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domingo, 1 de junho de 2025

ESQUADRA 504 COM BANDEIRA BRANCA [M2621 - 44/2025 ]

"Bandeira branca" a 29 de maio com a totalidade da frota Falcon disponível para voo    Foto: FAP
 

A Força Aérea Portuguesa anunciou "bandeira branca" da frota Falcon da Esquadra 504 - Linces no passado dia 29 de maio, o que significa que a totalidade das aeronaves atribuídas estavam disponíveis para voo.

A ocasião ocorre escassos dias após a integração operacional do Falcon 900, incorporado em 2023, mas em manutenção desde então. 

Na foto é possível observar assim a mais recente aeronave dos "Linces" (n/c 27404), ladeado por dois Falcon 50 (n/c 17401 e 03) já operados pela Esquadra 504 desde a década de 1990. 

Isto significará portanto que o 17402 terá sido definitivamente abatido ao serviço e já não faz por isso parte da frota que tem como missão a mobilidade aérea, que inclui transporte logístico infra-teatro e inter-teatro, evacuações sanitárias, transporte de órgãos e transporte de altas entidades.

O Falcon 900 é agora a aeronave mais nova da frota, com cerca de 30 anos, enquanto os Falcon 50 contam já cerca de 35 anos no ativo, muito embora tenham recentemente sido alvo de modernizações, centradas principalmente nos sistemas de navegação e comunicações.

A Esquadra 504 está sediada na Base Aérea nº6 no Montijo, embora opere normalmente a partir do Aeródromo de Trânsito nº1 em Figo Maduro. Uma situação que eventualmente mudará nos próximos tempos, com a anexação dos terrenos do AT1 prevista pela expansão do Aeroporto Humberto Delgado, que levará esta unidade da Força Aérea a relocalizar-se na BA6, até o Novo Aeroporto de Lisboa estar construído.



domingo, 25 de maio de 2025

FALCON 900 DE REGRESSO A PORTUGAL APÓS LONGA MANUTENÇÃO NA SUÍÇA [M2616 - 39/2025 ]

Falcon 900 n/c 27404 na final para aterragem no Aeroporto Humberto Delgado, pelas 18h05 de sexta-feira 23 de maio de 2025      Foto: Rui Miguel

O Falcon 900 incorporado na Força Aérea Portuguesa (FAP) em 2023, regressou esta sexta-feira 23 de maio, a Portugal, ao que parece a título definitivo, após cerca de dois anos em profundos trabalhos de manutenção, na Suíça.

Com efeito, a aeronave (ex CS-DTP) que transitou para o Estado Português para regularização de dívidas do anterior proprietário, esteve cerca de dois anos em manutenção em Genebra após receber a matrícula 27404 da FAP. 

Após um breve regresso a Portugal no dia 22 de maio de 2025, tendo aterrado em Beja e realizado o que parece ter sido um voo de experiência ao largo da costa ocidental portuguesa, retornaria a Genebra ao final do mesmo dia. 

Rotas do Falcon 900 no dia 22 de maio      Imagem: ADSB- Exchange

De acordo com as publicações partilhadas nas redes sociais da Força Aérea, "o último teste de voo da aeronave teve resultados positivos", pelo que o regresso definitivo, com aterragem no Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa, deu-se pelas 18h05 de sexta-feira 23 de maio, "estando agora [a aeronave] preparada para integrar a Esquadra 504 - “Linces”.

Este Falcon 900B irá por isso juntar-se agora aos três Falcon 50 dos "Linces", na missão de transporte aéreo geral e especial e evacuações aeromédicas.






domingo, 29 de setembro de 2024

FORÇA AÉREA RETIRA CIDADÃOS PORTUGUESES DO LÍBANO [M2533 – 77/2024]

 
KC-390 empenhado na ponte aérea entre Lanarca e Lisboa

A Força Aérea Portuguesa mobilizou duas aeronaves para o repatriamento dos cidadãos portugueses que manifestaram interesse em deixar o Líbano, na sequência do agravar da violência entre o Hezbollah e Israel. O plano de segurança foi solicitado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros ao Ministério da Defesa Nacional.

A operação foi realizada em duas fases, com o transporte, no dia 27 de setembro, de 28 passageiros (dos quais oito crianças) entre Beirute (Líbano) e Lanarca (Chipre)  num Falcon 50 da Esquadra 504 - Linces. 

Falcon 50 à chegada a Lanarca com o KC-390 já visível no solo

Reabastecimento do KC-390 dos "Rinocerontes" em Lanarca

A operação ficaria concluída ao final do dia de ontem, 28 de setembro, com um KC-390 (n/c 26902) da Esquadra 506 - Rinocerontes, a transportar um total de 44 passageiros entre Lanarca e Lisboa. 

