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quinta-feira, 8 de maio de 2014

POLICIAMENTO AÉREO BÁLTICO - PASSAGEM DE TESTEMUNHO (M1574 - 155PM/2014)

MiG-29, Typhoon e F-15C     Foto:Neil Bryden/RAF

Tal como o Pássaro de Ferro noticiou, a USAF terminou recentemente quatro meses de policiamento aéreo com F-15C no Báltico, passando essa responsabilidade à Polónia com MiG-29 e excecionalmente devido à crise na Ucrânia, complementado por meios do Reino Unido (RAF) com Eurofighter Typhoon.

Typhoon, F-15 e MiG-29 em Siauliai       Foto:Neil Bryden/RAF

Em cerimónia realizada na base aérea de Siauliai na Lituânia, para assinalar a transferência da missão de patrulhamento aéreo, o Vice-Marshal Stuart Atha da RAF disse que a cooperação que ocorrerá entre britânicos e polacos nos céus bálticos, não é mais do que a continuação dos laços históricos que ligam os dois países, numa alusão à Batalha de Inglaterra na II Guerra Mundial, em que pilotos polacos engrossaram fileiras a bordo de Spitfires e Hurricanes da RAF: "Lembramo-nos do apoio que tivemos dos pilotos da esquadra polaca 145, que voaram asa com asa com pilotos da RAF e outros países nessa ocasião. Estamos entusiasmados por apoiar a FA Polaca aqui e escrever o próximo capitulo na nossa longa relação histórica" disse.

Vice-Marshal Stuart Atha discursa na cerimónia          Foto:Neil Bryden/RAF

Ainda a propósito da missão de patrulhamento aéreo em si, acrescentou: "O que o dia de hoje demonstra é a contribuição significativa realizada por diferentes nações, no apoio à missão do Policiamento Aéreo Báltico. A gentileza dos Chefes de Estado Maior da Lituânia, mas também da Estónia e Letónia são notáveis e muito bem-vindos.Ficou claro que a contribuição do Reino Unido é altamente valorizada e oferece segurança significativa às populações dos três estados bálticos e Europa de Leste", concluiu.

A formação mista sobrevoa um Typhoon da RAF no solo   Foto:Neil Bryden/RAF

A cerimónia contou com a presença do Primeiro Ministro lituano e foi assinalada com uma passagem única em formação de F-15, Typhoon e MiG-29 sobre as individualidades civis e militares.

Um dos 4 Typhoon  da RAF em Siauliai   Foto: Neil Bryden

Além de MiG-29 e Typhoon a partir de Siauliai, estão também destacados F-16 dinamarqueses e Rafale franceses em Malbrok na Polónia, destinados a reforçar o sistema de defesa aérea do Báltico.


terça-feira, 29 de abril de 2014

TYPHOONS E RAFALES PARA O FLANCO LESTE DA NATO (M1558 -142PM/2014)

Typhoon à partida de Coningsby       Foto: MoD/Crown

Ontem 28 de abril de 2014, foram destacadas forças de Typhoon britânicos para reforçar o patrulhamento da zona báltica, cujos países pertencentes à NATO estão especialmente nervosos com a situação na Ucrânia. A Royal Air Force (RAF) enviou por isso quatro Eurofighter Typhoon, que reforçarão o contingente de MiG-29 polacos previsto para operar nos próximos meses a partir da base de Siauliai na Lituânia.

A chegada a Siauliai          Foto: MoD/Crown
Desde 2004 que a NATO tem em funcionamento um esquema rotativo entre os aliados, para prestar proteção aérea aos três países bálticos anteriormente pertencentes à União Soviética (Estónia, Letónia e Lituânia), atualmente membros da NATO, mas que não possuem meios próprios adequadas para o efeito.
Nesse âmbito, os EUA terminam a 30 de abril quatro meses de alerta aéreo com F-15C, sendo agora substituídos por MiG-29 polacos, tal como escalonado. É no contexto de crise, causada pela anexação da Crimeia por parte da Rússia, que os meios em alerta serão reforçados com Typhoon da RAF, além de F-16 MLU dinamarqueses, já destacados no fim de março.


A RAF tem desde há seis semanas atrás também destacado um avião de alerta aéreo antecipado (AWACS) E-3D, destacado na vigilância de espaço aéreo polaco e romeno, também devido ao escalar da crise entre Ucrânia e Rússia.

Rafale à chegada a Malbrok sem as insígnias de cauda    Foto: EMA

Foi neste âmbito também, que a França fez deslocar ontem quatro Dassault Rafale para a Polónia, com o intuito de aumentar o número de aviões de combate na "frente leste" da NATO.
Os Rafale, provenientes da base aérea de Saint Dizier e doravante destacados em Malbrok no norte da Polónia, não envergam curiosamente as insígnias da unidade na deriva dos aparelhos, tendo sido sugerida a razão para tal, o facto desta unidade ter lutado lado a lado com os soviéticos na II Guerra Mundial.

