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segunda-feira, 15 de maio de 2023

EDITORIAL - DEZASSETE [M2406 - 38/2023]

 

Completam-se hoje dezassete anos sobre a fundação/criação do Pássaro de Ferro.
O propósito inicial foi apenas a partilha de experiências pessoais que envolviam o seu autor/fundador com a aviação, ou seja, assunto quase pessoal, a roçar o idiossincrático, uma vez que a paixão pela aviação nasceu de um “acidente” ocorrido em tenra idade.
De então para cá, com altos e baixos, a paixão manteve-se.
No boom dos blogues, ainda na antecâmara das redes sociais, o Pássaro de Ferro foi avançando no tempo e, esgotadas de certo modo as histórias do autor – e depois autores – com a aviação, a “sobrevivência” do blogue deu-se não pelo seu declínio, mas, pelo contrário, pelo seu apuramento, deixando a matriz de blogue para se tornar num site – com completa mudança de visual e de estrutura - com múltiplas valências: aviação militar, aviação civil, fotografia, reportagens alargadas e depois, merchandizing.
Foi criado sob total independência e desligado de qualquer organização social, política, económica ou religiosa. E assim se mantém, coerente, volvidos todos estes anos!
Transformações a reajustamentos entretanto ocorridos devolveram-no, sobretudo, à matriz “aviação militar”, questão sempre sensível e de certo modo balizada, ainda para mais numa sociedade (geralmente) autoproclamada de pacifista e em alguns dos seus interstícios, avessa a tudo o que tenha a ver com armas, guerras, conflitos e doutrina militar.
Entretanto, a marcha e os ditames da história, trataram de devolver à Europa um conflito militar aberto que já leva mais de um ano de ebulição e que provocou alterações não negligenciáveis na estratégia militar na Europa e até, globalmente, com alinhamentos e realinhamentos que, sendo naturais neste tipo de situação, provocam sempre reações com diferentes níveis de temperatura, conforme nos situemos nas lateralidades das partes em conflito.
Através da primazia entretanto concedida pelo Pássaro de Ferro à aviação militar, percebe-se em algum comentarismo – que mantemos assumidamente livre ainda que dentro de limites aceitáveis – que as pessoas comentam (livremente, lá está) todo um envelope de situações, sejam operações militares, equipamento, operacionalidade, diplomacia, etc., com a facilidade livre de perguntas ou trabalho consciente com que se ingere uma cerveja numa tarde quente, ou um copo de água num golpe de sede.
A democratização das opiniões, a liberdade reinante – seja ela mais ou menos escrutinada por algoritmos ou demais mecanismos, concede a quem fornece informação e por vezes opinião, o “risco” do escrutínio. Ainda que algum dele seja absolutamente válido e até propiciador de melhores  e mais amplas abordagens, outro mais não é do que a apresentação crua da sincera estupidez, imbecilidade e superficialidade que se instalaram sem níveis mínimos de vergonha, generalizada na sua vulgaridade pelo acesso livre às caixas de comentários e ao sempre seguro manto do anonimato e, em última análise, "pedagógicas" no sentido em que se torna pública a sua completa inconsequência e desajuste.
Philip Roth, há uns quantos anos, escrevia num dos seus incontornáveis livros: «Pertence-se àquela cultura do blá-blá-blá. A esta geração que se orgulha da sua superficialidade. A sinceridade é tudo. Sincera e vazia, totalmente vazia. A sinceridade que dispara em todas as direções. A sinceridade que é pior do que a falsidade e a inocência que é pior do que a corrupção. Toda a rapacidade oculta sob o manto da sinceridade. E do jargão. Aquele vocabulário maravilhoso de todos eles e em que todos parecem acreditar, a respeito da “falta de mérito próprio”, quando na realidade estão sempre convencidos que tem direito a tudo.»
Por alguns comentários que surgem nas nossas publicações e redes sociais - e é algo penoso de ler e ver toda essa carga de disparates - percebe-se, percebe-se uma certa iliteracia, tanto mais aberrante quanto é o facto de essas publicações não serem sequer lidas e, por isso, a aposta crítica e “comentadeira” assenta apenas e só no título e na sua eventual carga que melindra a paz e a construção dos quintais pessoais, incapazes por definição física e atávica, de se situarem noutros planos para uma tentativa – nem que fosse pueril – de perceber e entender as coisas e os factos para além da gravitas do próprio umbigo.

