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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

O A-29 SUPER TUCANO NA USAF (M1757 - 02PM/2015)

Foto: Ryan Callaghan/USAF

Foto: Ryan Callaghan/USAF

Imagens hoje reveladas pela Força Aérea dos EUA (USAF) dão conta das operações com o A-29 Super Tucano no 81st FS, a primeira esquadra a receber o modelo no país.
Depois de um longo e complicado processo que levou à escolha da aeronave brasileira para as funções de suporte aéreo ligeiro (LAS), tudo parece agora finalmente bem encaminhado  na base aérea de Moody na Geórgia.

Foto: Ryan Callaghan/USAF

O 81ª Esquadra de Ataque será reativada a 15 de janeiro, estando previsto receber um total de 20 A-29 Super Tucano. Começará a ministrar formação a um total de 30 pilotos e 90 mecânicos afegãos, que irão operar o Super Tucano naquele do Médio Oriente.

Foto: Ryan Callaghan/USAF


Vídeo:


sábado, 15 de novembro de 2014

ÚLTIMA ATERRAGEM DO PROWLER DA US NAVY (M1725 - 317PM/2014)

Um EA-6B do VAQ-134 regressa ao USS George Bush em set. 2014 durante o último destacamento da Esquadra com o modelo     Foto:Brian Stephens/US Navy


Esta sexta-feira ficou marcada no mundo da aviação pela ultima aterragem de um EA-6B Prowler operacional da Marinha dos EUA (US Navy).
Os aviões da Esquadra VAQ-134 aterraram na base aeronaval de Whibdey Island no estado de Washington, após um voo de cross country, no regresso do destacamento no porta-aviões USS George Bush.

A Esquadra, também conhecida como "Garudas", levou a cabo 104 missões de combate sobre o Afeganistão e 109 no apoio aos ataques ao Estado Islâmico, neste último destacamento, segundo revelou a US Navy.

A histórica aeronave destinada a guerra eletrónica, incluindo "empastelamento" de radares inimigos e interferência em mísseis terra-ar, entrou pela primeira vez em combate ao serviço da US Navy, ainda durante a guerra do Vietname em 1971. Termina agora a sua carreira naquele ramo das Forças Armadas americanas, após mais de quatro décadas no ativo, em duas versões diferentes (A e B). O EA-18G Growler assumirá a partir de agora essas funções na totalidade da frota da US Navy. 

O Corpo de Fuzileiros (US Marines) permanecerá como o único utilizador do modelo no mundo, tendo como horizonte para a retirada total do modelo de serviço, o ano de 2020.




terça-feira, 8 de julho de 2014

RNLAF TERMINA DESTACAMENTO NO AFEGANISTÃO (M1645 - 204PM/2014)

Foto: RNLAF

Os caças F-16 MLU da Força-Tarefa Aérea (ATF) da Real Força Aérea dos Países Baixos (RNLAF), efetuaram a 30 de junho o último voo operacional sobre o Afeganistão. Durante quase 12 anos estiveram a apoiar as tropas me terra da International Security Assistance Force (ISAF).

"Demos uma contribuição muito importante para um Afeganistão mais seguro e para garantir que as tropas no terreno fossem capazes de executar as suas funções eficazmente" disse o Ten.Gen Alexander Schnitger da RNLAF, em Mazar-e-Sharif.

Foto: RNLAF

A 30 de junho imediatamente após o  voo que selou o fim oficial da ATF,  todas as tropas destacadas estiveram presentes numa cerimónia na base aérea, que teve início com a habitual saudação com o canhão de água dos bombeiros, à última aterragem dos F-16 em Mazar-e-Sharif.

Apesar da ATF estar de regresso a casa, há ainda tropas dos Países Baixos no Afeganistão, nomeadamente unidades de logística e oficiais na sede da ISAF em Cabul.