Chegada dos Rafale a Malbrok:



domingo, 16 de março de 2014

CRISE NA CRIMEIA - SUÉCIA PONDERA ADERIR À NATO (M1475 - 90PM/2014)

Saab JAS39 Gripen da FA Sueca
Os líderes da região que reagiram à ocupação russa da Crimeia, expressando os seus medos de serem os próximos, procuram abrigo nas suas alianças.
"Graças as Deus somos membros da NATO" Exclamou a presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaite na semana passada. Este mês, a Noruega recebe 16.000 soldados para o exercício Cold Response já previamente planeado, junto à fronteira russa, para grande desagrado no país dos Czares. entre os participantes do exercício estão 1600 militares suecos, sob o acordo de cooperação limitado com a Aliança Atlântica.

Não alinhados desde o início do século XIX, o "esplêndido isolamento" sueco sobreviveu a duas guerras mundiais e mesmo às cinco décadas de disputas entre as superpotências, que dominaram o século XX. Mas isso pode mudar contudo, à luz da intervenção da Rússia na Ucrânia. Na semana passada, o ministro das Finanças sueco Anders Borg indicou que o orçamento da Defesa, para o qual havia anunciado recentemente cortes, será aumentado em resposta à crise (da Crimeia). O vice primeiro-ministro Jan Bjorklund também insinuou publicamente a ideia da Suécia se tornar membro da NATO, avisando que a Rússia poderia tentar apoderar-se de Gotland, uma província insular estrategicamente colocada no Mar Báltico, se pretender atacar os antigos repúblicas da União Soviética, Estónia, Letónia e Lituânia. Ainda assim, Sverker Goransson, supremo comandante militare sueco, rejeitou a ideia de Bjorklund de mudar a doutrina de Defesa do país.

Gotland, a maior ilha do Báltico, fica a cerca de 80km da costa sueca e a apenas 200 km de Kalinigrado, o enclave russo na Europa, que possui uma enorme base militar. A posição de Gotland, dar-lhe-ia enorme valor estratégico, no caso de conflito no Mar Báltico. "Os sistemas de mísseis terra-ar e anti-navio podem atingir alvos até 300-400 km. " escreveu Karlis Neretnieks, general sueco reformado, "quem conseguir estabelecer sistemas desses em Gotland, conseguirá tornar muito difícil de operar no Mar Báltico ao seu inimigo(...)"

A Rússia já se apropriou por algum tempo de Gotland, durante as guerras napoleónicas de 1808, mas forças suecas expulsaram-nos apenas um ano depois, fazendo parte da Suécia desde então. Ao contrário da Crimeia, não há grupos étnicos russos em Gotland, mas a ilha ainda continua intimamente ligada aos interesses russos. A companhia russa Gazprom é dona do Nord Stream, uma conduta de gás que passa por Gotland e fornece à Europa 55.000 milhões de m3 de gás natural por ano. O presidente russo Putin, jurou defender a estratégica conduta com a Marinha Russa em 2006 e num incidente reminiscente dos tempos da Guerra Fria, em março de 2013, dois bombardeiros russos e respetivas escoltas, invadiram espaço aéreo sueco, numa simulação de ataque contra  a ilha. O alerta aéreo da NATO no Báltico respondeu. O sueco não.

A crise na Crimeia renovou o debate a decorrer nos círculos políticos, acerca das delapidadas defesas do país. Os sucessivos cortes na Defesa por vários Governos do pós-Guerra Fria tornaram-se tão severos, que o comandante supremo das Forças Armadas suecas Goransson estimou em 2013 que o país apenas resistiria uma semana em caso de ataque. A opinião foi secundada por um relatório de um colégio militar, que acrescentava que a ajuda internacional seria necessária porque "os militares não possuem a credibilidade necessária para defender toda a Suécia". Mais tarde, o Secretário-geral da NATO Andres Rasmussen lembrou que a Suécia não pode contar com ajuda militar da NATO, a menos que se torne um membro.

Em resposta, um programa de TV russo emitiu uma paródia, em que o personagem que representa Goransson resmunga ao som da música dos ABBA "Mamma Mia", as fraquezas militares suecas. "É muito assustador! A sério! Deixem-nos aderir à NATO já! Caso contrári oa Rússia conquista-nos na próxima semana!

A ideia de aderir à NATO não é nova e tem ganhado força nos últimos anos. Um inquérito realizado em 2013 concluiu que o apoio popular havia crescido 9 pontos percentuais em apenas dois anos, apesar de ainda não ser maioria.

Para já, a cooperação da Suécia com a NATO tem vindo a aprofundar-se, tendo mesmo caças Gripen atribuídos à Força de Resposta Rápida da Aliança Atlântica durante 2014, e vindo a participar em exercícios NATO desde há vários anos atrás.

Apesar da ameaça russa não parecer imediata, o exemplo da Crimeia pode forçar alguns políticos suecos a reavaliar o nível de ameaça. "É necessário dimensionar a capacidade de fogo de acordo com a ameaça" disse Bjorklund. "Quantas pessoas imaginariam que a Rússia entraria na Crimeia? O mesmo argumento é válido para os estados bálticos".

