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quarta-feira, 23 de maio de 2018

F-35: BAPTISMO DE FOGO (M1971 - 31/2018)

F-35I Adir em formação com F-16I Sufa         Foto: IAF

A Força Aérea Israelita anunciou na rede social Twitter, que "os aviões Adir já estão operacionais e a voar missões operacionais" citando o Comandante do ramo aéreo das Forças Armadas Israelitas, MGen. Amikam Norkin. O mesmo twit termina com uma frase que não deixa margem para dúvidas:"Somos os primeiros no mundo a utilizar o F-35 em actividade operacional".

Depois de vários rumores, que davam conta da utilização em combate do F-35 "Adir" - como é designado localmente - é a primeira vez que são confirmados oficialmente.


Foto: IAF

A imprensa local cita ainda um discurso do mesmo Gen. Norkin, a 20 chefes de forças aéreas reunidos em Israel, em que terá dito "estamos a voar o F-35 por todo o Médio Oriente e já atacámos por duas vezes em duas frentes diferentes", tendo mostrado na altura uma foto de um F-35 israelita, a sobrevoar Beirute, Líbano. Apesar de não deixar claro em que ataques os caças de 5ª Geração tomaram parte, o General Norkin esclareceu que não tomaram parte nos bombardeamentos de alvos iranianos na Síria, a 10 de Maio.

Tendo recebido os primeiros F-35I na base aérea de Nevatim, a 12 de Dezembro de 2016, integrados na Esquadra 140 "Golden Eagle", a mesma Esquadra foi declarada operacional cerca de um ano depois, contando então já com nove aeronaves.
Desde aí, e dada a intensa actividade de combate em que a Força Aérea hebraica tem estado envolvida, começaria a contagem decrescente para a entrada em combate do "Adir". Alguns analistas referem que o abate de um F-16I "Sufa" em Fevereiro passado na Síria, poderá ter acelerado a decisão de empenhar o F-35 em teatro de guerra.

Das declarações do Gen. Norkin contudo, não é possível depreender se os F-35 foram utilizados como plataforma de armamento, ou como centro de coordenação/informação electrónica.


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

SUPER TUCANO PARA O COMBATE AO ESTADO ISLÂMICO (M1772 - 15PM/2015)

Embraer EMB-314 Super Tucano      Foto: Embraer

Os Emirados Árabes Unidos estão em fase de conclusão de uma encomenda de 24 Embraer EMB-314 Super Tucano, para serem usados em missões de patrulhamento de fronteiras e contra-insurgências. 

A 2 de janeiro, o comandante da Aeronáutica brasileiro, Gen. Juniti Saito, anunciou o início das negociações com os EAU pelos Super Tucano, tendo revelado que eram pretendidos seis aviões para entrega imediata. Segundo o mesmo, a entrega imediata das aeronaves não representa problemas de maior, estando então em discussão questões logísticas. 

Sabe-se agora contudo, que um número não especificado será para fornecer à Força Aérea do Iraque, segundo revelou a mesma fonte que divulgou igual oferta de Mirage 2000, tal como ontem noticiámos. Este facto poderá explicar a pretensão da entrega imediata das seis unidades mencionadas pelo Gen. Saito.

"Os EAU oferecem ao Iraque até ao fim do mês, também algumas unidades da aeronave brasileira Super Tucano, para patrulhamento de fronteiras e contra-insurgência.(...) Esperamos finalizar a encomenda antes do fim do mês" disse a fonte citada pela Defense News.

O negócio foi avaliado em cerca de 400M USD para a totalidade das aeronaves, uma vez que cada unidade está cotada em cerca de 15M USD e levando ainda em conta os habituais pacotes de formação e peças suplementares normalmente associados. 
Não há por enquanto números oficiais.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

IRAQUE: F-16 OU MIRAGE(M) (M1769 - 12PM/2015)

Mirage 2000-9 dos Emirados Árabes Unidos      Foto:USAF/Lawrence Crespo

O Iraque pode vir a receber uma frota de dez Mirage 2000-9 dos Emirados Árabes Unidos já em março, de acordo com uma fonte governamental dos EAU. A decisão vem no seguimento de uma visita do Primeiro-ministro iraquiano ao Abu Dhabi em dezembro passado, durante a qual foram discutidos “mecanismos para melhorar a cooperação entre os dois países, para secar as fontes de terrorismo”.

