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segunda-feira, 10 de março de 2025

PORTUGAL CEDEU HELICÓPTEROS PUMA À UCRÂNIA [M2591 - 15/2025 ]

Helicópteros SA-330S1 Puma ex-FAP armazenados em 2012
 

Um número não revelado de helicópteros Puma consta da listagem do Ministério da Defesa Nacional com o apoio militar à Ucrânia pelo Estado Português, atribuído ao quarto trimestre de 2024.

Recordamos que a frota SA-330S Puma se encontra desactivada desde 2011, quando foi definitivamente substituída pelos EH101 Merlin, e foi já alvo de vários concursos para a sua alienação, sempre sem sucesso.

A descrição das aeronaves que foram disponibilizadas para venda pela última vez, através da plataforma NATO Support and Procurement Agency em 2022/23, relativa aos helicópteros ex-Força Aérea Portuguesa, incluía oito lotes relativos a outras tantas células SA-330 (ver listagem abaixo) e ainda oito lotes adicionais relativos a peças de reposição sobressalentes.

Estes helicópteros foram recebidos em 1969 (4 células), 1970 (3 células) e 1975 (1 célula), tendo ainda atuado na Guerra do Ultramar (exceto a célula n/c 19513), e regressado à metrópole depois da retracção no fim da guerra, atuando principalmente nas funções de Busca e Salvamento, tanto a partir da BA6 no Montijo, como a BA4 nas Lajes. 

As últimas unidades foram retiradas definitivamente em 2011, com o potencial de voo esgotado, necessitando de manutenção e investimento profundo para poderem retornar a condições de voo, tal como se pode observar na listagem acima, relativa às condições de venda. Este terá sido aliás, o motivo pelo qual nunca encontraram comprador.

Não havendo ainda confirmação de que a doação à Ucrânia tenha contemplado a totalidade destas aeronaves, esta frota parece contudo estar de regresso a teatro de guerra, passado meio século, assim aquele país consiga realizar a necessária manutenção às aeronaves.

De lembrar que Portugal forneceu já à Ucrânia também a frota Kamov Ka-32 ex-Proteção Civil, que se encontrava igualmente imobilizada.



domingo, 20 de agosto de 2023

PAÍSES BAIXOS E DINAMARCA DOAM F-16 À UCRÂNIA [M2427 - 59/2023]

F-16AM da Real Força Aérea dos Países Baixos

Os Países Baixos e a Dinamarca oficializaram hoje a doação de caças F-16 à Ucrânia, na sequência da aprovação por parte dos EUA, durante a última semana.

F-16AM da Real Força Aérea Dinamarquesa
Os caças de 4ª Geração, tão solicitados por Kiev, para ajudar no combate à invasão russa, serão fornecidos "assim que as condições necessárias forem atingidas", segundo divulgou o primeiro-ministro neerlandês na conta oficial na rede social Twitter (agora X). 

O próprio Zelensky, agradeceu já a oferta, esclarecendo o significado de "condições necessárias" como sendo o treino de pilotos e mecânicos no novo sistema de armas, que terá lugar primeiro na Dinamarca e depois na Roménia.

Enquanto a Dinamarca refere disponibilizar 19 caças, os Países Baixos mencionam os 42 da frota actual, dos quais "serão necessários alguns para o treino na Dinamarca e depois na Roménia", acrescentando que será necessário "verificar se todos os aviões restantes podem ser fornecidos", não se comprometendo por enquanto com um número final.

Já a Dinamarca adianta mesmo poder fornecer seis aviões no início de 2024, com outros oito no ano seguinte e os restantes cinco em 2026, acrescentando contudo às "condições necessárias para que tal aconteça", todas as autorizações, infraestruturas e logística de apoio à frota. 

Portugal comprometeu-se em participar no programa de treino de pessoal ucraniano para operar os F-16, através da ministra da Defesa portuguesa, Helena Carreiras, que assinou a 11 de Julho, a Declaração Política da Coligação de treino F-16, juntamente com dez outros países. O primeiro-ministro António Costa descartou contudo a possibilidade de Portugal fornecer F-16 à Ucrânia, porque " os meios que temos estão todos alocados a missões que não podemos prescindir”.

Portugal dispõe actualmente de uma frota de 25 F-16 MLU, tendo três células adicionais em modernização na OGMA. Ao contrário dos Países Baixos e Dinamarca, que iniciaram já a transição para o F-35, não existem ainda planos para a substituição da frota, ou sequer modernização para o padrão "Viper".

O Ministério da Defesa não avançou entretanto, mais pormenores acerca da escala de envolvimento português.



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