Visão geral de implantação F-16 no Afeganistão

Manas, Bishkek (Quirguistão), outubro de 2002 - Outubro de 2003:
6 F-16, a partir da Primavera de 2003 4 F-16s
Manas, Bishkek (Quirguistão), setembro de 2004 - Novembro de 2004:
6 F-16
Aeroporto Internacional de Cabul, Cabul (Afeganistão), março de 2005 - novembro de 2006:
4 F-16, a partir de Maio 8, 2006 F-16
Kandahar Airfield, Kandahar (Afeganistão), Novembro de 2006 - Novembro de 2011:
6 F-16 (mais tarde quatro)
Mazar-e-Sharif (Afeganistão), novembro de 2011-junho 2014:
4 F-16 da ISAF


sexta-feira, 23 de maio de 2014

BISONTES: MISSÃO ADIADA NA REP. CENTRO AFRICANA (M1594 - 169PM/2014)

Elementos da Esquadra 501- Bisontes junto a um C-130H da frota na BA6         Foto de arquivo

Apesar da prontidão dos 47 militares portugueses destacados para a missão europeia na República Centro Africana (RCA), numa aeronave C-130H Hercules da Força Aérea, a partida prevista para a passada terça-feira 20 de maio, foi adiada.

Prevista desde fevereiro do corrente ano, o envio das forças nacionais foi protelado pelo comandante da missão no problemático país africano, Philippe Ponties, que enviou na passada sexta-feira uma carta ao Governo português, informando que "não estão asseguradas as condições necessárias para estabelecer a missão no terreno".

Será realizada uma missão de reconhecimento, que estabelecerá uma nova data para o envio de homens e material, bem como a base a utilizar na RCA, que inicialmente seria Bangui.

Portugal é um dos 13 países europeus a contribuir para a missão que tem objetivos humanitários, dentro das convulsões sociais e étnicas que decorrem na RCA.

A Esqudra 501 - Bisontes participou já em inúmeras teatros de operações igualmente complicados, sendo alguns dos mais recentes a Líbia, Egito e Afeganistão.


sábado, 29 de março de 2014

DESATIVADA ESQUADRA 617 "DAMBUSTERS" (M1503 - 114PM/2014)

Tornado GR4 da Esq.617  "Damsbusters"        Foto: RAF


A cerimónia realizada em Lossiemouth, contou com a presença do Duque de Iorque. A Esquadra 617 cessou a atividade com a retirada de serviço dos seus Tornado GR4, pouco mais de um mês apenas, após o regresso da última missão em teatro de guerra, no Afeganistão.

A Esquadra será reativada em 2016, sendo a primeira unidade europeia a receber o novo caça de 5ª Geração F-35B Lightning II. Oficialmente passará a pertencer à Royal Navy, mas integrará elementos da Marinha e Força Aérea Britânica.

O raide "Damsbuters" (nome de código Operação Chastise), pelo qual ficou célebre a Esquadra 617, custou a vida a 53 dos 133 elementos que participaram na missão, tendo sido abatidos oito dos dezanove bombardeiros que descolaram. Três elementos seriam ainda capturados em solo germânico. 
Desde então a façanha perdurou na história da RAF e da aviação militar mundial.

Foto: RAF






segunda-feira, 10 de março de 2014

AIRBUS HELICOPTERS ENTREGA 12º TIGER À ALEMANHA (M1462 - 77PM/2014)



O Exército alemão recebeu no dia 6  de março, o último dos 12 helicópteros de combate Tiger melhorados para missões no Afeganistão, onde serão utilizados para apoio a forças terrestres, proteção de colunas militares e operações de reconhecimento.

A apresentação do aparelho, que assinala um marco, ocorreu durante uma cerimónia no Regimento  36 de Helicópteros de Combate, realizado nas instalações da Airbus Helicopters, em Donauwörth, Alemanha.

