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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

DESTACAMENTO DE F-16 NA POLÓNIA TREINA COM FORÇA NAVAL DA NATO [M2176 – 94/2020]

F-16 da FAP sobrevoa a fragata NRP Côrte-real em exercícios no Báltico        Foto via SNMG1

O destacamento de F-16 das Esquadras 201 e 301 da Força Aérea Portuguesa em Marlbork, Polónia, ao abrigo das Medidas de Tranquilização da NATO, não perdeu tempo em integrar-se, tanto com as forças locais, como com forças da NATO, como a Força Naval Permanente da NATO (Standing NATO Maritime Group 1 - SNMG1).

Com efeito, logo no início da semana, foi realizado treino com o 2º Batalhão de Defesa Aérea do Exército Polaco.


F-16 portugueses em treino sobre a Polónia          Fotos: Maj. Duarte Freitas via NATO Allied Air Command


Já o treino do passado dia 9, teve a particularidade de colocar a Marinha e Força Aérea portuguesas em conjunto no mar Báltico. Com efeito, Portugal, através do Comodoro Vizinha Mirones, da Marinha Portuguesa, comanda actualmente o “Standing NATO Maritime Group One (SNMG1)”, sendo o NRP Corte-real o navio-almirante da força. O navio encontra-se presentemente em operação no Mar Báltico, como parte do seu empenhamento operacional naquela região.




Fotos via SNMG1

A fragata “Corte-Real” e os caças F-16M, da Força Aérea Portuguesa, “encontraram-se” por isso esta quarta-feira, bem longe de "casa", tendo aproveitado para treinar em conjunto vários exercícios de “guerra aérea”.
O contingente português inclui cerca de 70 militares e cinco caças F-16AM (n/c 15106, 09, 10, 36 e 43). Já o NRP Corte-real tem uma guarnição de 189 elementos.

VÍDEO: Sobrevoo de um F-16 da FAP ao NRP Corte-real da Marinha Portuguesa no Báltico



sexta-feira, 4 de setembro de 2020

F-16 PORTUGUESES DESTACADOS NA POLÓNIA [M2173 – 91/2020]

Os quatro F-16AM do destacamento português a chegada a Malbork, Polónia       Foto: FAP

Tal como o Pássaro de Ferro informou no início do ano, um destacamento de F-16 estava previsto para a Polónia, ao abrigo das medidas de tranquilização no flanco leste da Aliança (“NATO Assurance Measures 2020”)
Com efeito, quatro aeronaves F-16AM chegaram hoje (4 de Setembro de 2020) à Polónia, completando, com os 70 militares da Força Aérea Portuguesa já no teatro de operações, a Força que irá integrar, durante os próximos dois meses, a missão da NATO.


O contingente português na chegada a Malbork no C-130 da Esquadra 501     Foto: FAP

Os 70 militares, das Esquadras 201  "Falcões" e 301 "Jaguares" da Base Aérea n.º 5 - Monte Real, foram transportados para a Base Aérea de Malbork, no início do mês, através de uma aeronave C-130, da Força Aérea Portuguesa.

VÍDEO: MiG-29 de Malbork escoltam chegada do C-130 com militares portugueses


O dia começou cedo em Monte Real para realizar o voo ferry até Malbork     Foto: FAP

VÍDEO: partida dos F-16 de Monte Real

Os F-16 realizaram uma escala na base belga de Florennes, tendo retomado depois a segunda parte da rota que os havia de levar até Malbork, no norte da Polónia.

No radar virtual ADS-B Exchange foi possível acompanhar a rota de três dos F-16 do destacamento (n/c 15106, 15110 e 15136)          Imagem: ADS-B Exchange

A chegada a Malbork       Imagem: ADS-B Exchange

Esta missão tem como objetivo reforçar o empenhamento no flanco leste da Aliança, através da participação em treinos e exercícios combinados com Forças Aliadas. Pretende-se assim reafirmar o compromisso de defesa coletiva, exercitar a interoperabilidade e dissuadir possíveis ameaças.

