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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

P-3 DA FAP EM MISSÃO NO MEDITERRÂNEO [M2179 – 97/2020]




O P-3C CUP+ da FAP em acção em Málaga

 A Esquadra 601 - Lobos da Força Aérea Portuguesa tem um P-3C CUP+ e respectiva tripulação e pessoal de apoio, destacados em Málaga desde o dia 8 de setembro, em apoio à Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira – FRONTEX, para vigilância das fronteiras marítimas do sul de Espanha. 

Até ao dia de hoje, foram já realizadas mais de 43 horas de voo, tendo detectado 34 embarcações (19 relacionadas com o tráfico de estupefacientes e 15 relacionadas com a migração irregular).


Embarcação com migrantes ilegais         Foto: Esq 601 via EMGFA


A Agência FRONTEX, em conjunto com as autoridades espanholas, desenvolve esta operação conjunta, designada “INDALO 2020”, com a finalidade de combater o tráfico de estupefacientes, controlo da migração irregular, poluição marítima, pesca ilegal e salvaguarda da vida humana no mar através das missões de busca e salvamento.




O destacamento português é constituído pela respetiva tripulação da aeronave, equipa de manutenção e elementos de apoio à missão, com um efetivo de 30 militares, que se encontram a operar a partir de Málaga, até 5 de novembro de 2020.




Portugal empenha ainda um oficial de ligação em Madrid, no “International Coordination Center”, da agência FRONTEX.

O Pássaro de Ferro agradece a cedência das fotos ao spotter Carlos Gonzalez, que pode ser seguido através da sua conta Instagram 



terça-feira, 19 de maio de 2020

SUPER TUCANO REALIZAM INTERCEPÇÃO NO AMAZONAS [M2138 - 56/2020]

Embraer A-29 Super Tucano  da FAB

A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou, na tarde de segunda-feira 18 de Maio de 2020, um avião de pequeno porte em voo irregular sobre o estado do Amazonas. A acção, planeada previamente com a Polícia Federal,  envolveu duas aeronaves A-29 Super Tucano da FAB, além de todo o Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA).

A aeronave suspeita foi classificada como tráfego aéreo desconhecido e passou pelos procedimentos de averiguação e persuasão, chegando ao tiro de aviso, tudo sob a coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE).

O avião foi depois escoltado até à aterragem, no Aeroporto de Porto Urucu, em Coari, Amazonas, onde a Polícia Federal assumiu os procedimentos subsequentes.

Esta acção fez parte da Operação Ostium destinada a desencorajar actividades ilícitas transfronteiriças, na qual actuam em conjunto, a FAB e Órgãos de segurança pública brasileira.

Actualização 
Veio a confirmar-se que a aeronave, um Piper Seneca,  era proveniente do Peru, transportando 400 kg de cocaína. O piloto foi detido imediatamente, mas dois traficantes que seguiam também na aeronave conseguiram evadir-se para a mata, estando a ser procurados.


domingo, 10 de junho de 2018

FAB INTERCEPTA AVIÃO COM 300KG DE DROGA (M1974 - 34/2018)

Embraer A-29 Super Tucano da FAB


A Força Aérea Brasileira (FAB) informou ter interceptado na manhã de ontem, 9 de Junho de 2018, um avião que transportava aproximadamente 300Kg de pasta base de cocaína.

Embraer E-99 de Radar, Comando e Controlo da FAB

A aeronave monomotor ligeira, um Cessna 182 de matrícula PT-IDV, provinha da Bolívia e não respondeu às interrogações rádio, tendo sido classificada como suspeita. Dois A-29 Super Tucano e um E-99 de controlo aéreo foram designados para monitorizar e interceptar o avião, que seria mais tarde forçado a aterrar em Serra de Tapirapuã, estado de Mato Grosso.

A aeronave interceptada após a aterragem forçada em Serra de Tapirapuã      Foto: FAB

A carga ilícita transportada pelo Cessna 182    Foto: FAB

Esta intercepção fez parte da Operação Ostium, destinada a reprimir as entradas ilícitas no Brasil, através das enormes fronteiras do país.
A operação envolve a Polícia Federal e  FAB a actuar em conjunto, estando as operações aéreas sob o comando do Ten.Brigadeiro Carlos Vuyk de Aquino.

