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domingo, 15 de dezembro de 2013

OGMA INVESTE E CRIA EMPREGOS (M1323 - 387PM/2013)

Embraer KC-390 que terá componentes fabricados em Portugal

A OGMA-Indústria Aeronáutica de Portugal, que celebra este ano 95 anos de existência, está a viver uma fase de expansão e de conquista de novos mercados. O novo presidente da empresa de Alverca disse ao PÚBLICO que a companhia investiu 34 milhões de euros na modernização da sua actividade e no projecto de participação no fabrico do novo avião da Embraer e que, ao mesmo tempo, criou mais 180 empregos.

A empresa aeronáutica alverquense é o maior empregador do concelho de Vila Franca de Xira, com cerca de 1600 postos de trabalho, e o presidente da comissão executiva da OGMA, Rodrigo Rosa, acredita que o sucesso do novo avião KC-390 vai, também, criar condições para que a empresa portuguesa continue a crescer.

Depois de alguns anos de dificuldades, a OGMA foi privatizada em 2005 com a venda de 65% do capital ao grupo brasileiro Embraer. O Estado português, através da Empordef, mantém os restantes 35%. Os anos seguintes ainda foram complicados, mas a OGMA iniciou, em 2010, uma fase de crescimento e conseguiu recuperar muitos dos seus grandes clientes internacionais. Também por isso, a empresa conta atingir no final deste ano uma quota de 97% de exportação do seu trabalho quando, em 2009, essa fasquia estava nos 85%.

Em Alverca, é feita a manutenção de aeronaves das forças aéreas dos Estados Unidos da América, Bélgica, Brasil, Camarões, França, Países Baixos, Índia, Marrocos, Paquistão e Tunísia. Ao nível das companhias transportadoras, a OGMA presta igualmente serviços à Lufthansa, à Virgin Australia e à Euro Atlantic, para além das portuguesas TAP e Portugália. No domínio da fabricação, para além das parcerias mais estreitas com a Embraer, trabalha também com a Airbus, com a Boeing, com a Eurocopter e com a Lockeed Martin.

A participação no projecto do KC-390, um novo avião militar de transporte em que a Embraer deposita grandes expectativas, tem sido, nos últimos dois anos, o maior factor de expansão da actividade da OGMA, que teve uma participação importante na investigação e desenvolvimento da aeronave e produz, agora, boa parte das suas componentes, sobretudo ao nível da fuselagem. “Estes projectos todos perfazem um investimento de aproximadamente 45 milhões de dólares (34 milhões de euros no câmbio actual), que vai aumentar, expandir e trazer novas tecnologias, além da participação da OGMA no próprio desenvolvimento da aeronave, no desenvolvimento de engenharia, porque participa com a Embraer desde o desenvolvimento e não apenas na produção”, explica Rodrigo Rosa, que assumiu a presidência da OGMA a 15 de Novembro passado.

“Isso já criou, aproximadamente, 180 postos de trabalho na empresa, sejam engenheiros, na qualidade ou na produção. E estamos numa fase inicial ainda. Com o sucesso da aeronave é lógico que, eventualmente, a produção venha a crescer no futuro. Esperamos crescer, logicamente”, observou o administrador brasileiro da OGMA, que nos últimos anos trabalhou como vice-presidente executivo da empresa.

De acordo com o administrador, a OGMA, depois de anos de alguma dificuldade, tem conseguido encontrar no mercado português engenheiros e pessoal de produção “bastante qualificados” e que necessitam apenas de alguma formação específica. Já no que diz respeito aos fornecedores, nem sempre é possível encontrar os materiais necessários no mercado português. “A OGMA sempre prioriza o fornecimento em Portugal de produtos, de peças, de ferramentas. Infelizmente, algumas especializações hoje não existem em Portugal. Estão a ser desenvolvidas com o mercado, porque isso também precisa de um mercado. Conforme o mercado se vai expandindo, as oportunidades vão aparecendo e mais empresas se interessam por isso”, sublinha Rodrigo Rosa, garantindo que a OGMA está disponível para apoiar eventuais projectos de instalação de fornecedores na área de Alverca.

