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terça-feira, 22 de novembro de 2016

INTERCEPÇÃO DE AERONAVES MILITARES RUSSAS - Actualização 22/11/2016 (M1862 - 42/2016)

Tupolev Tu-95 da Força Aérea Russa

A notícia ontem avançada pelo Pássaro de Ferro, em que os F-16 do Alerta de Reacção Rápida (QRA) da Força Aérea Portuguesa (FAP) teriam sido accionados nas primeiras horas da madrugada de 17 de Novembro de 2016, para interceptar uma aeronave (ou mais) russa, foi hoje confirmada.

Fontes oficiais da FAP confirmaram o accionamento do Alerta no horário descrito, para identificar duas aeronaves vindas de Norte, em direcção ao espaço aéreo de responsabilidade nacional. As aeronaves seriam identificadas como sendo dois Tupolev Tu-95, que percorreram ao largo, toda a costa ocidental portuguesa, até à Ponta de Sagres, tendo invertido a rota nesse ponto, rumo a Norte novamente. Ainda segundo a mesma fonte, não houve violação do espaço aéreo português em qualquer momento, nem qualquer manifestação de hostilidade por parte dos bombardeiros russos. Não houve ainda qualquer contacto rádio entre os caças portugueses e os bombardeiros russos.

Há todavia ainda vários dados confusos, relativamente ao mesmo período, envolvendo aeronaves militares russas e que poderão explicar as notícias contraditórias que têm surgido e que envolveriam ainda outras aeronaves, nomeadamente aviões de reabastecimento e caças de escolta.

No mesmo dia 17 de Novembro de 2016, o Ministério da Defesa Russo divulgou um vídeo de uma missão alegadamente realizada nesse mesmo dia, com o último modelo do quadrimotor a hélice da Tupolev, o Tu-95MS, em que mostra a largada de armamento. Pode ler-se no descritivo, que os mísseis de cruzeiro foram "lançados contra alvos na Síria", "a partir das águas do Mediterrâneo". Pormenoriza ainda que foram "realizados dois reabastecimentos nos mais de 11.000 km" de uma rota que passou pelo "Mar do Norte e Atlântico Oriental", "tendo regressado à base de origem [não especificada] após largada dos mísseis".



Ao minuto 0:12 e 0:18 do vídeo, é possível verificar a escolta de caças Su-35. Não é contudo possível inferir em que parte(s) da missão tal ocorreu (apesar de ser obviamente de dia), admitindo que todas as imagens e dados são referentes à missão da data referida. Certo é que as imagens da largada do míssil foram captadas a partir de um caça. Houve contudo envolvimento de caças Su-33 e Su-30, a operar a partir do porta-aviões Admiral Kuznetsov e da base de Hmeymim na Síria, respectivamente, ainda segundo a descrição do vídeo.

A suportar a versão russa, há relato de que o QRA em Bodo, no Norte da Noruega, terá sido chamado a indentificar oito aeronaves ainda nas últimas horas do dia 16 de Novembro, sendo 3 Tu-95MS, 3 Il-78 (reabastecedores) e duas aeronaves de escolta não especificadas. Além de uma gravação audio alegadamente das comunicações HF russas, não há menção relativamente à origem nem fidedignidade destas informações, que no entanto foram colocadas na internet num espaço temporal compatível com a missão (23:37h de 16/11/2016).

As notícias veiculadas pela imprensa espanhola, das quais demos eco no Pássaro de Ferro, falavam apenas num caça Su-35, acompanhado por um avião de reabastecimento, que teria contornado a Península Ibérica até Rota e regressado para trás, após esse ponto no Sul de Espanha. Não é mais uma vez citada a fonte, nem a sua idoneidade. Esta versão, pelo espaço temporal coincidente e o alegado envolvimento dos F-16 portugueses, é categoricamente negada pela FAP, que efectuou contacto sim, mas com dois Tu-95, que inverteram o curso na zona da Ponta de Sagres.