Embarque dos 44 passageiros no KC-390 em Lanarca, Chipre

Acondicionamento de bagagens pelo loadmaster dos "Rinocerontes"

Distribuição de víveres durante o voo Lanarca- Lisboa a bordo do KC-390 da Esquadra 506 da FAP



Chegada ao AT1 em Figo Maduro ao final do dia de ontem

Já o  Falcon 50 (n/c 17401) dos "Linces" empenhado na mesma missão, regressou a Portugal quase em simultâneo, aterrando no Aeródromo de Trânsito nº1, pelas 20h43.

Fotos: FAP







quinta-feira, 8 de junho de 2023

MERLINS PORTUGUESES E BRITÂNICOS EM TREINO COMBINADO (fotos) [M2413 - 45/2023]

Um "four-ship" de dois EH101 Merlin da FAP e dois Merlin Mk.4 da Royal Navy   Foto via Royal Navy
Entre 31 de Maio e 2 de Junho, decorreu a partir da Base Aérea nº6 no Montijo, um exercício combinado com helicópteros EH101 Merlin da Esquadra 751 da Força Aérea Portuguesa e um destacamento de três Merlin Mk.4 do 846 Naval Air Squadron da Royal Navy.

Os participantes do exercício       Foto: FAP
O principal objectivo foi o intercâmbio de  experiências dos pontos fortes de cada uma das Esquadras. Assim, a Esquadra751 demonstrou as suas valências na Busca e Salvamento, realizando evacuações simuladas de grandes navios porta contentores em trânsito no Atlântico,  recuperação com guincho em penhascos na costa portuguesa e recuperações com maca no mar. Num exemplo de interoperabilidade, uma saída culminou com um operador de sistemas do 846 NAS a operar com os pilotos da Esq 751, para recuperar um recuperador-salvador português.

Já o 846 NAS, que integra o Commando Helicopter Force, proporcionou à Esq 751 o contacto com competências adicionais nos campos do combate ao narcotráfico e antiterrorismo. A esquadra britânica aproveitou ainda para proporcionar treino de destacamento de forças e Navegação Aérea Continental.




Algumas das actividades realizadas sobre terra e o regresso à BA6      Foto: Royal Navy/Crown

Embora voemos a mesma aeronave, pudemos aprender muito uns com os outros sobre como operamos”, disse o Comandante Richard Bartram, Comandante do 846 NAS. “O Montijo tem uma localização perfeita para realizar inúmeras missões de treino, de que necessitamos para ser proficientes. Desde voo a baixa altitude, a tiro com helicanhão, voo de montanha, treino de guincho e fast rope para navios, as infraestruturas disponíveis para o treino da Esq 751 são impressionantes, com acesso fácil à distância de uma hora de voo. E o maior bónus é a excelente metereologia que eles têm aqui durante a maior parte do ano.”

A culminar o exercício, foi realizado um voo "four-ship" com dois Merlins de cada uma das Forças, liderado pela Esq 751, sobre as pontes Vasco da Gama e 25 de Abril e a costa portuguesa.




Fotos: Royal Navy/Crown

Foi ainda assinado um memorando de entendimento entre as duas esquadras na presença do Embaixador inglês em Lisboa, Chris Sainty, e da Comandante da Base Aérea N.º 6, Coronel Diná Azevedo. De realçar que este ano celebram-se 650 anos do Tratado de Paz, Amizade e Aliança, assinado em 16 de junho de 1373, em Londres, entre Portugal e o Reino Unido, sendo considerada a mais antiga aliança do mundo, entre dois países.

Os comandates do 846 NAS (Com. Richard Bartram - esq) e Esq 751 (Maj. David Silva - dir)    Foto: Royal Navy/Crown 

A Cor. Diná Azevedo (esq), o Embaixador inglês Chris Sainty (centro) ao centro e o adido de Defesa britânico TCor Kiam Murphy, com os comandantes das Esquadras de voo    Foto: FAP



segunda-feira, 7 de março de 2022

KC-390 NO REPATRIAMENTO DE BRASILEIROS NA UCRÂNIA [M2300 - 17/2022]

Embraer KC-390 Millennium               Imagem de arquivo

A Força Aérea Brasileira (FAB) irá enviar uma aeronave KC-390 Millennium a Varsóvia, na Polónia, para resgatar cidadãos brasileiros que deixaram a Ucrânia, na sequência da invasão russa àquele país, a decorrer desde 24 de Fevereiro de 2022. O voo de ida levará também 11,6 ton de ajuda humanitária, composta por alimentos, purificadores de água e medicamentos, provenientes de doações.

A preparação da operação começou já na passada semana, por determinação da Presidência da República Brasileira, sob coordenação dos Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores.

