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sexta-feira, 19 de abril de 2024

F-16 PORTUGUESES NO EXERCÍCIO RAMSTEIN ALLOY 24-1 NO BÁLTICO [M2488 – 33/2024]

O F-16AM da FAP n/c 15103 com a pintura comemorativa da Esquadra 201 - Falcões é um dos presentes no destacamento no Báltico      Foto via Nato Allied Air Command
 A NATO irá realizar o exercício Ramstein Alloy 24-1 organizado pela Estónia a 22 e 23 de abril de 2024. Cerca de 20 caças e aeronaves de apoio aliadas irão praticar procedimentos integrados de Alerta de Reação Rápida (QRA), para desenvolver a integração e a prontidão, no sentido de proteger o espaço aéreo da NATO, na região do Mar Báltico.

A primeira iteração do Ramstein Alloy em 2024 pode ser considerada um 'Super Alloy', pois envolve 20 caças de seis Aliados, duas aeronaves de alerta e controlo antecipado e três aeronaves de reabastecimento ar-ar”, disse Craig Docker, o Oficial de Planeamento do Ramstein Alloy, no Centro Combinado de Operações Aéreas (CAOC) da NATO em Uedem, Alemanha. “Ter uma gama tão grande de ativos disponíveis permite uma formação integrada e multinacional, incluindo procedimentos transfronteiriços e de transferência. Estes melhoram a concretização de objetivos de treino realistas, que as forças Aliadas têm de aplicar diariamente para garantir que os céus da NATO estejam seguros e protegidos”, acrescentou.

EF-18 Hornet espanhóis em Siauliai, Lituânia     Foto: Ejercito del Aire

Eurofighter Typhoon alemães na Estónia          Foto: Luftwaffe

Os EF-18 espanhóis e Typhoon alemães serão acompanhados por caças da Finlândia (F/A-18), Polónia (F-16), Portugal (F-16M) e Suécia (Gripen) e aeronaves de apoio da Estónia, para realizar voo combinado no espaço aéreo sobre os Estados Bálticos e o mar, durante o exercício periódico Ramstein Alloy

Em ambos os dias, aos caças dos atuais destacamentos de Policiamento Aéreo do Báltico de Espanha (EF-18), Portugal (F-16M) e Alemanha (Typhoon) juntar-se-ão os da Finlândia (F/A-18), Polónia (F-16) e Suécia (Gripen) e aeronaves de apoio da Estónia. As suas manobras serão controladas taticamente pelo Centro de Controlo e Relatórios da Estónia, pelo Centro de Controlo e Relatórios Destacável Alemão e por duas aeronaves de alerta e controlo antecipado da NATO e da Turquia. Três aeronaves de reabastecimento ar-ar da Unidade Multinacional MRTT, Alemanha e Espanha participarão para ampliar o alcance e a resistência dos caças participantes.

As operações aéreas ocorrerão no espaço aéreo estónio e internacional, sobre o Mar Báltico, sendo a segurança de todos os voos uma prioridade máxima.

O Comando Aéreo Aliado e o CAOC realizam os exercícios Ramstein Alloy três vezes por ano, para oferecer oportunidades de treino local aos destacamentos de Policiamento Aéreo do Báltico com forças aéreas regionais. Anteriormente centrados na cooperação e coordenação também com países parceiros, esta série de exercícios inclui pela primeira vez apenas países aliados, uma vez que tanto a Finlândia como a Suécia são agora membros da NATO.

O Ramstein Alloy 24-1 continuará a demonstrar o compromisso da NATO para com os Estados Bálticos, mantendo ao mesmo tempo uma mentalidade defensiva, a fim de evitar a provocação de quaisquer Estados vizinhos. Embora o exercício não represente uma ameaça para nenhuma nação, pode ser percebido como uma invasão na esfera de influência do Báltico.

A realização de um exercício multinacional na região é uma actividade regular legítima necessária para manter a moeda das forças aéreas da OTAN na execução de tarefas de defesa colectiva e no reforço da segurança aérea na região do Mar Báltico através de procedimentos padrão para identificar e/ou ajudar aeronaves em perigo.

