quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
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20:11

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Paulo Mata
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F-35C Lightning II Foto:Andy Wolfe/Lockheed Martin |
Senão vejamos: duas semanas de testes terminados três dias mais cedo, com 100% de objetivos atingidos. Pela primeira vez um avião de operação naval realizou operações noturnas durante a primeira bateria de testes de mar. Tal como comentava um piloto da US Navy, “nunca se tinha ouvido falar em tal coisa”...
Diminuir o feito, pelo longo rol de atrasos e sobressaltos passados do programa, seria no mínimo tendencioso, já que as operações navais representam das condições mais exigentes para uma aeronave. Seja pela violência que as aterragens e descolagens implicam para os sistemas e estrutura dos aparelhos, seja pelas condições ambientais. Ao todo 222 touch-and-go e 124 lançamentos de catapulta e aterragens com gancho e um registo impecável.
Mais baterias de testes estão já agendadas para 2015 e 2016, mas para já a US Navy pode ficar mais descansada quanto ao ano-horizonte de 2018, parecer agora verosímil, para realizar o primeiro destacamento de um F-35C embarcado.
Já no sentido contrario, na base aérea de Luke, Arizona, a versão A em uso pela USAF, negou-se a trabalhar com combustível quente, por estar em camiões-cisterna expostos ao sol do sul dos EUA. O fenómeno levou para já a que se pintassem os camiões de branco, de modo a reflectir ao máximo a luz solar, solução que apesar de barata, está longe de satisfazer e tranquilizar militares e técnicos do programa F-35.
O problema parece verificar-se porque o combustível funciona como refrigerador dos poderosos sistemas e aviónicos do avião. Estando o combustível já quente, a capacidade para troca de calor com os sistemas do avião diminui, pelo que o avião tem de ser desligado, ou arrisca sobreaquecimento.
sábado, 22 de novembro de 2014
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18:58

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Paulo Mata
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Foto: US Navy |
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Foto: US Navy |
Ver uma moto ou um automóvel a fazer o vulgarmente chamado "pião", não é nada de estranho ou invulgar para o comum dos mortais. Muitos já o presenciaram mesmo ao vivo. Provas desportivas ou filmes estão cheios desse tipo de manobras, ao ponto de já termos deixado de lhe prestar grande atenção.
A situação ganha no entanto outros contornos, se em vez de meros 1000 kg a rodar em torno de um eixo imaginário estão 100.000 toneladas de um super porta-aviões nuclear.
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Foto: US Navy |
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Foto: US Navy |
O protagonista das fotos que apresentamos, colhidas pela Marinha dos EUA, é o porta-aviões USS Harry Truman. As imagens impressionantes do navio de 332m de comprimento e 74m de altura total, foram captadas durante os testes de mar realizados no oceano Atlântico, durante os quais são colocadas à prova as capacidades do navio e dos seus sistemas, de modo a aferir a sua condição para partir em missões operacionais.
Vídeo:
Fonte: Abadia Digital
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
às
23:02

23:02

Paulo Mata
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Há uma semana atrás o mundo pôde ver pela primeira vez o F-35C Lightning II a operar no que será o seu ambiente natural: os porta-aviões.
Aterragens com gancho, descolagens através de catapulta, aproximações, touch and goes, ações que dentro de algum tempo se tornarão banais e acessórias das verdadeira missões, são por agora o centro das operações com os dois aviões de testes no USS Nimitz.
Imagens que dentro de pouco tempo se tornarão banais, são por agora raras e estão hoje aqui condensadas.
A primeira semana de operações do F-35C no mar.
Fotos: US Navy
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
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22:03

22:03

Paulo Mata
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Foto: Andy Wolfe/Lockheed Martin |
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Foto: Todd McQueen/Lockheed Martin |
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Foto: Todd McQueen/Lockheed Martin |
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Foto: Andy Wolfe/Lockheed Martin |
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Foto: Michael Jackson/Lockheed Martin |
Mais de 200 membros da Força de Testes Integrada do F-35 de Patuxent River, Maryland, foram destacados no navio de assalto anfíbio USS Wasp em agosto de 2013, para a segunda fase de testes de mar, designada DT-II, com a variante de descolagem curta e aterragem vertical (STOVL) do Lightning II, o F-35B. A equipa foi destacada com duas unidades de testes do F-35B, o BF-1 e o BF-5, durante quase três semanas, ao largo da costa Leste dos EUA, tal como o Pássaro de Ferro
oportunamente noticiou.
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Foto: Todd McQueen/Lockheed Martin |
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Foto: Todd McQueen/Lockheed Martin |
Os teste de mar eram críticos para definir o envelope de utilização da aeronave para os testes de Capacidade Inicial de Operação, agendados para os US Marines em 2015.
Durante o destacamento, quatro pilotos executaram quase uma centena de descolagens e aterragens nas duas aeronaves. Os voos foram realizados numa variedade de condições, que incluíram operações de noite e de dia, ventos cruzados, vento de cauda e outras condições dinâmicas de vento no convés de voo. Os testes expandiram o envelope de utilização, passando a incluir transporte de armamento em várias configurações, vários pesos e centros de gravidade, bem como cargas assimétricas nas estações externas e na baía de armamento.
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Foto: Todd McQueen/Lockheed Martin |
Os testes de mar, incluíram ainda testes de logística e avaliação de pontos de ensaio, tais como avaliar a facilidade de reboque da aeronave em espaços confinados no hangar e testes de uma grande variedade de configurações de acorrentamento do avião ao convés.
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Foto: Andy Wolfe/Lockheed Martin |
Fonte: Lockheed Martin
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro
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