O contingente nacional está preparado para efetuar diversas tipologias de missão, com particular relevo para as missões Ar-Ar e Ar-Solo, o que constitui um contributo valioso para o treino das forças e países parceiros da NATO nesta região estratégica.

Este destacamento terá a duração aproximada de dois meses e o comando tático será assegurado pelo Centro de Operações Aéreas Combinadas da NATO, situado em Uedem, na Alemanha. ​




sábado, 2 de março de 2019

F-16 FAP - MEDIDAS DE TRANQUILIZAÇÃO NATO NA POLÓNIA [M2027 - 14/2019]

O destacamento luso em Malbork, Polónia          Foto: FAP

A Força Aérea Portuguesa tem desde o início do mês de Março destacados na base de Malbork na Polónia, quatro F-16, conjuntamente com cerca de 70 elementos das Esquadras 201 e 301 da Base Aérea nº5 - Monte Real.

Foto: FAP

O destacamento está enquadrado nas "Medidas de Tranquilização" da NATO, para como os seus membros da Europa de Leste, na sequência da invasão da Crimeia por parte da Rússia.

Foto: FAP

Comandados pelo TCor. João Rosa, irão realizar missões ar-ar e ar-solo conjuntamente com as forças do país anfitrião e outras estacionadas na região, proporcionando "aumento de flexibilidade e excelentes oportunidades de treino".
O treino deverá envolver ainda países parceiros da NATO como a Suécia e a Finlândia, durante o período de cerca de dois meses que durará permanência do destacamento português na região.
O Comando Táctico será assegurado pelo Centro Combinado de Operações Aéreas em Uedem, Alemanha.
O destacamento teve ainda o apoio logístico de um C-130 Hercules da Esquadra 501 - Bisontes.




quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

F-16 PROCURAM-SE (M1866 - 03/2017)

Um dos F-16 vendidos por Portugal à Roménia

Os últimos meses têm visto um aumento da procura por células F-16, no mercado internacional. E curiosamente as versões mais antigas A/B.

Depois da Roménia ter oficializado o interesse em mais 12 Vipers, no seguimento da aquisição de outros tantos a Portugal, também a Bulgária reiterou em Dezembro, considerar o mesmo tipo de caça para substituir os seus MiG-29.
O interesse Búlgaro é já antigo, tendo o país ainda chegado a manifestar interesse no lote de células portuguesas, que acabariam vendidas à Roménia face ao estado mais adiantado das negociações com Bucareste. Agora, a 9 de Dezembro de 2016,  o Parlamento búlgaro aprovou já uma verba de cerca de 800M USD, destinada à aquisição de 8 caças "novos ou em segunda mão". Portugal e EUA foram inquiridos acerca da disponibilidade para fornecer F-16, passando neste caso o negócio pela modernização em Portugal, de células vindas dos EUA. Segundo garantia do ministro da Defesa português, a actual frota nacional de 30 F-16 é para manter no inventário da FAP.
Mas desta vez, os F-16 contam com concorrência, tendo à Itália sido igualmente solicitada informação acerca do Typhoon e à Suécia do Gripen.


E se o interesse deste dois potenciais compradores não é novo, a novidade é mesmo a Polónia, que a eles se junta no mercado internacional, na busca de células disponíveis de F-16A/B. Segundo notícia veiculada na imprensa daquele país, o Ministério da Defesa estará a ponderar a aquisição de até 96 células, para posterior modernização a nível doméstico.
As razões apontadas para esta escolha são várias, começando pela necessidade de substituição dos vetustos Su-22, mas também os MiG-29 de fabrico russo, entretanto modernizados. Quando a aquisição do F-35 se afigura demasiado cara para o orçamento da Força Aérea local, a modernização de células antigas de F-16 surge como uma opção apetecível. A FA Polaca opera já 48 F-16 modelos C/D recentes e de fábrica, mas estima que os modelos A/B modernizados fiquem por cerca de 30% do valor dos novos. Não é contudo ainda claro o tipo de upgrade pretendido, se similar ao MLU europeu ou a versão V mais avançada.