Nota: Este texto e as opiniões neles expressas, apenas vinculam o seu autor.

António Luís
[Fundador do Pássaro de Ferro]
15 de maio de 2023

sábado, 9 de janeiro de 2021

EDITORIAL - BALANÇO DE 2020 NO PÁSSARO DE FERRO - [M2215 - 2/2021]


Terminou há dias mais um ano de operações no Pássaro de Ferro.
Um ano com resultados muito positivos, sobretudo quando comparado com 2019.
Em 2020, todos os indicadores registaram uma considerável subida e, sobretudo as audiências, praticamente duplicaram face a 2019.
Em 2020, registaram-se mais edições (140 - Pássaro de Ferro e Porta de Embarque 04) e, como já se aludiu, mais visualizações, praticamente um milhão (918 643), com destaque para as 813 425 na página principal.
Como curiosidade, foi esta a publicação mais vista, quando ainda se pensava que o NTM2020 se iria realizar e a pandemia era algo mais ou menos impensável... Registou, até agora, 7071 visualizações.
Na página de Facebook, as muitas centenas de publicações e ligações alcançaram largas dezenas de milhões de pessoas, um pouco por todo o mundo, com destaque evidente para Portugal e Brasil e a página ultrapassou os 55 mil seguidores.
O ano de 2020 consolidou o Pássaro de Ferro com uma das principais fontes de informação na área da aviação - sobretudo no domínio da aviação militar - sempre norteado pelo rigor, seriedade e objetividade.
Pese embora tenha sido um ano evidentemente atípico, com muitos eventos no domínio da aviação cancelados/adiados (festivais, exercícios militares, etc.) devido à pandemia em curso, ainda assim conseguiu-se manter um bom ritmo de publicações, quer tenham sido referentes à atualidade, quer de pesquisa, história e opinião.
Os editores do Pássaro de Ferro agradecem a todos os colaboradores, em Portugal, Espanha, Brasil e também em alguns países da Europa e, obviamente, aos milhões leitores das suas páginas e publicações.


sexta-feira, 15 de maio de 2020

EDITORIAL - 14 ANOS [M2136 – 54/2020]


O Pássaro de Ferro existe há 14 anos.
Começou como blogue de histórias mais ou menos pessoais e, paulatinamente, transformou-se numa página de informação e atualidade sobre a aviação, sobretudo a militar.
A partir do último trimestre de 2011, altura em que foi feita uma importante reformulação gráfica e de conteúdos, o Pássaro de Ferro assumiu uma matriz mais institucional e, com essa transformação, surgiram, para além da página principal-âncora, quatro sub-páginas: "Pássaro de Ferro-Operations" - dedicado a artigos de fundo publicados na imprensa especializada; "Porta de Embarque 04" - dedicado à aviação civil; "Iron Bird Photos" - Galeria exclusivamente dedicada à fotografia e a "Loja Pássaro de Ferro" em associação com a Loja "Imagens e Ideias" que disponibiliza algum merchandizing alusivo à temática da aviação.
E como os números são sempre um dado com interesse, aqui ficam alguns dados relativos ao universo Pássaro de Ferro.
Mais 4,1 milhões de visualizações no total das páginas (desde Setembro de 2011) com mais de 3 milhões apenas na página principal - Pássaro de Ferro; 35 mil seguidores na rede social Facebook; mais de 2100 edições na página principal; 43 artigos de fundo e vários milhares de fotografias publicadas nas diversas páginas.
A página de Facebook do Pássaro de Ferro tem mais 35 mil seguidores um pouco por todo o mundo, ultrapassou há dias os 30 mil "fãs/gostos" e tem um alcance médio mensal de mais 2 milhões de pessoas e mais de meio milhão de interações com as diversas publicações diárias.
O Pássaro de Ferro tem, também, presença no Twitter.
No fim deste editorial, ficam os agradecimentos a todos os que colaboram ou colaboraram com o Pássaro de Ferro ao longo destes anos e a todos os que nos seguem e leem!
Obrigado!

