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sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

NORUEGA VAI TREINAR PILOTOS UCRANIANOS EM PORTUGAL [M2571 - 95/2024]

F-16 norueguês à descolagem em Skrydstrup na Dinamarca  Foto: Jan Kjær / The Danish Armed Forces


A Noruega irá continuar o treino de pilotos ucranianos em Portugal, uma vez que o centro de treino na Dinamarca encerrou a atividade.

Desde o outono de 2023, a Noruega tem contribuído com aeronaves e instrutores para o treino de pilotos ucranianos de F-16 e mecânicos, na Dinamarca. A missão na Dinamarca foi concluída recentemente , mas o governo norueguês reservou fundos para continuar a missão também no próximo ano. 

Em diálogo com a coligação de defesa aérea da NATO, a Noruega decidiu continuar a missão em cooperação com Portugal, e o treino terá lugar em Portugal.

Segundo nota de imprensa das Forças Armadas Norueguesa publicada no dia de hoje 13 de dezembro de 2024, "os preparativos para a nova missão já estão em andamento e os treinos terão início no novo ano e durarão até o final de março", reforçando ainda que a Noruega continuará juntamente com os Aliados, a "doar material, treinar, equipar e apoiar a Ucrânia, para que vençam a guerra".


F-16 norueguês em Monte Real    (imagem de arquivo)

Não é para já claro em que moldes  irão decorrer os treinos, nem em que aeronaves, uma vez que os F-16 em uso na base de Skrydstrup na Dinamarca para treino de tripulações ucranianas, eram dinamarqueses e noruegueses.

Entretanto, as autoridades portuguesa ainda não se pronunciaram sobre o assunto.



sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

UCRÂNIA PEDE F-16 MAS PORTUGAL SÓ DÁ FORMAÇÃO DE TÉCNICOS [M2467 – 12/2024]


Durante a visita do ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, a Kiev no início do mês, o chefe da diplomacia portuguesa reiterou a disponibilidade “para formar pilotos e técnicos de manutenção, apoio de retaguarda em termos de manutenção, aconselhamento técnico em matéria de manutenção dos aeródromos”. Gomes Cravinho acrescentou ainda que Portugal “vai anunciar muito em breve um novo pacote de ajuda correspondendo àquilo que são as necessidades do momento”

Ainda assim, Igor Zhovkva, chefe de gabinete adjunto da Presidência da Ucrânia, em entrevista à agência Lusa, apesar de agradecer o "bastante modesto" contributo português desde a invasão russa, há quase dois anos, manifestou o desejo de Portugal contribuir com o fornecimento de caças F-16, à semelhança da Dinamarca, Países Baixos, Bélgica e Noruega, que se encontram em fase de transição para o F-35.

Agradecemos o facto de Portugal fazer parte da coligação de F-16 e de ter entrado em termos de formação e treino não só para pilotos, mas também para técnicos e engenheiros, o que é muito importante. Mas gostaríamos certamente que Portugal fizesse a entrega de F-16” disse Igor Zhovkva, que tem funções de política externa no gabinete do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensly.

Zhovkva sublinhou ainda, que uma vez que Portugal integra o grupo internacional para dotar a Ucrânia com caças F-16 e capacidade para os operar, "seria muito bom se Portugal se tornasse num dos cinco principais países a fazer entregas”.

Apesar de ter a noção de que o país não tem grande quantidade de aviões de combate, reforçou ainda que “tal como no exemplo dos tanques [NR: Portugal forneceu à Ucrânia três Leopard 2A6] , seria bom receber pelo menos alguns. Seria muito simbólico se Portugal quisesse fornecer estes aparelhos”, esperando que "após as eleições legislativas esse passo possa ser dado".

Já no decorrer da presente semana, no final da reunião de ministros da Defesa da NATO, o ministério da Defesa revelou finalmente a ajuda portuguesa, numa publicação na rede social X (ex-Twitter), que se ficou pelo fornecimento de 1M EUR de munições, três lanchas de alta velocidade e treino de controladores de tráfego aéreo. 

Em declarações à imprensa, a ministra da Defesa Helena Carreiras acrescentou ainda a disponibilidade para receber técnicos de manutenção de F-16, para formação em Portugal, não voltando a referir o treino de pilotos, como em anteriores ocasiões.

Apesar do primeiro-ministro António Costa, já anteriormente ter posto de parte a hipótese de fornecer à Ucrânia caças F-16 da frota da Força Aérea Portuguesa, por a frota existente estar empenhada nos compromissos nacionais e internacionais do país, o que a situação acaba por colocar em evidência é o atraso na definição de um substituto para os F-16 na FAP - que não consta sequer da actual Lei de programação Militar, em vigor até 2034.

Por outro lado, há ainda a referir o minimalismo do contributo português, que não é mais do que o espelho da escassez de meios técnicos e humanos nas Forças Armadas - resultado de décadas de desinvestimento - e que vêm atingindo mínimos históricos que se adensam numa época de severa convulsão e incerteza internacionais, como a que actualmente atravessamos.


terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

PAÍSES BAIXOS REDIRECCIONAM F-16 DA DRAKEN PARA A UCRÂNIA [M2461 – 06/2024]

F-16AM da Real Força Aérea dos Países Baixos

Os Países Baixos interromperam as negociações com a empresa de defesa Draken International, segundo informaram ontem 5 de Fevereiro de 2024, a Ministra Kajsa Ollongren neerlandesa e o Secretário de Estado Christophe van der Maat.

A Draken tinha por objectivo ampliar a sua frota com caças de quarta geração, para oferecer em serviços de aeronaves adversárias, no treino de combate aéreo.

O pré-acordo para a venda de 12 F-16 estava alcançado já desde 2021, não se chegando contudo a concretizar o negócio. Os Países Baixos ofereceriam ainda à Draken a oportunidade de comprar apenas seis F-16 no futuro, mas no entanto, após ambas as partes chegarem à conclusão de que a venda e entrega destes F-16 não ocorreria a curto prazo, as negociações terminaram.

Seis dos F-16 reservados para a Draken, foram por isso agora adicionadas aos 18 que estão a ser preparados para entrega à Ucrânia. Os restantes 18, da frota de 42 F-16 neerlandeses, que será retirada de serviço até ao final de 2024, destinam-se a um centro de treino de F-16 na Roménia.

Durante mais de quatro décadas, o F-16 formou a espinha dorsal da defesa aérea da Real Força Aérea Neerlandesa, estando agora a ser substituído pelo F-35.

Além dos Países Baixos, também a Dinamarca se comprometeu em fornecer 19 F-16 para contribuir na defesa da Ucrânia, face à agressão russa, estando por agora a realizar o treino de pilotos de F-16 e pessoal de terra ucraniano. 

A Noruega, que por seu lado retirou de serviço os F-16 já em 2022, forneceu dois F-16 bilugares e 10 instrutores, para o centro multinacional de treino dinamarquês. 32 F-16 da restante frota F-16 norueguesa, foram entretanto vendidos à Roménia.


Portugal comprometeu-se em participar no programa de treino de pessoal ucraniano para operar os F-16, através da ministra da Defesa portuguesa, Helena Carreiras, que assinou a 11 de Julho, a Declaração Política da Coligação de treino F-16, juntamente com dez outros países. Segundo noticiou o Diário de Notícias recentemente, há por agora preparativos apenas para formar mecânicos para a manutenção e controladores de tráfego aéreo na base dos F-16 em Portugal, em Monte Real.



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