Ainda segundo a mesma fonte, “os EAU estão a tentar fortalecer a segurança no Iraque de norte a sul, mas especificamente nas áreas de Bagdade a Erbil. (...) Especialmente Erbil, porque é aí que se encontram muitos interesses estratégicos dos EAU, relativamente a investimentos em petróleo e gás, bem como outros”.

Os EAU têm 36 caças multimissão Mirage 2000-9, que incorporam já muita da tecnologia do Rafale, incluindo aviónicos modulares, glass cockpit compatível com óculos de visão noturna (NVG) e sensores avançados, além do sistema de navegação e ataque desenvolvido pela Thales e a Dassault, também similar ao do Rafale.

Já em 2014, os EAU terão oferecido um número não especificado dos mesmos Mirage 2000-9 ao Egito. Aparentemente o interesse dos Emirados em desfazerem-se destes caças adquiridos em dois lotes (o primeiro em 1986 posteriormente modernizado e o segundo em 2003), está ligado à possibilidade de aquisição de 40 novos caças Rafale.

Um F-16 iraquiano aterra em Tucson       Foto:Jordan Castelan/USAF

Já por parte do Iraque, o interesse em caças  modernos intensificou-se especialmente depois da decisão dos EUA em novembro passado, de adiar a entrega dos primeiros oito F-16 iraquianos, destinados inicialmente à base aérea de Balad, a norte de Bagdade. Preocupações de segurança, relacionadas com a instabilidade que grassa no pais, causada principalmente pelas ações do Estado Islâmico, levaram a que os F-16IQ fossem “desviados” para a base aérea de Tucson, no Arizona, EUA, onde os pilotos iraquianos designados para voar os aparelhos, estão em treino já desde 2012.


domingo, 18 de janeiro de 2015

ESTADO ISLÂMICO ATACA A-10 COM MÍSSEIS STRELA (M1766 - 09PM/2015)

A-10 Thunderbolt II larga flares de despiste de mísseis guiados por infravermelhos   Foto:Robert Barnett/USAF
Segundo o site de notícias Iraq News reportou no passado dia 16 de janeiro de 2015, aviões A-10 americanos atacaram no dia anterior, posições do Estado Islâmico na aldeia de Sultan Abdullah, perto de Moshul, no Iraque, tendo causado um número indeterminado de feridos e mortos entre os militantes da organização terrorista.

A novidade na operação vem contudo de uma fonte não revelada que presenciou as ações, e que referiu que os quatro ataques dos caças-bombardeiros foram retaliados com igual número de disparos de mísseis "Strela", que não causaram contudo qualquer dano das aeronaves, "o que levou os sobreviventes (dos ataques) a deixarem os corpos dos mortos e carregarem os feridos para escapar para o distrito de Shirqat" (120 km a norte de Tikrit)".

Se o lançamento de um míssil terra-ar é fácil de identificar visualmente, a fonte citada é contudo omissa acerca do modo como foi identificado o modelo em concreto. Os SA-7 Strela são mísseis terra-ar portáteis, guiados por infravermelhos. Foram contudo exportados em grades quantidades para vários países do Médio Oriente, incluindo o Iraque, o que torna por isso credível, tratar-se de facto de SA-7. 

Os mísseis Strela foram primeiro vistos na guerra do Vietname há mais de 40 anos, tendo também sido usados na Guiné e Moçambique, durante as Guerras do Ultramar, contra aeronaves portuguesas, causando então várias aeronaves abatidas e baixas entre as forças nacionais.


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

MARROCOS COLOCA F-16 NO IRAQUE (M1749 - 337PM/2014)

F-16 da Real Força Aérea de Marrocos      Foto: USAF

Rabat enviou um destacamento de F-16 para o Iraque, com o intuito de participar na luta contra o Estado Islâmico. Sendo a primeira vez que os F-16 marroquinos operam fora de portas, tem levantado alguma apreensão em Espanha.

Hoje mesmo foi anunciada através do jornal Akhabar Al Yaoum a realização dos primeiros ataques, com quatro F-16 marroquinos, contra posições do Estado Islâmico nos arredores de Bagdad no Iraque, bem como em vários outros locais não especificados.

Até ao momento não era conhecido o real estado de prontidão dos F-16 marroquinos, mas a participação em ações de guerra ofensiva, são um sinal claro de que os seus pilotos atingiram já qualificações de plena operacionalidade.

