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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

PILOTO PORTUGUÊS EM CÉUS BELGAS [M2224 - 12/2021]


Desde há mais de duas décadas que é habitual a presença de um piloto português na Bélgica, a voar em esquadras que operam o F-16, assim como a presença de um piloto belga nas esquadras de F-16 nacionais também já faz parte das rotinas instituídas. Fazem parte de um programa de intercâmbio  (existe igual intercâmbio com os EUA) destinado a manter a Força Aérea Portuguesa a par com as suas congéneres aliadas, através da troca de experiências e conhecimentos.

As imagens documentam a chegada de uma missão aos comandos do F-16BM (FB-17) da Componente Aérea Belga, na sexta feira 12 de Fevereiro de 2021, do piloto português atualmente destacado na Esquadra OCU (Operational Conversion Unit) na base de Kleine Brogel.




Agradecimento: Andrew Timmerman


sexta-feira, 21 de agosto de 2020

PILOTO PORTUGUÊS EM DESTAQUE NA BÉLGICA [M2171 – 89/2020]



A esquadra de voo Operational Conversion Unit (OCU) da Componente Aérea Belga, partilhou hoje na rede social Instagram, uma foto do "ritual" de colocação do patch de piloto operacional de F-16, pelo instrutor, ao aluno recém-qualificado.
À parte de se tratar de uma imagem emblemática, por retratar o início da vida operacional de um piloto de combate, tem como curiosidade o facto do piloto instrutor ser português.



Após a partilha desta imagem na página de Facebook do Pássaro de Ferro, recebemos fotos do spotter belga Andrew Timmerman, mostrando o voo de "largada" deste mesmo piloto belga, nas quais se podem também ver o avião do instrutor, voando em parelha.



A Força Aérea Portuguesa tem destacado um piloto na base belga de Kleine Brogel, ao abrigo do programa de intercâmbio com a força aérea daquele país, que vem decorrendo já desde 1999.
Desde então, as esquadras de F-16 portuguesas têm, de igual modo, permanentemente integrado um piloto belga. Existe idêntico programa entre a USAF e a FAP.

Agradecimento: Andrew Timmerman


quarta-feira, 25 de março de 2020

RECORDATÓRIO: OPERAÇÕES DOS F-16 NO AM1 MACEDA [M2109 – 27/2020]



De 10 de março a 17 de abril de 2008, os F-16 habitualmente baseados na BA5 - Monte Real, mudaram-se para o Aeródromo de Manobra nº1, em Maceda, no concelho de Ovar.
Essa mudança ficou a dever-se à realização de obras na pista do Base Aérea nº 5, facto que, evidentemente, impedia as operações aéreas.
Assim, uma boa quantidade de aviões - que incluía, obviamente, os de alerta permanente (QRA) operou, durante mais de um mês, a partir daquela infraestrutura situada a sul e a pouco mais de 30 km da cidade do Porto.
Aqui ficam algumas imagens obtidas pelo António Godinho, a quem o Pássaro de Ferro agradece a sua pronta cedência para publicação.
Como nota adicional, deve referir-se que a maioria da frota F-16 nacional da altura ainda estava no padrão OCU, como aliás as fotografias atestam e ainda com as marcas dos "Falcões" nas derivas.


Curioso este detalhe do 15106, com o canopy "dourado", facto incomum na frota Viper  nacional.



E aqui o 15114, que, a par do 15112 e 15115, foi uma das "cobaias" de um esquema que se chegou a pensar poder vir a ser implementado em toda a frota.



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

PRIMEIRO MLU EX-OCU JÁ TEM 10 ANOS [M2023 - 10/2019]

O 15104 em voo sobre o mar, a 15 de abril de 2011.

Completou-se no passado dia 18 de fevereiro, uma década desde que o F-16 (93-0468) n/c 15104 fez o seu voo de experiência, depois de convertido no padrão MLU. Foi a primeira aeronave PA-I (Peace Atlantis I) OCU (Operational Capability Upgrade) a ser convertida em MLU - Mid Life Upgrade/Update.

Aterragem em Monte Real, a 4 de julho de 1995, depois de uma missão SWEEP sobre a base, enquanto esta era "atacada" por aviões A-7P, durante o festival aéreo comemorativo de mais um aniversário da Força Aérea.

