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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

BALANÇO DO PRIMEIRO MÊS E MEIO NO BÁLTICO (M1709 - 103AL/2014)


Após mês e meio de operação, a Força Nacional Destacada no Bloco 36 da missão Baltic Air Policing está a chegar às 200 horas de voo, entre missões reais e de treino.
Portugal é a lead nation do bloco 36 e opera a partir da Base Aérea de Siauliai, Lituânia. Este bloco conta ainda com a participação do Canadá (também na Base de Siauliai), da Alemanha (na Base de Amari, Estónia) e da Holanda (na Base de Malbork, Polónia). Cada país tem no teatro quatro aeronaves “caça”, num total de 16 (dezasseis), que diariamente – e até ao dia 31 de dezembro – asseguram a proteção do espaço aéreo dos países bálticos (Lituânia, Letónia e Estónia).
No âmbito da política de defesa coletiva da NATO, a entrada destes países bálticos e da Eslovénia para a Aliança, em março de 2004, induziu a necessidade de garantir a sua defesa de forma similar à dos outros Estados membros.
Assim, existindo limitações no âmbito do Air Policing (AP), foi elaborado um Concept of Operations for an Interim Air Policing Solution, que assenta no reforço da capacidade com meios aéreos, através da contribuição dos países membros, em regime de rotatividade.
Recentemente, em consequência do agravamento da crise da Ucrânia, foi implementado a Strategic Directive for the Implementation of Immediate Assurance Measures – IAM, a 25 de abril de 2014, que visa, entre outras, reforçar as capacidades de Air Policing na zona. Assim, assistiu-se a um reforço do contingente NATO atribuído à missão de AP, cabendo a Portugal, neste bloco 36, a responsabilidade adicional de executar a missão como Lead Nation dos restantes países presentes no Teatro de Operações.
Constituído por 70 militares da Força Aérea Portuguesa, o destacamento português mantém um período de rotação mensal. Neste âmbito, no dia 10 de outubro, também o Comandante de Destacamento Tenente-Coronel João Pires, foi substituído pelo Tenente-Coronel Carlos Lourenço.

Fonte: FAPortuguesa
Foto: Alexander Golz

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

FORÇA AÉREA EMPENHADA EM MISSÕES INTERNACIONAIS (M1670 - 89AL/2014)

Os F-16AM 15105 e 15107 são duas das seis aeronaves  a partir de hoje encarregues da vigilância do espáço aéreo no Báltico.

A Força Aérea Portuguesa  está presentemente empenhada e duas importantes missões, ambas fora de portas e em regiões do globo muito diferentes, Lituânia e Mali.
Na Lituânia, um destacamento de seis caças F-16 das Esquadras 201 - Falcões e 301 - Jaguares, vai desempenhar uma missão de vigilância e defesa aérea (Air Policing - BAP 14) do espaço aéreo dos países bálticos, no âmbito OTAN/NATO, à semelhança do que já aconteceu em 2007, conforme já foi reportado pelo Pássaro de Ferro.
O contingente na Lituânia é composto, como já se referiu, por seis aeronaves F-16AM e por 70 militares. Este destacamento, com a duração de quatro meses, tem como objetivo primordial garantir a segurança do espaço aéreo dos três países bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia), uma vez que estas nações não dispõem de meios aéreos próprios que assegurem a execução dessa missão. 
Esta presença das cores nacionais em solo e céus do Báltico assume particular importância numa altura em que a tensão entre Rússia e Ucrânia parece entrar numa fase de escalada, lançando legítimos e preocupantes pontos de interrogação relativamente à situação militar e geo-estratégica naquela zona da Europa.
A missão BAP 14 tem o seu início oficial hoje, 1 de setembro e prolongar-se-á até ao final do presente ano e será, portanto, a Força Aérea Portuguesa a responsável pela vigilância do espaço aéreo daquela região nos próximos 4 meses.