Na verdade, o elevado preço e incertezas que tem enfrentado o programa F-35, criou um fosso de mercado para os utilizadores que não possam ou não queiram despender verbas tão elevadas, que tem permitido por exemplo, ao acessível caça sueco Gripen estabelecer-se.
E se a Lockheed Martin pretendia numa primeira fase vender o F-35 aos actuais utilizadores de F-16 ou outras frotas da mesma geração, acabaria por desenvolver a versão V,  para F-16 novos ou como upgrade de células antigas.

Coreia do Sul, Taiwan e Singapura, apesar de não estarem a adquirir novas células, estão em fase de modernização das suas frotas de F-16, para um padrão idêntico ao modelo V. Vários outros operadores de F-16 por todo o mundo consideram as mesma possibilidade, em detrimento da aquisição de um novo modelo.

Num âmbito diferente, pelo menos duas companhias privadas que prestam serviços de aviação de combate - vulgo "agressores" - têm sido apontadas como compradoras de células A/B de F-16. A Discovery Air Defence estará na primeira linha para conseguir a autorização de Washington para operar o modelo que, ao contrário dos operadores militares, terá um mínimo de equipamentos electrónicos e armamento de que não necessita, de modo a tirar o máximo proveito das suas reconhecidas capacidades aerodinâmicas.
Este tipo de oferta privada, permite às Forças Aéreas poupar tanto em horas de voo nos seus caças de primeira linha, como no orçamento de Defesa, ao utilizar os serviços externos apenas quando necessário.

O F-16 está por isso ainda para voar, por muitos e muitos anos.



terça-feira, 29 de abril de 2014

TYPHOONS E RAFALES PARA O FLANCO LESTE DA NATO (M1558 -142PM/2014)

Typhoon à partida de Coningsby       Foto: MoD/Crown

Ontem 28 de abril de 2014, foram destacadas forças de Typhoon britânicos para reforçar o patrulhamento da zona báltica, cujos países pertencentes à NATO estão especialmente nervosos com a situação na Ucrânia. A Royal Air Force (RAF) enviou por isso quatro Eurofighter Typhoon, que reforçarão o contingente de MiG-29 polacos previsto para operar nos próximos meses a partir da base de Siauliai na Lituânia.

A chegada a Siauliai          Foto: MoD/Crown
Desde 2004 que a NATO tem em funcionamento um esquema rotativo entre os aliados, para prestar proteção aérea aos três países bálticos anteriormente pertencentes à União Soviética (Estónia, Letónia e Lituânia), atualmente membros da NATO, mas que não possuem meios próprios adequadas para o efeito.
Nesse âmbito, os EUA terminam a 30 de abril quatro meses de alerta aéreo com F-15C, sendo agora substituídos por MiG-29 polacos, tal como escalonado. É no contexto de crise, causada pela anexação da Crimeia por parte da Rússia, que os meios em alerta serão reforçados com Typhoon da RAF, além de F-16 MLU dinamarqueses, já destacados no fim de março.


A RAF tem desde há seis semanas atrás também destacado um avião de alerta aéreo antecipado (AWACS) E-3D, destacado na vigilância de espaço aéreo polaco e romeno, também devido ao escalar da crise entre Ucrânia e Rússia.

Rafale à chegada a Malbrok sem as insígnias de cauda    Foto: EMA

Foi neste âmbito também, que a França fez deslocar ontem quatro Dassault Rafale para a Polónia, com o intuito de aumentar o número de aviões de combate na "frente leste" da NATO.
Os Rafale, provenientes da base aérea de Saint Dizier e doravante destacados em Malbrok no norte da Polónia, não envergam curiosamente as insígnias da unidade na deriva dos aparelhos, tendo sido sugerida a razão para tal, o facto desta unidade ter lutado lado a lado com os soviéticos na II Guerra Mundial.

Chegada dos Rafale a Malbrok:



sexta-feira, 14 de março de 2014

F-16 NA POLÓNIA E SU-27 NA BIELORÚSSIA (M1470 - 85PM/2014)

F-16C do 555 FS da USAF

Tal como o Pássaro de Ferro havia noticiado, os primeiros seis caças F-16 dos EUA (USAF) chegaram para treinos à base aérea polaca de Lask, segundo anunciou hoje (14/3/2014) a embaixada norte-americana na Polónia.