Este episódio demonstra mais uma vez a capacidade do A-29 Super Tucano para o patrulhamento fronteiriço e para lidar com aeronaves de baixa velocidade, chamados "slow movers" por vezes complicados de seguir com caças de alta performance.

Desde que o Brasil implementou a chamada "Lei do Abate" em 2004, destinada a definir as regras de empenhamento no combate ao tráfico de drogas através de aeronaves, várias foram já as vezes que os A-29 Super Tucano, ou helicópteros Mi-35 foram chamados a intervir. A primeira vez que tal sucedeu foi em 2009, estando a operação documentada disponível em vídeo:




terça-feira, 22 de outubro de 2013

COLÔMBIA: EXERCÍCIO DE LUTA AO NARCOTRÁFICO (M1224 - 304PM/2013)


A-29 Super Tucano da FA Colombiana    Foto: FA Colombiana

A experiência adquirida durante mais de dez anos de luta contra o narcotráfico por parte das tripulações colombianas, em aeronaves de combate e plataformas de seguimento, foi a peça fundamental para negar o espaço aéreo ao tráfico ilegal de estupefacientes, ao ponto da Força Aérea colombiana se ter tornado numa referência neste tipo de operações, entre as suas homólogas da região das Caraíbas.

Por tal motivo e com o fim de fortalecer as capacidades operativas para a luta contra o narcotráfico na América Central, as Forças Aéreas da Colômbia, Honduras e Guatemala, realizam o segundo Exercício Combinado de Interdição Aérea denominado HONCOLGUA II. Com este exercício pretende-se consolidar procedimentos e linguagens aeronáuticas comuns, para otimizar recursos dos três países participantes, estabelecer protocolos para o intercâmbio de informação dos Centros de Comando e Controlo, para lograr a interceção, identificação, coordenação e transferência dos tráfegos aéreos irregulares que são simulados em espaços aéreos comuns.

Nesta oportunidade, a Força Aérea Colombiana participa com pessoal da esquadra de defesa aérea do Comando de Combate nº3, que durante esta semana estarão a realizar missões de treino dirigidas às tripulações de aeronaves de combate das Honduras e Guatemala, para transmissão da experiência da FA Colombiana em termos de tática e doutrina na interdição ao tráfico de drogas ilegais.

Este exercício faz parte dos nove convénios vigentes entre a FA Colombiana e países como EUA; México, Brasil, Panamá, república Dominicana, Peru, entre outros, que procuram fechar o seu espaço aéreo ao crime transnacional.

Fonte: FA Colombiana
Tradução: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

F-16 VENEZUELANOS ABATEM AERONAVES NÃO IDENTIFICADAS (M1215 - 297PM/2013)

F-16A Bloco 15 da FA Venezuelana     Foto: Autor desconhecido

A notícia foi divulgada na noite de domingo para segunda-feira, pelo Twiter de Vladimir Padrino, chefe do Coefanb (Comando Estratégico Operacional da Força Armada Nacional) venezuelano, e dava conta do alegado abate na zona de Apure, na fronteira com a Colômbia, de duas aeronaves que invadiram o espaço aéreo venezuelano.
A informação foi posteriormente reiterada pelo Ministro do Interior Miguel Rodriguez, também através de uma rede social.

Imagem de uma das aeronaves alegadamente abatidas pelos F-16   Foto: Foto: @vladimirpadrino


Já o presidente da Assembleia Nacional Diosdado Cabello, referiu durante uma conferência de imprensa, terem as aeronaves primeiro sido avisadas e posteriormente abatidas, mediante a ausência de resposta: "isso representa uma ameaça e demonstra como as nossas Forças Armadas estão preparadas para defender a soberania nacional" completando depois: "não sei quem são os donos dos aviões, mas imagino que fossem crianças de berço que levavam o radio desligado e não responderam."