Ficaram deste modo completos os três lotes de quatro helicópteros de ataque Tigre UHT, todos transformados para a configuração ASGARD (Afghan Stabilization German Army Rapid Deployment), através  dum programa iniciado no final de 2011, com base num acordo assinado entre a Airbus Helicopters e o Ministério Federal da Defesa alemã. A configuração ASGARD inclui a instalação de filtros de partículas e blindagem balística adicional, bem como a incorporação de um gravador de dados de missão e equipamentos avançados de comunicações aperfeiçoado para as missões multinacionais.

As forças armadas alemãs começaram a usar o primeiro helicóptero Tiger UHT transformados para a configuração ASGARD em dezembro de 2012, arrancando as operações um mês depois, em Mazar-i-Scharif.

Até ao momento, os aparelhos na configuração ASGARD acumularam mais de mil horas de voo ao serviço das Forças Armadas alemãs, demonstrando alta fiabilidade e eficácia no cumprimento das missões, especialmente no apoio a tropas terrestres.

No total, a Airbus Helicopters entregou mais de 100 helicópteros Tiger em diferentes versões, para uso militar na Alemanha, França, Espanha e Austrália. 
Os aparelhos acumulam um total de mais de 50.000 horas de voo, incluindo mais de 7500 horas em combate. 

Fonte: AeroTendencias
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

1000 HORAS DE VOO EM COMBATE (M1404 - 29PM/2014)

Chegada da missão em que o Maj "Dozer" ultrapassou 1000 horas de voo em combate   Foto: Michael Means/USAF

O Maj. "Dozer" (nome fictício) da Força Aérea dos EUA (USAF) oficial de sistemas de armas do 335º EFS, ultrapassou as 1000 horas de voo em ambiente de combate a 12 de janeiro de 2014, completando 176 missões desde a Primavera de 2004.

"Significa que já ando nisto há algum tempo e não posso negar que sou um dos mais antigos" disse Dozer a propósito.

Foto: Michael Means/USAF
"A milésima hora de combate de Dozer é um testamento da sua contribuição permanente, tal como da comunidade do F-15E, ao longo dos últimos 10 anos - desde a manutenção que mantêm os aviões a voar, aos tripulantes que os usam em combate" referiu TCor Todd Dyer, comandante do 355 EFS. "Não há muitos aviadores de caça que possam reivindicar tal façanha".

Foto: Michael Means/USAF

Dozer segue a mesma linha de pensamento, dizendo que tal marco foi um esforço de equipa: "Por cada hora que passei no ar, a nossa manutenção passou centenas de horas a trabalhar para manter os aviões no ar. Fazem um trabalho extraordinário e nós colocamos as nossas vidas nas mãos deles, de cada vez que descolamos". Continuando depois o raciocínio:"Há coisas que damos por garantidas, tais como as forças de segurança, que nos mantêm a nós e aos nossos aviões seguros, a logística que mantém stocks de peças e combustível disponíveis para os aparelhos, as equipas médicas que cuidam da nossa saúde, ou até as equipas de suporte à missão, que nos mantêm alimentados e nos pagam. Eu não teria uma única hora de combate sem a ajuda de toda a equipa."

O Maj. "Dozer" no backseat do F-15E      Foto: Michael Means/USAF

Dozer, natural de Beezer no Texas, está colocado na base aérea de Seymour-Johnson na Carolina do Norte e tem um total de mais de 2200 horas de voo na sua carreira de 13 anos.

"Adoro o meu trabalho, proteger as tropas no terreno e aprender sempre alguma coisa nova ou que se pode melhorar" continuou Dozer. "Estou rodeado de pessoas altamente motivadas, inteligentes e talentosas, que impõem a elas próprias os mais altos standards."

Foto: Michael Means/USAF

Para além de ter atingido esta importante marca, Dozer é visto dentro da sua unidade como muito mais do que apenas um oficial de sistema de armas: "Dozer é uma mais-valia extraordinária para os seus chefes" diz Dyer. "Ele também desempenha funções de assistente de Oficial de Operações, analisador de voo e comandante de missão - ele faz tudo."