Em Espanha a atividade dos F-16 marroquinos vem sendo seguida com atenção, uma vez que os F-16 Bloco 52 marroquinos, bem como o armamento que vem sendo adquirido pelo país do norte de África recentemente, levanta preocupações, por ser considerado superior por exemplo ao dos EF-18 estacionados nas Canárias, território alvo de diferendo entre os dois países devido por exemplo ao estabelecimento dos limites oceânicos em redor do arquipélago. 

A proximidade entre Washington e Rabat, reforçada com a participação ativa de Marrocos na Coligação contra o Estado Islâmico, e o possível acesso a mais tecnologia e informação americana, ampliam igualmente o sinal de alarme em Madrid.  



terça-feira, 2 de dezembro de 2014

F-4 IRANIANO ATACA ESTADO ISLÂMICO (M1740 - 329PM/2014)

F-4 ataca alvos no Iraque        Imagem extraída de vídeo Al Jazeera


Pelo menos um F-4 Phantom II iraniano atacou com bombas alvos do Estado Islâmico em Diyala, província oriental do Iraque, segundo se pode inferir de imagens difundidas em canais de TV locais.

Inicialmente mal identificado como um caça iraquiano pelas cadeias noticiosas, a silhueta permite contudo reconhecer um F-4 Phantom II. 
Dada a proximidade do local com a fronteira iraniana e a relutância do outro operador de Phantom na região (Turquia) em se envolver ativamente no conflito, deverá por exclusão de partes tratar-se de um F-4 da Força Aérea da República Islâmica do Irão (IRIAF).

Apesar do Irão ter oferecido Su-25 ao Iraque para contribuir na luta contra o EI (embora se suspeite serem pilotados por pilotos iranianos), estas imagens são a primeira prova de um envolvimento direto de Teerão no conflito.

As imagens exibidas pela Al Jazeera foram alegadamente captadas no dia 30 de novembro mostram um F-4 em apoio a tropas iraquianas na reconquista da cidade Sa'adiya, naquela que é tida como a maior operação governamental contra o EI desde junho.

Já algo comentada desde junho também, uma possível colaboração entre iranianos e americano, na luta contra o inimigo comum, parece agora ganhar consistência, quanto mais não seja através de mera coordenação, de  modo a evitar encontros indesejáveis no ar, entre os até há bem pouco tempo improváveis "aliados".


Silhueta de F-4 Phantom II claramente identificável aos 0:20 minutos:





sábado, 20 de setembro de 2014

FRANÇA AO ATAQUE NO IRAQUE (M1678 - 223PM/2014)

Configuração com duas GBU-12 em cada asa       Foto:MD

Após o primeiro ataque já com apenas uma GBU-12 em cada asa        Foto:MD

A 19 de setembro de 2014, por ordem do Presidente da República francesa, foi realizada uma operação militar aérea dirigida contra o grupo terrorista Daech. A operação destinou-se a destruir a partir do ar, um depósito de apoio logístico da Daech avistado na região de Mossul, durante as missões de reconhecimento e inteligência realizadas durante a semana transata.

À descolagem em Al Dhafra       Foto:MD

A descolagem do KC-135FR para os reabastecimentos aéreos   Foto:MD

Reabastecimento após o primeiro ataque      Foto:MD

No decurso desse voo de cinco horas, a parelha de Rafale do Armée de L'Air foi reabastecida em voo três vezes por um C-135FR. Os caças franceses equipados com pods designadores de alvos Damocles, Largaram a sua carga letal constituída por quatro bombas guiadas a laser GBU-12, entre as 9:40 e as 9:58.

A colocação das GBU-12 nos pylons das asas     Foto:MD

O Atlantique 2 usado como plataforma de infromação e inteligência      Foto:MD

O avião de patrulha marítima Atlantic 2 levou a cabo uma missão que durou 10 horas, coordenada com a dos Rafale .Os seus equipamentos permitiram gerir a informação da missão e efetuar a verificação dos danos realizados (Battle Damage Assessment - BDA), transmitindo imediatamente ao centro de planificação e comando de operações em Paris. 

Alvo antes e depois do ataque    Foto:MD

Durante esta missão a equipa de busca e salvamento em combate (CSAR), ou seja a capacidade de resgatar pilotos caídos em zona hostil, foi assegurada por meios americanos. 

