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terça-feira, 16 de julho de 2024

DESTACAMENTO "HADDOCK" DE LYNX DA MARINHA TERMINA TREINO NO REINO UNIDO [M2516 - 60/2024]

Lynx Mk.95A da EHM (n/c 19205) ostentando o emblema do destacamento Haddock   Foto: Marinha Portuguesa 

O destacamento "Haddock" da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha (EHM) e o seu Lynx Mk.95A terminaram na semana passada o Fleet Operational Standards and Training (FOST) em águas britânicas, embarcados na fragata NRP D. Francisco de Almeida.

Envolvendo militares de diversas marinhas aliadas, quer na estrutura do FOST, quer com navios no mesmo treino, esta missão "reforçou os laços de cooperação com países como o Reino Unido, Países Baixos e a Noruega, promovendo um maior nível interoperabilidade, elementos críticos para enfrentar os atuais desafios de segurança marítima a nível internacional", pode ler-se na nota de imprensa da Marinha Portuguesa. Sendo a "experiência adquirida durante as seis semanas de treino fundamental, para elevar a capacidade do navio a novos patamares de performance no mar."

Fragata NRP D. Francisco de Almeida       Foto: Marinha Portuguesa

O FOST é um treino avaliado, sendo considerado o expoente máximo da preparação operacional de um navio de guerra, "representando também uma jornada que fortalece a coesão e o espírito de equipa das guarnições que o realizam".

O Portuguese Operational Sea Training (POST) é, ainda de acordo com a Armada, "um investimento vital na prontidão operacional do NRP D. Francisco de Almeida para qualquer tipologia de missão em qualquer ponto do mundo e em que cada membro da guarnição demonstrou um compromisso inabalável para com a segurança e a soberania de Portugal, espelhando a missão da Marinha Portuguesa."



quinta-feira, 8 de junho de 2023

MERLINS PORTUGUESES E BRITÂNICOS EM TREINO COMBINADO (fotos) [M2413 - 45/2023]

Um "four-ship" de dois EH101 Merlin da FAP e dois Merlin Mk.4 da Royal Navy   Foto via Royal Navy
Entre 31 de Maio e 2 de Junho, decorreu a partir da Base Aérea nº6 no Montijo, um exercício combinado com helicópteros EH101 Merlin da Esquadra 751 da Força Aérea Portuguesa e um destacamento de três Merlin Mk.4 do 846 Naval Air Squadron da Royal Navy.

Os participantes do exercício       Foto: FAP
O principal objectivo foi o intercâmbio de  experiências dos pontos fortes de cada uma das Esquadras. Assim, a Esquadra751 demonstrou as suas valências na Busca e Salvamento, realizando evacuações simuladas de grandes navios porta contentores em trânsito no Atlântico,  recuperação com guincho em penhascos na costa portuguesa e recuperações com maca no mar. Num exemplo de interoperabilidade, uma saída culminou com um operador de sistemas do 846 NAS a operar com os pilotos da Esq 751, para recuperar um recuperador-salvador português.

Já o 846 NAS, que integra o Commando Helicopter Force, proporcionou à Esq 751 o contacto com competências adicionais nos campos do combate ao narcotráfico e antiterrorismo. A esquadra britânica aproveitou ainda para proporcionar treino de destacamento de forças e Navegação Aérea Continental.




Algumas das actividades realizadas sobre terra e o regresso à BA6      Foto: Royal Navy/Crown

Embora voemos a mesma aeronave, pudemos aprender muito uns com os outros sobre como operamos”, disse o Comandante Richard Bartram, Comandante do 846 NAS. “O Montijo tem uma localização perfeita para realizar inúmeras missões de treino, de que necessitamos para ser proficientes. Desde voo a baixa altitude, a tiro com helicanhão, voo de montanha, treino de guincho e fast rope para navios, as infraestruturas disponíveis para o treino da Esq 751 são impressionantes, com acesso fácil à distância de uma hora de voo. E o maior bónus é a excelente metereologia que eles têm aqui durante a maior parte do ano.”

A culminar o exercício, foi realizado um voo "four-ship" com dois Merlins de cada uma das Forças, liderado pela Esq 751, sobre as pontes Vasco da Gama e 25 de Abril e a costa portuguesa.




