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segunda-feira, 16 de outubro de 2023

PRIMEIRO P-3C CUP+ DA FAP ENTROU EM MODERNIZAÇÃO [M2440 – 72/2023]

Foto: GDMS-C
 
O primeiro de cinco P-3C CUP+ da Esquadra 601 da Força Aérea Portuguesa foi induzido em trabalhos de modernização, na passada segunda-feira 9 de Outubro de 2023.

A aeronave n/c 14808 voou até Halifax no Canadá, onde será submetida pela General Dynamics Mission Systems–Canada e IMP Aerospace & Defence à substituição dos sistema de comunicação “Link 16”, do transponder (dispositivo de comunicação eletrónico), e a instalação de um novo sistema de missão, com capacidade de evolução.

Foto: GDMS-C

Segundo o Despacho que aprovou os trabalhos, há sensivelmente um ano atrás, as modernizações ora iniciadas, são essenciais "por forma a respeitar os mandatos de operação da NATO"

Isso mesmo foi reforçado pelo Brig. General João Nogueira, Diretor de Engenharia e Programas da FAP, em discurso na ocasião: "Este programa de modificações é crucial para a nossa frota de P-3C, de modo a assegurar que a plataforma responde adequadamente aos cenários do presente e do futuro".

Brig. General João Nogueira durante o discurso em Halifax    Foto: GDMS-C

Segundo notícia veiculada pela FAP no sítio de internet da instituição, a primeira aeronave deverá regressar a Portugal até ao final do primeiro trimestre de 2024, para posteriormente cumprir na Base Aérea nº 11 (Beja) a última fase dos trabalhos de modificação e realizar os testes finais de aceitação, enquanto o programa de modernização dos restantes quatro aeronaves deverá prolongar-se até 2025.

Com a recente aquisição da frota P-3C Orion ex-Marinha Alemã pelo Estado Português, não está para já claro se as restantes quatro células a actualizar serão todas da frota até agora em operação pela Esquadra 601, ou se haverá inclusão de alguma(s) célula(s) recentemente adquiridas à Alemanha.



terça-feira, 30 de março de 2021

CAE E LEONARDO EM PARCERIA PARA ESCOLA DE TREINO AVANÇADO DE PILOTOS EM ITÁLIA [M2246 - 34/2021]

Leonardo M-346 da Força Aérea Italiana

A Leonardo e a CAE (Canadian Aviation Electronics) anunciaram em comunicado de imprensa, ontem 29 de Março de 2021, a criação de uma joint venture designada Leonardo CAE Advanced Jet Training Srl, para apoiar as operações da International Flight Training School (“IFTS”) em Itália. A joint venture fornecerá serviços de suporte ao treino, incluindo manutenção completa e operação das aeronaves M-346 e sistemas de treino no solo, bem como a operação das instalações na base da IFTS.

A IFTS, uma parceria única entre a Força Aérea Italiana (ItAF) e a Leonardo, foi criada para fornecer uma introdução abrangente ao treino de pilotos de caça para a Força Aérea Italiana e clientes estrangeiros. O programa de treino avançado da IFTS, baseado na Fase IV do syllabus da Força Aérea Italiana, pode contar com o sistema de treino no solo do M-346, incluindo o simulador avançado de missão completo, desenvolvido em conjunto pela Leonardo e a CAE.

A IFTS está atualmente localizada na 61ª Ala - Galatina (Região da Apúlia, Sul de Itália) Base da Força Aérea Italiana e será relocalizada, a partir de 2022, na Base da Força Aérea Italiana em Decimomannu (Sardenha) onde uma cerimónia de inauguração foi realizada em Dezembro de 2020, para iniciar formalmente a construção de um moderno campus de treino de voo. 

O nosso compromisso em fornecer aos clientes da IFTS a melhor capacidade de treino da classe é ainda demonstrado pela escolha da CAE como nosso parceiro na IFTS. A joint venture representa a estrutura ideal, para alavancar ainda mais a nossa colaboração bem-sucedida no sistema de treino no solo do M-346, ao mesmo tempo que nos garante a agilidade e a flexibilidade para atender aos desafiadores e personalizados requisitos dos clientes ”, disse o diretor administrativo da Leonardo Aircraft Division, Marco Zoff. “A Leonardo, a CAE e a excelência de renome mundial da Força Aérea Italiana, garantirão treino avançado de alto nível para as forças aéreas modernas, a um custo reduzido, a fim de satisfazer uma procura crescente no treino avançado de voo.” 