Dassault Rafale da Esq. de Caça 3/30 com pod de reconhecimento      Foto:MD

De acordo com a vontade do Presidente (francês), novos ataques terão lugar nos próximos dias, para apoiar as forças iraquianas na luta contra Daech. Os ataques serão novamente realizados em estreita colaboração com as autoridades iraquianas, assim como com os aliados ocidentais presentes no teatro de guerra.

O pod RECO NG             Foto:MD

Dois Rafale da Esquadra de Caça 3/30 "Lorraine" realizaram igualmente ontem (19/9) um voo de reconhecimento, equipados com o pod RECO NG, novamente acompanhada e coordenada com  Atlantique 2, para recolha e transmissão de informação acerca das posições dos comabtentes da Daesch. Mais voos de reconhecimento serão realizados durante os próximos dias, a partir da base francesa de Al Dhafra.




segunda-feira, 30 de junho de 2014

PRIMEIRO SU-25 RUSSO CHEGA AO IRAQUE (M1633 - 75AL/2014)


 O primeiro Su-25 russo, usado, a chegar ao Iraque.

Em 28 de junho, conforme demos notícia, a Força Aérea Iraquiana anunciou a compra urgente de aviões SU-25, de ataque (usados) à Rússia. Hoje chegou o primeiro.
As  doze aeronaves serão utilizadas para colocar mais pressão sobre os rebeldes (ligados à Al Qaeda) que ultimamente tem lançado fortes ataques em várias partes do Iraque e que os helicópteros Mi-35 não conseguiram suster, sendo que, inclusivamente, um desses helicópteros foi abatido na semana passada, o que fez soar as campainhas de alarme nas forças armadas do Iraque. 
A Rússia tem um excedentário de aviões Su-25 e irá, numa primeira fase, disponibilizar pessoal para a instrução nesses aparelhos, tanto na pilotagem como na manutenção, pelo menos enquanto o Iraque não conseguir alguma autonomia, digamos.
Recorde-se que o Iraque utilizou aviões deste tipo até ao início da década de 90, mas que, por descontinuidade na frota, não dispõe, de imediato, de tripulações aptas a começar a voar estes aviões.
As aeronaves agora adicionadas ao arsenal aéreo iraquiano ficarão baseadas em Tallil.
Recorde-se que esta compra repentina pretende colmatar os atrasos na entrega dos 36 F-16 por parte dos EUA, conforme já se referiu anteriormente.

Foto: Reuters
Tradução e adptação: Pássaro de Ferro

sábado, 28 de junho de 2014

IRAQUE COMPRA AVIÕES SUKHOI (M1631 - 74AL/2014)

F-16 iraquiano, o único entregue de um total de 36.

Em declarações à BBC, o primeiro -ministro iraquiano, Nouri al-Maliki confirmou a compra de aviões Sukhoi SU-25 à Rússia e Bielorrússia, de modo a colmatar o atraso na entrega de F-16 por parte dos Estados Unidos, que, como já noticiámos, se iniciou no começo deste mês.
O primeiro-ministro iraquiano afirmou que os EUA estão a demorar na entrega dos 36 caças F-16, o que está a deixar as tropas iraquianas sem apoio aéreo nas suas ações contra os rebeldes.
Por seu turno, um porta-voz do Pentágono - coronel Steve Warren - disse em Washington que os F-16  serão entregues no próximo outono. E confirmou também que o Iraque receberá nas próximas semanas 200 mísseis ar-superfície "Hellfire".
Enquanto isso, em Moscovo, o presidente russo, Vladimir Putin, abordou a questão da crise do Iraque numa conversa telefónica com Al Maliki e reiterou o seu apoio ao governo do Iraque, bem como aos seus esforços para libertar os territórios ocupados pelos rebeldes.
A situação no Iraque deteriorou-se dramaticamente desde o início de junho, quando militantes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante tomou as cidades de Mosul e Tikrit e anunciou a sua intenção de implementar uma ofensiva na capital Bagdad. 
Enquanto isso, as tropas do exército iraquiano tiveram que recuar em algumas áreas do país, sendo que continuam a lutar para deter o avanço dos rebeldes que, por seu lado, tentam controlar zonas de território ricas em petróleo. Nas últimas semanas, muitos soldados do exército do Iraque foram capturados e executados pelos islamistas.