Os últimos anos, num quadro de crise económica nacional e internacional, têm sido bastante positivos para a OGMA, que alcançou em 2012 o seu recorde de volume de negócios, com 159,3 milhões de euros de vendas. A empresa de Alverca registou algum “travão” no seu crescimento nos anos de 2010 e 2011, mas conseguiu retomar uma fase de expansão em 2012, que se deverá manter em 2013, também com o reforço do projecto de fabrico de componentes para o novo avião militar da Embraer, o KC-390. No que diz respeito aos lucros do exercício, a OGMA conseguiu em 2011 um resultado líquido de 10,8 milhões de euros, que baixou no ano passado para 9,4 milhões. 

O Embraer KC-390 é um projecto de aeronave de transporte táctico/logístico e reabastecimento em voo. Foi desenvolvido para atender aos requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira, que admite usá-lo em substituição do C-130 Hércules. A Embraer pretende que o KC-390 venha a ser escolhido por forças aéreas de outros países que possuam frotas de cargueiros militares.

Fonte: Público


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

NORUEGA ESCOLHE O MERLIN (M1268 - 341PM/2013)

AgustaWestland EH101 Merlin

O Ministério da Justiça e Segurança Pública norueguês, anunciou no passado dia 11 o vencedor do concurso para a aquisição de 16 helicópteros para a missão de Busca e Salvamento (SAR), que deverão substituir os Sea King em uso atualmente, com opção de aquisição de mais 6 unidades no futuro.
Dentre as quatro empresas concorrentes (Eurocopter, NHI, Sikorsky e AgustWestland), foi escolhida a AgustaWestland, que apresentou o modelo AW101 Merlin a concurso.
O contrato prevê ainda todo o equipamento de apoio relacionado, bem como soluções de manutenção para a frota, estimando-se que venha a orçar em cerca de 1000 M EUR de custo total.

A decisão foi algo surpreendente, uma vez que o NH90 foi escolhido como helicóptero de médio porte do Nordic Standard Helicopter Programme, que inclui as marinhas de guerra da Noruega, Suécia e Finlândia. 
Só a Noruega encomendou 14 NH90 navais, com opção de 10 adicionais para funções de SAR.
Estes últimos não se virão por isso a concretizar, uma vez que peritos dos serviços de SAR noruegueses apontaram ao NH90, falhas no que respeita às capacidades de autonomia e alcance, necessárias para desempenhar adequadamente as funções num país com uma extensa costa como a Noruega.
Já a Dinamarca havia tomado opção similar, ao abandonar o programa de helicópteros nórdicos, para adquirir precisamente o EH101, também para as funções de SAR.

O EH101/AW101 serve na Força Aérea Portuguesa, desempenhando entre outras, funções de SAR na enorme Região de Busca e Salvamento nacional, a segunda maior do mundo, atrás apenas da canadiana.

Fonte: Defense Industry
Adaptação: Pássaro de Ferro

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

HELITECH 2013 (M1191 - 282PM/2013)

Foto: Helitech

Teve lugar em Londres mais uma edição da feira de mostras do setor aeronáutico de asas rotativas, entre os dias 24 e 26 do corrente mês de setembro de 2013.
AgustaWestland, Bell Helicopter e PremiAir estiveram entre um largo grupo de empresas participantes, que aproveitaram a oportunidade de se mostrar numa Helitech Internacional com novo visual, e assim conseguir assinar um número assinalável de contratos e apresentar novos produtos e serviços.

A feira realizou-se no espaço ExCel em Londres (NR: em 2010 teve lugar em Tires, Cascais) e contou com o apoio da Associação Europeia de Helicópteros.

A AgustaWestland anunciou durante o certame, o estabelecimento da Gulf Helicopters como centro de treino autorizado para o modelo AW139, bem como um contrato com a Milestone Aviation para a aquisição de vários helicópteros AW139, AW169 e AW189.