A parceria industrial entre a Leonardo e a CAE na forma de joint venture irá gerir e conduzir as operações do dia-a-dia da IFTS. A IFTS irá operar uma frota de 22 caças a jato avançados M-346, uma aeronave que apresenta uma gama de capacidades de treino integradas, permitindo extenso treino real, virtual e construtivo. A instrução será ministrada por pilotos do quadro da Força Aérea Italiana em serviço ativo e ex-pilotos instrutores militares internacionais altamente experientes.

A CAE e a Leonardo têm um relacionamento industrial de longa data e temos o prazer de investir juntamente com a Leonardo e a Força Aérea Italiana, nesta parceria público-privada inovadora, para operar a Escola de Treino de Voo Internacional”, disse Marc-Olivier Sabourin, vice-presidente e gestor geral da  Defense & Security International, CAE. “A parceria entre a Leonardo e a CAE apoiará o Sistema de Treino Integrado M-346, que é um elemento central de um programa de treino de caças (LIFT) moderno e inovador, para pilotos da próxima geração.

A instalação de uma escola de treino avançado de pilotos na Base Aérea nº11 em Beja, é um projeto antigo em Portugal, sendo a CAE uma dos parceiros alegadamente em negociações com o Estado Português nos últimos anos. Com a concretização desta parceria da CAE com a Leonardo em Itália, não fica claro a influência que tal possa ter relativamente ao projeto português, que alegadamente poderá passar também por aeronaves A-29 Super Tucano com outros parceiros.

Desde o phase-out da frota Alpha Jet, que realizava o treino avançado de pilotos na Força Aérea Portuguesa, que os pilotos de caça portugueses vêm realizando esta fase de instrução nos EUA.



sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

F-35 COM PARAQUEDAS (M1764 - 08PM/2015)

F-35 norueguês com sistema de travagem por paraquedas     Imagem: Doug Moore/Lockheed Martin

Com a exceção do número de cauda e das marcas relativas ao operador, os aviões militares do mesmo modelo variam geralmente pouco. No
Contudo os F-35A da Noruega contudo, irão passar a distinguir-se por mais uma pequena protuberância entre os dois estabilizadores verticais. O volume, mais corretamente chamado "pod" irá conter o paraquedas de travagem, que permitirá a operação nas pistas pequenas e geladas do país. 
Apesar da Noruega ser o primeiro país a receber o sistema, o Canadá e os Países Baixos estão a considerar também adicionar esta característica aos seus Lightning II.

"Os três países usam sistema adicionais para travar os aviões nas aterragens em tempo frio" explica Suku Kurrien, o gestor da Lockheed Martin para o programa do sistema de paraquedas. "Na Noruega e Países Baixos usam paraquedas. Os canadianos usam gancho de paragem". De um modo geral os paraquedas são usados em caças que operam a partir de pistas curtas, ou em pistas molhadas ou geladas, nos climas frios.

Uma vez que nenhuma das configurações básicas do F-35 requeria paraquedas de travagem, o sistema representa a primeira modificação no projeto a ser introduzida após a fase de Demonstração e Desenvolvimento de Sistema e foi custeado pelos três países interessados.
 "Revimos muitas alternativas com a Lockheed Martin, incluindo inversores de impulso e asas maiores" explicou o TCor Christoffer Eriksen ex-Assistente Nacional que liderou o estudo para a Noruega. "Usámos este sistema com facilidade e sucesso nos nossos F-16. Quando o conceito nos foi proposto, ficámos tranquilos, tal como os nossos camaradas dos Países Baixos" concluiu.