A 18 de fevereiro de 2009, o 15104 sobrevoa a BA5 depois do seu primeiro voo como MLU.
Foto: Jorge Ruivo

 O 15104 rolando na BA5 depois de concluido com sucesso o seu primeiro voo no padrão MLU.
Foto: Jorge Ruivo

Um marco importante para os 19 de 20 caças Lockheed Martin F-16A OCU Block 15 que Portugal recebeu em 1994 e que, entretanto, desde 2012 estão já todos no padrão MLU.
Atualmente, volvida esta década, o programa MLU está perto de terminar, isto é, as denominadas "tapes" estão perto do fim, indiciando o esgotamento do potencial dos aviões para upgrade.

Aqui, estacionado em Borcea - Roménia, a 14 de outubro de 2017.

Aliás, recentemente, a Bélgica assinalou os 40 anos sobre a entrada ao serviço dos seus F-16, que entretanto começarão, a curto prazo, a dar o seu lugar ao (não consensual)  F-35...
Os F-16 nacionais, pelo menos os do PA-I, assinalam este ano, 25 anos de excelentes serviços na Força Aérea Portuguesa.
E pelo que se percebe, estão ainda para dar muito aos nossos céus e à arma aérea nacional Portuguesa.

domingo, 13 de julho de 2014

20 ANOS F-16 EM PORTUGAL - II (M1652 - 83AL/2014)


O ponto alto das comemorações dos 20 anos do Lockheed Martin F-16 Fighting Falcon  em Portugal e na Força Aérea Portuguesa (FAP) está acontecer, neste momento, na Base Aérea de onde operam, em Monte Real.
A FAP dispõe, presentemente, de 39 caças F-16, 33 monolugares e 6 bilugares, da versão MLU - MidLife Update, sendo que desses 39, 12 estão já "reservados" para a Força Aérea Romena.
Em 2016, a arma aérea nacional disporá, então de 30 caças F-16 - já integrando as 3 novas células que virão dos EUA - por forma a corporizar o contemplado na Lei de Programação Militar que prevê 30 caças F-16 a operar pelas duas esquadras que, presentemente já o fazem, no caso a Esquadra 201 - Falcões e a Esquadra 301 - Jaguares, como já se aludiu, a partir de Base Aérea nº5, em Monte Real.

Todos os aviões neste momento em operação foram modernizados em Portugal, nas OGMA e na própria Base Aérea de Monte Real, factos que permitem um excelente "know how" no que toca à manutenção e operação segura das aeronaves, assim como a sua rentabilização máxima com significativa redução de custos.
O F-16 e a versão MLU presentemente em operação na FAP é um caça multi-função, de excelente capacidade operacional e tática, dotado de enorme potência e capaz de executar um envelope alargado de missões, com particular destaque para a defesa aérea, uma vez que em prontidão permanente - com capacidade de resposta de 15 minutos - está uma parelha de aviões em alerta (QRA - Quick Reaction Alert), pronta para todo o tipo de operação que envolva a defesa do espaço aéreo nacional.

Os F-16 nacionais integram, também, o dispositivo de reação rápida da NATO e a sua operação acontece, frequentemente nesse quadro, seja em território nacional, seja no espaço europeu, do norte da Europa - Islândia, até aos países bálticos e em muitos exercícios militares de importância estratégica para a NATO.
 O Pássaro de Ferro, desde a sua génese, em 2006, tem acompanhado a evolução da operação deste sistema de armas em Portugal, através de inúmeras edições e, conforme se afere pelas ligações anteriores, na imprensa nacional e internacional da especialidade.
Em 2004, os editores deste projeto publicaram um primeiro "resumo" dos 10 anos iniciais do F-16 em Portugal e, mais tarde, em 2010, por ocasião do fim da operação da versão OCU, mais um trabalho/balanço desses anos de "Geração OCU".
Temos também acompanhado o percurso do primeiro F-16 MLU a operar na Força Aérea, o 15133, através de um amplo e em permanente atualização -  "Dossier 15133" - em que de forma paulatina se vão registando factos relativos à operação desta aeronave em particular.


