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sábado, 19 de abril de 2014

EJECT! EJECT! EJECT! (M1544 - 129PM/2014)




Série de fotos tiradas a bordo do porta-aviões USS Enterprise (CVAN 65), que mostram os instantes imediatamente a seguir a um RF-8A Crusader do Light Photographic Squadron (VFP) 62 do destacamento 65, cair pelo lado do navio, após ter sido atingido pelos gases de escape de um A-4 Skyhawk a ser lançado, a 16 de abril de 1963. Há portanto 51 anos cumpridos esta semana.

O piloto do RF-8A, Ten.Cor. Newby Kelt, manobrava o avião em direção a um dos elevadores, para ser descido para o hangar, debaixo do convés de voo. O Crusader deslizou pelo convés escorregadio, apesar dos melhores esforços de Kelt, usando os travões e os controlos do trem de nariz para tentar parar o movimento. O RF-8 inclinou-se sobre o lado com o nariz para baixo, tendo-se ejetado Kelt horizontalmente, atingindo a água ainda no assento ejetável.

Kelt, que no ano anterior tinha estado entre os pilotos da US Navy que voaram missões de reconhecimento durante a crise dos Mísseis de Cuba, sobreviveu à ejeção a baixa altitude, sofrendo um glaucoma secundário, ao embater na água de cara para baixo.

 Fotos: US Navy



domingo, 2 de dezembro de 2012

ENTERPRISE: REI MORTO REI POSTO (M781 - PM132/2012)

O CVN-65 nos últimos dias de operações         Foto:US Navy/Jeff Atherton

O dia e a cerimónia oficial de desativação do porta-aviões USS Enterprise (CVN-65) foram escolhidos para anunciar a atribuição do mesmo nome ao terceiro porta-aviões da nova classe Gerald Ford.
Apesar de circular insistentemente o rumor e mesmo uma petição para que tal sucedesse, oficialmente a confirmação só chegou ontem, através de declaração em vídeo do Secretário da Marinha Ray Mabus:
"O USS Enterprise (CVN-65) foi o primeiro do seu tipo (nuclear) e durante 51 anos o seu nome foi sinónimo de audácia, prontidão e espírito de aventura. Raramente a nossa frota esteve sem um navio que carregasse esse nome. Decido manter essa tradição, não só pelo legado que invoca, mas porque o trabalho notável do nome Enterprise ainda não está completo."
O futuro USS Enterprise será designado CVN-80 e será o nono navio da US Navy a carregar esse nome.

Conceção artística dos navios da classe Gerald Ford              Imagem: Northrop Grumman

Os porta-aviões da classe Gerald Ford terão nova catapulta eletromagnética, novo reator nuclear, novo sistema de propulsão, gerador elétrico, sistema de cabos de travagem, controlo de equipamentos e sistemas de combate integrados, permitindo um aumento no número de saídas diárias de aviões em cerca de 33% e até quase 70% em curtos períodos de tempo (160 e 270 saídas respetivamente, contra as 120 da classe Nimitz). 
A automatização permitirá também diminuir a tripulação e as necessidades de manutenção, diminuindo por isso os custo de operação durante a vida útil do vaso de guerra, estimada em 120 anos. O novo convés de voo foi redesenhado, colocando a ponte de comando bem mais atrás na estrutura, o que permite aumentar a eficiência de operação no convés de voo para as aeronaves. Terá 327 m de comprimento por 77m de largura e será capaz de navegar a uma velocidade de 34 nós.


O novo Enterprise, tal como os outros dois porta-aviões da classe Gerald Ford em construção  atualmente (Gerald Ford e John Kennedy), serão fabricados nos estaleiros navais Huntington Ingalls Industries-Newport News na Virginia.

Operacionalmente, o agora retirado Enterprise (CVN-65) será substituído pelo USS Gerald Ford (CVN-78), com entrada em serviço operacional prevista para 2015. O novo Enterprise (CVN-80) está para já previsto entrar em serviço apenas em 2025 e deverá substituir o USS Eisenhower (CVN-69).



segunda-feira, 5 de novembro de 2012

FIM DA LINHA (M749 - 110PM/2012)