Fonte: RT/BBC
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


segunda-feira, 16 de junho de 2014

EUA ENVIAM TROPAS E MEIOS PARA O IRAQUE (M1621 - 190PM/2014)

Super porta-aviões USS George Bush         Foto: Winston Likert/US Navy

À medida que os extremistas islâmicos se aproximam dos subúrbios de Bagdad, o Pentágono destacou soldados do Exército e Fuzileiros na embaixada americana, para reforçar a segurança e garantir a evacuação de pessoal diplomático.

A chegada das tropas ontem, domingo, marcou o primeiro destacamento operacional de tropas americanas, desde a retirada em dezembro de 2011.

Entretanto, pelo menos dois navios de guerra da US Navy foram posicionados no Golfo Pérsico, onde irão para já proporcionar "mais opções ao Comandante-em-Chefe para proteger cidadãos e interesses americanos no Iraque, se assim decidir usá-los", disse o porta-voz do Pentágono, Contra-Almirante John Kirby em comunicação oficial hoje 16 de junho.

A administração Obama está entre as espada e a parede, ao ter de escolher entre duas opções de alto risco: voltar a colocar tropas americanas no terreno, ou enfrentar críticas semelhantes às que se sucederam em 2012, quando o consulado dos EUA em Bengazi na Líbia foi atacado, com a consequente morte de quatro diplomatas, incluindo o Embaixador.

Também esta segunda-feira, o navio de desembarque anfíbio USS Mesa Verde foi destacado para águas do Golfo Pérsico, onde se juntará ao super porta-aviões USS George Bush, já mobilizado no sábado passado. O porta-aviões transporta caças-bombardeiros F/A-18 que podem aportar poder de fogo sobre o Iraque, enquanto o USS Mesa Verde transporta a 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros, bem como aeronaves MV-22 Osprey, que ficarão de sobreaviso, no caso de ser necessária uma evacuação da embaixada em Bagdad.

Também durante o dia de hoje, as forças rebeldes ISIS divulgaram através do Twitter, fotos de execuções sumárias de soldados iraquianos, que alegadamente se terão rendido, tendo sido conduzidos a valas comuns, onde foram então executados. A autenticidade das fotos foi já confirmada pelo porta-voz do Exército iraquiano, Gen. Qassim al-Moussawi.

Esta é a primeira de uma série de fotos divulgadas que mostram a execução sumária dos cativos, numa vala comum, às mãos do auto-denominado Estado Islâmico. Optámos por não as exibir dado o seu conteúdo altamente violento

Numa iniciativa inédita desde há quase quatro décadas, o Irão manifestou disponibilidade para cooperar com Washington, no sentido de garantir a estabilidade no Iraque.


sexta-feira, 6 de junho de 2014

LOCKHEED MARTIN ENTREGA PRIMEIRO F-16 IRAQUIANO (M1609 - 182PM/2014)

O primeiro de 36 F-16 destinados ao Iraque      Foto: Lockheed Martin

Depois do primeiro voo, a Lockheed Martin entregou em cerimónia oficial a 5 de junho de 2014, realizada em Fort Woth, EUA, o primeiro de 36 F-16 destinados à Força Aérea Iraquiana.

O aviões estão a ser produzidos mediante um contrato do Departamento de Defesa dos EUA e estão a ser montados de acordo com as necessidades específicas da FA Iraquiana. O contrato inclui ainda equipamentos de missão e um pacote de apoio fornecido pela Lockheed Martin e outras empresas americanas e estrangeiras.

O embaixador iraquiano nos EUA Lukman Faily no discurso de entrega do 1º F-16    Foto: Lockheed Martin

"O Iraque junta-se a 27 outras nações à volta do globo que confiam nas capacidades do F-16 Fighting Falcon para manter a paz e segurança" disse Orlando Carvalho, vice-presidente executivo da Lockheed Martin Aeronautics. "Estamos orgulhosos de desempenhar um papel na defesa de uma nova democracia e esperamos fortalecer a nossas cooperação com o Iraque".

O F-16 Fighting Falcon celebra no corrente ano 40 anos de evolução, continuando a ser o mais seguro e eficaz caça multi-role de 4ª Geração no mundo. O F-16 continuará ainda a ser a espinha dorsal da USAF durante os próximos anos, garantindo por isso a sustentabilidade ao longo da vida útil do programa de F-16 no Iraque. 