O fotógrafo do Pássaro de Ferro e um dos editores principais do Pássaro de Ferro - Paulo Mata, deu também forte expressão para a história do F-16, ao participar, em co-autoria, na elaboração do livro "F-16, Falcões e Jaguares", o primeiro do género concebido e elaborado em Portugal.
Assim, o Pássaro de Ferro orgulha-se de ter dado um importante contributo para a divulgação e conhecimento das operações com o F-16, seja no nosso país, seja em publicações de projeção internacional, para além de muitas e frequentes edições noticiosas no seu sítio eletrónico.

Parabéns à Força Aérea, às esquadras de voo, à Base Aérea nº 5 e a todos os que contribuiram e contribuem, com o seu esforço, dedicação e conhecimento para esta história de sucesso, que muito nos orgulha!

Pássaro de Ferro


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O ÚLTIMO VOO DO OCU (M462-2PM/2011)




Na passada terça-feira, colocou-se definitivamente um ponto final na carreira da frota de F-16 OCU ao serviço da Força Aérea Portuguesa
Apesar do último voo operacional de um OCU ter sido já há alguns meses atrás, a aeronave de matrícula 15119 aguardava pacientemente em Monte Real por vaga para entrar na cadeia de montagem na OGMA, onde será transformada na versão MLU.
Pelas 13:10h do dia 18 de Janeiro de 2011, descolou rumo a Alverca, não sem antes dar uma última volta de despedida a quem o acompanhou e colocou a voar durante mais de 16 anos.
Coincidentemente, o 15119, um F-16B, foi o primeiro avião da frota OCU adquirida ao abrigo do acordo Peace Atlantis I,  a tocar chão luso, em 8 de Julho de 1994. 
Foi agora o último dessa frota a voar também, numa curiosa simetria do tempo histórico.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

DO SONHO AO SABRE (M451 - 48PM/2010)

O artigo de capa da corrente edição da revista Mais Alto (nº388 - Nov/Dez 2010), intitulado "Geração OCU ", teve por objectivo prestar homenagem à frota de F-16 OCU que terminou recentemente a vida operacional. Homenageia simultaneamente todos os que,  com a sua dedicação e engenho, contribuíram para que o programa F-16 na Força Aérea, fosse um sucesso. Homens e máquinas, formaram essa geração que marcou um ponto de charneira.
Ao fim de 45.460 horas de voo e muitas mais de trabalho, por tudo o que se comentou no artigo e pelo muito que ficou por dizer, a "Geração OCU" ganhou o direito a ter nome próprio na história, indo a sua influência muito para além da cronologia e do espaço físico que ocupou, tal como cabe às gerações notáveis.
O artigo da Mais Alto, apesar de extenso e bastante abrangente, não contou (nem podia contar), a totalidade das histórias que comportam os 16 anos em que voaram os OCU, histórias essas multiplicadas pelo número de pessoas que as viveram, cada uma com a sua visão pessoal de um mesmo acontecimento.
O texto que hoje aqui publicamos, da autoria de um dos mentores da pintura do F-16 de comemoração dos 50 anos da BA5, pretende ser mais um subsídio para a história global e um complemento aos últimos capítulos da frota OCU: o projecto do "Sabre" e o voo à Líbia em representação do país, contados na primeira pessoa.
Da parte do Pássaro de Ferro, que teve o prazer de contribuir na elaboração do texto e fotos do artigo "Geração OCU", um grande bem-haja pela colaboração, a todos quantos cederam o seu tempo e emprestaram as suas opiniões e memórias, para que o mundo pudesse saber e ver mais, do que foi a "Geração OCU".
António Luís e Paulo Mata