Seria possível uma segunda formação ter passado mais afastada de Portugal sem ser detectada? Atravessar todo o Mediterrâneo nas mesmas condições (com alguns pontos de estrangulamento, como sejam Gibraltar, Sardenha, Sícilia, Grécia)? Em nenhuma destas regiões há até ao momento relato da passagem das aeronaves russas naquela data.
Contudo, e ao contrário de outras ocasiões, nenhuma das forças aéreas comprovadamente envolvidas emitiu qualquer comunicado acerca dos acontecimentos.

Aguardam-se novos desenvolvimentos, que possam trazer alguma luz, ao que realmente ocorreu na madrugada de 17 de Novembro.








segunda-feira, 21 de novembro de 2016

FORÇA AÉREA VOLTA A INTERCEPTAR AERONAVE RUSSA (M1861 - 41/2016)

Caça F-16AM da Força Aérea Portuguesa em configuração de defesa aérea

Passados cerca de dois anos sobre as intercepções de bombardeiros russos Tu-95 ao largo da costa portuguesa, acontecimentos profusamente comentados na época, novo episódio terá sucedido nas imediações do Espaço Aéreo nacional.

Segundo noticiou a imprensa espanhola, um caça russo Sukhoi Su-35 (modelo por confirmar) efectuou uma incursão possivelmente a partir de Solsty (a Sul de São Petersburgo) até Rota no Sul de Espanha, tendo sido acompanhado sucessivamente pelos alertas aéreos de Noruega, Reino Unido, França, Espanha, Portugal e novamente Espanha (Sul).

Tal como referido, a situação não é virgem nos últimos anos, mesmo numa região tão distante da Rússia, como Portugal. Além dos referidos episódios com os Tu-95 em Outubro de 2014, mais recentemente passaram ao largo de Portugal bombardeiros supersónicos Tu-160, em missão de ataque para a Síria. A novidade desta vez, prende-se com o facto de alegadamente se ter tratado de um caça e não de bombardeiros de longo alcance.

O episódio terá decorrido na noite de 16 para 17 de Novembro passado. Após ser interceptado e acompanhado por F-16 noruegueses, Typhoon britânicos e Rafale franceses, pela 1:23h de quinta-feira, os EF-18 do alerta aéreo espanhol em Saragoça, interceptaram o caça russo, que de deslocava sem transponder activo, sendo por isso uma aeronave não identificada.

Pela zona de Gijón, o caça vindo do Norte voltou a Oeste, para contornar toda a costa setentrional galega, sempre escoltado pelos EF-18. Ao voltar de novo a Sul e atingindo Finisterra, a parelha de F-16 de alerta da Força Aérea Portuguesa, descolada de Monte Real pela 1:10h, rendeu os congéneres espanhóis no espaço de influência lusitano. Após contornar toda a costa ocidental portuguesa, e atingindo a zona do Cabo S. Vicente pelas 2:18h da madrugada, o alegado Su-35 ter-se-á dirigido de novo em direcção a zona espanhola, tendo por isso sido accionado o alerta em Espanha mais uma vez.

Pelas 2:27h os EF-18 espanhóis estabeleceram novamente contacto com o(s) russso(s) na zona do litoral de Huelva, tendo seguido sobre o Golfo de Cádiz. Após ter passado pela base aeronaval de Rota, terá invertido a rota e regressado à sua base de origem.

A acompanhar todo o percurso seguiria ainda um avião reabastecedor, sem o qual seria impossível percorrer toda a distância para um caça.

Este episódio tem, tal como referido, várias nuances relativamente aos anteriores que se sucederam junto do espaço aéreo português, nomeadamente o facto de se tratar de um caça e não bombardeiros de longo alcance e também por se tratar (caso se confirme) de um Su-35, o modelo mais recente no inventário russo.
Outra possibilidade é a de que se trate do "irmão" Su-34, relativamente parecido com o Su-35, mas de ataque ao solo e não um caça de superioridade aérea como o Su-35.