Fonte: Allied Air Command
Adaptação: Pássaro de Ferro


terça-feira, 19 de março de 2024

F-16 DA FAP DE NOVO NA LITUÂNIA ENTRE ABRIL E JULHO [M2479 – 24/2024]

F-16AM da Força Aérea Portuguesa no patrulhamento aéreo do Báltico em 2014

O Estado Maior General das Forças Armadas anunciou em comunicado de imprensa, a realização da cerimónia de entrega do Estandarte Nacional à Força Nacional Destacada na Lituânia, a realizar no dia 21 de março, na Base Aérea nº5, em Monte Real, com a presença do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General José Nunes da Fonseca. 

O referido destacamento irá decorrer entre 1 de abril e 31 de julho na base de Siauliai na Lituânia, à semelhança das anteriores participações portuguesas no programa de Policiamento Aéreo do Báltico.

Os quatro F-16M das Esquadras 201 e 301 da Força Aérea Portuguesa e cerca de 95 militares, irão render os Mirage 2000-5F do Armée de l'Air francês, nas mesmas funções desde dezembro de 2023.

A Força Aérea Portuguesa participa ativamente desde 2007, na missões de policiamento aéreo da NATO, destinadas a patrulhar o espaço aéreo de países membros que não tenham meios próprios para o fazer, como é o caso das três repúblicas bálticas ex-União Soviética (Lituânia, Letónia e Estónia). 


Após a invasão da Crimeia pela Rússia em 2014, a NATO ampliou os meios atribuídos a estas funções, especialmente nos países do Leste europeu, tanto em número de aviões como de bases, como parte das medidas de tranquilização a estes aliados, naquilo que designa atualmente por ‘Enhanced Air Policing’.

Os caças portugueses irão identificar e intercetar aeronaves que não cumpram com as regras internacionais da aviação ou que sejam um potencial risco para o tráfego aéreo e para a segurança coletiva. 





quinta-feira, 23 de setembro de 2021

F-16 DA FAP NO EXERCÍCIO RAMSTEIN ALLOY 21-3 - atualizado [M2272 - 60/2021]

Atualizado 21h30 23/09/2021

F-16AM n/c 15112 e 15103 que participaram no Ramstein Alloy 21-3    Foto: Ilmavoimat

A Força Aérea Portuguesa participou no exercício Ramstein Alloy 21-3 com os caças F-16AM das Esquadras 201 e 301, que estão destacados na Base Aérea de Šiauliai na Lituânia desde o início de Setembro, ao abrigo das Medidas de Tranquilização da NATO.

O objetivo da série de exercícios Ramstein Alloy, da qual se realizou a terceira iteração de 2021 nos dias 21 e 22 de Setembro, tem por objetivo aumentar a interoperabilidade das forças aéreas dos países membros e parceiros da NATO na região do Mar Báltico. O exercício ocorre três vezes por ano. 

Os Eurofighter Typhoon F-2000 da Aeronautica Militare Italiana que também participaram no exercício, encontram-se destacados na base de Ämari, na Estónia          Foto: Ilmavoimat

Os cenários de treino incluem tarefas como o seguimento, identificação, escolta e entrega de escolta de uma aeronave que tenha sofrido perda de comunicações (COMLOSS). Além disso, a série de exercícios Ramstein Alloy oferece a oportunidade de voar Dissimilar Air Combat Training (DACT) com os diferentes tipos de caças envolvidos. 

C-27 lituano e parelha de Typhoon italianos      Foto: Ilmavoimat

No cenário da primeira missão, um C-27 J Spartan da Força Aérea Lituana simulou um avião sem comunicações rádio, que foi interceptado por uma parelha de F/A-18 Hornet finlandeses e escoltado para fora do espaço aéreo finlandês, passando a escolta a uma parelha de caças Typhoon da Força Aérea Italiana, que descolaram de Ämari, na Estónia. 

F/A-18 Hornet finlandês          Foto:  Antanas Gedrimas

Typhoon italianos observados de F/A-18 Hornet finlandês     Foto: Ilmavoimat

Foto: Ilmavoimat

Durante as restantes missões de treino, os F/A-18 Hornet da Esquadra 31 da Força Aérea Finlandesa descolando de Rissala, realizaram combate aéreo com os Typhoon italianos operando a partir da base Ämari na Estónia e os F-16AM Portugueses, a operar como referido, a partir da Lituânia.

