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sábado, 4 de maio de 2024

FORÇA AÉREA PORTUGUESA RECEBE PRIMEIRO C-130 HERCULES ATUALIZADO [M2493 - 38/2024]

Foto de "família" dos presentes na cerimónia de entrega do "16806" na BA6     Foto: FAP

A Força Aérea revelou em nota de imprensa ter recebido esta esta sexta-feira, 3 de maio de 2024, o primeiro avião C-130 Hercules reconfigurado, depois de um complexo processo de atualização de sistemas e equipamentos.

Apesar de ter sido notado nas últimas semanas no radar virtual ADSB-Exchange, ainda com callsign de voo de experiência, o facto de ter mudado para "BSONT46" (já relativo à Esquadra 501- Bisontes), dava a entender estar de regresso aos voos operacionais.

Registo do voo do 16806 no radar virtual ADSB, no dia 22 de abril de 2024, ainda com callsign de testes

Registo do voo na tarde de 3 de maio de 2024, já com o callsign da Esquadra 501 - Bisontes

O programa de atualização, aprovado em 2018, que abrange quatro aviões da frota C-130 Hercules, contempla alterações estruturais e "uma muito profunda modificação nos sistemas aviónicos da aeronave, integrando um conjunto significativo de novos equipamentos, sistemas de navegação e comunicação que resultaram na transformação do cockpit da aeronave, equiparando-o ao que de mais moderno existe na aviação militar mundial", segundo pode ler-se na nota da Força Aérea.

Na cerimónia de entrega da primeira aeronave (n/c 16806), que decorreu na Base Aérea N.º 6, no Montijo, esteve presente Paulo Monginho, CEO da OGMA, que reconheceu ter-se tratado do contrato mais ambicioso de modificação de aeronaves levado a cabo pela OGMA e que implicou mais de “90 mil horas de engenharia, 53 mil horas de intervenção em hangar, mil desenhos, 500 relatórios de engenharia, instalados 17 km de cablagem por aeronave e 100 horas de voo de experiência."

Apesar dos atrasos significativos na execução dos trabalhos, ou também por isso, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), General João Cartaxo Alves, recordou que desde início se sabia que este projeto seria moroso e implicaria muita resiliência para ser concluído, só tendo sido possível chegar ao momento atual devido à dedicação dos militares da Esquadra 501, da Direção de Manutenção e Sistemas de Armas, da Direção de Engenharia e Programas e da Autoridade Aeronáutica Nacional. “Sempre soubemos que ia ser um processo complexo mas fundamental não só para a Força Aérea como também para a capacitação da indústria aeronáutica nacional, nomeadamente das OGMA. Foi um desafio para a Força Aérea que se superou na área da programação, da gestão, da manutenção”, reconheceu, acrescentando que hoje entramos numa “nova fase de operação, pelo que é um motivo para todos nos orgulharmos”.

A intervenção estrutural de atualização de quatro C-130 Hercules da Força Aérea integra-se no programa europeu SESAR – Single European Sky ATM Research – “Céu Único Europeu” –, que procura adaptar as aeronaves às exigências e regras atuais dos céus europeus, com o objetivo de incrementar a segurança na circulação aérea, aumentar o volume de tráfego aéreo, reduzir custos através de uma gestão mais eficiente de rotas de voo e minimizar o impacto ambiental das operações aéreas.

O General CEMFA e o novo glass cockpit Flight2 da Collins Aerospace instalado no C-130     Foto: FAP

Esta atualização, cofinanciada por fundos europeus, permite à Força Aérea continuar a cumprir a sua missão em teatros nacionais e internacionais, sendo que os aviões C-130 garantem o transporte aéreo, quer em operações de natureza militar quer de interesse público, além de missões de patrulhamento marítimo e busca e salvamento. Recentemente foram responsáveis pelas missões de repatriamento de cidadãos que se encontravam em Telavive e em Marrocos. Em utilização pela Força Aérea desde 1977, a frota C-130 já atuou em cenários tão diversos como Angola, Moçambique, S. Tomé, Cabo Verde, República Democrática do Congo, Timor, Golfo Pérsico, Moscovo, Afeganistão, Ruanda ou Balcãs.

A implementação do projeto envolve a participação da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, S.A. e de equipas da Força Aérea e Autoridade Aeronáutica Nacional em domínios complementares como o design, integração, controlo e supervisão, bem como certificação da modificação da aeronave.