Fotos: Royal Navy/Crown

Foi ainda assinado um memorando de entendimento entre as duas esquadras na presença do Embaixador inglês em Lisboa, Chris Sainty, e da Comandante da Base Aérea N.º 6, Coronel Diná Azevedo. De realçar que este ano celebram-se 650 anos do Tratado de Paz, Amizade e Aliança, assinado em 16 de junho de 1373, em Londres, entre Portugal e o Reino Unido, sendo considerada a mais antiga aliança do mundo, entre dois países.

Os comandates do 846 NAS (Com. Richard Bartram - esq) e Esq 751 (Maj. David Silva - dir)    Foto: Royal Navy/Crown 

A Cor. Diná Azevedo (esq), o Embaixador inglês Chris Sainty (centro) ao centro e o adido de Defesa britânico TCor Kiam Murphy, com os comandantes das Esquadras de voo    Foto: FAP



quarta-feira, 15 de março de 2023

SESSÃO FOTOGRÁFICA HISTÓRICA - BLACKBURN BUCCANEER [M2386 - 18/2023]

 

A sessão fotográfica com dois Blackburn Buccaneer S.2B foi organizada pela www.threshold.aero na antiga base da RAF Kemble, agora denominada Aeroporto de Cotswold. 

O dia começou com um teste anti deterioração em ambos os motores do Buccaneer n/c XW544 e após o pôr do sol foi realizado o dobramento de asas do XX894, que permitiu as fotos que aqui apresentamos. 

O XX894 voou com as cores britânicas entre 1975 e 1994, tendo participado na primeira Guerra do Golfo. Foi depois adquirido por privados e conservado em condições de rolagem ainda nos dias de hoje, pelo Buccaneer Aviation Group. 

Já o XW544 teve uma vida operacional mais modesta, tendo sido entregue à RAF em 1972 e retirado de serviço em 1983, com apenas 2227 horas de voo, tendo passado igualmente para a mão de privados que o recuperaram.


A www.threshold.aero faz sessões fotográficas regulares em diferentes locais no Reino Unido, especificamente focados em proporcionar ao fotógrafo de aviação "aquela foto" especial e permitem igualmente financiar a preservação das aeronaves fotografadas.


Agradecimentos: Andrew Timmerman

sábado, 27 de junho de 2020

HMS Edinburgh em Leixões … up yer kilt! [M2158 - 76/2020]



Aqui há dias, passei umas imagens a um amigo de um Lynx que fotografei também aqui há uns anos, num vaso de guerra em Leixões, ao qual ele se referiu nos seguintes termos: sobre o « HMS Edinburgh  um belo navio!.. Já foi abatido. Bons tempos em que era frequente navios de guerra em Leixões. Quando vinha a STANAVFORLANT (penso que é assim que se escreve) era um FARTOTE, era uma tarde inteira a fazer visitas eram sempre pelo menos 6, tenho guardado vários prospectos desses navios. Tenho um dum destroyer da RN classe County que foi o primeiro que visitei com um heli a bordo um Wessex azul e amarelo anos 70».

Era de facto, um fartote, e ainda que não tenha visitado muitos, porque nunca estava atento a estes movimentos portuários, ainda visitei alguns, nomeadamente o célebre HMS Sheffield (atingido com o Exocet nas Malvinas), o nosso Barracuda (até fui lá dentro!), e devo ter por aí mais uma ou duas fotografias ou slides a propósito de alguns aparelhos que vi em Leixões que ainda não partilhei.

Neste caso, o meu amigo não tinha com ele o prospecto do HMS Edinburgh, o que é pena, completava a ilustração das imagens que hoje partilho, à laia de memória de velho do Restelo, de um Westland Lynx HAS.3 (XZ720/422), catita, que vemos no deck do HMS Edingburgh, junto com um Sting Ray, o torpedo padrão da Royal Navy, utilizado por navios e helicópteros.