O episódio ocorreu escassos dias após a entrada em vigor da lei que permite abater aeronaves que usem o território venezuelano para o tráfico de droga e não obedeçam às ordens para aterrar.  
Apesar das fotos reveladas, não houve confirmação concludente do sucedido, pelo que pode ter-se tratado apenas de uma manobra de propaganda em jeito de aviso, tal como pode de facto ter ocorrido, à semelhança do que vem sendo prática nos países vizinhos, com problemas semelhantes no controlo do narcotráfico.




domingo, 25 de agosto de 2013

CAÇANDO TRAFICANTES DE DROGA COM HELICÓPTEROS (M1129 - 243PM/2013)

Os atiradores da USCG em ação a bordo de um MH-65C Dolphin

A Guarda Costeira dos EUA tem, desde 1916, sido a mais proeminente agência no país, na aplicação da lei marítima e na busca e salvamento. Esta "moeda"  com dois lados muito diferentes produziu uma força militar que tem de ser flexível para enfrentar os desafios que ninguém poderia imaginar há cem anos atrás. Para parar a miríade de contrabandistas que usam alta tecnologia a velocidades vertiginosas, os "Coasties" criaram uma unidade única equipada com super-carabinas de alta potência a partir do ar. Estes atiradores transportados em helicóptero são os homens e mulheres do
Helicopter Interdiction Tactical Squadron (HITRON).

O Problema



As drogas ilegais são trazidos para o país (EUA) através de vários métodos: o contrabando através de veículos por fronteiras terrestres, por submarinos narco-submarinos , por avião e de barco. Um dos tipos mais eficazes de barcos para esse fim é o "go-fast".
Um pequeno barco em forma de charuto do estilo das lanchas de corrida, equipado com nada menos do que meia dúzia de  motores de alta potência, pode atingir velocidades de 80 nós e superar quase qualquer coisa que navegue à superfície do mar. Feito de fibra de vidro e com uma pequena secção transversal, são muito difíceis de detetar no radar de busca de superfície, tornando-os veículos de  ideais para os narcotraficantes.

A resposta

Durante a Lei Seca (1920-1933), a Guarda Costeira encontrou-se na linha de frente da guerra contra a bebida ilegal. A Guarda Costeira adquiriu então uma nova geração de navios suficientemente rápidos para fazer face a essa nova ameaça.
Um paralelo pode ser feito com os "go-fast" de hoje, só que agora, o conceito báse para as capturas é o Uso Aéreo de Força (AUF), desenvolvido pela Guarda Costeira dos EUA (USCG), que consiste em parar ou desativar o go-fast, imobilizando-o na água, permitindo a um meio de superfície trabalhando em conjunto a apreensão da embarcação ilegal. Para isso, o atirador no helicóptero (Aviation Precision Marksman - PM-A) dispara uma rajada de arma automática a toda a volta do alegado traficante. Se isso não levar a pará-lo, o artilheiro muda então para o tiro de precisão, de modo a disparar rajadas não para os traficantes, mas para os motores da embarcação.

As armas usadas nos helicópteros do HITRON

Em 1999, seis pilotos e quatro atiradores foram empossados nas novas funções, para provar a efetividade do conceito. Armados com carabinas M16A2 para tiros de advertência e uma Robar 50 de longo alcance para fogo de desativação, descolaram voo num helicóptero Hughes alugado. Durante esta fase inicial, o grupo confrontou cinco go-fast e parou todas cinco com fogo de desativação.  Prenderam 17 traficantes, nenhum dos quais ferido devido ao fogo de precisão dos "Coasties". Depois deste teste, a Guarda Costeira deu o aval para avançar para uma unidade completa.
Hoje, mais de 200 funcionários USCG estão atualmente atribuídos ao HITRON , com base no Hangar 13 de Cecil Field em Jacksonville, Florida. De lá, helicópteros e tripulações são deslocados para onde são mais necessários.

Sucesso

Estes artilheiros dispararam milhares de rajadas em interdições ao longo dos últimos 14 anos, parando nada menos que 215 embarcações. Algumas estatísticas  estimam que esta unidade foi responsável por mais de 10% de toda a droga apreendida à entrada nos EUA, desde a sua introdução. Em termos de dinheiro, isso significa mais de 10.000 M USD, em drogas pesadas, principalmente cocaína.