"Os aviões fazem parte do 555 Esquadra de Caças (555 FS) estacionada na base de Aviano, na Itália", refere o comunicado da missão diplomática. "Até ao final desta semana, um total de 12 aeronaves deslocar-se-á para a Polónia". Além dos caças, está previsto seguirem também para a Polónia cerca de 300 soldados que irão participar em exercícios.

A atividade militar dos EUA e da NATO na Europa intensificou-se face ao agravamento da situação na Ucrânia.


Sukhoi Su-27 da FA Russa

Entretanto, do lado oriental, e segundo informou o serviço de imprensa do Ministério da Defesa da Bielorrússia, seis caças Su-27 e três aviões de transporte russos chegaram ao país. Na quarta-feira passada, o presidente Alexander Lukashenko declarou que, devido à intensificação das atividades da NATO perto das fronteiras da Bielorrússia, o país está disposto a estacionar aviões adicionais russos no seu território. 

Segundo a comunicação social bielorrussa, os caças aterraram num aeródromo perto de Bobruisk.


Fonte: Voz da Rússia
Adaptação: Pássaro de Ferro







quarta-feira, 12 de março de 2014

AWACS CONTRA A CRISE NA UCRÂNIA (M1465 - 80PM/2014)

Boeing E-3 Sentry com o seu radar superior bem em evidência

Um avião E-3D Sentry de Alerta Aéreo Antecipado e Controlo (AWACS) da Royal Air Force (RAF) será enviado para monitorizar a crise na Ucrânia, segundo informação avançada pelo Ministério da Defesa britânico.

A aeronave será destacada de Waddington onde está normalmente baseada e irá passar a voar em espaço aéreo da Polónia e Roménia, para monitorizar a vizinha Ucrânia. Segundo a NATO, a aeronave não entrará em espaço aéreo ucraniano, nem tão-pouco russo.

O E-3 apesar de pertencer à RAF, estará ao serviço da NATO, que solicitou a aeronave, como modo de "aumentar a perceção situacional da Aliança".

Já no início da semana o Governo de Varsóvia anunciou ter solicitado aos EUA o reforço da presença militar na Polónia, que se traduzirá no envio de uma dúzia de F-16 e respetivo pessoal de apoio, um contingente de cerca de 300 militares, como medida de resposta à situação na Ucrânia. Adevem chegar a solo polaco até ao final da corrente semana. A procedência das aeronaves não foi revelada.

De recordar que já na semana passada as repúblicas bálticas membros da NATO solicitaram de igual modo um reforço do patrulhamento aéreo rotativamente efetuado pelos países aliados, que é nesta altura desempenhado por F-15C também americanos.





quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

SU-22 COM VIDA ALARGADA NA POLÓNIA (M1433 - 51PM/2014)


 Segundo notícia avançada pelo ministro da Defesa polaco, a frota de Su-22 daquele país será modernizada. A Força Aérea polaca utiliza presentemente um toatal de 26 Su-22M4 monolugares e seis UM3K bilugares, a partir da base aérea de Swidwin.

Uma decisão final acerca do futuro operacional será tomada em março, com duas opções em consideração.

A primeira seria modernizar todos os aviões e mantê-los em serviço para os próximos três anos. A outra seria atualizar apenas uma esquadra de 16 aviões e mantê-los em uso por mais dez anos. O âmbito dos trabalhos ainda não foi divulgado, mas provavelmente incluiria a instalação de novos aviónicos e ecrãs de cockpit, além de revisão da estrutura dos aparelhos pela WZL-2 em Bydgoszcz.

Modernizar os Su-22 dará a Varsóvia mais tempo para selecionar um sucessor. Há alguns anos atrás foi anunciado que o modelo seria substituído por F-16 em segunda mão, F-35, ou mesmo VANTs armados, mas a falta de verbas impediu a ideia de avançar.