Caças russos Su-35 (esquerda) e Su-34 (direita)
Este tipo de actividade por parte dos russos, com vários episódios que temos relatado no Pássaro de Ferro, tem normalmente como objectivo testar tempos de reacção das defesas da NATO, bem como explorar eventuais pontos fracos em zonas fronteiriças e na coordenação entre as diversas forças aéreas. Poderá ainda servir para aferir o alcance do radar dos diversos caças em uso na NATO. De notar que na rota realizada, foram efectuados contactos com quatro modelos diferentes de caças ocidentais (F-16AM, Typhoon, Rafale e EF-18M).

Já em Abril de 2015 e tirando partido das condições definidas pelo Tratado de Armas Convencionais de Viena, que permite a inspecção de instalações militares dentro nos países signatários do tratado, uma delegação russa solicitou mesmo comparência na base aérea de Lossiemouth, que assegura o alerta aéreo do norte do Reino Unido, tendo "por coincidência" presenciado o lançamento da parelha de alertada RAF, para interceptar... dois bombardeiros russos.

Não há até ao momento confirmação oficial dos acontecimentos. A descolagem da parelha de alerta portuguesa foi comentada nas redes sociais à hora referida de quinta-feira, 17 de Novembro de 2016.

Ler actualização de 22/11/2016

sábado, 1 de novembro de 2014

FORÇA AÉREA DIVULGA IMAGENS DA INTERCEÇÃO DE ONTEM (M1715 - 105AL/2014)


Força Aérea revela pormenores da "missão de defesa aérea em espaço aéreo de responsabilidade nacional" realizada ontem.
A Força Aérea Portuguesa (FAP) divulgou hoje imagens dos bombardeiros russos e da "missão de defesa aérea em espaço aéreo de responsabilidade nacional" realizada ontem.
No comunicado, a FAP explica que "o Sistema de Defesa Aérea (DA) da FA detetou duas aeronaves não identificadas [na manhã de ontem] numa zona a noroeste de Portugal continental e com rumo sul, sem plano de voo e sem comunicações com o Controlo de Tráfego Aéreo".



A atividade foi reportada à NATO e foi "decidido ativar a parelha de aeronaves F16 Fighting Falcon, em alerta permanente na Base Aérea de Monte Real, para intercetar e identificar as aeronaves", quer eram novamente bombardeiros Tu-95 "Bear", de nacionalidade russa.



A FAP diz ainda que esta missão foi muito semelhante à de quarta-feira, embora desta vez os bombardeiros russos tenham viajado até em direção a sul por mais algum tempo. "Depois, voltaram a mudar o rumo para norte, tendo sido escoltados até à sua saída do espaço aéreo de responsabilidade nacional."


Fonte: DN
Fotos: Força Aérea Portuguesa

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

MAIS UMA VEZ OS RUSSOS EM PORTUGAL- atualizado (M1714 - 308PM/2014)

F-16AM em configuração ar-ar sobre a costa portuguesa

Dois bombardeiros estratégicos russos Tu-95 Bear H” foram hoje novamente interceptados às 8h30, pela segunda vez em pouco mais de 48 horas, por caças F-16 da Força Aérea Portuguesa (FAP), com impacto no tráfego aéreo comercial que teve de ser desviado, soube o i.

Os bombardeiros russos passaram muito perto da zona terminal da aproximação de Lisboa sempre escoltados por dois caças F-16 portugueses.

No entanto, desta vez, o sobrevoo dos aparelhos russos representou efectivos riscos ao trafego da aviação comercial, uma vez que os controladores aéreos civis não os conseguiam detectar evitando que a sua trajectória interferisse com a rota dos aviões civis. O controlo aéreo civil teve de ser informado da intrusão pela força aérea.