Imagem: Doug Moore/Lockheed Martin

O maior desafio do programa foi desenhar um pod que não degradasse as capacidades stealth do F-35 nem a aerodinâmica. A Noruega aumentou ainda o desafio ao antecipar a entrega dos seus dois primeiros aviões para 2015: "Pedimos para que as características internas do sistema fossem incluídas, apesar dos requerimentos finais não estarem ainda completos" disse Erikssen. "Para poupar tempo, o programa de desenvolvimento começou pelo redesenhamento da estrutura da aeronave, definindo os requerimentos do programa em paralelo". Representantes da Lockheed Martin do programa conjunto do F-35 e da Noruega começaram o desenvolvimento do sistema de paraquedas em 2012. Os objetivos básicos foram definidos bem cedo, incluindo especificações mínimas de comprimentos de pistas, condições de pistas geladas, condições de voo e vida operacional para o paraquedas e estrutura. Foram também definidas as necessidades de manutenção. Os métodos de verificação e certificação do sistema foram estabelecidos. A Noruega está interessada num total de 52 F-35 e associados sistemas de travagem por paraquedas.

As mudanças estruturais envolvidas incluem um ponto de carga aplicado na parte superior da fuselagem, perto da parte posterior da asa, o que implicou redesenhar a superfície das asas e a  fuselagem posterior. As mudanças foram incorporadas na linha de produção em Fort Worh no Texas e Marietta na Geórgia para as asas e em Samlesbury no Reino Unido para a fuselagem.
O sistema em si consiste num pod amovível. Enquanto a Noruega irá provavelmente utilizar o sistema permanentemente, outros países terão a possibilidade de retirá-lo com esforço mínimo, tal como uma estação das asas.

No futuro, para acionar o paraquedas, o piloto aciona um interruptor na parte superior esquerda do painel de instrumentos que liberta o paraquedas. Após o avião ter perdido velocidade suficiente, acionando o mesmo interruptor solta-se o paraquedas, enquanto o avião pára finalmente.

O impacto do sistema em termos de performance de voo, assinatura radar e interferências com outros sistemas, terá de ser testado, tendo sido já realizados testes em túnel de vento que revelaram que o volume do mecanismo tem pouco ou nenhuma influência no voo do avião. Em 2017, para validar os testes de túnel de vento e certificação do sistema, será realizado um programa de testes de voo na base de Edwards, Califórnia. Posteriormente, em local ainda não definido - mas possivelmente em Elmendorf-Richardson no Alasca - serão realizadas provas em condições de pista gelada e operação do sistema a baixas temperaturas.





segunda-feira, 22 de setembro de 2014

INTERCEÇÕES NA AMÉRICA DO NORTE (M1680- 225PM/2014)

CF-18 escolta um Tu-95 Bear      Foto: RCAF

A Força Aérea Russa continua as suas visitas de "cortesia" às fronteiras dos países ocidentais.
Durante a passada semana na quarta-feira 17 de setembro pelas 19:00 locais, uma parelha de F-22 intercetou seis aviões russos a cerca de 55 milhas náuticas da costa do Alasca, identificados como sendo dois IL-78 de reabastecimento, dois caças MiG-31 e dois bombardeiros Tu-95 Bear de longo alcance, segundo informou o TenCor Michael Jazdyk, porta-voz do Comando de Defesa Aerospacial Norte Americano (NORAD). Os aviões voltaram a sul  e regressaram à base na Rússia após a interceção.

Poucas horas depoi,s à 1:30 de quinta-feira, foi a vez duma parelha de CF-18 canadianos intercetarem mais dois Tu-95 Bear, a cerca de 40 milhas náuticas da costa do Canadá no Mar de Beaufort.

Em ambos os casos as aeronaves russas entraram na Zona de Identificação de Defesa  Aérea, que avi até 200 milhas da linha de costa. Não chegaram contudo a penetrar em espaço soberano dos EUA ou Canadá.

O TenCor Jazdyk referiu que os caças de alerta foram lançados "basicamente para que saibam que os estamos a ver e, em caso de ameaça, fazê-los saber que estamos lá para proteger a soberania do nosso espaço aéreo".