O C-130H-30 Hercules n/c 16806 é a célula mais recente da frota da Esquadra 501 e é também o lead the fleet das modernizações     Foto: FAP

Além do "06" agora entregue, encontra-se o "01" (também um C-130H-30 alongado) na fase final de modernizações pela OGMA, enquanto os restantes dois C-130H (n/c 16803 e 05) até agora operacionais, aguardam ainda a indução aos trabalhos.



terça-feira, 8 de dezembro de 2020

MODERNIZAÇÃO DA FROTA C-130 HERCULES DA FAP [M2210 - 128/2020]

C-130 Hercules da FAP na OGMA        Foto: FAP

Tal como o Pássaro de Ferro recentemente noticiou, está em curso a modernização da frota de aeronaves C-130H da Força Aérea Portuguesa (FAP), integrada no programa europeu SESAR - Single European Sky ATM Research – , e cofinanciada por fundos europeus, que tem como objetivo adaptar quatro aeronaves, operadas pela Esquadra 501 - “Bisontes”, às exigências e regras dos céus Europeus.

C-130 Hercules n/c 16806 durante os trabalhos de modernização    Foto: FAP
A FAP partilhou hoje uma notícia com a atualização dos trabalhos em curso na OGMA, que permitirão à frota C-130 Hercules continuar a cumprir a sua missão em teatros nacionais e internacionais sem as limitações de navegação que a vinham afetando.

A mesma área do cockpit ante se depois da modernização     Foto: FAP
O projeto SESAR visa acomodar o aumento do volume de tráfego aéreo europeu, incrementar a segurança ao nível da circulação aérea, reduzir os custos com recurso a uma gestão mais eficiente de rotas de voo e subsequentemente minorar o impacto ambiental das operações aéreas.

Trabalhos na cabine de carga        Foto: FAP

Esta modernização, na frota C-130H, contempla alterações estruturais e uma significativa modificação nos sistemas aviónicos da aeronave, integrando um conjunto muito significativo de novos equipamentos, sistemas de navegação e comunicação, nomeadamente a instalação do glass cockpit Flight2 da Collins Aerospace.

O novo cockpit dos C-130 Hercules da Esquadra 501     Foto: FAP
A implementação do projeto envolve a participação da OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, S.A. e de equipas da Força Aérea e Autoridade Aeronáutica Nacional em domínios complementares como o design, integração, controlo e supervisão, bem como certificação da modificação.

Apesar da Esquadra 501 ir receber os novos KC-390 Millennium, a partir de 2023, está previsto operar os C-130 em simultâneo até pelo menos 2027.

VÍDEO:



quarta-feira, 11 de novembro de 2020

ATUALIZAÇÃO DA FROTA C-130 DA FAP EM ANDAMENTO NA OGMA [M2202 - 120/2020]

C-130H Hercules na OGMA    Foto: OGMA
 A OGMA anunciou o início da fase de testes e certificação, do programa de modernização dos quatro C-130H Hercules da Força Aérea Portuguesa, através da rede social Twitter.

Apesar de estar previsto ser retirada de serviço da Esquadra 501 até 2027, sendo substituída gradualmente pelos KC-390 Millennium a receber a partir de 2023, a frota C-130 irá receber uma atualização dos sistemas de navegação e comunicações, de modo a preencher os requisitos Single European Sky Air Traffic Management Research (SESAR).

A OGMA foi encarregue de executar o projeto de integração de todos os sistemas da aeronave, fabricar os componentes estruturais e cablagens para a “instalação dos equipamentos”, bem como realizar “a modificação das aeronaves, efetuar a certificação do projeto face aos requisitos da Autoridade Aeronáutica Nacional Militar e a qualificação do mesmo face aos requisitos operacionais e logísticos da FAP”. Segundo comunicado da OGMA em 2019, deverá ainda realizar a “atualização das publicações técnicas de operação e manutenção da aeronave, fornecendo treino de operacional às tripulações de voo e treino de manutenção a técnicos da FAP”.

Glass cockpit Flight2 da Collins Aerospace      Imagem: Collins Aerospace

A face mais visível desta modernização consta de um glass cockpit Flight2 da Collins Aerospace, que proporciona compatibilidade com a aviação civil. Inclui, entre outras funcionalidades, novos ecrãs primários e um sistema de gestão de navegação e voo com software que permite ponto ótimo de largada de cargas computorizado. O Flight2 permite ainda personalizar os sistemas, de acordo com as exigências da missão, ou ajuste às condições locais de CNS/ATS (Comunicações e Navegação/ Controlo de Tráfego Aéreo).

Os trabalhos de modernização na frota C-130, deverão decorrer ao longo de dois anos e estão orçamentados num total de cerca de 19M EUR, cofinanciados pela União Europeia.





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