Mais de 4540 F-16 foram entregues até hoje, estando a produção prevista até pelo menos 2017, com atualizações constantemente a ser incorporadas em todas as versões do notável caça.





quarta-feira, 7 de maio de 2014

F-16 IRAQUIANO JÁ VOA (M1573 - 154PM/2014)

Primeiro voo dum F-16 com as cores Iraquianas              Foto: Lockheed Martin

A Lockheed Martin anunciou a realização do primeiro voo do primeiro F-16 destinado à Força Aérea Iraquiana.

A aeronave que realizou o histórico voo tem o  n/c 1601, e é um dos 36 F-16 Bloco 52  encomendados, apesar de se falar no interesse de um total de 96 unidades. 
Para já, as encomendas atuais de F-16, permitem manter a linha de produção da Lockheed Martin em funcionamento até 2017.

Foto: Lockheed Martin
Tal como o Pássaro de Ferro oportunamente noticiou, tripulações iraquianas têm estado a receber formação nos EUA, com vista à operação da nova plataforma de combate, algo impensável  há pouco mais de uma década atrás.




sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

1000 HORAS DE VOO EM COMBATE (M1404 - 29PM/2014)

Chegada da missão em que o Maj "Dozer" ultrapassou 1000 horas de voo em combate   Foto: Michael Means/USAF

O Maj. "Dozer" (nome fictício) da Força Aérea dos EUA (USAF) oficial de sistemas de armas do 335º EFS, ultrapassou as 1000 horas de voo em ambiente de combate a 12 de janeiro de 2014, completando 176 missões desde a Primavera de 2004.

"Significa que já ando nisto há algum tempo e não posso negar que sou um dos mais antigos" disse Dozer a propósito.

Foto: Michael Means/USAF
"A milésima hora de combate de Dozer é um testamento da sua contribuição permanente, tal como da comunidade do F-15E, ao longo dos últimos 10 anos - desde a manutenção que mantêm os aviões a voar, aos tripulantes que os usam em combate" referiu TCor Todd Dyer, comandante do 355 EFS. "Não há muitos aviadores de caça que possam reivindicar tal façanha".

Foto: Michael Means/USAF

Dozer segue a mesma linha de pensamento, dizendo que tal marco foi um esforço de equipa: "Por cada hora que passei no ar, a nossa manutenção passou centenas de horas a trabalhar para manter os aviões no ar. Fazem um trabalho extraordinário e nós colocamos as nossas vidas nas mãos deles, de cada vez que descolamos". Continuando depois o raciocínio:"Há coisas que damos por garantidas, tais como as forças de segurança, que nos mantêm a nós e aos nossos aviões seguros, a logística que mantém stocks de peças e combustível disponíveis para os aparelhos, as equipas médicas que cuidam da nossa saúde, ou até as equipas de suporte à missão, que nos mantêm alimentados e nos pagam. Eu não teria uma única hora de combate sem a ajuda de toda a equipa."

O Maj. "Dozer" no backseat do F-15E      Foto: Michael Means/USAF

Dozer, natural de Beezer no Texas, está colocado na base aérea de Seymour-Johnson na Carolina do Norte e tem um total de mais de 2200 horas de voo na sua carreira de 13 anos.

"Adoro o meu trabalho, proteger as tropas no terreno e aprender sempre alguma coisa nova ou que se pode melhorar" continuou Dozer. "Estou rodeado de pessoas altamente motivadas, inteligentes e talentosas, que impõem a elas próprias os mais altos standards."

Foto: Michael Means/USAF

Para além de ter atingido esta importante marca, Dozer é visto dentro da sua unidade como muito mais do que apenas um oficial de sistema de armas: "Dozer é uma mais-valia extraordinária para os seus chefes" diz Dyer. "Ele também desempenha funções de assistente de Oficial de Operações, analisador de voo e comandante de missão - ele faz tudo."

Os cumprimentos do Comandante do 355 EFS à base do destacamento algures na Ásia  Foto: Michael Means/USAF


Fonte: USAF
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

SEGUNDO LOTE DE HELICÓPTEROS MI-28NE CHEGA AO IRAQUE (M1366 - 03PM/2014)

Mil Mi-28 "Havoc"    Foto: Russian Helicopters

Rússia entregou ao Iraque 13 helicópteros de ataque Mi-28NE Night Hunter.
Os helicópteros chegaram ao porto de Umm Qasr, no sul do Iraque, a 5 de janeiro de 2014. Este é o segundo lote dessas aeronaves destinadas a Bagdá. Já no ano passado, as forças armadas iraquianas receberam 15 unidades de Mi-28NE.