Mais uma vez, nenhum dos bombardeiros russos apresentou plano de voo autorizado e não mantiveram contacto rádio com o controlo aéreo civil ou militar. Os dois aparelhos voaram com os “transponders” desligados (para identificação), evitando deliberadamente qualquer identificação pelo controlo aéreo civil.

Tecnicamente, os bombardeiros de longo alcance russos não entraram na zona de soberania portuguesa, mas sobrevoaram a costa a 12 milhas náuticas, violando claramente o espaço aéreo sob responsabilidade nacional.

Atualização

Ao contrário do que ocorreu quarta-feira, quando dois bombardeiros russos inverteram a rota para norte na zona de Peniche, hoje só o fizeram "mais abaixo", precisou o Ministério da Defesa.
Isso obrigou a descolar uma segunda parelha de caças F-16 da base aérea de Monte Real (Leiria) para substituir a primeira, de forma a garantir que as aeronaves russas eram acompanhadas até deixarem o espaço aéreo sob jurisdição nacional.

A exemplo do que ocorreu quarta-feira, os aparelhos russos mantiveram-se a cerca de 100 milhas da costa portuguesa e voltaram a não responder aos pedidos de contato dos militares portugueses no que era uma missão da NATO.
Em declarações à RTP, o ministro da Defesa garantiu que a Força Aérea reagiu com "eficácia e prontidão".

Aguiar-Branco não quis confirmar pormenores deste segundo incidente com aeronaves russas no espaço aéreo sob jurisdição portuguesa, mas frisou que "o sistema funcionou" dentro dos requisitos da NATO. "A Força Aérea agiu com eficácia, serenidade e prontidão", garantiu.

Aviões de combate russos procederam "em grande escala", na passada quarta-feira, a uma série de "voos não comunicados previamente" no espaço aéreo europeu, o que levou à ativação dos dispositivos de defesa da Noruega, Grã-Bretanha, Portugal e Turquia, tendo a Aliança Atlântica registado três ocorrências distintas em menos de 24 horas.

Fonte: Jornal i e DN

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

EDITORIAL (1712 - 104AL/2014)

Imagem de ontem, alusiva à interceção de aviões Tu-95 russos por F-16 nacionais. Foto: Força Aérea Portuguesa.

Os acontecimentos de ontem no espaço aéreo  sob jurisdição nacional aqui reportados provam, sem mais delongas, a necessidade de termos umas forças armadas operacionais e adequadas aos tempos que se vivem, mesmo que, como é o caso, estejamos integrados numa organização mais ampla - a NATO - cujos vetores de atuação são conhecidos.
Se é certo que nós, Portugal, como outras nações, não temos capacidade de defesa absolutamente autónoma, devemos ter capacidade de defesa em conjunto (participando e contribuindo de forma ativa) e em coordenação com as nações aliadas.
O mundo vive desde 1945 sem uma guerra mundial "tradicional", digamos. Pode especular-se que está em curso um conflito mundial noutros moldes, mas o que é facto é que o conceito geral da guerra, feita com armas, morte e destruição, não desapareceu do léxico dos dias e, face às recentes convulsões em algumas zonas da Europa (antiga Jugoslávia e atualmente na Ucrânia), às tensões "adormecidas" e que qualquer clique inesperado pode despertar e, já agora, à proximidade e avanço de organizações como o "Estado Islâmico", quase que se impõe que estejamos preparados para a guerra, dando corpo, justamente, ao conceito "se queres a paz, prepara-te para aguerra!"
A guerra pode acontecer por "questões territoriais, de dinhero e de fé" (General Loureiro dos Santos). Vistas bem as coisas, este trio de premissas não é despiciendo no atual quadro politico e estratégico global.
Basta estar atento aos jornais e à televisão informativa, e leia-se: a crise financeira global, o controle dos recursos energéticos e outros (gás, petróleo), a água (pouco falada, mas já a pairar...) e o avanço do radicalismo islâmico, radicado nas interpretações fanáticas de alguns preceitos do Alcorão, são marcas e sinais que não se podem nem devem escamotear.
A Rússia pode ter razões para se sentir "acossada" pelas recentes alianças de ex-países de leste e do extinto Pacto de Varsóvia ao ocidente. Estrategicamente, isso é um facto. Basta olhar um mapa e perceber a evidência.