Os cumprimentos do Comandante do 355 EFS à base do destacamento algures na Ásia  Foto: Michael Means/USAF


Fonte: USAF
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

ATOR BRITÂNICO TOM HARDY VOA EM TORNADO (M1346 - 406PM/2013)

Os Tornado GR4 da Esquadra 31 da RAF     Foto: RAF/Crown

O ator Tom Hardy, conhecido por participações em filmes como Batman, Bronson ou A Origem, realizou um sonho de infância ao experimentar em primeira mão o poder do Tornado GR4 da Royal Air Force (RAF).

"Quando era miúdo sempre quis voar num caça, foi fantástico! Tive uma boa dose de adrenalina e pude ver porque é tão entusiasmante voar num rápido jato. É preciso um certo tipo de pessoa para pilotar àquela velocidade e tenho um imenso respeito por eles. Foi um prazer passar este tempo com a RAF. Apoio totalmente as nossas Forças Armadas." disse a propósito.

Tom viajou para a base aérea de Marham em Norfolk, Reino Unido, no dia 21 de novembro, para um voo de treino com a Esquadra 31 "Goldstars". O primeiro encontro foi com a secção de equipamento, que o colocaram dentro do fato de voo e capacete. Presenciou depois uma palestra sobre segurança em voo, um briefing com a tripulação de voo e realizou um rigoroso exame médico: "Os procedimentos de segurança foram muito claros. Asseguraram-se de que o capacete estava colocado corretamente e de que eu tinha o equipamento adequado para poder ir lá para cima. São uma equipa altamente profissional de homens e mulheres. Conheci depois os pilotos, que são profissionais muito inteligentes, talentosos e altamente qualificados. no fundo a eficiência e clareza durante todo o dia, foi muito precisa, ao ser levado de um lugar par ao outro. Fui briefado sobre a missão, o que durou mais ou menos uma hora. Foi algo que eu nunca julguei experimentar, sendo civil e sinto-me por isso muito honrado, foi um grande privilégio voar".

Tom Hardy na Secção de equipamentos de voo   Foto: RAF/Crown
O Flt Lt Steve Tucker foi o piloto que voou com Tom Hardy: "Foi ótimo voar com o Tom, ele adorou toda a experiência. Estava genuinamente interessado no avião e nas pessoas que conheceu e demonstrou um respeito enorme pelo nosso trabalho operacional".

O Fl Lt Steve Tucker à esq. e Tom hardy à dir.   Foto: RAF/Crown
Tom voou num Tornado GR4 por ocasião da atribuição dos Prémios Militares Sun de 2013, nos quais o destacamento da 904 Air Expeditionary Wing ganhou a prestigiada categoria de Melhor Unidade. Tom Hardy foi convidado a entregar o prémio na cerimónia transmitida pela TV britânica.

Para terminar Tom acrescentou "estou muito grato a todos os militares da Esquadra que andam lá fora a zelar pelas nossas tropas no terreno, mantendo-os em segurança, e em última instância pelo modo como a RAF cuida de nós enquanto país, para que possamos dormir descansados à noite, sabendo que eles estão a cumprir um trabalho fantástico. Levo deste dia uma sensação de eficiência e profissionalismo da RAF. A experiência no Tornado foi excelente!".

Os Tornado GR4 da RAF estão em serviço operacional desde há 23 anos consecutivos, com serviços distintos no Iraque, Kosovo, Líbia e Afeganistão em apoio aéreo aproximado, reconhecimento e informações. Nestes 23 anos, os Tornado voaram mais de 300 milhões de milhas, mais de três vezes a distância da Terra ao Sol. Só na Operação Herrick no Afeganistão, a frota Tornado voou cerca de 11 milhões de milhas o que é o mesmo que 440 voltas ao mundo ou ir 22 vezes à Lua e regressar.