 Já a Bell Helicopter revelou ter entregue o primeiro Bell 407GX para utilização pela suiça Alpinlift Helikopter AG. O modelo 407GX possui uma cabine de voo Garmin G1000H, sistema de seguimento do terreno, tecnologia de visão sintética paar helicóptero, sistemas de informação de tráfego entre outros. Foi também anunciado o primeiro Bell 429 configurado como ambulância, par uso pela Heli-Charter Lda no Reino Unido.

Já a PremiAir, irá formar uma frota de helicópteros executivos para servi o sudeste do Reino Unido, podendo também fornecer serviços de manutenção para  helicópteros da Bell, Sikorsky e Eurocopter na sua base de Blackbushe.








terça-feira, 6 de agosto de 2013

EUROCOPTER ENTREGA PRIMEIRO NH90-NFH BELGA (M1112 - 231PM/2013)

Primeiro NH90 NFH belga     Foto:Charles Abarr/Eurocopter


No passado dia 1 de agosto, a Eurocopter entregou o primeiro NH90-NFH às Forças Armadas Belgas. O helicóptero da variante NATO Frigate Helicopter (NFH), foi também o primeiro a sair do complexo industrial de Donauworth, onde se situam as instalações da Eurocopter na Alemanha. 
A Bélgica torna-se assim o quinto operador da variante NFH, depois da França, Itália, Países Baixos e Noruega.
Depois de alguns problemas iniciais com o aparelho, o NH90 possui atualmente Capacidade Operacional Total (FOC), o que significa que está habilitado para todo o espetro de operações navais.
O treino de tripulações e pessoal de manutenção belgas, tem início previsto para setembro, enquanto  uso operacional do modelo está marcado apenas para 2014, com dois aparelhos.

O contrato com a Eurocopter inclui um total de oito NH90, quatro dos quais na variante NFH, com vista à substituição da frota de Sea King e outro squatro na variante Tactical Transport Helicopter (TTH).
O primeiro NH90-TTH belga foi entregue em dezembro de 2012.

Fonte: Aviation Today
Tradução: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

EUROCOPTER VAI CHAMAR-SE AIRBUS HELICOPTERS (M1110 - 229PM/2013)


Eurocopter AS565 Panther

A decisão foi anunciada ontem 31 de julho, com efeito a partir de 1 de janeiro de 2014, como parte de  um programa alargado da companhia-mãe EADS.

A EADS - originalmente European Aeronautic Defense and Space Company - anunciou que irá reestruturar o grupo e abandonar o nome EADS a favor da globalização da mundialmente conhecida marca Airbus. O departamento Airbus vai ainda assim continuar responsavel por todas as atividades relacionadas com a aviação comercial, enquanto na Airbus Defense & Space irão ser consolidadas as marcas Airbus Military, Astrium e Cassidian. A Eurocopter será renomeada Airbus Hleicopters e irá continuar a representar as atividades relacionadas com helicópteros civis e militares.

A operação terá início a 1 de janeiro de 2014, prevendo-se estar completa durante o segundo semestre do mesmo ano. A EADS informou ainda que demais pormenores serão comunicados no último trimestre de 2013.

"O que revelamos hoje (ontem) é uma evolução, não uma revolução. É o passo lógico no desenvolvimento da nossa empresa" disse Tom Enders, CEO da EADS. "Afirmamos a predominância da aviação comercial no nosso grupo e reestruturamos e centramos as nossas atividades de defesa e espaço, diminuindo custos, aumentando lucros e melhorando a nossa posição de mercado. A mudança de nome simplesmente junta toda a companhia na melhor marca que possuímos, a que representa internacionalização, inovação e integração - e também dois terços das nossas vendas. Reforça a mensagem de que fazemos coisas que voam".

A informação foi avançada ao mesmo tempo que foram anunciados os resultados financeiros da primeira metade de 2013, que confirmaram uma forte consolidação da Airbus no mercado com vendas no valor de 18.924 M EUR contra 17.525 M EUR em período homólogo de 2012, incluindo resultados da aviação civil e militar.