A chegada à Base Naval de Norfolk ao fim do dia 4 de novembro            Foto: Julie Matyascik/US Navy
A entrada na barra com o auxílio de rebocadores                      Foto: Rafael Martie/US Navy
Prestes a atracar                                     Foto: Rafael Martie/US Navy
Os familiares que aguardam pela chegada dos marinheiros do Enterprise      Foto: Rafael Martie/US Navy 
A chegada dos aviões destacados no Enterprise à sua base terrestre em Oceana      Foto: Turretto Ramos/US Navy
O "American Pride" bem patente na chegada de um F/A-18F Super Hornet  Foto: Turretto Ramos/US Navy 
O sempre aguardado reencontro com os familiares           Foto: Turretto Ramos/US Navy

Chegou ao último porto o porta-aviões USS Enterprise.
Ontem 4 de novembro de 2012, ao fim da tarde atracou na Base naval de Norfolk na Virginia, EUA, após o último destacamento de sete meses e meio no Oceano Atlântico e Mar Arábico.
O mais antigo vaso de guerra norte-americano em serviço, vai agora conhecer o "descanso" após 51 anos em batalhas e missões por todos os cantos do globo.
Apesar de existir uma petição para a transformação em museu daquele que é o para já o último navio da longa linhagem Enterprise (que remonta ao século XVIII) e único da sua classe, dificuldades técnicas relacionadas com a extração dos reatores nucleares, que obrigam ao desmantelamento de grande parte do navio, parecem inviabilizar o intento. A única possibilidade em aberto centra-se na conservação da ponte de comando, eventualmente  a transformar em memorial. Entretanto, o terceiro porta-aviões da nova classe Gerald Ford, o CVN-80, está proposto como sendo o próximo a carregar o nome "Enterprise", mas a decisão ainda não está tomada.
Segundo a planificação programada, o desmantelamento do atual CVN-65 deverá ter início em meados de 2013 nos estaleiros Newport News (onde também foi construído), operação que terminará já em 2015, com o custo de  857M USD.

Godspeed!                                      Foto: Andrew Gordon/US Navy

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

ENTERPRISE DESCARREGA MUNIÇÕES (M744 - 105PM/2012)

Um NH-60 Sea Hawk prepara-se para transportar mais um lote de munições  Foto:Stephen Wolff/US Navy

O cargueiro USNS Sacagawea navega em formação com o USS Enterprise      Foto:Randy Savarese/US Navy

As bombas dispostas no convés do Enterprise para serem trasladadas ao cargueiro      Foto:Randy Savarese/US Navy

A sempre crítica operação de engate da carga no guincho           Foto:Stephen Wolff/US Navy

Foto:Jared King/US Navy

Foto:Jared King/US Navy

Foto:Jared King/US Navy

Foto:Jared King/US Navy

Na reta final para a desmobilização, o porta-aviões americano USS Enterprise realizou uma última vez a descarga de armamento transportado.
Em operação realizada já no Atlântico, com recurso a helicópteros MH-60S Sea Hawk, as munições transportadas para o destacamento no sempre quente teatro de operações dos mares arábicos, onde integrou a Operação Enduring Freedom, foram descarregadas do cinquentenário vaso de guerra para o navio de carga USNS Sacagawea a navegar nas proximidades.
Os MH-60S do 28th Sqd, quais abelhas operárias, transportaram a letal carga entre entre as duas embarcações, durante a viagem que terminará em Norfolk na Virginia, EUA, onde o Enterprise será oficialmente abatido ao serviço a 1 de dezembro, após 51 anos no ativo.



Fonte: US Navy

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

NO SUEZ... UMA ÚLTIMA VEZ! (M730 - 96PM/2012)

O final das operações aéreas no Mar Vermelho               Foto: US Navy/Jared King

Quarto com vista sobre a cidade... flutuante           Foto: USNavy/Josh Hammond

Um último sobrevoo "à Maverick"               Foto: USNavy/Josh Hammond

O comboio marítimo do USS Enterprise e grupo de apoio em direção ao Canal de Suez      Foto: US Navy/Jeff Atherton
 

A silhueta que deu forma à primeira classe de porta-aviões nucleares           Foto: US Navy/Jeff Atherton

A última passagem passagem sob a ponte da Amizade no Egito           Foto: US Navy/Scott Pittman

Foto: US Navy/Steve Smith

Foto: US Navy/Alex Forster

Foto: US Navy/Stephen Wolff

O porta-aviões USS Enterprise, primeiro movido a energia nuclear e mais antigo vaso de guerra norte-americano em operação, passou a última vez pelo Canal de Suez no Egito, após terminar destacamento na 5ª Frota, estacionada no Mar Vermelho em apoio à Operação Enduring Freedom.
Ficará na 6ª Frota no Mediterrâneo durante mais algum tempo, após o que rumará à sua base em Norfolk na Virginia, onde será abatido ao serviço, após 51 anos no ativo. 
Tendo já visto ser estendida a sua vida útil por várias vezes, esta será a derradeira etapa do vaso de guerra que entrou em operações quando Kennedy era presidente dos EUA.
O seu sucessor, o USS Gerald Ford, está previsto entrar em serviço apenas em 2015 e inaugurará uma nova classe de super porta-aviões.