domingo, 29 de maio de 2016

EDITORIAL [M1841 - 21/2016]


Esta página completou  recentemente 10 anos de existência. 
Passou por várias fases, desde blogue de histórias com aviões, até página de notícias sobre aviação, sempre com amplo destaque para a aviação militar e nela já colaboraram muitas pessoas, factos que a tornaram uma referência nacional no domínio da aviação.
Mas, como tudo, é dinâmica e sofre com a dinâmica. Muda.
Quando nos primeiros dia de janeiro anunciei a retoma das edições no Pássaro de Ferro, depois de uma paragem quase total de 8 meses, estava bem ciente do risco do anúncio. Risco entendido como dificuldade em manter os padrões anteriores. Mas prevendo isso, o anúncio e os pressupostos foram claros.
Neste momento o Pássaro de Ferro é mantido praticamente apenas por mim, seu fundador.
O projeto está restringido apenas ao site principal, Arquivo de Imprensa e página de Facebook.
Relativamente ao site principal, nestes 5 meses registam-se uma vintena de edições, aquelas que foram possíveis tendo em conta a mudança de circunstâncias e de paradigma. Mesmo com esta pouca frequência de publicação, no mesmo período, já se registaram muito perto de 45 mil visualizações.
Elas foram/são a prova de vida e de ligação ao mundo da aviação que, de forma quase sanguínea, é inseparável do seu mentor.
Representam um regresso às origens e ao básico que norteou a génese e o crescimento desta ideia. Crónicas da Aviação, escritas agora ao sabor da disponibilidade, sem prazos, sem obrigações, sem a pressa da notícia.


O Pássaro de Ferro, em bom rigor, é algo que qualquer pessoa pode fazer. A internet é, nesse aspeto, tremendamente democrática e dada, por isso, à multiplicidade de género.
O Pássaro de Ferro não pertence a nenhum grupo de comunicação, não se orienta por qualquer espécie de determinismo comercial, político e/ou ideológico e, por isso, é um espaço livre, mantido por um cidadão igualmente livre que gosta de aviões e de escrever sobre eles.
Não correm - o editor e as páginas-  atrás de protagonismo, de fama, não se colocam em bicos de pés, não se auto-promovem como produto e, por isso, o Pássaro de Ferro é um espaço livre e descomprometido.
A página de Facebook, desde janeiro passado – portanto em escassos 5 meses - conquistou perto um milhar de novos seguidores, estando já a acercar-se rapidamente dos 8 mil. E é vista por vários milhares de pessoas por dia, dezenas de milhar por mês (entre 80 a 100 mil…)
Nela são publicadas fotografias, vídeos e ligações a artigos de interesse nesta área e, obviamente, às atualizações feitas no site e no arquivo.


Como seu administrador, lamento não publicar mais fotografias de autores nacionais. A página está , como sempre esteve, aberta a fazê-lo, mas muitos autores preferem manter-se  – legitimamente, claro – nos seus próprios quintais, nos seus exclusivos e nas suas próprias páginas (de Facebook e outras) e, portanto, o Pássaro de Ferro não mendiga nem mendigará, enquanto se mantiver no ativo, colaborações de quem não as quiser dar ou a isso estiver disposto, seja lá porque razão for.
Portanto, o Pássaro de Ferro existe, neste momento, desta forma.
Poderia ser melhor, mas também poderia ser pior.
Obrigado a todos os que o seguem.

António Luís
Fundador e Editor do Pássaro de Ferro

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