C-130 e contingente militar destacado, com as marcas das nações Unidas (UN). Foto: Força Aérea

Relativamente à presença da Força Aérea no Mali, para além de dois militares colocados no Estado-Maior da missão, o contingente é composto por uma aeronave C-130 e por 47 militares (41 da Força Aérea e 6 do Exército) que durante três meses vão desempenhar uma missão de apoio fundamental para o processo de paz naquele país, sob a comando das Nações Unidas (MINUSMA - Multidimensional Integrated Stabilization Mission in Mali).

Fonte: Força Aérea Portuguesa.
Adaptação: Pássaro de Ferro

domingo, 13 de julho de 2014

20 ANOS F-16 EM PORTUGAL - II (M1652 - 83AL/2014)


O ponto alto das comemorações dos 20 anos do Lockheed Martin F-16 Fighting Falcon  em Portugal e na Força Aérea Portuguesa (FAP) está acontecer, neste momento, na Base Aérea de onde operam, em Monte Real.
A FAP dispõe, presentemente, de 39 caças F-16, 33 monolugares e 6 bilugares, da versão MLU - MidLife Update, sendo que desses 39, 12 estão já "reservados" para a Força Aérea Romena.
Em 2016, a arma aérea nacional disporá, então de 30 caças F-16 - já integrando as 3 novas células que virão dos EUA - por forma a corporizar o contemplado na Lei de Programação Militar que prevê 30 caças F-16 a operar pelas duas esquadras que, presentemente já o fazem, no caso a Esquadra 201 - Falcões e a Esquadra 301 - Jaguares, como já se aludiu, a partir de Base Aérea nº5, em Monte Real.

Todos os aviões neste momento em operação foram modernizados em Portugal, nas OGMA e na própria Base Aérea de Monte Real, factos que permitem um excelente "know how" no que toca à manutenção e operação segura das aeronaves, assim como a sua rentabilização máxima com significativa redução de custos.
O F-16 e a versão MLU presentemente em operação na FAP é um caça multi-função, de excelente capacidade operacional e tática, dotado de enorme potência e capaz de executar um envelope alargado de missões, com particular destaque para a defesa aérea, uma vez que em prontidão permanente - com capacidade de resposta de 15 minutos - está uma parelha de aviões em alerta (QRA - Quick Reaction Alert), pronta para todo o tipo de operação que envolva a defesa do espaço aéreo nacional.

Os F-16 nacionais integram, também, o dispositivo de reação rápida da NATO e a sua operação acontece, frequentemente nesse quadro, seja em território nacional, seja no espaço europeu, do norte da Europa - Islândia, até aos países bálticos e em muitos exercícios militares de importância estratégica para a NATO.
 O Pássaro de Ferro, desde a sua génese, em 2006, tem acompanhado a evolução da operação deste sistema de armas em Portugal, através de inúmeras edições e, conforme se afere pelas ligações anteriores, na imprensa nacional e internacional da especialidade.
Em 2004, os editores deste projeto publicaram um primeiro "resumo" dos 10 anos iniciais do F-16 em Portugal e, mais tarde, em 2010, por ocasião do fim da operação da versão OCU, mais um trabalho/balanço desses anos de "Geração OCU".
Temos também acompanhado o percurso do primeiro F-16 MLU a operar na Força Aérea, o 15133, através de um amplo e em permanente atualização -  "Dossier 15133" - em que de forma paulatina se vão registando factos relativos à operação desta aeronave em particular.


O fotógrafo do Pássaro de Ferro e um dos editores principais do Pássaro de Ferro - Paulo Mata, deu também forte expressão para a história do F-16, ao participar, em co-autoria, na elaboração do livro "F-16, Falcões e Jaguares", o primeiro do género concebido e elaborado em Portugal.
Assim, o Pássaro de Ferro orgulha-se de ter dado um importante contributo para a divulgação e conhecimento das operações com o F-16, seja no nosso país, seja em publicações de projeção internacional, para além de muitas e frequentes edições noticiosas no seu sítio eletrónico.