Já com respeito à Eurocopter, os resultados decresceram em 7%, para 2584 M EUR respeitantes a 190 helicópteros, quando comparando com os 2771 M EUR do primeiro semestre de 2012 (198 helicópteros). Comparando os lucros antes de impostos, a queda é ainda maior, chegando aos 35%, correspondendo a uma descida de 198 M EUR para 128 M EUR.

A EADS atribui grande parte destas quebras às restrições da frota EC225 Super Puma, tal como esperado. As perspetivas são agora melhores, quando a Agência Europeia de Segurança na Aviação (EASA) e as autoridades britânicas e norueguesas aprovaram as soluções de prevenção e deteção desenvolvidas pela Eurocopter para evitar a repetição das falhas ocorridas com o eixo vertical em dois EC225 no Mar do Norte em outubro de 2012. A Eurocopter está presentemente a prestar apoio aos utilizadores do modelo, de modo a recolocar as frotas em serviço.

Durante o primeiro semestre de 2013, a Eurocopter recebeu 163 encomendas (195 em período homólogo em 2012). No final de junho de 2013 estão pendentes de entrega 1047 helicópteros, correspondentes a 12.800 M EUR, ligeiramente menos que os 1070 por entregar no final de 2012.

Fonte: Vertical 
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro



quarta-feira, 31 de julho de 2013

VOOU O PRIMEIRO EC665 TIGRE CONSTRUÍDO EM ALBACETE (M1109 - 228PM/2013)

EC665 Tigre HAD/E      Foto: Eurocopter
 
O programa do helicóptero de combate Tigre alcançou na passada segunda-feira um importante marco, com o voo inaugural da primeira unidade montada pela Eurocopter em Albacete. A entrega do helicóptero, também o primeiro Tigre HAD/E que receberão as Forças Aeromóveis do Exército espanhol (FAMET) está prevista para finais do ano.

Integram o programa EC665 Tigre os ministérios da Defesa da França, Alemanha e Espanha. Com o plano de participação industrial previsto para o programa, a indústria espanhola, liderada pela Eurocopter Espanha, tem capacidade para participar em todo o ciclo de vida os helicópteros, desde o projeto, aos voos de teste e certificação, produção de elementos estruturais, linha de montagem final e suporte integral. A fábrica da Eurocopter situada em Albacete, é além disso, a única a fabricar a fuselagem traseira em todo o mundo e a única em Espanha com capacidade para fabricar helicópteros.

Outras empresas espanholas participam ainda de modo atrivo no programa, como a ITP, sócia do consórcio MTRI, que projeta e produz os motores da aeronave, que foram especialmente melhorados para  aversão espanhola do Tigre HAD/E. Outras empresas como a Indra, Amper, Elimco, Aernnova, TEcnobit, DMP, Sacesa e Celéstica, entre outras, participam também deste importante programa industrial, fabricando sistemas, equipamentos, componentes  e  peças.

Espera-se que este helicóptero seja entrege às FAMET ante sdo final de 2013, aumentando significativamente as capacidades do Exército, que conta atualmente com seis Tigres, fabricados em França, da variante HAP/E, dos quais várias unidades operam no Afeganistão, com bastante sucesso.

O Tigre é produzido em várias versões, e foi projetado para cobrir missões de reconhecimento, escolta, proteção, combate ar-ar e ar-terra, oferecendo uma plataforma multi-missão flexível, que permite que as forças armadas contem com a versatilidade necessária nos teatros de operações atuais. A variante HAD é a mais moderna e completa de todas as versões do Tigre.

O programa tem até à data encomendas no total de 194 unidades, entre Alemanha (68 UHT), França (40HAP/F+40HAD/F), Austrália (22 ARH) e Espanha (24 HAD/E). A frota de EC665 Tigre em serviço é atualmente de 93 unidades, que somam um total de 44.430 horas de voo (atualização a maio de 2013).