Fonte: RAF/Crown Agency
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


domingo, 1 de dezembro de 2013

A-10 NO AFEGANISTÃO: 60 VIDAS SALVAS NUMA MISSÃO (M1299 - 367PM/2013)


Parelha de A-10 "Warthog"    Foto:Jim Haseltine/USAF

O episódio ocorreu a 24 de julho de 2013, quando uma parelha de A-10 Thunderbolt II do 74º EFS da USAF, baseado em Bagram, Afeganistão, prestou apoio aéreo aproximado numa emboscada a uma caravana terrestre.

Os soldados faziam parte de uma patrulha de batedores, cujo veículo da frente capotou, tendo sido emboscados. A situação forçou os soldados a  estabelecer uma base para a noite, enquanto retiravam o veículo de uma ravina. Com o nascer do sol, a patrulha começou a ser duramente fustigada por fogo proveniente de uma linha de árvores nas proximidades. Como resultado, três soldados foram feridos e era necessária evacuação médica, pelo que foi solicitado apoio aéreo aproximado.

O problema contudo era que a unidade terrestre não tinha forma de confirmar a localização do inimigo. O máximo que o observador da unidade conseguiu transmitir aos pilotos de A-10 que chegaram pouco depois, foi uma localização aproximada.

"Sobrevoei a zona para proporcionar uma demonstração de força, enquanto o meu asa procurava por sinais de fogo no solo" disse o líder da parelha de A-10. "O nosso objetivo com a demonstração de força, era quebrar o contacto (entre as forças no terreno) e fazê-los saber que tínhamos chegado, mas eles não pararam. Acho que naquele dia o inimigo sabia que ia morrer e por isso intensificaram ainda mais o fogo e aproximaram-se das nossas tropas".

Quando o inimigo não retirou com a passagem dos A-10, os pilotos decidiram largar munição ar-terra, para protejer as forças amigas.

"Mesmo com os nossos equipamentos topo de gama de hoje-em-dia, ainda confiamos em referências visuais" disse o líder da parelha, que cumpria então o primeiro destacamento no Afeganistão, vindo da base de Moody, na Georgia, EUA. "Assim que recebemos uma localização geral da posição do inimigo, fiz uma passagem em que disparei dois foguetes, para marcar a zona com fumo. O meu asa entrou depois, para metralhar o inimigo com rajadas do canhão de 30mm."

De acordo com os pilotos, a ação ainda espicaçou mais o inimigo. Aproximaram-se ainda mais das forças amigas no terreno, na esperança de que isso impedisse os A-10 de os voltar a atacar. As forças americanas estavam então a suportar grande quantidade de fogo, vindo das árvores e dos terrenos elevados em redor.

"Nós continuámos a disparar rajadas de 30mm" disse o asa, também proveniente da base aérea de Moody. "Os maus estavam a aproximar-se e pelos clarões que víamos no terreno, eram muitos. Mas como havia muito fogo disperso por todo o lado, o controlador aéreo avançado não se sentiu seguro para mandar vir helicópteros, para evacuar o pessoal ferido".

Os pilotos referiram que normalmente à primeira ou segunda passagem dos A-10 o inimigo costuma retirar, mas esta força inimiga era grande e estava disposta a lutar. Os pilotos continuaram a disparar rajadas de 30mm, mas o inimigo recusava-se a retirar. A força inimiga estava já tão perto, que permitia o uso de granadas, pelo que o comandante da caravana aprovou aos pilotos o ataque, mesmo com perigo de proximidade. "Danger-close" é a expressão que significa que a necessidade de apoio é tão grande, que para o comandante no terreno é preferível aceitar o risco potencial de ser alvo de "fogo amigo".