Fonte: Military Times
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro



quarta-feira, 30 de abril de 2014

HORNETS CANADIANOS NA ROMÉNIA (M1560 -144PM/2014)

A formação de seis CF-18 à partida para a Europa        Foto: Jean-Roch Chabot/RCAF


Meia dúzia de caças CF-18 deixaram a sua base em Bagotville, Canadá, com rumo à Roménia. Os aviões de guerra irão reforçar as operações de policiamento aéreo no leste da Europa, enquanto a crise na Ucrânia continua em escalada.
Já na segunda-feira caças Typhoon e Rafale, britânicos e franceses, respetivamente, reforçaram os meios disponíveis na Lituânia e Polónia, tal como o Pássaro de Ferro noticiou.

Para apoiar as operações dos CF-18 do 425 TFS, seguiram também para a Roménia, mais de duas centenas de militares.


Pessoal de apoio no embarque para a Roménia     Foto: Jean-Roch Chabot/RCAF

CC-150 Polaris na descolagem com o contingente Canadiano    Foto: Jean-Roch Chabot/RCAF

"Isto sucede em resposta à situação que se vai desenrolando lá (na Ucrânia) e francamente, de um modo mais geral pela preocupação que temos do que é o expansionismo e militarismo por parte da Rússia sob a presidência do Sr. Putin" disse a propósito Stephen Harper (primeiro-ministro canadiano) há duas semanas, quando se reuniu com o chefe militar do país, Gen. Tom Lawson. "Acredito que isto é uma ameaça de longo prazo à paz e segurança global e estamos sempre preparados para colaborar com os nossos aliados na NATO ou em qualquer outro lugar".

O Canadá está também empenhado em tomar parte nos exercícios liderados pelos EUA, marcados já há bastante tempo para terem lugar em julho próximo na Ucrânia, designados Rapid Tridente 2014. O Governo canadiano não adiantou contudo a dimensão e profundidade do envolvimento canadiano no exercício.


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

DEFESA AÉREA DA AMÉRICA DO NORTE SEGUE O PAI NATAL (M1345 - 405PM/2013)



Elementos do Comando de Defesa Aeroespacial Norte Americano (NORAD) irão cumprir uma missão, este 24 de dezembro: seguir o Pai Natal através do globo, para assegurar que este viaja em segurança durante a sua jornada natalícia.

Membros estadunidenses e canadianos da região do Alasca da NORAD, utilizam 15 estações de radar para monitorizar o Pai Natal, enquanto atravessa o espaço aéreo mais setentrional da América do Norte. É uma missão cumprida com sucesso há mais de 50 anos.

"Asseguramos que o voo do Pai Natal é bem sucedido e seguro, dentro dos 1,3 milhões de milhas quadradas do espaço aéreo do Alasca, que vai atravessar" disse o 1SAR Christopher Cordiner, técnico da 176º Esquadra de Defesa Aérea, na Guarda Aérea Nacional do Alasca. "Esta missão é muito importante e assegurar que tudo decorre em segurança, é imperativo", continuou. "Temos poucas visitas VIP deste calibre por ano. O mote é assegurar que o voo decorre como planeado e ele distribui brinquedos as todas as crianças bem-comportadas".

Imagem: USAF

Tal como noutras regiões da NORAD, caças estarão de prontidão, neste caso na base de Elmendorf-Richardson, para intercetar e voar em formação com o Pai Natal, também conhecido como "Big Red One" e as suas renas, para o poder assistir no que for  necessário.

A tradição de seguir o Pai Natal remonta à véspera de Natal de 1955. De acordo com o sítio de internet noradsanta.org, um número de telefone mal escrito, anunciado num jornal local, a encorajar as crianças a ligarem ao Pai Natal, começou tudo, a 24 de dezembro de 1955. Em vez da ligar ao Pai Natal, o número de telefone servia na realidade a central da NORAD em Colorado Springs, no Colorado, EUA. O telefone que tocou por toda essa noite, era o telefone "top-secret" de situações de crise. Como uma chamada nessa linha significava normalmente sarilhos grandes, o Cor. Harry Shoup de plantão nessa noite, ficou tudo menos divertido, tal como confessou numa entrevista em 2005. Respondeu com o ríspido "Sim, senhor?" esperando ouvir o Gen. Earle Partridge, comandante da NORAD, para receber ordens. Em vez disso, ouviu um rapazinho a dizer-lhe o que queria para prenda de Natal. E Shoup ficou ainda menos divertido, enquanto olhava à volta da sala, para tentar perceber quem dentro da sala estava ao telefone, a tentar esconder um sorriso."Pensei que alguém me estava a pregar uma partida e não estava para alinhar nela" disse Shoup na entrevista. "Se eu vejo alguém a rir-se vai levar uma apertadela valente!" 
Mas ninguém se estava a rir. E o rapazinho na outra ponta da linha telefónica desconfiava que alguma coisa não estava a bater certo também: "tu não és o Pai Natal" lembra-se Shoup de o ouvir dizer.
"Oh-ho-ho, ai isso é que sou" respondeu.