Mapa ilustrativo das movimentações militares russas e da NATO, ontem. 

Mas no meio da complexidade desta nova "equação", com múltiplas variáveis que nem sempre se controlam, a Rússia dispõe de enormes recursos energéticos que são de carácter vital na Europa ocidental (sobretudo o gás) e, portanto, estamos perante um jogo de tabuleiro em que as peças tenderão sempre a equilibrar a contenda, sendo que os jogadores vão testando as capacidades de defesa, acuidade, atenção e ação do adversário.
Não é também de desprezar o seu poderio nuclear e, com ele, a ressurreição do (famoso) "equilíbrio do terror", uma expressão densa mas que assegurou a paz no mundo durante décadas.
Mas convém - tal como diz a expressão brasileira - "não dormir no pedaço!"
A Europa, conquistada uma paz firme, como que adormeceu, desinvestiu na defesa - contando sempre com o peso aliado norte-americano, no caso de algo correr mais. Fez acompanhar essa atitude com uma diplomacia de gelatina, isto é, pouco dada à firmeza e mais dada a ajustes pouco convictos à realidade.
Ora a história é feita de ciclos e, como se vê, há que manter em alerta os sentidos e estabelecer novos equilibrios, sendo que a componente de defesa e armamento (pelo menos "mínimo") dos estados não deve ser abandonada, por muitas que sejam as vozes que clamem em sentido contrário, assentes ou não nos "novos paradigmas da estrutura humana" entretanto conquistados ou dados como conquistados... O mundo (ainda) está longe de ser um local perfeito ou até bem frequentado.
Qualquer dos caminhos que se trilhem, por mais longe que nos levem, tem sempre a meia volta possível, seja ela voluntária... ou não.

Nota: Este texto é uma opinião que apenas vincula o seu autor.


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

OUTRA VEZ OS RUSSOS. AGORA PORTUGAL (M1711 - 306PM/2014)

F-16AM da FAP em configuração ar-ar sobre o Atlântico


A NATO detetou e monitorizou quatro grupos de aeronaves russas em manobras militares significativas, dentro de espaço aéreo europeu sobre o Mar Báltico, Mar do Norte e Oceano Atlântico, a 28 e 29 de outubro. Este grupo representa um aumento invulgar no nível de atividade aérea no espaço aéreo europeu.

Aproximadamente às 3:00 da manhã (2:00 em Lisboa) de 29 de outubro, radares da NATO detetaram oito aeronaves a voar em formação sobre o Mar do Norte. F-16 da Real Força Aérea Norueguesa foram chamados a intercetar e identificar as aeronaves, que revelaram serem quatro bombardeiros estratégicos Tu-95 Bear H e oito Il-78 de reabastecimento aéreo. A formação provinha da Rússia continental e foi intercetada sobre o Mar da Noruega em espaço aéreo internacional. Seis dos aviões regressaram então para trás para nordeste em direção à Rússia, enquanto dois dos Tu-95 continuaram para sudoeste, paralelos à costa da Noruega. Prosseguiram depois pelo Mar do Norte, quando caças Typhoon da Royal Air Force responderam ao alerta a partir do Reino Unido.