“O Ramstein Alloy é uma excelente oportunidade de treino para o destacamento da Força Aérea Portuguesa no Báltico. A capacidade de integrar, planear e executar um exercício multinacional como este demonstra o alcance, flexibilidade e interoperabilidade do poder aéreo da NATO. Definitivamente, somos mais fortes juntos, "afirmou o Major Paulo Silva, Comandante do destacamento português em Šiauliai.

F/A-18 finlandês e parelha de F-16AM portugueses    Foto: Ilmavoimat

F-16AM da FAP em reabastecimento aéreo por um KDC-10 neerlandês     Foto: FAP

Além da Finlândia, Itália, Lituânia e Portugal, participaram no exercício forças e meios da Dinamarca, Países Baixos, Polónia, Turquia e NATO (E-3 Sentry) 

O exercício é coordenado pela NATO Air Station na Alemanha (NATO Allied Air Command, AIRCOM).





segunda-feira, 30 de agosto de 2021

F-16 DA FAP PARTEM PARA O POLICIAMENTO AÉREO NO BÁLTICO [M2269 - 57/2021]

 
Os F-16AM à saída de Monte Real com destino ao Báltico

Esta manhã de 30 de Agosto de 2021, partiu em direção ao Báltico, mais propriamente à Lituânia, o destacamento de quatro F-16AM da Força Aérea Portuguesa (FAP).

Pelas 9h00 locais, descolaram da Base Aérea nº5, em Monte Real, os caças com número de cauda 15101, 03, 12 e 42, que irão assumir a partir de 1 de setembro, e durante três meses, o Policiamento Aéreo do Báltico, a partir da já conhecida base de Siauliai, na Lituânia.

Esta é a quinta vez que a FAP assegura o patrulhamento aéreo dos países bálticos, ao abrigo das "Medidas de Tranquilização" da NATO, destinadas a reforçar a segurança dos aliados mais a Leste.

Dado que as três repúblicas da ex-União Soviética no Báltico (Estónia, Letónia e Lituânia) não possuem meios próprios que permitam assegurar as missões de policiamento do seu espaço aéreo, vários aliados da NATO  desempenham rotativamente a missão de identificar e intercetar aeronaves que não cumpram com as regras internacionais da aviação ou que sejam um potencial risco para o tráfego aéreo e para a segurança coletiva.

Entrega do Estandarte Nacional pelo Secretário de Estado da Defesa ao Cdt do Destacamento

A cerimónia de entrega do Estandarte Nacional à Força Nacional Destacada ‘Baltics Enhanced Air Policing 2021’ teve lugar no dia 23 de Agosto em Monte Real, presidida pelo Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Jorge Seguro Sanches, e contou com a presença entre outras individualidades das Forças Armadas Portuguesas, do General CEMFA Joaquim Borrego, o Comandante CA Ten. General Eurico Craveiro e Comandante da BA5 Cor. João Vicente.


Os equipamentos de suporte à missão, bem como os 84 militares destacados começaram a ser transportados no dia 24 de Agosto, através de um C-27 da Força Aérea Lituana e um C-130 Hercules da Esquadra 501 da FAP.

Os F-16 realizaram o voo de ligação finalmente a 30 de Agosto, com escala na base de Kleine Brogel na Bélgica, antes de prosseguirem até Siauliai.



Os F-16AM da FAP na passagem por Kleine Brogel na Bélgica, com meteorologia bem diferente da partida em Portugal

A missão será liderada pelo Maj. Paulo Silva da Esquadra 201 até à rotação do pessoal, sensivelmente a meio do período de destacamento, para ser depois liderada pelo Maj. Emídio Fernandes da Esquadra 301. Tal como antes, os restantes pilotos pertencerão às duas Esquadras equipadas com F-16 MLU da FAP.


Agradecimentos: Andrew Timmerman, RP FAP



segunda-feira, 30 de abril de 2018

F-16 DA FAP A CAMINHO DO BÁLTICO (M1969 - 29/2018)





Os quatro F-16AM da Força Aérea portuguesa que irão liderar o Policiamento Aéreo do Báltico durante os próximos quatro meses, passaram hoje pela base aérea belga de Kleine Brogel, para uma paragem de reabastecimento.