Uma frota de 48 F-16C/D representa a principal capacidade de combate da Força Aérea Polaca, que opera além disso 31 MiG-29 RAC.

Fonte: Flight Global
Tradução: Pássaro de Ferro

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

POLÓNIA ESCOLHE ALENIA AERMACCHI M-346 (M1344 - 404PM/2013)

Alenia Aermacchi M-346

Tal como o Pássaro de Ferro noticiou, o italiano M-346 era a proposta mais baixa para o concurso de aquisição de aviões de treino avançado de caça da FA Polaca. Apesar do custo não ser o único item em análise, foi com certeza decisivo para a escolha final, divulgada hoje pelo Ministério da Defesa polaco.

O contrato inclui treino de pessoal de apoio e suporte logístico, a compra de oito aeronaves M-346, (com opção de mais quatro unidades), simuladores de voo e equipamento de treino, vale 280M EUR.

A empresa italiana venceu assim o concurso internacional, em que participaram também a BAE Systems com o Hawk AJT e a KAI com o T-50 Golden Eagle. A Alenia Aermacchi submeu contudo a proposta mais baixa e a única dentro do orçamento proposto. 
A assinatura do contrato deverá ocorrer durante os primeiros meses de 2014, com a entrega das primeiras aeronaves prevista para 2016/2017.

Os M-346 polacos ficarão baseados em Deblin-Irena, substituindo os TS-11 Iskra nas suas funções.

O M-346 conta atualmente com um total de 48 unidades encomendadas, pela Itália, Israel e Singapura.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

SU-27 RUSSOS NA BIELORÚSSIA (M1314 - 380PM/2013)

Sukhoi Su-27 da FA Russa

A Rússia deu início ao aumento da sua presença militar na antiga república da União Soviética. Enquanto na Ucrânia se protesta contra a influência que a Rússia ainda tem no país, na Bielorrússia essa influência materializa-se para já em quatro Su-27SM3, que ficarão em princípio baseados em Lida, perto das fronteiras com a Polónia e Lituânia.

O destacamento com caráter de permanência estava já planeado e anunciado desde abril passado, quando foi divulgado pelo ministro da Defesa da Bielorússia.
A própria base será totalmente de utilização russa e faz parte da "defesa estratégica da União de Estados" segundo declarações do Vice-Chefe de Estado Maior da FA Russa Viktor Bondarev. 

Apesar da reativação de antigos hábitos da era soviética, e da posição oficial das autoridades russas ser de que as mais recentes atividades da área da Defesa nada têm a ver com a instalação do polémico escudo de mísseis da NATO na Europa, a verdade é que o país dos czares tem trabalhado no fortalecimento da sua esfera de influência.

Os Su-27 destacados, são a versão modernizada, com nova motorização, glass cockpit e possibilidade de utilização de armamento de nova geração.

A Bielorússia retirou do ativo no final de 2012, os Su-27 da sua própria Força Aérea, numa decisão mal explicada e justificada.

Até 2015, o contingente russo na Bielorússia, será aumentado em termos de aeronaves e pessoal.




segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O MAIS BARATO NA POLÓNIA: M-346 (M1287 - 356PM/2013)

Alenia Aermacchi M-346     Foto: Alenia Aermacchi

O avião de treino avançado de caça/ataque ligeiro com licitação mais barata no concurso para substituição dos envelhecidos TS-11 Iskra na Polónia é o M-346 da Alenia Aermacchi.
A Comissão do Ministério da Defesa polaco abriu os envelopes com as propostas no passado dia 22 de novembro e revelou que o valor mais baixo era o da aeronave italiana com 1160 M Zlots (cerca de 280 M EUR) por oito aeronaves M-346. 
As duas outras propostas presentes a concurso foram a BAE Systems britânica a propor 1700 M Zlots e a Lockheed Martin/KAI nos 1800 M Zlots, ambas por isso consideravelmente acima da Aermacchi, ultrapassando inclusive o orçamento fixado pelo executivo de Varsóvia, de 1200 M Zlots.