Parabéns à Força Aérea, às esquadras de voo, à Base Aérea nº 5 e a todos os que contribuiram e contribuem, com o seu esforço, dedicação e conhecimento para esta história de sucesso, que muito nos orgulha!

Pássaro de Ferro


segunda-feira, 7 de abril de 2014

BALANÇO DA PARTICIPAÇÃO DA FORÇA AÉREA NO "INSTREX 2014" (M1514 - 40AL/2014)


Decorreu de 31 de março a 4 de abril, o exercício INSTREX 14 na costa a Sudoeste de Portugal Continental e que contou com a participação de meios aéreos da Força Aérea.
O Exercício que tem por objectivo a preparação das unidades e forças da Marinha Portuguesa, envolveu as Esquadras da Força Aérea, 201 “Falcões” e 301 “Jaguares”, em missões de luta aérea anti-superfície e luta aérea defensiva e Esquadra 601 “Lobos”, em missões de luta anti-superfície, anti-submarina e largada de torpedos em cenários táticos.


Durante o exercício, as aeronaves F-16 e P-3C CUP +, operaram de uma forma integrada com diversos navios e submarinos, nacionais e internacionais, permitindo treino e certificação das forças participantes, no decurso das operações navais.
Participou ainda o Centro de Relato e Controlo, em Monsanto, prestando apoio ao exercício, no que diz respeito ao controlo efetivo das aeronaves F-16, assim como a célula de gestão de Links táticos do Comando Aéreo coordenando toda a atividade de link dedicada ao exercício, integrando desta forma, todos os meios navais e aéreos nas várias redes utilizadas. 
No exercício, as aeronaves da Força Aérea realizaram 11 missões num total de 24 horas.

Texto e fotos: FAP

segunda-feira, 24 de março de 2014

LUZ VERDE PARA NOVA MISSÃO NO BÁLTICO (M1492 - 28AL/2014)

 F-16AM

O Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN) deu, esta segunda-feira, parecer favorável a uma missão de patrulhamento do espaço aéreo dos países bálticos pela Força Aérea.
A missão de quatro meses ficará sedeada na Lituânia, deverá realizar-se no Outono e envolverá o emprego de seis caças F-16 e 70 efetivos da Força Aérea.


Esta missão, que se realiza sob a bandeira da NATO e já foi assumida em 2007 por Portugal, é anunciada numa altura de crescente tensão entre os aliados e a Rússia por causa da Ucrânia.


O CSDN também deu parecer favorável à proposta do Governo relativa a novos destacamentos das Forças Armadas" no exterior ao longo de 2014: uma missão de um mês na República Centro Africana, com um avião C-130 e 47 militares (a sedear no Gabão), e outra de apoio às operações de segurança no Mediterrâneo para neutralizar as armas químicas da Síria (esta com um avião P-3C e 22 militares).


Haverá ainda um reforço de cinco militares portugueses na missão de treino da UE no Mali e a redução de 60 efetivos no Afeganistão.



Fonte: DN 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

CINCO F-16 PORTUGUESES PARTICIPAM NO TLP - atualizado (M1378 - 08AL/2014)

Linha da frente com os cinco F-16AM nacionais        Foto: Força Aérea

A Força Aérea Portuguesa está a participar, desde o passado dia 13 de janeiro e até 07 de fevereiro de 2014, no Tactical Leadership Programme (TLP) 2014-1, que decorre na Base de Albacete, Espanha.
Neste exercício, a Força Aérea efetuará diversas missões multinacionais, em ambiente diurno e noturno, que aumentarão a sua capacidade operacional através dos aviões F-16 e que serão facilitadoras de futuras missões operacionais.
Os objetivos do TLP são:
- Desenvolver as capacidades de liderança, expondo os participantes à complexidade da coordenação de missões táticas com elevado número de aviões;
- Aumentar os conhecimentos dos participantes sobre os tipos de sistemas de armas e respetivas táticas de outros países, conjugados com a doutrina OTAN em vigor;
- Reavaliar o treino e familiarização nos procedimentos de Aircraft Cross Servicing (ACS) das várias nações, aeronaves que participam no exercício e Host Nation Support.
- Exercitar a capacidade de projeção e sustentação do sistema de armas F-16.