Trata-se dos aviões com número de cauda 15106 (pintura tiger), 12, 16 e 17, que aterraram pelas 11:30 horas locais, tendo prosseguido voo rumo a Siauliai, na Lituânia, pelas 14:20, também no horário da Europa central.


O contingente destacado integra cerca de 90 militares, para apoiar as operações das Esquadras 201 e 301 da BA5, Monte Real. O transporte logístico foi proporcionado pelos C-130 da Esquadra 501 (BA6, Montijo).

Foto: Eliseu Pereira


O Pássaro de Ferro agradece a Ben Gorski e Eliseu Pereira pelas imagens gentilmente cedidas.


sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

REGRESSO DO DESTACAMENTO DA FAP NA LITUÂNIA (M1756 - 01PM/2015)

A chegada a Monte Real de uma das parelhas de F-16 destacadas em Siauliai      Foto: Marco Casaleiro

O destacamento português na Lituânia terminou esta quinta-feira, dia 1 de janeiro de 2015, a missão de Policiamento Aéreo nos Países do Báltico (BAP), após quatro meses na liderança do Bloco 36 (complementado pelo Canadá, a Alemanha e a Países Baixos).

A cerimónia de Handover/Takeover (HOTO) realizou-se na Base Aérea de Siauliai, onde desde setembro seis aeronaves F-16 e 70 militares portugueses mantiveram um dispositivo de alerta 24 horas por dia. Portugal será substituído pela Itália, que vai liderar o bloco 37 a partir da Lituânia e operar ao lado da Polónia, que por sua vez estará no lugar do Canadá enquanto nação de aumento.

F-16 português, Typhoon italiano e CF-188 canadiano em Siauliai     Foto: FAP

Presentes na HOTO estiveram o Comandante Aéreo, Tenente-General Lopes da Silva, o Chefe do Estado-Maior do Comando Operacional Conjunto, Major-General Fernandes Miranda e outras altas entidades, militares e civis, de vários países envolvidos no BAP.

O contingente nacional na cerimónia HOTO em Siauliai         Foto: FAP

Sob a liderança da Força Nacional Destacada por Portugal, os quatro países da NATO efetuaram mais de 70 missões com vista à interceção de aeronaves desconhecidas, tendo o destacamento português assegurado cerca de 50 por cento dessas solicitações (scrambles). No total, os ‘caças’ nacionais voaram mais de 300 horas, entre missões operacionais e de treino, de dia, de noite e - por vezes - em condições meteorológicas adversas.

O C-27J lituano à chegada a Monte Real no final do destacamento nacional        Foto: Marco Casaleiro

Fonte: Força Aérea
Adaptação: Pássaro de Ferro
Agradecimento especial a Marco Casaleiro pela cedência de imagens

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

MINISTRO DA DEFESA VISITA FORÇAS NACIONAIS NO BÁLTICO (M1719 - 311PM/2014)


Aguiar Branco no hangar dos F-16 de alerta em Siauliai       Foto: António Cotrim/Lusa 

O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar Branco, deslocou-se hoje à Lituânia para visitar a força nacional destacada integrada na missão da NATO nos países bálticos, encontrando-se igualmente com o seu homólogo lituano.

A visita, de um dia, começou com uma reunião entre Aguiar Branco e o ministro da Defesa da Lituânia, na capital, Vilnius.

O ministro da Defesa português deslocou-se de seguida, de avião, para a Base Aérea de Siauliai (norte da Lituânia, a 210 quilómetros de Vilnius) onde assistiu a uma apresentação da missão,  almoçando depois com a força nacional destacada.

Portugal lidera a missão "Baltic Air Policing" nos últimos quatro meses de 2014, operando a partir da Base Aérea de Siauliai, com um contingente nacional constituído por setenta militares da Força Aérea Portuguesa, seis F-16 e o reforço de um avião de patrulhamento marítimo P-3.

Além dos F-16 estará também um  P-3C nacional destacado no Báltico              Foto: António Cotrim/Lusa

"Foi reforçado este ano especialmente com o P-3, dadas as medidas de tranquilização definidas pela NATO em função da crise Ucrânia/Rússia", explicou aos jornalistas o ministro.

Portugal "voltará a assegurar a missão em 2016, referiu Aguiar Branco, explicando que essa responsabilidade tem cabido às forças nacionais de dois em dois anos desde 2007.