Fonte: Defense One
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro



quinta-feira, 6 de março de 2014

EUA E SUÉCIA DESTACAM CAÇAS NO BÁLTICO (M1457 - 72PM/2014)

F-15C Eagle em reabastecimento por um KC-135     Foto: USAF

Os EUA anunciaram ontem 5 de março, através do Secretário da Defesa Chuck Hagel, que o país irá reforçar a sua participação no policiamento do espaço aéreo dos três países bálticos, anteriormente pertencentes à União Soviética.

Tal como o Pássaro de Ferro noticiou, os EUA têm quatro F-15 destacados em Siauliai desde o fim de 2013, no âmbito do patrulhamento aéreo de Letónia, Estónia e Lituânia, pertencentes à NATO, mas sem capacidade para efetuar a proteção do espaço aéreo próprio, sendo a tarefa desempenhada rotativamente pelos aliados.

Segundo informações adiantadas por um oficial, aquando do anúncio da decisão de aumentar o contingente, o reforço com mais seis aeronaves F-15C e um avião reabastecedor KC-135, será realizado ainda no decorrer da presente semana.

Alegadamente, o reforço será feito a pedido dos países bálticos, demonstrando da parte dos EUA "O empenhamento para com a segurança dos aliados da NATO".

Nenhuma referência direta com a situação na Crimeia foi emitida.

Saab JAS39 Gripen em configuração ar-ar       Foto: Saab

Já a Suécia, país que em 2013 passou por alguns embaraços quando bombardeiros russos entraram em espaço aéreo sueco sem serem intercetados, destacou na passada terça-feira 4 de março, um número não revelado de caças Gripen para a base aérea situada na ilha de Gotland no Báltico. 
Segundo comunicado oficial a medida deve-se ao " aumento de operações aéreas na área, e especialmente devido aos exercícios de treino russos em curso", acrescentando que a ação se destina a "aumentar a capacidade de monitorizar os céus, o que é perfeitamente normal durante exercícios grandes".

Segundo a agência de notícias russa Tass, o exercício envolve cerca de 3500 militares da frota russa do Báltico, num exercício de "prontidão de combate", ao largo de Kalinigrado, o enclave russo no Báltico.

Oficialmente, o porta-voz das Forças Armadas suecas disse que o nível de ameaça da Rússia relativamente à Suécia se mantém inalterado, embora o estratega militar sueco Stefan Ring vá opinando que "considerando o que está a suceder na Ucrânia, seria um abandono do dever se os aviões não fossem destacados".
Apesar de não ligar o destacamento dos Gripen à situação na Crimeia, Goran Martensson o porta-voz da Defesa sueca admitiu que o desenrolar de acontecimentos na Ucrânia está a ser acompanhado atentamente.



domingo, 29 de dezembro de 2013

USAF NO PATRULHAMENTO AÉREO DO BÁLTICO (M1353 - 411PM/2013)

Formação four-ship de F-15C Eagle da USAF   Foto: Christopher Mesnard/USAF

Sucedendo à Componente Aérea Belga, a USAF dará início ao patrulhamento do espaço aéreo dos estados bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia), no dia 1 de janeiro de 2014 e durante os quatro meses seguintes.

Quatro F-15C Eagle substituirão os F-16AM belgas na base aérea de Siauliai na Lituânia na missão de Alerta de Reação Rápida, levada a cabo desde 2004 por vários aliados NATO em esquema de rotatividade, desde que as ex-repúblicas soviéticas aderiram à Aliança Atlântica, visto que os três países não possuem meios próprios para o fazer.

Já 14 países, incluindo Portugal, desempenharam esta missão, normalmente em destacamentos de três a quatro meses, com quatro caças e entre 50 a 100 elementos de apoio.

Os três países bálticos gastam cerca de 4 M EUR por ano com os custos dos serviços prestados.


Fonte: RIA Novosti
Tradução: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 7 de junho de 2013

PRIMEIRA INTERCEÇÃO DOS MIRAGE F1CR FRANCESES NO BÁLTICO (M1030 - 167PM/2013)


A 3 de junho uma parelha de Mirage F1CR intercetou um Ilyushin Il-20 russo

Menos de dez minutos após soar a sirene de alarme, dois Mirage F1 CR decolaram da base de Siauliai, na Lituânia, para intercetar uma aeronave militar não pertencente a nenhum país membro da NATO.
Mediante as ordens do CRP (Centro de Controlo e Informação), com base em Amari, Estónia, os caças dirigiram-se ao Mar Báltico. Os Mirage F1CR rapidamente adquiriram contacto visual com a aeronave. Identificam um avião russo Ilyushin Il-20 Coot-A. Após verificar todos os critérios da aeronave, acompanharam-na por algumas dezenas de milhas náuticas, até que dois JAS-39 Gripen suecos assumiram o controlo da situação.


Desde 30 de abril de 2013, que cerca de 90 soldados franceses e quatro Mirage F1CR garantem a missão no Báltico sob mandato da NATO. 
Durante quatro meses, o destacamento levará a cabo missões de assistência e policiamento aéreo no espaço aéreo da Lituânia, Letónia e Estónia. 

Fonte: EMA
Tradução: Pássaro de Ferro



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