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segunda-feira, 14 de março de 2022

KOALA DA FAP NO EXERCÍCIO ARES DO EXÉRCITO EM PREPARAÇÃO PARA A RCA [M2304 - 21/2022]

AW119 Koala da FAP no exercício Ares 221

O Exército deu notícia nas redes sociais e no sítio de internet oficial, da realização do exercício ARES 221, do 2.º Batalhão de Infantaria Paraquedista (2BIPara), aprontado no Regimento de Infantaria N.º 10 (São Jacinto - Aveiro), e que decorreu na Carreira de Tiro de Alcochete.

Segundo o Ramo Terrestre das Forças Armadas Portuguesas, o exercício decorre do Plano Integrado de Treino Operacional, com emprego de Forças até escalão Batalhão, e está integrado no Aprontamento da 11.ª Força Nacional Destacada para a República Centro-Africana (FND/RCA).  

Tendo como cenário enquadrante a situação político-militar vivida no Teatro de Operações (TO) da RCA, o exercício desenvolveu-se num ambiente não permissivo, caracterizado por ser Volátil, Incerto, Complexo, Ambíguo e Urbano, procurando recriar o ambiente operacional vivido naquele país.

Tendo como Audiência Primária de Treino as subunidades da 11FND/RCA, a Força efetuou tiro com todos os sistemas de armas existentes no TO. 

À semelhança de anos anteriores, o treino contou ainda com a participação da aeronave AW119 Koala da Esquadra 552 da Força Aérea Portuguesa e dos militares da Tactical Air Control Party (Controladores Aérea Avançados) que incorporam a 11FND/RCA.

Este exercício teve como principal finalidade concluir o desenvolvimento de processos coletivos da 11FND/RCA, com vista à Combat Readiness Evaluation, a que a FND será submetida no final mês de março. 




sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

EXÉRCITO TREINA COM MERLIN DA FAP PARA A RCA [M2225 - 13/2021]

Treino da 9ªFND com EH101 Merlin da FAP em Alcochete

O Exército português divulgou hoje, nas redes sociais, imagens dos treinos da 9.ª Força Nacional Destacada em aprontamento para a República Centro-Africana,  realizados treino no Campo de Tiro de Alcochete, com a integração de uma aeronave EH101 Merlin da Esquadra 751 da Força Aérea Portuguesa (FAP).


Segundo a mesma publicação, os treinos tiveram  o objetivo de consolidar a proficiência no âmbito das Táticas, Técnicas e Procedimentos, desta Força, com base no 1.º Batalhão de Infantaria Paraquedista, integrando as valências do Modulo PANDUR e da Equipa "Tactical Air Control Party" da Força Aérea, Entre outras, foram treinadas as seguintes tarefas: 

- Progredir no terreno com viaturas nas diversas probabilidades de contacto; 

- Reagir ao fogo Inimigo e apoiar pelo fogo uma ação de assalto utilizando viaturas; 

- Reação a emboscada próxima e afastada com viaturas;

- Reagir a um ataque complexo; 

- Segurar e sinalizar uma Zona de Aterragem; 

- Identificar os cuidados táticos para evacuação de uma vitima de combate; 

- Efetuar um Pedido de Evacuação Médica.


Lembramos que já em Janeiro tinham sido realizados treinos conjuntos do Exército com a FAP, na altura com recurso à utilização do AW119 da Esquadra 552, no âmbito do aprontamento da 9ª FND. Tal como então referido, estes helicópteros não poderão acompanhar o destacamento na RCA, dado que não possuem certificação militar, para poderem ser utilizados no campo de batalha.

Apesar de desta vez ter sido utilizado o EH101 como plataforma aérea de apoio no treino, este modelo não foi até ao momento considerado para utilização na RCA pelas Forças Armadas Portuguesas, apesar da FAP possuir quatro células na variante táctica EH101-516, tendo recorrido sempre ao apoio de aeronaves de asas rotativas de países terceiros.

O concurso para a aquisição de "helicópteros de evacuação" com capacidade táctica, previstos na última Lei de Programação Militar, parece igualmente estar parado.



quarta-feira, 1 de abril de 2020

FORÇAS PORTUGUESAS EM HELIS PAQUISTANESES NA RCA [M2112 – 30/2020]

Foto: EMGFA

Foto: EMGFA

A Força de Reação Rápida Portuguesa, da 7ª Força Nacional Destacada na missão de paz das Nações Unidas na República Centro-Africana (RCA), efectuou, no dia 20 de Março, um treino conjunto com a unidade de aviação paquistanesa.

O contingente que rendeu a 6ª  Força Nacional Destacada no passado dia 10 de Março é constituída por 180 militares, maioritariamente para-quedistas, aprontados pelo Regimento de Infantaria N.º 10, integrando igualmente militares de outras unidades do Exército e ainda três Controladores Aéreos Avançados da Força Aérea.

Estes militares continuam o esforço internacional de manutenção da paz na República Centro-Africana, constituindo-se como como Força de Reacção Rápida ao serviço da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA).

O treino de adaptação aos meios serviu para testar a interoperabilidade dos mesmos, bem como preparar acções de evacuação médica aérea e helitransporte, sendo importante para exponenciar a capacidade de reacção da Força de Reacção Rápida e tornar a coordenação de meios mais fácil e fluída.