Rui “A-7” Ferreira
Entusiasta de aviação

Agradecimentos: Sérgio Couto, Com. Hugo Cabral.










domingo, 18 de fevereiro de 2018

REINO UNIDO OFICIALIZA VENDA DO HMS OCEAN AO BRASIL [M1948 - 08/2018]

A última entrada do HMS Ocean em Plymouth a 9 de Fevereiro      Foto: MoD/Crown

O Ministério da Defesa britânico oficializou a venda do porta-helicópteros HMS Ocean ao Brasil, num negócio avaliado em 84M GBP (cerca de 95M EUR à taxa actual). 
Apesar dos contornos do negócio já serem conhecidos desde Dezembro pretérito, quando o Governo brasileiro autorizou a compra do navio da Royal Navy, a confirmação oficial apenas chegaria a 16 de Fevereiro de 2018, através de Clive Walker, da Autoridade de Vendas de Equipamento de Defesa:"Temos um histórico comprovado de fornecimento de equipamento excedentário de defesa numa base [de negócio] governo-a-governo." 
Adiantou ainda, que "a venda bem sucedida do HMS Ocean para a Marinha Brasileira irá proporcionar um retorno financeiro, que o Reino Unido irá reinvestir na Defesa".

A decisão britânica na alienação do navio, que era até à sua ultima missão o navio-almirante da Royal Navy, não está contudo isenta de polémica, já que foi alvo de uma remodelação há apenas quatro anos, no valor de 65M GBP, facto que vem suscitado duras críticas, de vários quadrantes.
A sustentar as críticas, há ainda a acrescer o facto de que, dos 84M da venda, apenas 55M no máximo, serão mais-valias, utilizados para tapar um "buraco" de cerca de 5.000M GBP no financiamento do Ministério da Defesa para o próximo decénio.

Após o descomissionamento da Marinha britânica, a embarcação entrará em trabalhos de modificação, custeados por Brasília, para ser adaptado às especificações brasileiras. Os trabalhos serão realizados pelas empresas BAE Systems e Babcock ainda no Reino Unido, antes do navio rumar finalmente ao Atlântico Sul em Junho próximo. 

Até à entrada em serviço operacional do porta-aviões HMS Queen Elizabeth, o navio-almirante da RN passará a ser o HMS Albion, um dos dois navios de desembarque anfíbio que continuarão a equipar a Marinha britânica. Chegou a ser ventilada a hipótese de alienação também destes dois navios em Outubro de 2017, pelas mesmas razões orçamentais, mas tal parece não vir a acontecer nos tempos mais próximos.

O HMS Ocean foi comissionado em 1998, deslocando 22.000 ton. Participou em operações em Serra Leoa (2000), Iraque (2003), Líbia (2011), no apoio às operações de defesa nos Jogos Olímpicos de Londres (2012) e mais recentemente com apoio humanitário no furacão Irma nas Caraíbas.
Entrou pela última vez  na barra de Plymouth ao serviço da RN, a 9 de Fevereiro, estando a cerimónia de descomissionamento marcada para 27 de Março de 2018 em Davenport.

Têm circulado rumores de que o porta-helicópteros será a próxima embarcação da Marinha Brasileira a ostentar o nome Minas Gerais, depois do porta-aviões com o mesmo nome ter sido retirado de serviço em 2001.

Actualização 19/02/2018

A assinatura do contrato em Plymouth

O contrato de transferência do HMS Ocean da Royal Navy para a Marinha Brasileira, foi assinado na manhã de 19 de Fevereiro de 2018 em Plymouth, Inglaterra, pelo Director Geral de Material da Marinha brasileira, Almirante Luis Henrique Caroli.





quarta-feira, 25 de outubro de 2017

ROYAL NAVY COLOCA NAVIOS POLIVALENTES À VENDA (M1931 - 68/2017)

HMS Bulwark, segundo da classe Albion

Embora não seja ainda oficial, foi ontem 24 de Outubro de 2017, noticiado que as Marinhas do Brasil e do Chile terão sido "discretamente informadas" da potencial disponibilidade de fragatas e navios logísticos da Royal Navy.

Além de permitir a operação com helicópteros os LPD servem de doca para lanchas e veículos anfíbios

Os navios polivalentes logísticos  ou Landing Platform Dock em inglês (LPD) serão os dois da classe Albion actualmente ao serviço da Royal Navy (HMS Albion e HMS Bulwark), que a Royal Navy estará a considerar colocar no mercado, na sequência de reestruturações orçamentais daquele ramo das Forças Armadas britânicas, relacionadas com a entrada em serviço dos dois novos porta-aviões da classe HMS Elizabeth II.