Fonte: revistatenea.es
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


quinta-feira, 25 de abril de 2013

EUROCOPTER EC145 VOA SEM PILOTO (M965 - 114PM/2013)

Eurocopter testou com o EC145 o voo com ou sem piloto
A Eurocopter lançou no início de abril corrente, uma série de voos para uma inovadora solução de asas rotativas, que permitirá expandir as capacidades de missão dos seus helicópteros. O Programa de Veículos de Piloto Opcional (OPV), que decorreu na base francesa de Istres, foi agora revelado a 25 de abril, durante um voo de demonstração.

A cabine do EC145 em voo

Esta demonstração de voo sem piloto, similar a voos anteriores, utilizou um plano de voo de quatro dimensões que foi carregado no helicóptero. Após uma descolagem automática, o EC145 efetuou o circuito, seguindo uma série de pontos pré-programados no plano de voo, incluindo ainda um período em voo estacionário para simular a largada de carga no guincho externo. 

O voo estacionário para largada de carga

O EC145 prosseguiu então na rota de regresso, representando a típica missão de observação, seguida de aterragem automática. A visão durante os voos não tripulados do EC145, é proporcionada ao operador em terra através de câmaras instaladas  a bordo.

Equipa técnica em terra

Com esta capacidade completamente validada, a Eurocopter posiciona-se agora em busca de proporcionar capacidade OPV para toda a sua linha de helicópteros leves, médios e pesados, capacitando estas aeronaves com a possibilidade de serem pilotados a partir dos próprios helicópteros, ou à distância.



Fonte:Eurocopter
Tradução: Pássaro de Ferro

terça-feira, 23 de abril de 2013

PRIMEIRO NH90 BELGA JÁ VOA (M962 - 112PM/2013)

Foto: NHINdustries
No passado dia 5, voou pela primeira vez o primeiro NH90 destinado às Forças Armadas belgas. O aparelho, na versão NFH (Nato Frigate Helicopter), efetuou um voo de 45 miutos a partir das instalações da Eurocopter em Donauworth, na Alemanha.
A tripulação experimentou com sucesso os sistemas básicos deste helicóptero de nova geração. Durante as semanas seguintes, novos voos se realizaram, com vista a experimentar o comportamento da aeronave em voo e os sistemas de missão, com tripulações do cliente e do fabricante. 
As FAs belgas encomendaram um total de oito unidades do modelo, quatro na versão TTH para transporte tático e outros tantos NFH, a versão naval para operações marítimas.
Os NFH serão entregues com capacidade operacional completa standard, também conhecida como "step B". São muito similares às unidades já entregues à Marinha Holandesa, já em atividade, com a vantagem da experiência já adquirida durante o desenvolvimento das aeronaves holandesas.
"Este primeiro voo  é muito importante na medida em que a Componente Aérea Belga tem uma necessidade urgente de substituir os seus obsolescentes helicópteros Sea King" referiu na ocasião Xavier Poupardin, director delegado do fabricante NHI.
 O NH90 é um helicóptero da classe das 11 ton, configurado primariamente para executar operações navais, tais como busca e salvamento (SAR), ações anti-pirataria e  missões de transporte em todos os ambientes, de dia e de noite. Possui um sistema com alto nível de integração, glass cockpit com painéis multi-display, controlos de voo fly-by-wire de 4 eixos e AFCS (Sistemas Controlos de Voo Automáticos). Os sistemas de missão específicos incluem entre outros: Sensor Eletro-ótico, Sistema de Controlo e Comunicações Táticas, um radar multi-modo e sistema de monitorização e diagnóstico de bordo. A fuselagem é constituída por materiais compósitos de elevada resistência ao choque. Os dois motores Rolls Royce/Turbomeca RTM322 proporcionam potência de reserva em todos os ambientes de operação.
Possui ainda pré-instalação para uma variedade de sistemas adicionais que permitem adequar o helicóptero a várias outras missões que sejam necessárias, aumentando assim a sua flexibilidade.
A NHI, consórcio fabricante, é constituído pela AgustaWestland (32%), Eurocopter (62,5%) e Stork Fokker (5,5%).
O programa NH90 é o maior de sempre realizado na Europa e conta já com encomendas de 529 unidades confirmadas.