Fonte:  Guns.com
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

CONSIDERAÇÕES SOBRE UMA INTERCEÇÃO AÉREA (M784 - PM135/2012)

Os "olhos" do  Litening TGP bem em evidência do lado da entrada de ar

Sobre a interceção de uma aeronave não identificada no espaço aéreo nacional, na madrugada do passado dia 2 de dezembro, muito já se escreveu e opinou.
Agora que começa a baixar a poeira sobre o assunto, vários pontos convém clarificar ou até realçar, a bem da honestidade intelectual e cívica:

1- O sistema de alerta da Força Aérea funcionou segundo os parâmetros definidos: Dado o alerta às 6:06 horas, descolaram os F-16 em Monte Real às 6:18, portanto 12 minutos depois, ou seja, dentro dos 15 minutos de prontidão definidos. Às 6:35 já os pilotos de F-16 tinham contacto visual com a aeronave na zona de Elvas.

2- A aeronave desconhecida foi realmente intercetada pelos F-16 e registados os seus dados nos sensores óticos (Litening TGP) dos F-16.

3- Foi avaliado o nível de risco da aeronave para o país, que não constituindo perigo iminente não justificava ações por parte dos F-16 no sentido de abater a mesma, decisão que não pode naturalmente ser tomada de ânimo leve, nem sem uma razão objetiva muito forte. Ameaça concreta para as populações por parte da aeronave não existiu. O que sucedeu e foi possível verificar, foi um procedimento irregular por parte de uma aeronave, que não justificou medidas mais drásticas.

4- Para obrigar a aeronave a aterrar, conforme já aconteceu em situações anteriores, seria necessária uma pista e condições adequadas para a dita aeronave aterrar em segurança, o que não acontece na quase totalidade da zona sobrevoada (zona fronteiriça entre Elvas e Sabugal, aproximadamente)

5- A informação acerca da zona provável de aterragem foi fornecida às autoridades em terra, responsáveis pelo seguimento da operação no terreno. Os F-16 perderam o contacto com o avião desconhecido, devido à grande diferença de velocidades e teto mínimo de operação entre os dois tipos de aeronave, que impedia os F-16 de voar em formação constante com o avião ligeiro. Os F-16 mantiveram-se ainda no local durante mais algum tempo, de modo a prosseguir com a perseguição caso a aeronave retomasse o voo, o que não veio a suceder. Uma aeronave do tipo e dimensão em questão é extremamente fácil de aterrar e esconder em pouco tempo, sendo que, a tratar-se efetivamente de tráfico de droga, teria com certeza ajudas no terreno.

6- Em qualquer outro país da NATO em iguais condições, teria sido exatamente o mesmo o procedimento, consequentemente com os mesmos resultados (o sistema de defesa aérea espanhol por exemplo, teve exatamente o mesmo procedimento e desfecho). O treino dos pilotos nacionais está de acordo com o que é o standard NATO e as aeronaves (F-16) estão ao nível do que de mais atual existe na Europa. Os procedimentos tomados foram os adequados à situação e à gravidade da mesma.

7- Do mesmo modo que é impossível impedir o tráfico de droga no terreno em muitos sítios do país, onde é impossível ter "um polícia em cada esquina", também os meios para fazer face a procedimentos aéreos deste tipo são limitados e têm limitações, sendo algumas técnicas e outras de ordem financeira, como a relação custo/benefício.

8- Caso este tipo de procedimento se torne recorrente, aí sim, será eventualmente necessário ao Estado Português avaliar a aquisição e operação de meios especializados para fazer face a este tipo de situações.


domingo, 2 de dezembro de 2012

F-16 PERSEGUEM AVIÃO SUSPEITO - atualizado 4/12/2012(M782 - PM133/2012)

Parelha de F-16 de alerta descola em Monte Real

 Na madrugada de hoje 2 de dezembro de 2012 cerca das 6:00 horas, a parelha de F-16 de alerta em Monte Real (Quick Reaction Alert - QRA) descolou para intercetar um avião suspeito de transportar droga.
Segundo notícia da RTP, a aeronave não identificada e em silencio rádio, provinha de espaço aéreo espanhol onde estava a ser acompanhada desde a sua entrada proveniente do Norte de África.
Encaminhou-se depois para espaço aéreo nacional, tendo sido identificada no radar dos F-16 e identificada visualmente até desaparecer na zona do Sabugal. Os pilotos de F-16 efetuaram várias passagens no local onde foi perdido o contacto com a aeronave, não voltando a detetá-la depreendendo que esta tenha aterrado algures no campo.
A GNR efetuou buscas nesta zona, não sendo claro se a aeronave terá chegado a aterrar em Portugal, ou em Espanha.
Este tipo de procedimento para o tráfico de droga tem vindo a intensificar-se, principalmente desde que os sistemas de vigilância da costa foram instalados, passando os traficantes a preferir meios aéreos ligeiros a voar a baixa altitude para evitar a deteção radar, aterrando depois em pequenas pistas sem vigilância ou zonas descampadas, onde depois desmontam a aeronave e transportam por terra.
 Além do contacto visual pelos pilotos, a aeronave foi registada pelos sensores óticos dos F-16 (Litening TGP), tendo a informação extraída sido encaminhada às autoridades competentes em terra, nomeadamente Ministério da Administração Interna e Polícia Judiciária.