A interceção pelos Typhoon britânicos       Foto: RAF via NATO

Já sobre pleno Oceano Atlântico a Oeste de Portugal, os dois bombardeiros foram intercetados por F-16 MLU da Força Aérea Portuguesa, que descolaram de Monte Real, Base Aérea nº5 . As aeronaves russas voltaram então rumo a nordeste, voando em direção ao ocidente do Reino Unido. Aeronaves deste país e da Noruega estavam ainda a postos, enquanto equipamento de deteção da NATO no ar e no solo seguiram os movimentos russos.
Aparentemente dirigiram-se para a Rússia, mas às 16:00 (15:00 de Lisboa) encontravam-se ainda no ar.

Os bombardeiros e aviões-tanque russos não possuíam plano de voo nem efetuaram qualquer contacto rádio com as autoridades de controlo aéreo civil, não utilizando também transponders.
Esta atitude representa risco potencial para o tráfego civil, uma vez que os controladores civis não conseguem detetar as aeronaves nesta condições, nem garantir que não aconteça interferência com o tráfego aéreo civil.


Fonte: NATO
Tradução: Pássaro de Ferro

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

INTERCEÇÕES NA AMÉRICA DO NORTE (M1680- 225PM/2014)

CF-18 escolta um Tu-95 Bear      Foto: RCAF

A Força Aérea Russa continua as suas visitas de "cortesia" às fronteiras dos países ocidentais.
Durante a passada semana na quarta-feira 17 de setembro pelas 19:00 locais, uma parelha de F-22 intercetou seis aviões russos a cerca de 55 milhas náuticas da costa do Alasca, identificados como sendo dois IL-78 de reabastecimento, dois caças MiG-31 e dois bombardeiros Tu-95 Bear de longo alcance, segundo informou o TenCor Michael Jazdyk, porta-voz do Comando de Defesa Aerospacial Norte Americano (NORAD). Os aviões voltaram a sul  e regressaram à base na Rússia após a interceção.

Poucas horas depoi,s à 1:30 de quinta-feira, foi a vez duma parelha de CF-18 canadianos intercetarem mais dois Tu-95 Bear, a cerca de 40 milhas náuticas da costa do Canadá no Mar de Beaufort.

Em ambos os casos as aeronaves russas entraram na Zona de Identificação de Defesa  Aérea, que avi até 200 milhas da linha de costa. Não chegaram contudo a penetrar em espaço soberano dos EUA ou Canadá.

O TenCor Jazdyk referiu que os caças de alerta foram lançados "basicamente para que saibam que os estamos a ver e, em caso de ameaça, fazê-los saber que estamos lá para proteger a soberania do nosso espaço aéreo".


Fonte: Military Times
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro



sexta-feira, 19 de setembro de 2014

PRIMEIRO ALERTA LANÇADO DE LOSSIEMOUTH (M1677 - 222PM/2014)

Encontros sobre o Mar do Norte    Foto: MoD/Crown

O Alerta de Reação Rápida (QRA) foi pela primeira vez acionado, desde que a base aérea de Lossiemouth assumiu as funções de defesa de todo o espaço aéreo norte do Reino Unido. 
Os caças Eurofighter Typhoon foram lançados para identificar aeronaves em espaço aéreo internacional. Os intrusos eram bombardeiros Tupolev Tu-95 Bear russos, que não chegaram a entrar em espaço aéreo britânico.

Imagem dum dos Typhoon do 6 Sqd lançados de Lossiemouth para a primeira interceção    Foto:MoD/Crown


O Comandante da base aérea de Lossiemouth comentou a propósito: "O primeiro lançamento bem-sucedido do QRA Norte é aquilo para que todo o pessoal de Leuchars e Lossiemouth trabalharam os últimos meses". 
Continuando depois: "a relocalização de duas esquadras de Typhoon foi um desafio significativo, que foi abraçado por toda a nossa equipa. Os muitos meses de preparação e melhoras nas infraestruturas deixaram-nos prontos para este momento e mostra que estamos na melhor posição para proporcionar o serviço ao Reino Unido, para o qual a Royal Air Force foi inicialmente criada - a proteção do nosso espaço aéreo".