Magnífica foto do convés do Enterprise numa das últimas noites do destacamento        Foto: US Navy/Brooks Patton

quinta-feira, 12 de abril de 2012

ENTERPRISE NO CANAL DE SUEZ (M631-32PM/2012)



A travessia do Canal de Suez pelo USS Enterprise e grupo de apoio      Foto: Daniel Meshel/US Navy

Foto: Daniel Meshel/US Navy

Foto: Randy Savarese/US Navy

Naquele que está previsto ser o ultimo destacamento, o porta-aviões americano USS Enterprise passou recentemente o Canal de Suez para se posicionar no Estreito de Ormuz, nas numa das zonas mais quentes do mundo.
Juntando-se ao USS Carl Vinson e USS John Stennis, no Oceano Índico, é a primeira vez que os Estados Unidos têm 3 porta-aviões naquela região do mundo.
Fácil é relacionar esta “coincidência” com o escalar da tensão nas relações com o Irão, devido ao programa nuclear em desenvolvimento no país persa.
Os rumores de que Israel estará na iminência de efetuar um ataque às instalações suspeitas de desenvolvimento de engenhos nucleares, são cada vez mais insistentes e ao que consta Telavive já terá conseguido autorização para utilizar bases aéreas do Azerbaijão e acesso ao Irão a partir deste país.
Por outro lado, um ataque e consequente aumento dos preços de combustíveis parecem recomendar que o mesmo seja feito apenas após as eleições nos EUA, sendo esta a principal razão que trava Israel, através de pressões nas ligações privilegiadas entre Washington e Telaviv.
A estratégia militar normalmente recomenda esconder um ataque quando este está iminente, pelo que poder-se-á desconfiar de tanto sinal nesse sentido. Mas a experiência diz  também  que a maior parte das vezes as coisas também são de facto o que parecem, e três porta-aviões nucleares na mesma zona podem ser apenas bluff até começarem a aplicar a sua enorme capacidade de projeção de força.
 
Foto: Harry Gordon/US Navy

Uma coisa é certa, para o Enterprise, o mais antigo porta-aviões americano em atividade, a velhice está longe de ser tranquila e o venerável vaso de guerra deverá navegar pelos ventos de guerra até aos seus últimos dias.


Foto: Daniel Meshel/US Navy

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O A-5/RA-5 "VIGILANTE" (M629 - 16AL/2012)


A "guerra fria" e toda a sua área de influência foi useira e vezeira na "criação" de aviões para tudo e mais alguma coisa, alguns deles nem para alguma coisa e outros muito menos para tudo. Mas existiram e foram pensados, desenhados, construídos e postos a voar pela voraz competição que existia entre as construtoras aeronáuticas que a soldo de uma "guerra eminente" com o bloco antagonista, competiam umas com as outras, alimentadas pelo interesse dos governos, no caso em apreço dos EUA, no sentido de ir sempre na frente no que toca a poderio e, vá, superioridade aérea.


O North American A-5 "Vigilante" foi uma dessas aeronaves. Se os pressupostos para a sua criação foram bem definidos, já a sua "vida" tratou de escrever uma história algo diferente do imaginado pelos estrategas americanos.
Até hoje ainda não está completamente claro o seu papel, já que ele vacilou entre um desiderato inicial para a construção de um avião de ataque convencional e nuclear e/ou um avião com funções de vigilância e que operasse ou em porta-aviões ou em terra.
Foi o primeiro avião norte-americano de produção, com entradas de ar de geometria variável e foi também um dos maiores jatos a operar a partir de um porta-aviões. E fez a sua estreia em 1961, a bordo do CVN-65 - "Enterprise". Operou, obviamente, na guerra do Vietname, como quase todos os aviões da sua geração.
Contudo, a sua vocação puramente operacional do ponto de vista de avião de ataque durou pouco, digamos, e o A-5 acabou por se tornar lendário não na missão para a qual foi concebido, mas na de reconhecimento, onde aí sim se notabilizou ao ponto de ainda hoje ser considerado como uma referência nesse tipo de missão e justamente por isso a designação "RA-5" acabou por ficar mais conhecida.