A Comissão irá agora proceder à avaliação dos parâmetros das ofertas, incluindo o preço e o ciclo de vida dos produtos, relativamente aos requisitos do concurso.
Apesar da aeronave T-50 da Lockheed Martin/KAI sempre ter parecido a mais adequada aos requisitos polacos, tal como comentámos no Pássaro de Ferro recentemente, o peso de uma proposta financeira mais vantajosa, bem como a cooperação com empresas locais, pode fazer pender a balança na direção de Itália.

Um decisão final e a assinatura do contrato definitivo, está prevista para o primeiro trimestre de 2014.

Fonte: Analisi Difesa
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

LOBOS COM SUCESSO NO STEADFAST JAZZ 2013 (M1269 - 342PM/2013)


Tal como o Pássaro de Ferro noticiou oportunamente, um P-3C CUP+ da Esquadra 601 “Lobos” participou no exercício da NATO, Steadfast Jazz 2013 (SFJZ13), que decorreu na Polónia, entre 1 e 8 de novembro. O SFJZ13 tem como objetivo demonstrar a capacidade da futura NATO Response Force 2014 (NRF14) para idealizar, planear, destacar forças e manter a sua operação continuada em territórios de países aliados.



No contexto do exercício foi criado um cenário de conflito entre nações, no qual o P-3C CUP+ desempenhou missões importantes – Luta Anti-superficie, Mine Warfare e Luta Anti-Submarina – no apoio a meios de superfície. As capacidades desta aeronave, nomeadamente, o longo alcance, os poderosos sensores (acústicos, óticos e de radar) e o armamento específico para o ataque e destruição de ameaças de superfície e sub-superficie, revelaram-se de extrema importância para o sucesso das missões. Também a elevada concentração, gestão de esforço, empenho e trabalho em equipa dos militares do destacamento, perante situações imprevisíveis, foram determinantes para o rumo das ações e, consequentemente, dos resultados alcançados.


No decurso do exercício, a Esquadra 601 realizou mais de 25 horas de voo - ambiente diurno e noturno, projeção e retração – em missões exigentes e complexas, que permitiram não só o fomento da interoperabilidade e o treino de forças participantes, mas também a criação de sinergias entre as nações que integram a NRF14, juntamente com Portugal.
O SFJZ13 envolveu as componentes Aérea, Marítima, Terrestre e Operações Especiais e contou com a participação de cerca de 6000 efetivos, provenientes de 28 países aliados e de três nações parceiras (Suécia, Finlândia e Ucrânia).



Texto: Esq 601 via EMFA 
Adaptação: Pássaro de Ferro
Fotos: Michal Franczyk


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A POLÓNIA E O T-50 GOLDEN EAGLE (M1236 - 314PM/2013)

A patrulha acrobática sul-corena em T-50 Golden Eagle     Foto: Golden Eagles

O presidente da Polónia Bronislaw Komorowski encontrou-se no passado dia 22 com a sua homóloga sul-coreana Park Geun-hye em Seul, numa reunião em que um dos pontos dos trabalhos foi o T-50 Golden Eagle, um namoro antigo entre as partes.

Alguns dias antes contudo, fora confirmado que a Aermacchi, BAE Systems e a Lockheed Martin/KAI (fabricante do T-50) se encontram todos na corrida para o contrato de forneciemnto de oito aeronaves de treino avançado, com possibilidade de quatro outras adicionais.

A Polónia procura pelo menos 16 aviões de treino avançado de caça, para substituir a sua envelhecida frota de mais de uma centena de PZL TS-11 Iskra, que tinha retirada de serviço prevista para 2009. A data do concurso para a sua substituição foi adiada sucessivamente, ampliando em consequência a longevidade dos jatos feitos com a prata da casa nos idos anos 60.