O Iraque e a Rússia assinaram um acordo sobre o fornecimento de armas e equipamento militar em outubro de 2012. O negócio totalizou 4300M USD, envolvendo a transferência para Bagdad de 48 sistemas de mísseis e de canhões antiaéreos Pantsir-S1 e de 40 helicópteros de ataque Mi-28NE.
Mais tarde, Moscovo e Bagdad assinaram além disso, um contrato de fornecimento de helicópteros de ataque Ka-52.


Fonte: Voz da Rússia
Adaptação: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

ATOR BRITÂNICO TOM HARDY VOA EM TORNADO (M1346 - 406PM/2013)

Os Tornado GR4 da Esquadra 31 da RAF     Foto: RAF/Crown

O ator Tom Hardy, conhecido por participações em filmes como Batman, Bronson ou A Origem, realizou um sonho de infância ao experimentar em primeira mão o poder do Tornado GR4 da Royal Air Force (RAF).

"Quando era miúdo sempre quis voar num caça, foi fantástico! Tive uma boa dose de adrenalina e pude ver porque é tão entusiasmante voar num rápido jato. É preciso um certo tipo de pessoa para pilotar àquela velocidade e tenho um imenso respeito por eles. Foi um prazer passar este tempo com a RAF. Apoio totalmente as nossas Forças Armadas." disse a propósito.

Tom viajou para a base aérea de Marham em Norfolk, Reino Unido, no dia 21 de novembro, para um voo de treino com a Esquadra 31 "Goldstars". O primeiro encontro foi com a secção de equipamento, que o colocaram dentro do fato de voo e capacete. Presenciou depois uma palestra sobre segurança em voo, um briefing com a tripulação de voo e realizou um rigoroso exame médico: "Os procedimentos de segurança foram muito claros. Asseguraram-se de que o capacete estava colocado corretamente e de que eu tinha o equipamento adequado para poder ir lá para cima. São uma equipa altamente profissional de homens e mulheres. Conheci depois os pilotos, que são profissionais muito inteligentes, talentosos e altamente qualificados. no fundo a eficiência e clareza durante todo o dia, foi muito precisa, ao ser levado de um lugar par ao outro. Fui briefado sobre a missão, o que durou mais ou menos uma hora. Foi algo que eu nunca julguei experimentar, sendo civil e sinto-me por isso muito honrado, foi um grande privilégio voar".

Tom Hardy na Secção de equipamentos de voo   Foto: RAF/Crown
O Flt Lt Steve Tucker foi o piloto que voou com Tom Hardy: "Foi ótimo voar com o Tom, ele adorou toda a experiência. Estava genuinamente interessado no avião e nas pessoas que conheceu e demonstrou um respeito enorme pelo nosso trabalho operacional".

O Fl Lt Steve Tucker à esq. e Tom hardy à dir.   Foto: RAF/Crown
Tom voou num Tornado GR4 por ocasião da atribuição dos Prémios Militares Sun de 2013, nos quais o destacamento da 904 Air Expeditionary Wing ganhou a prestigiada categoria de Melhor Unidade. Tom Hardy foi convidado a entregar o prémio na cerimónia transmitida pela TV britânica.

Para terminar Tom acrescentou "estou muito grato a todos os militares da Esquadra que andam lá fora a zelar pelas nossas tropas no terreno, mantendo-os em segurança, e em última instância pelo modo como a RAF cuida de nós enquanto país, para que possamos dormir descansados à noite, sabendo que eles estão a cumprir um trabalho fantástico. Levo deste dia uma sensação de eficiência e profissionalismo da RAF. A experiência no Tornado foi excelente!".

Os Tornado GR4 da RAF estão em serviço operacional desde há 23 anos consecutivos, com serviços distintos no Iraque, Kosovo, Líbia e Afeganistão em apoio aéreo aproximado, reconhecimento e informações. Nestes 23 anos, os Tornado voaram mais de 300 milhões de milhas, mais de três vezes a distância da Terra ao Sol. Só na Operação Herrick no Afeganistão, a frota Tornado voou cerca de 11 milhões de milhas o que é o mesmo que 440 voltas ao mundo ou ir 22 vezes à Lua e regressar.

Fonte: RAF/Crown Agency
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


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