolvidas emitiu qualquer comunicado acerca dos acontecimentos.

Aguardam-se novos desenvolvimentos, que possam trazer alguma luz, ao que realmente ocorreu na madrugada de 17 de Novembro.








segunda-feira, 21 de novembro de 2016

FORÇA AÉREA VOLTA A INTERCEPTAR AERONAVE RUSSA (M1861 - 41/2016)

Caça F-16AM da Força Aérea Portuguesa em configuração de defesa aérea

Passados cerca de dois anos sobre as intercepções de bombardeiros russos Tu-95 ao largo da costa portuguesa, acontecimentos profusamente comentados na época, novo episódio terá sucedido nas imediações do Espaço Aéreo nacional.

Segundo noticiou a imprensa espanhola, um caça russo Sukhoi Su-35 (modelo por confirmar) efectuou uma incursão possivelmente a partir de Solsty (a Sul de São Petersburgo) até Rota no Sul de Espanha, tendo sido acompanhado sucessivamente pelos alertas aéreos de Noruega, Reino Unido, França, Espanha, Portugal e novamente Espanha (Sul).

Tal como referido, a situação não é virgem nos últimos anos, mesmo numa região tão distante da Rússia, como Portugal. Além dos referidos episódios com os Tu-95 em Outubro de 2014, mais recentemente passaram ao largo de Portugal bombardeiros supersónicos Tu-160, em missão de ataque para a Síria. A novidade desta vez, prende-se com o facto de alegadamente se ter tratado de um caça e não de bombardeiros de longo alcance.

O episódio terá decorrido na noite de 16 para 17 de Novembro passado. Após ser interceptado e acompanhado por F-16 noruegueses, Typhoon britânicos e Rafale franceses, pela 1:23h de quinta-feira, os EF-18 do alerta aéreo espanhol em Saragoça, interceptaram o caça russo, que de deslocava sem transponder activo, sendo por isso uma aeronave não identificada.

Pela zona de Gijón, o caça vindo do Norte voltou a Oeste, para contornar toda a costa setentrional galega, sempre escoltado pelos EF-18. Ao voltar de novo a Sul e atingindo Finisterra, a parelha de F-16 de alerta da Força Aérea Portuguesa, descolada de Monte Real pela 1:10h, rendeu os congéneres espanhóis no espaço de influência lusitano. Após contornar toda a costa ocidental portuguesa, e atingindo a zona do Cabo S. Vicente pelas 2:18h da madrugada, o alegado Su-35 ter-se-á dirigido de novo em direcção a zona espanhola, tendo por isso sido accionado o alerta em Espanha mais uma vez.

Pelas 2:27h os EF-18 espanhóis estabeleceram novamente contacto com o(s) russso(s) na zona do litoral de Huelva, tendo seguido sobre o Golfo de Cádiz. Após ter passado pela base aeronaval de Rota, terá invertido a rota e regressado à sua base de origem.

A acompanhar todo o percurso seguiria ainda um avião reabastecedor, sem o qual seria impossível percorrer toda a distância para um caça.

Este episódio tem, tal como referido, várias nuances relativamente aos anteriores que se sucederam junto do espaço aéreo português, nomeadamente o facto de se tratar de um caça e não bombardeiros de longo alcance e também por se tratar (caso se confirme) de um Su-35, o modelo mais recente no inventário russo.
Outra possibilidade é a de que se trate do "irmão" Su-34, relativamente parecido com o Su-35, mas de ataque ao solo e não um caça de superioridade aérea como o Su-35.

Caças russos Su-35 (esquerda) e Su-34 (direita)
Este tipo de actividade por parte dos russos, com vários episódios que temos relatado no Pássaro de Ferro, tem normalmente como objectivo testar tempos de reacção das defesas da NATO, bem como explorar eventuais pontos fracos em zonas fronteiriças e na coordenação entre as diversas forças aéreas. Poderá ainda servir para aferir o alcance do radar dos diversos caças em uso na NATO. De notar que na rota realizada, foram efectuados contactos com quatro modelos diferentes de caças ocidentais (F-16AM, Typhoon, Rafale e EF-18M).

Já em Abril de 2015 e tirando partido das condições definidas pelo Tratado de Armas Convencionais de Viena, que permite a inspecção de instalações militares dentro nos países signatários do tratado, uma delegação russa solicitou mesmo comparência na base aérea de Lossiemouth, que assegura o alerta aéreo do norte do Reino Unido, tendo "por coincidência" presenciado o lançamento da parelha de alertada RAF, para interceptar... dois bombardeiros russos.

Não há até ao momento confirmação oficial dos acontecimentos. A descolagem da parelha de alerta portuguesa foi comentada nas redes sociais à hora referida de quinta-feira, 17 de Novembro de 2016.

Ler actualização de 22/11/2016

segunda-feira, 9 de junho de 2014

ALERTA SOBRE WASHINGTON (M1614 - 186PM/2014)

F-16 da base aérea de Andrews

Um avião ligeiro (vulgo "avioneta") violou a zona de exclusão aérea sobre a capital dos EUA e foi intercetada por uma parelha de F-16 de alerta (QRA), que o obrigou a aterrar no aeroporto de Mount Airy, na Carolina do Norte. O Capitólio foi evacuado como medida de precaução.