 
Também teve algum papel na chamada "guerra eletrónica", mas foi de facto como "avião de reconhecimento" que granjeou a sua fama que, aliada à imponência das suas dimensões acabou por torná-lo lendário e ainda hoje, se operacional, seria um aparelho a considerar, tanto sob o ponto de vista do seu desenho e formas, como das suas capacidades e "miolo".
Durante as operações no Vietname, foi a aeronave da marinha americana com mais perdas e inicialmente, os Estados Unidos operaram-no sobretudo a norte, dado haver muito receio da perda de aeronaves muito sofisticadas (que o eram) e que poderiam ser, se perdidas, escrutinadas por olhos indesejados.
Ao fim de quase duas décadas de operações, o A-5 foi retirado do serviço em finais do ano de 1979.
Conforme se pode ver na figura de baixo, era um avião extraordinariamente simples no seu desenho e retrata bem uma "moda" - se o termo é permitido - e o seu "estilo" terá sido motivo de inspiração para aparelhos do bloco de leste como o SU-24 Fencer, por exemplo (descontado o facto destes aviões terem asas de geometria variável e o A-5 não), ou até mesmo com bastante maior TU-22 Backfire, este também de asas de geometria variável... Mas no geral, as semelhanças são evidentes.


Durante algum tempo, foi para mim um avião misterioso e que de certa forma, ofuscava o interesse que nutria pelo A-7 e outros "mitos" embarcados e com preponderante papel na "guerra do Vietname" que era, sem dúvida, a referência maior e mais recente no que tocava a operações aéreas levadas a cabo por tantos e tão diversos aviões. E até hoje, dia em que eventualmente o "exorcizo", permaneceu como um "avião esquisito", não tanto pelas suas formas, que sempre achei formosas, mas pelas suas funções.
Resumindo algumas das suas principais características, os A-5/RA-5 eram operados por um piloto e um navegador que ocupava o lugar de trás e dispunha apenas de duas pequenas janelas, uma de cada lado, para operar. No que toca a dimensões, o seu comprimento cifrava-se em 23.32m; largura: 16.15m; altura: 5.90m e as performances principais: velocidade: Mach 2 e teto máximo de voo: 14.80m.

Três lendas da aviação embarcada norte-americana: RA-5C Vigilante, A-7 Corsair II e A-6 Intruder, sobrevoando o USS Nimitz.


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

PORTA-AVIÕES (M570 - 43PM/2011)


Foto: US Navy/John E. Woods

Foto: US Navy/Johnny Bivera

Foto: US Navy/John E. Woods

Foto: US Navy/Benjamin Crossley

Foto: US Navy/James R. Evans

Foto: US Navy/Benjamin Crossley

Foto: US Navy/Benjamin Crossley

Foto: US Navy/Benjamin Crossley

Foto: US Navy/Benjamin Crossley

Foto: US Navy/Kerryl Cacho

Foto: US Navy/Kenneth Abbate

Foto: US Navy/Kenneth Abbate

Foto: US Navy/Will Tyndall

Foto: US Navy/Jesse L. Gonzalez

Foto: US Navy/Benjamin Crossley

Os porta-aviões são porventura das estruturas mais complexas construídas pelo homem. É mesmo um lugar-comum dizer que são pequenas cidades flutuantes. Cidades com habitantes altamente especializados e organizados como colmeias.

Ir de missão num porta-aviões é algo como viver numa cidade que é também uma máquina, que suporta outra máquinas menores que é preciso cuidar e manter a funcionar. Os dias são longos e os meses ainda maiores durante os destacamentos. Deixa-se tudo o que se conheceu a vida inteira para viver na nave-mãe isolados do mundo exterior.

Há que dizer que não são lugares bonitos. São vasos de guerra onde cada espaço tem uma utilização, cada pessoa tem uma função a desempenhar. No convés de voo essas funções são identificáveis pelas cores dos uniformes de trabalho.

Reina um caos organizado por essas cores, que dão sentido  aos gestos e aos rituais que se desenrolam. Amarelo: movimentação de aeronaves. Branco: segurança e inspecção de aeronaves. Verde: catapultas e cabos de travagem. Roxo: combustíveis. Castanho: crewchief de aeronave individual. Azul: elevadores e parqueadores de aeronaves. Vermelho: armas e munições. Prateado: bombeiros.

Podia até dizer-se que um porta-aviões não é um lugar bonito. Mas haveria de certeza quem não concordasse.

Foto: US Navy/James Evans

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