Estas missões de vigilância aérea do Báltico, em que participam também forças do Canadá, da Alemanha (na base de Amari, Estónia) e do Países Baixos (na base de Malbrok, Polónia), destinam-se a assegurar capacidades que os países bálticos não tinham quando aderiram à NATO, afirmou o ministro.

A "foto de família" com o contingente português em Siauliai       Foto: António Cotrim/Lusa

Esta visita ocorre numa altura em que têm sido detectados aviões militares russos no espaço aéreo europeu, incluindo no Báltico e em espaço aéreo sob responsabilidade portuguesa.

"Não devemos ter uma perspectiva de dramatismo da situação. A verdade é que o contexto internacional no último ano alterou-se no que diz respeito à ameaça concreta do leste europeu, e também daquilo que são as evidências do chamado flanco sul, com o designado Estado Islâmico", afirmou Aguiar Branco.

Para o ministro, não é "saudável entrar-se numa lógica de escalada", mas argumentou que "é necessário encontrar formas de resposta mais rápida, quer do ponto de vista operacional, quer do ponto de vista da decisão politica".

Fonte: Ministério da Defesa
Adaptação: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

F-16 PORTUGUESES INTERCETAM AVIÃO RUSSO NO BÁLTICO (M1707- 304PM/2014)

Parelha de F-16 portugueses sobre a Lituânia      Foto: Alexander Goltz /FA Lituana


Aviões de caça portugueses F-16 foram hoje mobilizados para identificar um aparelho russo detectado pelos radares da NATO e que sobrevoou brevemente o espaço aéreo aliado no Mar Báltico ao início da manhã, referiu em comunicado a organização.

Aviões F-16 portugueses integrados na missão de policiamento aéreo no Báltico (BAP), que Portugal lidera até final de Dezembro, e aparelhos dinamarqueses foram mobilizados para identificar o aparelho e manter a segurança do espaço aéreo aliado.

De acordo com um comunicado do comando das forças da NATO na Europa (Shape), este avião russo, um IL-20 especializado na recolha de informações, “penetrou pouco antes das 13h [12h em Lisboa] no espaço aéreo estónio nos arredores da ilha de Saaremaa [a maior ilha da Estónia] durante menos de um minuto, o que representa uma incursão de cerca de 600 metros no espaço aéreo da NATO”.

O avião, que não se identificou junto das autoridades de regulação civil do tráfego aéreo, voava sobre o mar perto do espaço aéreo aliado desde há cerca de quatro horas, precisou o Shape.

O avião foi seguido por radares no solo e por pelo menos seis caças ocidentais. Em conformidade com os procedimentos, F-16 dinamarqueses aproximaram-se cerca das 9h (8h em Lisboa) do aparelho que deslocou do enclave russo de Kaliningrado e se dirigia para a Dinamarca, segundo o comunicado.

Aviões de caça suecos foram de seguida enviados para acompanhar o avião russo, apesar de a Suécia não ser membro da NATO, e de seguida entraram em acção os F-16 portugueses que asseguram as missões de policiamento aéreo na região do Báltico.

O aparelho fez meia volta em direcção ao sul, e foi nesse momento que se verificou a incursão, acrescentou o Shape. Após um “contacto visual” entre os pilotos dos F-16 portugueses e os do IL-20, este foi “escoltado até se afastar do espaço aéreo da NATO”, esclarece o comunicado.

Fonte: Lusa / SOL

quinta-feira, 8 de maio de 2014

POLICIAMENTO AÉREO BÁLTICO - PASSAGEM DE TESTEMUNHO (M1574 - 155PM/2014)

MiG-29, Typhoon e F-15C     Foto:Neil Bryden/RAF

Tal como o Pássaro de Ferro noticiou, a USAF terminou recentemente quatro meses de policiamento aéreo com F-15C no Báltico, passando essa responsabilidade à Polónia com MiG-29 e excecionalmente devido à crise na Ucrânia, complementado por meios do Reino Unido (RAF) com Eurofighter Typhoon.