 Foto: Força Aérea.

Portugal participa com cinco aeronaves F-16AM e 39 militares. Participam também, indiretamente, outros meios portugueses para projeção e retração do destacamento e do material necessário ao mesmo (aeronaves C-130 e C-295 e por via terrestre).
Esta é a primeira vez que Portugal participou no TLP desde que este transitou para Albacete. A última participação remonta ao ano de 2008 em Florennes, na Bélgica.

Vídeo:


Fonte: Força Aérea
Edição: PFerro/2014 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

EXERCÍCIO "INSTREX 01-13" EM MARCHA (M946 - 31AL/2013)


Os P-3C Cup+ da Esquadra 601 são um dos três meios aéreos envolvidos no "Instrex"   Foto:Marinha Portuguesa

"A Marinha realiza, no período de 03 a 16 de abril, o exercício naval INSTREX 01-13. Participam neste exercício dez navios de superfície, dois submarinos, três tipos diferentes (P-3C Cup+, EH101 e F-16) de aeronaves da Força Aérea Portuguesa, forças de mergulhadores e fuzileiros embarcadas, envolvendo um total de cerca de 1300 militares.

 O EH101 é um meio aéreo regular e indispensável nos exercícios aeronavais.

O INSTREX 01-13 tem como objectivo geral proporcionar treino às unidades participantes, a fim de manter e melhorar os padrões de prontidão operacional estabelecidos, habilitando-as para o cumprimento das missões específicas e sua integração em forças navais. Visa também desenvolver as capacidades da força naval portuguesa e estado-maior embarcado em operações navais, com ênfase na condução de operações de segurança marítima. É composto por uma fase de treino preparatória, com os navios atracados, de 03 a 05 de abril, e uma fase de mar, na costa oeste de Portugal Continental, que irá iniciar-se a 08 de Abril.
A Força Naval Portuguesa é comandada pelo Capitão-de-mar-e-guerra Croca Favinha e constitui-se como a Componente Naval da Força de Reação Imediata (FRI) portuguesa.

Os caças F-16 estão também envolvidos neste exercício.

Para o comando e controlo dos meios envolvidos, embarcará o Comandante e Estado-Maior da Força Naval Portuguesa, que utiliza a rede de comunicações e informação do Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA), de tecnologia e configuração nacional, e que liga os três ramos das Forças Armadas.
O exercício INSTREX 01-13 é realizado sob o comando do Vice-Almirante Monteiro Montenegro, Comandante Naval."

Fonte: Marinha de Guerra Portuguesa.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

REAL THAW 2013/SPOTTERS DAY - 7 (M889-19AL/2013)

Última parte da colaboração do spotter Ivo Pereira. 
Desta feita, imagens obtidas na Base Aérea de Monte Real e que revelam a movimentação em volta deste exercício que se tornou, já, uma das imagens de marca e proficiência do Força Aérea Portuguesa, não só pela natureza do exercício de per si, mas também pelo envolvimento de forças externas e a subjacente capacidade de organização e logística empreendida no sentido de o tornar, também, uma referência no quadro da NATO.