"Nós treinamos para isto, mas disparar na situação "danger-close" não é confortável para nós, porque nessa situação as forças amigas também estão em risco" disse o segundo piloto. "Entrámos para uma rajada de baixo ângulo, a 75 pés (22 m) sobre a posição do inimigo, com o canhão de 30mm, cerca de 50 m paralelos às nossas forças no solo, assegurando desse modo que o fogo era feito com precisão e não atingíamos os nossos".

O combate durou por duas horas naquele dia, tempo durante o qual os A-10 efetuaram 15 passagens com canhão, disparando a quase totalidade das 2300 munições, e largaram três bombas de 500 libras (220 kg), sobre as forças inimigas. "As últimas passagens de canhão devem tê-los feito desistir" concordaram os dois pilotos, "porque a seguir o fogo parou".

Pouco depois do combate ter terminado, um MC-12 (de reconhecimento e informação) chegou, começando a scanar a área à procura de forças inimigas que poderiam estar a reagrupar. Muitas vezes quando o apoio aéreo aproximado parte, as forças inimigas atacam de novo, pelo que os A-10 ficaram pela zona, até que todos os soldados estivessem a salvo: "Queríamos certificar-nos de que a zona era segura, porque tínhamos os recuperadores-salvadores da 83ª ERS a chegar, para transportar feridos para o hospital de Bagram" disse o asa. "O médico da nossa Esquadra, tratou um ferido na sala de urgências. Foi um exemplo de uma missão bem sucedida, com contributos de todos na base".

Um HH-60 Pave Hawk de busca e salvamento em combate sobrevoa um A-10 em Bagram   Foto:Stephenie Wade/USAF

Após aterrarem e debriefarem, os pilotos de A-10 deslocaram-se ao hospital para visitar o soldado ferido com mais gravidade.

"Ele estava deitado e ao lado dele estava uma foto da namorada da escola" disse o líder de parelha. "Estávamos contentes de saber que tínhamos contribuído para que ele pudesse regressar a casa vivo".
"Obrigado por acertarem nos maus" disse o soldado. 
"Felizmente estávamos apenas a alguns minutos de distância, e todos os nossos escaparam nesse dia" concluiu o piloto.

Proporcionar Apoio Aéreo Aproximado é a principal missão da Esquadra e é a especialidade da aeronave que voam, o A-10 Thunderbolt II, "Warthog" de alcunha.

"Esta foi uma das saídas mais intensas que a nossa esquadra teve desde o início do destacamento no teatro de operações "disse o líder. "Após o Exército afegão ter comunicado que encontraram 18 inimigos mortos, podemos imaginar quantos estariam lá. Isto é o Apoio Aéreo Aproximado e é para isto que treinamos" rematou.

Fonte: USAF
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro






terça-feira, 5 de novembro de 2013

TIGRES ESPANHOIS DE REGRESSO A CASA (M1254 - 330PM/2013)

OS EC665 espanhóis são descarregados de um Antonov An-124 em Torrejón    Foto: MdDE

Os helicópteros de ataque EC665 Tigre do exército Espanhol, destacados na missão Força Internacional de Assistência e Segurança (ISAF) no Afeganistão, regressaram na madrugada do dia 4 de novembro a Espanha, a bordo de um Antonov An-124.

Os helicópteros de ataque chegaram ao Afeganistão no final do passado mês de março, levando a cabo missões de apoio específico às tropas espanholas, segurança de caravanas de abastecimento desde a base de apoio em Herat, ações de reconhecimento e apoio a outros contingentes.

A última missão operacional foi realizada no passado dia 13 de outubro, colocando um ponto final  em mais de oito anos de operações da Unidade de Helicópteros do Exército (ASPUHEL), destacamento de helicópteros da Força Aérea Espanhola na ISAF (HELISAF).

A ASPUHEL começou a operar em Herat com quatro helicópteros AS532 Cougar no início de 2005, aos quais se juntaram três helicópteros de transporte pesados CH-47 Chinook.