Portugal mantém a pretensão de equipar a sua Marinha com um navio polivalente logístico deste tipo, desiderato que esteve perto de se realizar em 2015, com o Siroco francês. O negócio contudo não se concretizaria, alegadamente por incompatibilidade de operação com os helicópteros EH101 Merlin da Força Aérea Portuguesa.

O Siroco acabaria por ser adquirido pelo Brasil, incorporado na Marinha Brasileira com o nome NDM Bahia. O mesmo país está actualmente em negociações com o Reino Unido para a aquisição do porta-helicópteros HMS Ocean britânico, por uma verba a rondar os 90M EUR, um valor próximo ao atribuído ao negócio do Siroco.

A confirmar-se a disponibilidade dos navios da classe Albion, a Marinha Portuguesa poderá estar perante uma nova oportunidade para adquirir o tão ambicionado LPD, inscrito nas sucessivas Leis de Programação Militar, mas cuja concretização se tem arrastado.

Além das capacidades militares, um navio deste tipo permite fazer face a situações de resgate em larga escala em crises humanitárias.

AgustaWestland Merlin da Royal Navy a bordo do HMS Bulwark


A cauda dobrável para operar em navios que os quatro EH101-516 Merlin da FAP também possuem

Os LPD da classe Albion deslocam 14.000 toneladas, sendo mais recentes do que o Siroco e o Ocean, ao serem lançados ao mar já no século XXI. Estão além disso também capacitados para operar helicópteros pesados, incluindo os Merlin da Royal Navy.
A haver  algum problema, desta vez não será de incompatibilidade com a operação dos helicópteros.



Actualização 26/10/2017

A propósito das notícias da venda dos navios da classe Albion no Reino Unido, foi lançada uma Petição Pública naquele país, para impedir a venda dos navios, bem como evitar o corte de um milhar de Royal Marines.






Fotos: Mário Diniz






sexta-feira, 4 de julho de 2014

QUEEN ELIZABETH NO MAR, F-35 NO CHÃO (M1640 - 202PM/2014)

Um modelo à escala do F-35 espreita do convés do HMS Queen Elizabeth   Foto:CPO Tam Mcdonald

O dia 4 de julho de 2014 terá certamente um sabor agridoce para as cores britânicas. É que enquanto o novo porta-aviões da Royal Navy HMS Queen Elizabeth era batizado em Rosyth, a frota de caças F-35 que o deverá equipar está retida no solo para inspeção de motores, devido ao incêndio que deflagrou durante a descolagem num dos aviões, no final de junho.


E se o regresso da capacidade de projeção de força que um porta-aviões significa para um país é motivo natural de regozijo, as nuvens cinzentas que se apresentaram no porto escocês onde se realizou a cerimónia, foram porventura uma metáfora para as dúvidas que se levantam sobre as aeronaves que deverão equipar esse porta-aviões.

O Sobrevoo dos Red Arrows na cerimónia   Foto: CPO Tam Mcdonald

Em Rosyth, com a presença da Rainha Isabel II, foi por isso batizado o navio homónimo, com o sobrevoo dos Red Arrows, mas de F-35, apenas um modelo à escala, a espreitar da amurada da nova classe de porta-aviões a envergar a Union Jack.

O discurso da Raínha no batismo do navio com o seu nome    Foto: CPO Tam Mcdonald

Quanto ao F-35, e no seguimento do referido incêndio no motor que levantou o alerta, todos os modelos em operação estão a ser submetidos a inspeções adicionais e o regresso aos ares está "dependente dos resultados das inspeções e análise da informação da engenharia", segundo se pode ler num comunicado do Departamento de Defesa dos EUA, emitido ontem à noite.

Segundo a Pratt & Whitney, fabricante do motor referiu através do porta-voz Matthew Bates, que a empresa está " a trabalhar com o Comité de Segurança da Força Aérea (Americana) para determinar a raiz do problema e a inspecionar todos os motores da frota".

Já a Lockheed Martin, principal fabricante do F-35, não comentou o assunto.

O F-35 tinha prevista a primeira aparição nos céus europeus para a próxima semana no Royal International Air Tatoo em Fairford, Reino Unido, bem como na Feira Internacional de Aviação de Farnborough na semana seguinte. A presença em voo do polémico caça está agora em dúvida, devido à incerteza dos resultados das avaliações técnicas a decorrer.


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