Os pilotos de caça polacos, são atualmente quase todos formados em T-38 e F-16 da USAF nos EUA. O atual contrato expira no entanto em 2015. Havendo três concorrentes (MB-346, Hawk T2 e T-50), as exigências introduzidas numa das revisões das clausulas do concurso pela Polónia, relativamente a capacidade de combate efetiva, parecem ter feito pender a balança definitivamente para o T-50, visto que a versão de combate do MB-346 ainda está em desenvolvimento e as versões do Hawk em avaliação têm vida útil reduzida e altos custos de manutenção.
Por outro lado, a proximidade dos sistemas do T-50 com o F-16, tornam-no no candidato ideal, para quem utiliza o caça da Lockheed Martin na linha da frente, como é o caso da Polónia.


Em 2014 ver-se-á, se a Polónia se tornará de facto o primeiro usuário do T-50 Golden Eagle na Europa, onde a KAI tem tentado entrar reiteradas vezes, com o negócio da escola de caças com Espanha primeiro e Portugal depois, a gorar-se.

Fonte: Defense Industry e outras
Adaptação: Pássaro de Ferro





terça-feira, 24 de setembro de 2013

NATO E RÚSSIA EM EXERCÍCIOS CONJUNTOS (M1177 - 270PM/2013)

Su-27 russos

Tiveram ontem  início (23 de setembro de 2013) os exercícios conjuntos da Rússia e da NATO Vigilant Skies, de combate ao terrorismo aéreo, que irão decorrer até dia 27. Do lado da NATO  participam  Polónia,  Turquia e Noruega. Durante os exercícios serão praticadas missões de interceção e acompanhamento por caças de um avião com "criminosos" a bordo e a prevenção de um ataques terroristas.

Ainda há poucos anos era difícil imaginar que a Rússia e a NATO poderiam realizar manobras conjuntas. Mas os tempos mudam e surgiram novas ameaças que obrigaram à união de esforços no combate a um mal como é o terrorismo aéreo, refere o analista Oleg Nechiporenko: "Sem dúvida que neste momento já foi reforçada a cooperação internacional no âmbito das decisões legais e factuais do Conselho de Segurança da ONU, que foram aprovadas depois dos acontecimentos nos EUA. É difícil prever que forma assumirá o terrorismo. Para isso, realizam-se este tipo de simulações. É positivo que os exercícios sejam internacionais e não ao nível de um só país. O facto de se alcançarem acordos para a realização desse tipo de iniciativas, já de si contribui para a confiança mútua."

Os exercícios serão realizados em várias fases. Primeiro é verificado o funcionamento do sistema de trocas de informação no âmbito da Iniciativa para a Cooperação no Espaço Aéreo (CAI) do Conselho NATO-Rússia. Depois terão início as missões de interceção e acompanhamento.
O comando dos exercícios é realizado a partir dos centros coordenadores em Varsóvia e em Moscovo. Toda a informação necessária será enviada pelos postos de coordenação locais e estes, por sua vez, recebem-na dos centros de controlo aéreo da aeronáutica civil.

F-16 turco

Hoje 24 de setembro por exemplo, um avião comercial Tu-134  em direção à Turquia foi "sequestrado" sobre o Mar Negro por prováveis terroristas. Segundo o cenário do exercício, caças Su-27 da Força Aérea da Rússia e F-16 da Força Aérea Turca intercetaram o avião sequestrado. Já amanhã, um avião invasor irá partir da Polónia e será intercetado sobre o Mar Báltico, por caças das forças aéreas da polaca e russa.

F-16 polaco

Qualquer atentado terrorista aéreo pertence à categoria dos acontecimentos mediáticos e, em muitos casos, resulta na morte de uma quantidade significativa de pessoas, sublinha o perito em situações de crise Lev Korolkov: "A realização de exercícios permite às estruturas responsáveis pela segurança da navegação aérea, coordenarem os seus esforços e encontrarem um entendimento entre si duma forma mais rápida. Também permite preparar o pessoal encarregado dessa parte do tráfego aéreo. Essas situações devem ser simuladas, caso contrário não conseguiremos elaborar o algoritmo para uma solução desse problema."
Na opinião dos peritos, os exercícios irão reforçar a prontidão dos sistemas de troca de informações entre a Rússia e os países da NATO, o que permitirá aumentar o nível de proteção contra ataques terroristas.

Fonte: Voz da Rússia
Adaptação: Pássaro de Ferro


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