Typhoon, F-15 e MiG-29 em Siauliai       Foto:Neil Bryden/RAF

Em cerimónia realizada na base aérea de Siauliai na Lituânia, para assinalar a transferência da missão de patrulhamento aéreo, o Vice-Marshal Stuart Atha da RAF disse que a cooperação que ocorrerá entre britânicos e polacos nos céus bálticos, não é mais do que a continuação dos laços históricos que ligam os dois países, numa alusão à Batalha de Inglaterra na II Guerra Mundial, em que pilotos polacos engrossaram fileiras a bordo de Spitfires e Hurricanes da RAF: "Lembramo-nos do apoio que tivemos dos pilotos da esquadra polaca 145, que voaram asa com asa com pilotos da RAF e outros países nessa ocasião. Estamos entusiasmados por apoiar a FA Polaca aqui e escrever o próximo capitulo na nossa longa relação histórica" disse.

Vice-Marshal Stuart Atha discursa na cerimónia          Foto:Neil Bryden/RAF

Ainda a propósito da missão de patrulhamento aéreo em si, acrescentou: "O que o dia de hoje demonstra é a contribuição significativa realizada por diferentes nações, no apoio à missão do Policiamento Aéreo Báltico. A gentileza dos Chefes de Estado Maior da Lituânia, mas também da Estónia e Letónia são notáveis e muito bem-vindos.Ficou claro que a contribuição do Reino Unido é altamente valorizada e oferece segurança significativa às populações dos três estados bálticos e Europa de Leste", concluiu.

A formação mista sobrevoa um Typhoon da RAF no solo   Foto:Neil Bryden/RAF

A cerimónia contou com a presença do Primeiro Ministro lituano e foi assinalada com uma passagem única em formação de F-15, Typhoon e MiG-29 sobre as individualidades civis e militares.

Um dos 4 Typhoon  da RAF em Siauliai   Foto: Neil Bryden

Além de MiG-29 e Typhoon a partir de Siauliai, estão também destacados F-16 dinamarqueses e Rafale franceses em Malbrok na Polónia, destinados a reforçar o sistema de defesa aérea do Báltico.


terça-feira, 29 de abril de 2014

TYPHOONS E RAFALES PARA O FLANCO LESTE DA NATO (M1558 -142PM/2014)

Typhoon à partida de Coningsby       Foto: MoD/Crown

Ontem 28 de abril de 2014, foram destacadas forças de Typhoon britânicos para reforçar o patrulhamento da zona báltica, cujos países pertencentes à NATO estão especialmente nervosos com a situação na Ucrânia. A Royal Air Force (RAF) enviou por isso quatro Eurofighter Typhoon, que reforçarão o contingente de MiG-29 polacos previsto para operar nos próximos meses a partir da base de Siauliai na Lituânia.

A chegada a Siauliai          Foto: MoD/Crown
Desde 2004 que a NATO tem em funcionamento um esquema rotativo entre os aliados, para prestar proteção aérea aos três países bálticos anteriormente pertencentes à União Soviética (Estónia, Letónia e Lituânia), atualmente membros da NATO, mas que não possuem meios próprios adequadas para o efeito.
Nesse âmbito, os EUA terminam a 30 de abril quatro meses de alerta aéreo com F-15C, sendo agora substituídos por MiG-29 polacos, tal como escalonado. É no contexto de crise, causada pela anexação da Crimeia por parte da Rússia, que os meios em alerta serão reforçados com Typhoon da RAF, além de F-16 MLU dinamarqueses, já destacados no fim de março.


A RAF tem desde há seis semanas atrás também destacado um avião de alerta aéreo antecipado (AWACS) E-3D, destacado na vigilância de espaço aéreo polaco e romeno, também devido ao escalar da crise entre Ucrânia e Rússia.

Rafale à chegada a Malbrok sem as insígnias de cauda    Foto: EMA

Foi neste âmbito também, que a França fez deslocar ontem quatro Dassault Rafale para a Polónia, com o intuito de aumentar o número de aviões de combate na "frente leste" da NATO.
Os Rafale, provenientes da base aérea de Saint Dizier e doravante destacados em Malbrok no norte da Polónia, não envergam curiosamente as insígnias da unidade na deriva dos aparelhos, tendo sido sugerida a razão para tal, o facto desta unidade ter lutado lado a lado com os soviéticos na II Guerra Mundial.

Chegada dos Rafale a Malbrok:



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