DO SONHO AO SABRE


“A plane will fly like it looks!”
De alguma forma acredito que não existem fronteiras que o Homem não consiga transpor se este conhecer o segredo de concretizar sonhos. Este segredo tem por base os 4 “Cs”: Curiosidade, confiança, coragem e constância! Destes quatro aspectos o mais importante é a confiança. Quando acreditamos em algo, há que acreditar até ao fim!
Certo dia conheci um grupo de indivíduos, entusiastas da aviação militar, que se propunham formar um projecto. O conceito era simples e passava sobre tudo por uma mudança de mentalidades. Três “spotters” e um criativo. Pessoas que olhavam para a aviação militar com o mesmo olhar emocionado e entusiasmado de uma criança… vêem a aviação militar do “lado de fora da rede” e depois cristalizam instantâneos… só porque sim… simplesmente porque gostam! Pediram-nos somente “asas” para o seu entusiasmo; entusiasmo era o que tinham para oferecer! Assim nasceu o projecto KIAK.
A materialização deste entusiasmo levou a uma conversa sobre a possibilidade de pintar a deriva de uma aeronave F-16A. O objectivo era celebrar a excelência e o profissionalismo que diariamente descola e aterra na Base Aérea 5; algo que tem por lado visível as aeronaves, mas que tal como um iceberg, tem uma face oculta gigantesca que serve de suporte. Imaginava-se tão longínquo e idílico este objectivo que por vezes tomava contornos de “conspiração”… era improvável que nos deixassem levar a cabo tal tarefa.
O Pai desta ideia, o Miguel Amaral, colocou no papel o que lhe ia na mente e eu guardei o “segredo” à espera da altura certa para o revelar.
Em Abril de 2009 já se falava da celebração dos 50 anos da Base de Monte Real e foram solicitadas ideias. Lembrei-me dos 4 “Cs” e assim que surgiu a ocasião mostrei ao então Comandante da BA5, Coronel Borrego, o esboço da deriva.
A reacção não podia ter sido mais positiva… embora, segundo o próprio, o ideal seria “pintar o avião todo, talvez com uma referência ao F-86”!
Eu nem queria acreditar… e foi esta a razão de o Miguel Amaral passar MAIS uma noite em branco! Na manhã seguinte estava no meu e-mail o primeiro esboço do “Sabre”.
O “Sabre” foi concebido no “K3” e para minha tristeza não assisti à primeira vez em que fez o chão estremecer com a pós-combustão do seu motor… foi num dia de mau tempo, negro como o pessimismo dos que não acreditavam… mas nós acreditávamos e isso foi suficiente! Já se sabe… Alcança quem não cansa.


Voar no Sabre
Recebemos na Esquadra 201 ordens para representar a Nação na Líbia com quatro aeronaves F-16. Fiquei duplamente entusiasmado quando soube que eu seria um dos pilotos nomeados e que o Sabre um dos aviões que voaria até África. O seu piloto seria o TCor Eugénio Rocha, Falcão-Mor, que seria o Comandante da Esquadrilha; eu era o número quatro.
Já na Líbia quando nos preparávamos para o voo de treino (só com dois aviões) o “15” teve problemas técnicos. Felizmente era apenas o dia do treino.
Como eram escassos os recursos da nossa manutenção em Mitiga e como seriam previsíveis idênticos problemas para o dia a sério quem de direito decidiu que o Sabre seria atribuído ao número quatro da formação… eu!

No dia do desfile aéreo o “crew chief” disse-me em tom de brincadeira que fosse gentil porque o avião com aquela pintura tinha alguns “tiques” de estrela e só fazia o que lhe apetecia e com quem queria.
Deste dia recordo dois momentos:
- Quando o Falcão Mor ordenou “Falcões go Diamond” e eu aos comandos do Sabre fechei a retaguarda da Formação;
- O cortar do motor já na placa em Mitiga e mais uma vez pensar “Miguel, conseguimos”!
O 15115 foi a materialização do espírito de Monte Real… dos que estão cá dentro e dos que se sentem cá dentro! Alcança quem não cansa… quem não desiste… quem não desanima… quem não se conforma… quem acredita… quem quer e quem faz!
    Vegas
Piloto Esq 201



sexta-feira, 10 de abril de 2009

JET FUEL





Os mais atentos dentro dos verdadeiros escansões da aviação militar, talvez já se tenham apercebido da variação ocorrida nos painéis informativos presentes do lado esquerdo da fuselagem dos “nossos” F-16: onde antes se inscrevia “service this aircraft with grade JP-4” agora está “grade JP-8”.

O assunto despertou-me o interesse. Supus que talvez tivesse que ver com algum upgrade nos motores, apesar de a referida alteração se verificar tanto na frota OCU como MLU e haver mesmo dentro dos OCUs aviões com a inscrição JP-4 e outros com JP-8 ao mesmo tempo.

Chegada a oportunidade, esclareci o tema com quem de direito, que o justificou como sendo o JP-8 um combustível com melhor rendimento a grandes altitudes, razão pela qual se efectuou a alteração de combustível, que não supôs no entanto qualquer mudança nos motores.

Não há nada como perguntar a quem sabe.


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