Chegada e alinhamento no EOR NE da pista 19 dos A-10, para mais uma missão operacional no Real Thaw 2013. Os A-10 foram, sem dúvida alguma, uma peça importante no treino efetuado nesta edição do exercício. Muito provavelmente, uma a última em solo europeu...
Estes aparelhos são, digamos, umas das últimas piece de resistance da "guerra fria", numa altura em que a filosofia se centrava muito no lema, "uma missão, um avião"...
Hoje em dia, os aviões são cada vez mais multi-role, seja pelo aperto crescente nos orçamentos militares, seja pelo desanuviar de tensões que "sugerem" novas filosofias e abordagens os conflitos.



 Os C295M nacionais foram uma das peças do puzzle, cumprindo missões de transporte tático.

Aqui vemos o Falcon 20 da "Cobham", parte inglesa integrante deste exercício e cujo objetivo se estabeleceu na "guerra eletrónica", através do empastelamento das comunicações, servindo, por isso, como elemento obstaculizador das operações.

Os F-16AM/BM das Esquadras 201 e 301 asseguraram a proteção do espaço aéreo.

Um C-130H apresta-se para aterrar em Monte Real. Os fiéis "Hércules" serviram, também, nas missões de transporte aéreo geral e tático.


 Aterragem dos A-10, depois de mais uma missão cumprida no "teatro de operações".

O EH101 Merlin demonstrou, uma vez mais a sua versatilidade em todo o tipo de missão específica do helicóptero.

domingo, 30 de dezembro de 2012

EFICIÊNCIA E EFICÁCIA MELHORAM SAÍDAS DO F-16* (M810 - 56AL/2012)



*O Pássaro de Ferro reproduz na íntegra um texto do TenCor Pedro Salvada, divulgado no sítio da Força Aérea, alusivo à melhoria da prontidão e eficiência da frota F-16. Este texto explica com todo o detalhe um tema que o Pássaro de Ferro havia também já aflorado, há três anos quando visitámos a Esquadra 201 - Falcões.

«Os sistemas de armas da Força Aérea têm características de elevada qualidade, como sejam a velocidade, a mobilidade, o alcance e a flexibilidade. São propriedades de meios exclusivos que têm por missão a defesa militar de Portugal, através de operações aéreas e de defesa do espaço aéreo nacional.
Um desses meios é a aeronave F-16AM MLU Fighting Falcon, operada pela Esquadra 201 "Falcões" e pela Esquadra 301 "Jaguares", que reúne todas essas qualidades e capacidades, essenciais para a execução de missões de Luta Aérea Defensiva, Operações de Apoio Aéreo Ofensivo, Luta Aérea Ofensiva, Interdição Aérea e Apoio Aéreo a Operações Marítimas. É a principal "arma de ataque" da Força Aérea, responsável pela segurança aérea do país, sendo também o seu representante máximo no complexo contexto geoestratégico e geopolítico da atualidade.
Para cumprir a sua Missão em território nacional, bem como para responder às crescentes exigências das missões NATO, a Força Aérea implementou um projeto que visa não só o aumento da capacidade de manutenção e operacionalidade desta aeronave, como também a maximização, rentabilização de processos de trabalho e redução de custos de sustentação.
Neste sentido, em outubro de 2007, foram implementadas pela primeira vez novas metodologias de trabalho na Doca 4 (Base Aérea Nº5, Monte Real), das quais se destacam as Lean Techniques (quanto mais rápida a reparação de uma aeronave num determinado processo de trabalho, mais rápido esta poderá ser colocada no terreno para executar a sua missão), nas áreas de manutenção periódica do F-16, na cadeia de abastecimento e reparação de material da aeronave. A Base Aérea Nº5 prosseguiu este projeto em janeiro de 2011 com o objetivo de melhorar e otimizar a geração de saídas do F-16, incluindo o treino, planeamento operacional e manutenção na linha da frente.