Por último, a partir de abril de 2013, foram destacados três EC665 Tigre, que aumentaram de modo significativo as capacidades da ASPUHEL.

Já a HELISAF manteve destacados vários HD-21 Super Puma, com funções de evacuações aeromédicas.

Desde o início das operações em 2005, foram realizadas 16.405 horas de voo e quase 12.000 saídas pela totalidade dos helicópteros espanhóis no Afeganistão, tendo tanto o Exército como a Força Aérea perdido duas aeronaves, um reflexo das dificuldades de operação no terreno.

Os militares espanhóis comprovaram as capacidades do EC665 em ambiente hostil e clima extremamente quente, numa altura especialmente delicada de uma operação militar: a retirada
A simples presença no entanto, de um helicóptero de ataque na proteção às forças em terra, revelou-se um fator de dissuasão poderoso, facilitando grandemente as ações a decorrer em terra.


Fonte: Ministério da Defesa Espanhol
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro



quinta-feira, 31 de outubro de 2013

RNLAF: 10.000 MISSÕES DE F-16 NO AFEGANISTÃO (M1241 - 318PM/2013)


Foto: RNLAF

O Ministério da Defesa Neerlandês informou terça-feira 29 de outubro de 2013, que a sua frota de F-16 realizou 22.667 horas de voo sobre o Afeganistão ao longo dos últimos dez anos, em mais de 10.000 missões levadas a cabo. 
A Real Força Aérea Neerlandesa opera no problemático país da Ásia Central desde 2002. As ações executadas incluíram maioritariamente apoio a tropas internacionais e afegãs no terreno e  reconhecimento fotográfico. 
Atualmente, apenas quatro F-16 estão estacionados em Mazar-e-Sharif, onde permanecerão até meados do próximo ano, quando integrados nos planos de desmobilização das forças internacionais, regressarão aos Países Baixos.
Para operar os quatro F-16 estão destacados cerca de 120 elementos de apoio, entre tripulações e pessoal de terra.

A rolagem com armamento real na base de Mazar-e-Sharif   Foto: RNLAF

F-16 da RNLAF descola em Mazar-e-Sharif     Foto: RNLAF

Fonte: De Telegraaf
Tradução: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A-10 EM TRÂNSITO NAS LAJES (M1185 - 277PM/2013)





Em trânsito da base aérea de Moody, Georgia, EUA, para Bagram no Afeganistão, passaram pela base das Lajes nos Açores os A-10C do 75 Fighter Squadron (Tiger Sharks) , que irão render o 74 FS (Flying Tigers), destacados com 18 A-10, integrados na Operação Enduring Freedom.

Foto: Paul Villanueva II/USAF
Foto: Paul Villanueva II/USAF
Foto: Paul Villanueva II/USAF

Foto: Paul Villanueva II/USAF

Após o voo ferry desde os EUA, os pilotos do 75 FS puderam ser vistos a realizar o debriefing após aterragem na BA4, a 24 de setembro.
O caminho ainda não estava sequer a meio, para os dez aviões e respetivas tripulações. 

   Foto: Paul Villanueva II/USAF


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

AFEGANISTÃO VAI RECEBER C-130 HERCULES (M1166 - 262PM/2013)

C-130H da USAF no Afeganistão    Foto: Raymond Geofrey/USAF

Após mais de um ano a usar apenas helicópteros para efetuar missões de transporte de carga, a Força Aérea Afegã irá receber os primeiros C-130H no início do próximo mês.

A Força Aérea dos EUA (USAF) tem programado ceder aos afegãos um total de quatro das famosas aeronaves de transporte da Lockheed. Duas serão entregues a 10 de outubro, segundo anunciou o Air Trainning Command da NATO, nesta quarta-feira.