A partir daí, o telefone não parou de tocar e Shoup chamou mais alguns elementos de serviço, dizendo-lhes para atender as chamadas, com as instruções "finjam só que são o Pai Natal".

Em vez de fazer o jornal tirar o anúncio, Shoup acabou por oferecer aos garotos um bónus, passando a fornecer a partir do radar, a informação oficial da localização do Pai Natal, enquanto este viajava pelo globo.

Todos os anos desde então, a NORAD tem cumprido escrupulosamente com o dever de reportar a localização do Pai Natal a 24 de dezembro, para milhões de crianças e famílias por todo o mundo, que perguntam por onde andará.

Cor. Harry Shoup   Foto: USAF
Shoup faleceu em 2009 com 92 anos, mas a sua inspiração na
quele momento, de vestir a pele de Pai Natal continua viva e os seus sucessores na defesa aérea do país, dizem-se honrados em fazer parte da tradição natalícia. "Este é o meu primeiro Natal na Unidade (NORAD) e a primeira vez que posso ajudar o Pai Natal  de um modo direto, assegurando o sucesso da sua missão" disse o 2SAR Christopher Watkins, controlador da 176º Esquadra de Defesa Aérea. "Estou contente por fazer parte desta importante missão e desejo ao Pai Natal um voo seguro e Boa Sorte".

Quando não estão a monitorizar o Pai Natal, a NORAD, fornece alerta permanente relativamente a ataques aéreos à região, mantendo controlo do espaço aéreo, soberania aérea em tempo de paz e fornecendo medidas apropriadas relatiavamente a ações hostis.

Um elemento canadiano do sistema de defesa aérea da América do Norte da atualidade   Foto: John Gordinier/USAF




Desde os primeiros tempos e da simples chamada telefónica, a missão de seguir o Pai Natal, evoluiu bastante tecnologicamente. Crianças de todas as idades interessadas em seguir o Pai Natal, podem agora fazê-lo em tempo real no sítio www.noradsanta.org

Existe ainda a página de Facebook   www.facebook.com/noradsanta, podendo também ser seguido no Twitter @NoradSanta

Fonte: USAF
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 15 de março de 2013

CANADÁ PISCA O OLHO AO RAFALE (M912 - 75PM/2013)

Dassault Rafale: para ver em cores canadianas?
Segundo notícias veiculadas ontem 14 de março de 2013 pela agência Bloomberg, a Dassault Aviation foi contactada pelo Governo canadiano, com vista a encontrar alternativas à cada vez mais duvidosa aquisição do F-35.
As conversações terão começado em janeiro do corrente ano, já depois das declarações do Ministro das Obras e Recursos Públicos canadiano ter referido em dezembro que "o Canadá carregou no botão de reset`" relativamente à aquisição de 65 F-35, orçamentada em 25.000M USD, mas que a consultora financeira KPMG estima poder chegar aos 46.000M.
Apesar de ser um dos parceiros do programa F-35, a aquisição do modelo para as suas forças armadas, está agora perigosamente longe de se realizar pelo Canadá.
Já o Rafale, que esteve em risco de encerrar a produção pouco antes da vitória no concurso para  FA Indiana, vem emergindo como o candidato mais credível em vários grandes contratos, como o FX-2 no Brasil, Emirados Árabes Unidos e agora o Canadá. 
Com as recentes participações bem sucedidas do modelo em teatro de guerra (Líbia, Mali) a ter um peso não desprezável.