Fonte: NHIndustries
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro






sábado, 9 de outubro de 2010

HELITECH 2010 (M425-36PM/2010)

A simpatia da organização na recepção aos visitantes
O EH-101 da Força Aérea com lança de reabastecimento em voo foi o objecto de maior curiosidade
O Kamov Ka-32 da Heliportugal com equipamento de combate a incêndios
Cockpit do Ka-32
Um dos poucos movimentos registados no último dia da feira
A indústria internacional pisca o olho ao mercado nacional com a realização da Helitech
As conversas que um evento destes sempre proporciona
A Helibravo uma das empresas nacionais representada com vários helicópteros na exposição
AS-365N3 Dauphin 2 da Heliportugal, a primeira empresa privada de helicópteros em Portugal
Vista lateral do EH-101 Merlin da FAP com lança de reabastecimento em voo
Operações de desmontagem da lança de reabastecimento em voo no fim do evento
Decorreu durante a semana que ora finda, mais concretamente entre  os dias 5 e 7, a segunda edição da feira dedicada às aeronaves de asas rotativas realizada no nosso país.
A Helitech reuniu assim no aeródromo de Tires dispostas em cerca de 80 stands, empresas nacionais e extra-fronteiras, relacionadas de algum modo com o mundo dos helicópteros. Desde fabricantes de aeronaves, instrumentos de voo, instrumentos de vigilância, resgate, simuladores de voo, equipamento de combate a incêndios, imprensa especializada e tudo o mais que se possa imaginar afecto ao tema, fez-se representar com o que de melhor se produz hoje em dia,  com especial relevância para as marcas europeias.

Em movimento, realizando demonstrações de combate a incêndios estiveram dois helicópteros AS350 Ecureuil da Helibravo, que provaram in loco as capacidades destes aparelhos na execução deste tipo de missão, sobre um "incêndio" provocado dentro do perímetro do aeródromo.

Do programa constaram ainda um sem-número de palestras e conferências, que se desenvolveram ao longo dos dois primeiros dias, cobrindo um largo leque de temas relacionados com o treino e operação dos helicópteros.  

De especial relevância, esteve também um EH-101 Merlin da Força Aérea, com sonda de reabastecimento em voo instalada, visão incomum em terras nacionais.

Apesar de ser um certame especialmente dedicado a profissionais, o público em geral não deixou de estar presente nas zonas acessíveis, atestando o interesse e o fascínio que a aeronáutica sempre desperta.

A organização considerou o evento um sucesso, tendo em conta o número de expositores e visitantes. Do ponto de vista nacional, é também bom ver o interesse internacional no nosso mercado, merecedor da realização de uma feira capaz de proporcionar mais e melhores negócios dentro do ramo aeronáutico.

Para o simples apreciador da aviação, qualquer oportunidade (e a Helitech é uma mais) é boa para estar em contacto com os pássaro de ferro, tenham eles hélices, jactos ou rotores.
 

Vista geral da placa da exibição estática
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Fica ainda a lista dos meios aéreos presentes no certame:
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AS-365 Dauphin 2 (Heliportugal) F-OJTU
AS-350 Ecureuil  (Heliportugal) CS-HGO
Ka-32A11BC (Heliportugal) CC-CXV
AW-139 (Heliportugal) CS-HGH
2x AS-350 Ecureuil (Helibravo) CS-HCY e CS-HED
Robinson 44 Raven II (Helibravo) CS-HGF
EH-101 Merlin (FAP)  19611
EC-135  (FAMET UME) ET-196
AS-350B2 Ecureuil (Inaer) CS-HHA
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Realizaram as  demonstrações de combate a incêndios as seguintes aeronaves:
AS-350B3 Ecureuil  (Helibravo) CS-HGZ
AS-350B2 Ecureuil (Helibravo) CS-HFT 
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