Foto: EMGFA

A equipa de Controladores Aéreos Avançados da Força Aérea Portuguesa teve oportunidade de contactar com os meios paquistaneses e verificar a interoperabilidade dos meios, criando sinergias para melhorar o seu desempenho.

O módulo sanitário treinou procedimentos de evacuação, contribuindo assim para um aumento da eficácia da evacuação, caso seja necessário.

Foto: EMGFA

A Companhia de Manobra treinou os procedimentos de helitransporte, bem como o “top cover” proporcionado por estes meios.

Foto: EMGFA

Foto: EMGFA

Os elementos da unidade de aviação paquistanesa conseguiram transmitir as suas necessidades para a interoperabilidade dos meios, conseguindo assim sinergias com a força portuguesa para futuras operações.

Foto: EMGFA

Foto: EMGFA

Tal como tem sido discutido, os meios de asas rotativas de apoio às forças portuguesas vêm sendo um problema, não tendo as Forças Armadas portuguesas actualmente capacidade própria para destacar juntamente com as forças terrestres. Apesar da aquisição de helicópteros para esse fim estar prevista na Lei de Programação Militar, qualquer decisão levará ainda tempo considerável para a concretização e capacidade operacional dos mesmos. Até lá, o recurso a meios de países terceiros tem sido a única alternativa.

As Forças nacionais vinham sendo apoiadas por três helicópteros senegaleses nos últimos destacamentos, que retiraram no entanto o contingente, na sequência de um acidente de um Mi-35 com quatro vítimas mortais (todas senegalesas) em Setembro de 2019, e problemas de operacionalidade nas restantes aeronaves.
O apoio aéreo fica por isso agora restringido aos Mi-171 paquistaneses, sendo este tipo de treino de interoperabilidade, de primordial importância para uma boa e segura cooperação no teatro de operações.


Foto: EMGFA




sexta-feira, 23 de maio de 2014

BISONTES: MISSÃO ADIADA NA REP. CENTRO AFRICANA (M1594 - 169PM/2014)

Elementos da Esquadra 501- Bisontes junto a um C-130H da frota na BA6         Foto de arquivo

Apesar da prontidão dos 47 militares portugueses destacados para a missão europeia na República Centro Africana (RCA), numa aeronave C-130H Hercules da Força Aérea, a partida prevista para a passada terça-feira 20 de maio, foi adiada.

Prevista desde fevereiro do corrente ano, o envio das forças nacionais foi protelado pelo comandante da missão no problemático país africano, Philippe Ponties, que enviou na passada sexta-feira uma carta ao Governo português, informando que "não estão asseguradas as condições necessárias para estabelecer a missão no terreno".

Será realizada uma missão de reconhecimento, que estabelecerá uma nova data para o envio de homens e material, bem como a base a utilizar na RCA, que inicialmente seria Bangui.

Portugal é um dos 13 países europeus a contribuir para a missão que tem objetivos humanitários, dentro das convulsões sociais e étnicas que decorrem na RCA.

A Esqudra 501 - Bisontes participou já em inúmeras teatros de operações igualmente complicados, sendo alguns dos mais recentes a Líbia, Egito e Afeganistão.


segunda-feira, 25 de março de 2013

DESTACAMENTO FRANCÊS NA REPÚBLICA CENTRO AFRICANA (M925 - 85PM/2013)

C-130 Hercules do Armée de L'Air        Foto:EMA

No seguimento do golpe de estado e instabilidade que se tem feito sentir na República Centro Africana, durante as noites de 22 e 23 de março de 2013 e durante o dia 24, o Ministério da Defesa gaulês reposicionou 300 militares das Forças Francesas no Gabão, para a sua outra antiga colónia no coração de África, onde se juntaram ao 1º Regimento de Infantaria já colocado no âmbito da Operação Boali, de modo a reforçar as forças já destacadas e a assegurar a integridade de cidadãos e Corpo Diplomático franceses.

A viagem dentro do C-130    Foto:EMA
No dia 22 seguiu marcha um estado-maior tático do 6º Batalhão de Infantaria de Marinha e uma companhia do 8º Regimento de Paraquedistas de Marinha, igualmente a partir do Gabão, onde se encontravam em missão de curta duração.
Já no dia 24, mais uma companhia do 3º Regimento de Infantaria de Marinha seria ainda deslocada, para reforçar os efetivos militares no terreno.
O transporte das tropas foi efetuado através de aeronaves C-130 Hercules e C-160 Transall da Força Aérea Francesa (Armée de L'Air).

As tropas francesas abandonam o C-130 que as transportou até à República Centro Africana   Foto:EMA

A França possui tropas na República Centro Africana desde 2002 na citada Operação Boali, destinada a fornecer recursos logísticos, administrativos, técnicos e operacionais, à MICOPAX (Missão para a Consolidação da Paz na República Centro Africana). 
Os militares franceses também asseguram as missões de treino das forças armadas Centro Africanas, assumindo elas mesmas a segurança dos cidadãos e interesses franceses no território, sempre que a situação assim o exija, como é o caso.

Foto:EMA

Fonte: EMA/Ministério da Defesa Francês
Tradução e Adaptação: Pássaro de Ferro 
Agradecimentos ao TCor (Res) Miguel Machado pela ajuda na tradução técnica


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