O KC-390 da Operação Repatriação à partida em Anápolis        Foto: FAB

Desde então, a carga humanitária foi acondicionada em paletes, e carregada num KC-390 no aeroporto de Guarulhos, São Paulo, ontem 6 de Março, com destino à Base Aérea de Anápolis, onde chegou pelas 13h35 locais. Depois disso, a carga foi ainda movida para outro KC-390, que realizará a Operação Repatriação - como foi denominada - e que parte hoje 7 de Março, de Brasília, pelas 15h00 locais (18h00 GMT). O percurso será feito com escalas em Recife, Cabo Verde e Portugal, com chegada prevista a Varsóvia na quarta-feira, 9 de Março. O regresso ao Brasil com os cidadãos repatriados, está previsto para o dia seguinte.

Para o Chefe da Secção de Operações do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT), Major Aviador Daniel Elias Souza, a condução da missão humanitária gera um sentimento de satisfação muito grande para o Esquadrão Zeus, que opera os KC-390 na FAB: "O planejamento, parte fundamental do processo, foi um desafio que demandou atenção em cada detalhe e, nesse contexto, toda nossa equipe tem trabalhado ininterruptamente para que a missão seja cumprida de maneira eficiente, em segurança e sem óbices. Nesse momento, estamos convictos que a bandeira do Brasil mais uma vez será erguida a um alto patamar pelas nossas tripulações, representando, internacionalmente, todo profissionalismo, altruísmo e dedicação dos diversos setores da Força Aérea Brasileira", referiu.

A FAB opera o KC-390 desde Setembro de 2019, contando atualmente com cinco aeronaves operacionais, que desempenharam já importantes missões, principalmente no apoio ao combate à pandemia de Covid-19 no Brasil, mas também internacionais de ajuda ao Líbano em 2020, ou Haiti em 2021.

Portugal adquiriu cinco KC-390 Millennium, através de contrato assinado em 2019, com a primeira entrega prevista para o início de 2023. 



quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

AJUDA ALEMÃ À COVID-19 CHEGA A LISBOA EM A400M DA LUFTWAFFE [M2218 - 6/2021]

Foto: Ministério da Defesa

Foto: Ministério da Defesa

O Ministro da Defesa Nacional e a Ministra da Saúde agradeceram a disponibilidade da Alemanha em apoiar Portugal no combate à pandemia.

A equipa alemã de profissionais de saúde militares, chegou a bordo de um A400M da Luftwaffe ao Aeródromo de Trânsito nº1 em Lisboa, ao início desta tarde, e foi recebida pelos ministros João Gomes Cravinho e Marta Temido, acompanhados pelo embaixador da Alemanha em Portugal, Martin Ney. 

Foto: Ministério da Defesa

A Alemanha disponibilizou além dos 26 profissionais de saúde, entre os quais 8 médicos, 50 ventiladores e 150 bombas de infusão.


Fonte: Ministério da Defesa
Adaptação: Pássaro de Ferro





segunda-feira, 25 de junho de 2018

AEROPORTO NO MONTIJO NÃO AGRADA A GREGOS NEM TROIANOS (M1977 - 37/2018)

C295 e C-130 são duas das frotas a ser afectadas pela adaptação da BA6 a aeroporto civil

À medida que a decisão de tornar a Base Aérea nº6 (BA6) localizada no Montijo, o aeroporto secundário de Lisboa se vai afigurando cada vez mais firme dentro dos círculos políticos, vão-se multiplicando as vozes críticas em relação a esta solução, vindas dos mais diversos quadrantes.

Seja pelos custos da relocalização das Esquadras de voo da Força Aérea e Marinha actualmente sedeadas no Montijo (501 - C-130; 502 - C295; 504 - Falcon 50, 751 - EH101; EHM - Lynx), seja por questões de operacionalidade dessas mesmas Esquadras, questões ambientais, ou pura e simplesmente técnicas, a solução Portela + Montijo está longe de ser consensual.

Certo é que, os custos associados à transformação da BA6 em aeroporto civil, serão muito mais elevados, do que à primeira vista poderia parecer. Há quem defenda até que modernizar a linha de caminho de ferro, para o já existente aeroporto de Beja, fica muito mais barato que a adaptação da base Montijense.

Depois da Força Aérea ter alertado para os inconvenientes do ponto de vista da aviação militar, conhece-se agora a posição da Associação de Pilotos Portugueses de Linha Aérea (APPLA) que dá o ponto de vista da aviação civil, relativamente ao aproveitamento do Montijo, como complemento ao aeroporto da Portela.

Trata-se de uma apresentação, elaborado pela APPLA em parceria com o Eng. José Furtado, especialista na concepção e construção de aeroportos, à Assembleia da República numa iniciativa da Comissão de Economia, que aqui disponibilizamos. Pela proveniência e informação técnica que contém, vale a pena ler com atenção e  reflectir.

Com tantos e tão fortes argumentos contra, convém saber a quem (ou se) realmente interessa a adaptação da BA6 a tráfego civil.

Porque a factura, todos sabemos no fim quem paga.



















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