Para atingir estes objetivos, foi efetuado, no início deste ano, o mapeamento da cadeia de valor destes processos, tendo sido identificadas boas oportunidades de melhoria em aspetos relacionados com: a elevada dispersão das aeronaves; a sazonalidade das saídas; alterações ao planeamento; duração da preparação das aeronaves pelos CrewChiefs e Loaders; duração e forma da qualificação de pilotos e mecânicos.
A implementação e execução de novos procedimentos nestes processos confirmou os objetivos de: redução do tempo efetivo de preparação das aeronaves em 15%; redução em 50% do tempo total de qualificação de pilotos e mecânicos, bem, como o número de instrutores; eliminação dos cancelamentos de saídas; redução do número de alterações de aeronaves atribuídas para as saídas em 50%.
Foi ainda criada uma situação futura de acordo com os princípios do Lean Thinking (cultura de produção e melhoria contínua), em que se identificaram várias melhorias das quais se destacam a necessidade de criação de uma equipa de reparações rápidas (menos de 6 horas de reparação), a redefinição da equipa e processo de Launch/EOR, a centralização do planeamento e controlo da execução das saídas, e relocalização do equipamento de apoio segundo a otimização do "layout" da BA5.
Nesta área, o trabalho prosseguiu até maio, altura em que se realizou um evento "2P - Process Preparation" que teve como objetivos criar um plano de implementação mais detalhado para o novo processo de geração de saídas, avaliar o layout futuro da BA5 e detalhar os procedimentos das futuras equipas.
Paralelamente a este evento, foram efetuados trabalhos de melhoria rápida na cadeia de abastecimento e reparação de material do F-16, para tornar operativas todas as caixas dispensadoras de material no hangar da manutenção, com vista a estabelecer níveis mínimos de reaprovisionamento no armazém principal, na linha da frente e armamento.


Este projeto de melhoria da geração de saídas do F-16, delineado num plano de ação com seis eventos de melhoria rápida (metodologia de 7 semanas por evento) a executar até ao final do ano, permite e irá tornar as operações aéreas, de manutenção e de abastecimento de material, mais eficientes e eficazes, através do enfoque na criação de valor, eliminação do desperdício, redução de custos e melhoria contínua.»

Fonte: Força Aérea Portuguesa
Texto:Tenente-Coronel Pedro Salvada
Engenheiro de Aeródromos

quinta-feira, 26 de maio de 2011

F-16 - FALCÕES E JAGUARES



Hoje 26/05/2011, pelas 18:30, terá lugar na BA5 em Monte Real, o lançamento do livro de fotografia "F-16 - Falcões e Jaguares", dos fotógrafos Paulo Mata (Pássaro de Ferro) e André Garcez.
Em 144 páginas de impressão de alta qualidade, num generoso formato de 32x26cm, o livro inclui toda a história, desde antes da aquisição da frota F-16 nacional, através de texto de Alexandre Coutinho, em português e inglês.

Com o apoio da Força Aérea desde a primeira hora, bem como da BA5 e Esquadras 201 e 301, o livro vê a luz do dia após um ano de intenso trabalho, numa edição de 1500 exemplares numerados individualmente.

Estão previstas posteriores acções de promoção do livro, com presença dos autores, abertos ao público em geral, que serão divulgadas oportunamente.

As formas e locais de aquisição do livro serão também divulgadas, sendo uma delas através do Pássaro de Ferro, que terá uma caixa fixa do lado direito com as informações necessárias.

Estarão igualmente à venda dois relógios Fortis, edições das Esquadras 201 e 301, que serão acompanhados pelos livros com os números correspondentes, autografados pelos pilotos das respectivas esquadras.