Nos EUA,  no decurso da presente semana, um relatório divulgado por uma comissão de fiscalização de contas do Congresso, afirma que o Pentágono necessitará de um orçamento anual de cerca de 12.700M USD até 2037, só para acabar de pagar o programa F-35 e todas as unidades que planeia adquirir, o que significa pelo menos mais 2.000M USD do que o previsto, até um custo total do programa de 400.000M USD, o que somado aos custos de manutenção e operação de 2443 aviões, deverá ultrapassar um bilião USD para os 30 anos de serviço previstos. Ainda assim, o Pentágono confirmou o seu empenhamento na continuidade do programa.

Ainda entre as nações reticentes, a Dinamarca também integrante do programa F-35, abriu um concurso para a compra de 30 caças destinados a substituir os seus atuais F-16, no qual concorrem com o F-35 da Lockheed Martin, o Typhoon da Eurofighter, Grippen da Saab e o Super Hornet da Boeing.

Otimista e contra a corrente mundial, está Singapura,  tendo sido anunciado pelo Governo dos EUA que a cidade-estado do sudeste asiático deverá entregar uma carta de intenção de aquisição para "várias dezenas de caças F-35". A confirmar o desiderato, o Ministro da Defesa de Singapura revelou que "o F-35 foi identificado como a aeronave capaz de modernizar a nossa frota de caças", salientando que é "uma aeronave topo de gama que vai ao encontro das nossas necessidades de longa data, está prestes a tornar-se operacional e ainda mais importante, é economicamente sustentável".

Apetece dizer: "fala assim quem pode"....



sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

REVELADO RELATÓRIO DE ACIDENTE COM CF-188 NO CANADÁ (M848 -30PM/2012)

CF-188 do Canadian Demo Team no momento da ejeção a 23.07.2010  Foto:RCAF
Durante os treinos para a exibição de um CF-188 Hornet em Lethbridge a 23 de julho de 2010, a aeronave s/n CF188738 experimentou perda de potência no motor direito, enquanto efetuava uma passagem baixa (cerca de 300 pés) com elevado ângulo de ataque. Alheio ao problema, mas sentindo o avião afundar ligeiramente, o piloto acionou máxima pós-combustão em ambos os motores para completar a manobra. A aeronave imediatamente começou a rodar sobre a direita, continuando com a mesma atitude apesar de compensação com a manche de controlo e pedais de leme.
Com a aeronave a aproximadamente 150 pés de altitude e a 90º de inclinação sobre a direita, o piloto ejetou-se do avião. A aeronave continuou depois a trajetória em parafuso descendente, acabando por atingir o solo de nariz.
A ejeção foi bem sucedida, mas o piloto acabou por sofrer ferimentos ao tocar o solo, após descida de paraquedas.

O relatório de acidente foi agora revelado publicamente pela Royal Canadian Air Force (RCAF), revelando uma série de fatores que contribuiram para o desfecho final do voo:
- o mau funcionamento do motor direito foi provavelmente devido a um pistão de controlo de impulso preso, no sistema principal de controlo de combustível do motor direito, que impediu o motor de progredir do regime "flight idle" para máxima potência, quando a pós-combustão foi acionada. O forte desequilíbrio de potência entre os dois motores, levou o avião a sair do regime de voo controlado, sendo irrecuperável dentro da altitude de voo.
- o facto da avaria ter sido impercetível para o piloto, antes deste tentar completar a manobra com o aumento de potência

Em resposta ao sucedido, a RCAF implementou um programa de upgrade ao sistema de controlo de combustível frota CF-188 em serviço. 
O programa de demonstração do Canadian Demo Team foi também alterado, com a altitude da passagem baixa aumentada dos 300 para os 500 pés, aumento da intensidade dos treinos e assegurando também que ambos os motores do avião que efetua a demo possuem sistema de controlo de combustível atualizado.

Relatório completo:
http://www.rcaf-arc.forces.gc.ca/vital/dfs-dsv/nr-sp/docs/I/fsir/cf188738-fsir-23jul2010-eng.pdf


Fonte:RCAF
Adaptação: Pássaro de Ferro

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