Os militares americanos desfizeram-se de toda a frota de 16 aviões de carga C-27A de fabrico italiano, depois de problemas de manutenção terem parado todas as aeronaves. Os EUA gastaram cerca de 600 M USD no programa C-27A, mas o fabricante não foi capaz de manter o contrato de manutenção. Muitos dos C-27A estão agora estacionados, ociosos no aeroporto de Cabul. Os bimotores C-27 haviam substituído os Antonov An-32 de transporte tático, usados ateriormente com sucesso pelos afegãos. Os EUA prometeram, por isso entregar pelo menos quatro dos quadrimotores C-130, de maiores dimensões, para servir os afegãos.

Enquanto isso, a embrionária FA Afegã, vem usando os helicópteros Mil Mi-17 de fabrico russo, para transportar a maioria dos mantimentos e soldados feridos, de e para as bases militares espalhadas por todo o país. Aeronaves menores de asas fixa, como o turbo-hélice Cessna C-208, vêm também sendo usadas nalguns aeroportos.

Devido ao terreno montanhosos e redes rodoviárias pobres, uma frota de transportadores táticos - tanto helicópteros como asa fixa - é vista como crucial para manter os postos militares isolados, sem a ameaça do perigo de emboscadas por parte dos Talibã. Apesar do entusiasmo revelado pelo Ministério da Defesa afegão em receber os C-130, vozes críticas têm apontado a aeronave americana como mais cara de manter e operar do que os C-27 - que provou ser pouco mais do que um brinquedo para os afegãos. Por exemplo: um C-130 custa quase quatro vezes mais a operar do que um An-32, de acordo com as autoridades militares afegãs.

Agora que o esforço das forças internacionais vem diminuindo no apoio ao exército afegão, a FA Afegã terá que começar a ocupar as missões anteriormente realizadas pelos Aliados. Tripulações vêm sendo treinadas e estão a voar cada vez mais missões operacionais, mas não se espera que a FA Afegã seja totalmente independente até vários anos depois das forças NATO saírem do terreno, no final de 2014.
Tr~es novos Mi-17 foram entregues em Cabul no início de setembro corrente e uma vintena de A-29 Super Tucano de apoio aéreo próximo serão entregues durante 2014 pela USAF, mas só deverão tornar-se plenamente operacionais em 2018. Os aviões brasileiros servirão para substituir a pequena e envelhecida frota de helicópteros Mi-35, em uso atualmente pelos afegãos.

Fonte: Military.com
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


segunda-feira, 18 de março de 2013

EXPLICAÇÕES SOBRE UMA QUASE COLISÃO EM VOO (M915 - 78PM/2013)

Boeing 767
A 22 de janeiro passado ocorreu a 35.000 pés (cerca de 11.600 m) sobre Cabul no Afeganistão, um incidente envolvendo um Boeing 767 de uma companhia charter russa e um caça não identificado, que terão estado a escassos 100 pés (cerca de 30 m) de colidir em voo.
Segundo informação prestada então pela agência de transportes aéreos russa Rosaviatsia, foi o sistema anti-colisão do B767 da Nordwind Airlines, que seguia com perto de 300 passageiros a bordo a atravessar o espaço aéreo afegão, em viagem entre Bali (Indonésia) e Yekaterinburg (Rússia), que avisou os pilotos da colisão iminente, com o que foi descrito como uma "aeronave militar com as cores usadas pelos aviões da NATO".
No seguimento do pedido de explicações apresentado pelo Embaixador russo para a NATO Alexander Grushko, o incidente foi "exaustivamente analisado", tendo a NATO respondido "com  toda a seriedade" segundo palavras do mesmo embaixador, "com dados fornecidos suficientemente detalhados do sistema de controlo aéreo, sobre o que sucedeu sobre Cabul".
Apesar das explicações prestadas às autoridades russas, segundo a NATO nenhuma aeronave da sua responsabilidade se encontrava na zona, na altura do incidente.
Para o Embaixador russo "é uma página que pode ser virada".
Ficapor isso a dúvida para o público, sobre o que realmente sucedeu.





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