Página facebook do livro "F-16 Falcões e Jaguares" para ir acompanhando as novidades:  http://www.facebook.com/livrof16falcoesjaguares

domingo, 27 de dezembro de 2009

ESQUADRA 201, FALCÕES - DO PRESENTE AOS NOVOS DESAFIOS DO FUTURO

F-16B 15119 da Esquadra 201 toca a pista 01 da Base Aérea nº 5, no regresso de mais uma missão operacional

O Pássaro de Ferro teve, recentemente, a oportunidade de visitar a Esquadra 201 – Falcões.
Uma conversa de “comandantes”, por assim dizer, sendo nosso interlocutor o actual "Falcão-Mor" da Esquadra, o Tenente-Coronel Piloto Aviador Eugénio “Harpoon” Rocha, militar que temos o prazer de conhecer há praticamente 10 anos e que consideramos um bom amigo!
Da conversa resultou a actualização da matéria relativa aos desafios que se colocam à cinquentenária Esquadra 201, cuja riqueza histórica de certa forma “obriga” à continuação dos seus pergaminhos operacionais, assegurados por homens e meios técnicos, que face aos tempos e desafios tecnológico-operativos, a mantêm como uma incontornável referência na história da aviação militar de combate na Força Aérea Portuguesa.
Na realidade, o ano que agora está a findar marcou o início da transição dos aparelhos F-16A OCU, para os MLU. Aliás, aquando da introdução do F-16 MLU (F-16AM/BM) em 2003 na FAP, justamente o então denominado “núcleo MLU” teve origem na Esquadra 201 que, mais uma vez, estabeleceu contacto com a operação de meios aéreos tão marcantes para a história da Força Aérea Portuguesa e da aviação nacional.
Hoje a Esquadra tem já nos seus quadros, vários pilotos qualificados nos aparelhos F-16 MLU, sendo que, por agora, voam regularmente na Esquadra 301 – Jaguares, que os operam. Ainda assim, a 201 continua a ser a porta de entrada dos novos pilotos para os F-16, qualificando-os inicialmente no modelo OCU. Contudo, o ano 2010 marcará o fim dessa iniciação. A partir de 2011 os novos pilotos qualificar-se-ão directamente em MLU, dando-se como certo que, entretanto, a esquadra começará a operar também aparelhos modernizados, à medida que eles forem sendo introduzidos na frota operacional.
2009 foi também o ano em que os primeiros F-16 OCU foram transformados em MLU. Estão já operacionais o 15101, 15104 (aeronave LTF – Lead he Fleet - o primeiro modificado), o 15110 e o 15114.

Descolagem em AB do F-16AM 15104, o primeiro OCU a ser convertido em MLU

No que toca às operações com os OCU´s, o ano que agora finda marcou a história da Esquadra, já que se conseguiu manter uma elevada prontidão de aeronaves, levando por diversas vezes à “bandeira branca”, simbolicamente indicadora de 100% de capacidade da frota disponível, graças a práticas inovadoras, denominadas “lean techniques” – cujo conceito-base consiste na rentabilização máxima dos recursos disponíveis, promovendo – menos desperdício, incrementando, simultaneamente, o desenvolvimento de uma mentalidade aberta à criatividade e à inovação – mais valor, evitando estratégias de curto prazo, de forma a demonstrar a sustentabilidade das operações – mais respeito pelas pessoas. Uma estratégia que se foca na melhoria da produtividade, na redução ou eliminação de custos e tempos, promovendo as actividades que realmente acrescentam valor para a gestão operacional dos aviões. Este conceito ultrapassa as fronteiras da indústria e atinge os serviços na generalidade, envolvendo todas as cadeias que permitem a operação de meios tecnológicos desta natureza e complexidade.

F-16A 15115, antes de ser pintado para as comemorações dos 50 anos da BA5

Assim, a Esquadra 201 – Falcões, prepara-se para os novos tempos. É sempre um enorme gosto para nós constatar a sua prontidão e verificar que está sempre preparada para abraçar os novos desafios, conjugando exigência e operacionalidade, com formação e preparação do futuro, seja dos seus homens, seja dos meios técnicos que incorpora.


F-16A 15115, com a pintura comemorativa do cinquentenário da Base Aérea nº 5 - O "Voo do Sabre", com o Comandante de Esquadra - TenCor PILAV Rocha aos comandos.

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