Os dois Tu-95 Bera russos intercetados nas vizinhanças de espaço aéreo britânico   Foto: MoD/Crown

Lossiemouth iniciou uma nova era a 1 de setembro de 2014 quando assumiu o QRA Norte no Reino Unido, uma tarefa desempenhada pela Esquadra 6 da RAF. O piloto que liderou a primeira interceção disse que "foi uma honra fazer parte deste marco na história da RAF e de Lossimouth. Mudar o QRA de Leuchars para Lossiemouth, foi uma enorme tarefa para muita gente. O facto de termos lançado um alerta sem qualquer falha e intercetado dois Bears russos, foi o testemunho do árduo trabalho e empenhamento envolvidos. Um momento de muito orgulho, não só para os pilotos que realizaram a interceção, mas para os mecânicos que fizeram um trabalho fantástico, bem como todo o pessoal na base, constantemente envolvido neste compromisso permanente" terminou.




quinta-feira, 24 de abril de 2014

TU-95 RUSSOS - "DIGRESSÃO PELA EUROPA" (M1552 - 137PM/2014)

Typhoon britânico na escolta a um dos Tu-95

Caças dos Países Baixos foram enviados ontem para intercetar dois bombardeiros russos que entraram no seu espaço aéreo. Uma ação normalmente considerada rotineira, mas que acontece num período de especial tensão entre a Rússia e os países da NATO.
O Maj. Ter Horst revelou que pelas 15:50 dois Tu-95 "Bear" entraram cerca de meia milha dentro de espaço aéreo dos Países Baixos.
Uma parelha de F-16 de alerta foi por isso lançada para escoltara as aeronaves russas e assegurar que voariam para fora do espaço aéreo do país das tulipas. 

Foto: MD Britânico
Os dois Tu-95 e um Typhoon     Foto: MD Britânico

Posteriormente, os Tu-95 seriam escoltados por Typhoon britânicos que descolaram de Leuchars "para determinar a identidade de aeronaves desconhecidas que se aproximaram da Área de Policiamento Aéreo da NATO a norte da Escócia e não puderam ser identificadas por outros meios". No comunicado que dá conta da ocorrência, o Ministério da Defesa britânico sublinhou que os bombardeiros não chegaram a entrar em espaço aéreo do Reino Unido, nem qualquer avião russo o fez. "Os aviões militares russos mantiveram-se em espaço aéreo internacional, tal como é seu direito", pode ler-se no comunicado.
Foto: MD Britânico


Fonte: CNN
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro



terça-feira, 10 de setembro de 2013

SCRAMBLE DE F-16 NEERLANDESES (M1148 - 249PM/2013)

Parelha de F-16 de alerta da RNLAF       Foto: RNLAF


Dois caças F-16 da Base Aérea de Volkel nos Países Baixos, foram esta tarde chamados a intercetar dois bombardeiros de longo alcance russos TU-95 "Bear" 
As aeronaves russas voaram nas proximidades do espaço aéreo de responsabilidade neerlandesa, sem se identificarem.

O centro militar de combate de controlo de Operações Aéreas (Controles Station Nieuw Milligen - AOCSNM) enviou os caças F-16 para intercetar os Bears. 
Em última análise, não se chegou a realizar uma interceção, uma vez que os russos permaneceram sempre fora da área de responsabilidade neerlandesa. 

Ações deste tipo, por parte de aeronaves russas, têm vindo a intensificar-se um pouco por todas as áreas de influência russas, tal como temos dado conta no Pássaro de Ferro (Báltico, Coreia do Sul, Japão, etc), depois de quase duas décadas de menor atividade, no seguimento da queda do regime soviético.

A  Real Força Aérea Neerlandesa monitoriza o espaço aéreo dos Países Baixos 24 horas por dia, 7 dias por semana e possui aeronaves em alerta nas bases de Volkel e Leeuwarden.

Fonte: RNLAF
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

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