As pessoas que se encontravam nesse momento no Tribunal Supremo, biblioteca do Congresso e edifícios adjacentes, também foram evacuadas. A evacuação começou às 13:30 locais de sábado 7 de junho, mas não afetou a Casa Branca.

"Entrou uma avioneta no nosso espaço aéreo" declarou o porta-voz da polícia do Capitólio, Shennell Antrobus. "Estabelecemos contacto com a aeronave, de modo que vamos poder continuar a trabalhar normalmente, vamos voltar a entrar no edifício" proferiu Antrobus, cerca de meia-hora depois do incidente. O responsável pela segurança do Senado escreveu no Twitter, que algumas ruas à volta do Capitólio haviam sido encerradas, devido à atividade policial.

Depois dos acontecimentos de 11 de setembro de 2001, a zona proibida ao voo para aeronaves privadas e comerciais foi ampliada. Desde então, esta zoan já foi violada repetidas vezes, principalmente por pilotos pouco experientes, ou que não realizaram as devidas atualizações das cartas aéreas.


Fonte: RT
Tradução: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

F-16 INTERCETAM AERONAVES INTRUSAS (M1114 - 233PM/2013)

Parelha de F-16 descola em Monte Real

A parelha de alerta de F-16 (Quick Reaction Alert) intercetou na manhã de hoje duas aeronaves ligeiras que entraram em espaço aéreo nacional através da zona de Mértola, vindas de Espanha, sem a devida autorização. Após estabelecer contacto visual e rádio, as aeronaves foram escoltadas e forçadas a aterrar no aeródromo de Lagos, onde eram aguardadas no solo pelas forças de segurança.
Pode ler-se em comunicado da Força Aérea sobre a ocorrência:

"No âmbito do trabalho diário da vigilância e controlo do espaço aéreo nacional foram identificadas duas aeronaves provenientes de Espanha, que entraram no espaço aéreo nacional, na zona de Mértola, cerca das 10h45, sem autorização dos serviços competentes", lê-se num comunicado da Força Aérea.
"De imediato, a Força Aérea empenhou uma parelha de caças F-16, de alerta na BA5, que intercetou os infratores. Em coordenação com as forças de segurança, os caças acompanharam as movimentações das aeronaves suspeitas, mantendo sempre o controlo sobre as mesmas e aplicando os procedimentos definidos para estas situações", 
A missão foi realizada por solicitação da Autoridade Aeronáutica Nacional.

Ainda segundo informação prestada pela Força Aérea, as duas aeronaves desrespeitaram as normas em vigor, não tendo efetuado os procedimentos de navegação, identificação e comunicação obrigatórios.
A  aterragem das aeronaves intrusas deu-se  pelas 12h05, no aeródromo de Lagos.







sexta-feira, 24 de maio de 2013

TYPHOON DE ALERTA ESCOLTAM AVIÃO COMERCIAL (M1012 - 151PM/2013)


Parelha de Typhoon     Foto: RAF/Leuchars

Dois homens foram presos hoje no aeroporto de Stansted, Reino Unido, devido a suspeita de ameaça da aeronave em que viajavam, a partir do Paquistão para Manchester, revelou a Polícia de Essex.
O Ministério da Defesa confirmou que os Typhoon, de RAF Coningsby em Lincolnshire, acompanharam o voo da Pakistan International Airlines desviado de Manchester para o Aeroporto de Stansted. A companhia aérea disse que a decisão de divergir o voo para Stansted foi tomada por razões de segurança, enquanto do aeroporto chegaram informações de  que ninguém ficou ferido no incidente.

O voo da Pakistan International Airlines PK709 , vindo de Lahore para Manchester. O Aeroporto de Manchester confirmou que havia 297 passageiros a bordo.

Segundo se sabe, o incidente aconteceu cerca de 10 minutos antes da hora prevista para a aterragem em Manchester às 14:00 horas.

A aeronave seguia originalmente em direcção a Manchester, quando foi reencaminhada e enviado pelo  Mar do Norte antes de se dirigir finalmente para Stanstead (Londres norte). Após a aterragem em segurança, a aeronave foi isolada - uma medida que pode ser considerada de precaução.

Já a 7 de setembro de 2011, o mesmo avião, no mesmo voo - a partir de Lahore para Manchester - teve então que ser desviado para Stanstead, devido a uma ameaça de bomba.

Um porta-voz do Ministério da Defesa disse que o incidente era agora um caso de polícia e "o nosso envolvimento está concluído". Referiu ainda que os caças Typhoon de alerta podem ser ativados sempre que o piloto ou a tripulação de um avião de passageiros emitam um sinal de emergência.
"A intenção de colocar os caças no ar é investigar a situação", disse. "Muitas vezes, quando uma aeronave de Alerta Rápido é lançada, os detalhes não são conhecidas, mas sabe-se que um sinal de alerta foi emitido. "Parte do propósito de colocar um Typhoon no ar, é para dar uma olhadela e ver o que eles podem ver."

O Ministério da Defesa não confirma por enquanto qual a gravidade do incidente.

Fonte: Independent
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


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