Já durante o dia 4 de dezembro, o Ministro da Defesa Aguiar-Branco, em declarações à margem da sua participação numa conferência no Instituto da Defesa Nacional, referiu que a aeronave "não constituiu uma ameaça sobre o território português". Adiantou ainda que "a operação tem contornos técnicos que estão a ser apurados, mas a verdade é que, dentro daquilo que era a ameaça que constituiu, foram feitas as operações que tinham que acontecer".
Acrescentou também que não está a ser desenvolvido qualquer inquérito, porque em termos de Força Aérea se verificaram os procedimentos que tinham que ocorrer.
Para terminar frisou que "houve seguramente a manobra de dissuasão suficientemente relevante para que estejamos aqui a falar sobre alguma coisa que em termos de ameaça não se concretizou".









sexta-feira, 27 de julho de 2012

BRASIL E BOLÍVIA REALIZAM EXERCÍCIO AÉREO CONJUNTO (M693 - 78PM/2012)

A-29 Super Tucano brasileiro uma aeronave com provas dadas neste tipo de operações Foto: Embraer

Brasil e Bolívia treinaram juntos, na área de fronteira entre os dois países, procedimentos para combater o tráfego de aeronaves supostamente envolvidas em atividades ilícitas. A segunda edição do exercício operacional entre as respectivas Forças Aéreas, denominada BOLBRA II, desenrolou-se entre 22 e 27 de julho e integra o “Acordo de Cooperação Mútua entre o Governo da República do Brasil e o Estado Plurinacional da Bolívia para combater o Tráfego de Aeronaves Envolvidas com Atividades Ilícitas Transnacionais”, firmado em 2005, na cidade de La Paz.

Durante os cinco dias de exercício conjunto, atuaram lado a lado, aeronaves Cessna C210, Pilatus PC-7 e Krarakorum K-8, da Força Aérea Boliviana (FAB), e aeronaves A-29 Super Tucano, E-99 e C-98 e C-97, da Força Aérea Brasileira. As missões da BOLBRA II realizaram-se no espaço aéreo da região de fronteira ente o Brasil e a Bolívia. A sede brasileira do exercício foi a Base Aérea de Campo Grande (BACG), localizada na capital do Estado do Mato Grosso do Sul. A base boliviana ficou na cidade de Puerto Suárez, cidade que fica na fronteira com o Brasil, próximo à cidade de Corumbá.

Tendo como foco principal o treino de pilotos e controladores de voo, o Exercício estabelece procedimentos que aumentam a eficácia nas operações de combate a tráfegos ilícitos entre as duas nações, através da estreita cooperação entre os órgãos de Defesa Aérea do Brasil e da Bolívia. Também consolida procedimentos de coordenação para a interceptação de aeronaves, com vists à execução das medidas de policiamento do espaço aéreo, sendo utilizado para revisar e atualizar as normas binacionais de defesa aeroespacial, de modo a aprimorar os procedimentos de transferência de tráfegos aéreos de interesse.

Como Comandante do Exercício BOLBRA II em território brasileiro, foi designado o Major-Brigadeiro do Ar Marcelo Mário de Holanda Coutinho, Comandante do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA). Em território boliviano, o comandante foi o General de Brigada Aérea Weber Gonzalo Quevedo Peña, Chefe do Departamento III de Operações do EMGFAB. Ambos comandaram a estrutura disponível em cada país, tendo como responsabilidade o planeamento, a supervisão e a execução das operações aéreas no período.


Fonte: Agência Força Aérea       

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