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sábado, 28 de junho de 2014

IRAQUE COMPRA AVIÕES SUKHOI (M1631 - 74AL/2014)

F-16 iraquiano, o único entregue de um total de 36.

Em declarações à BBC, o primeiro -ministro iraquiano, Nouri al-Maliki confirmou a compra de aviões Sukhoi SU-25 à Rússia e Bielorrússia, de modo a colmatar o atraso na entrega de F-16 por parte dos Estados Unidos, que, como já noticiámos, se iniciou no começo deste mês.
O primeiro-ministro iraquiano afirmou que os EUA estão a demorar na entrega dos 36 caças F-16, o que está a deixar as tropas iraquianas sem apoio aéreo nas suas ações contra os rebeldes.
Por seu turno, um porta-voz do Pentágono - coronel Steve Warren - disse em Washington que os F-16  serão entregues no próximo outono. E confirmou também que o Iraque receberá nas próximas semanas 200 mísseis ar-superfície "Hellfire".
Enquanto isso, em Moscovo, o presidente russo, Vladimir Putin, abordou a questão da crise do Iraque numa conversa telefónica com Al Maliki e reiterou o seu apoio ao governo do Iraque, bem como aos seus esforços para libertar os territórios ocupados pelos rebeldes.
A situação no Iraque deteriorou-se dramaticamente desde o início de junho, quando militantes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante tomou as cidades de Mosul e Tikrit e anunciou a sua intenção de implementar uma ofensiva na capital Bagdad. 
Enquanto isso, as tropas do exército iraquiano tiveram que recuar em algumas áreas do país, sendo que continuam a lutar para deter o avanço dos rebeldes que, por seu lado, tentam controlar zonas de território ricas em petróleo. Nas últimas semanas, muitos soldados do exército do Iraque foram capturados e executados pelos islamistas.

Fonte: RT/BBC
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

SUKHOI - PARA A ÍNDIA E EM FORÇA! (M759 - 48AL/2012)

Descolagem de um SU-30MKI. Crédito na foto.
A Índia irá formar, em dezembro, a oitava esquadra de caças Su-30MKI que irá ficar instalada na base aérea de Sirsa no estado de Haryana. Já é a terceira esquadra de Su-30MKI da força aérea indiana a ser instalada nos últimos 14 meses perto da fronteira com o Paquistão.
A esquadra de Su-30MKI de Sirsa será responsável pela defesa do espaço aéreo do norte da Índia e estará incluída na estrutura do Comando Aéreo do Norte do país, com base em Nova Deli, juntamente com outras 15 bases aéreas. 
Em agosto de 2010, a Força Aérea Indiana (FAI) instalou pela primeira vez uma esquadra de Su-30MKI em Tezpur, estado de Assam, no nordeste do país, para contrabalançar a o crescente poderio aéreo da China. Em março do ano passado, igualmente no estado de Assam, foi instalada uma outra esquadra de Su-30MKI na base aérea de Chabua. Também existem esquadras de aviões Sukhoi noutras bases aéreas em zonas fronteiriças da Índia.
Parelha de caças SU-30MKI.
No entanto, a força aérea indiana ainda está longe de completar os seus planos de ter 17 esquadras destes caças até 2018 com um total de 272 aparelhos Su-30MKI, considera, ainda assim, o comando militar da Índia.
A Índia adquiriu os primeiros Su-30 em 1997, recebendo da Rússia 50 aparelhos já prontos. Mais tarde foi assinado um contrato para o fabrico sob licença desses aviões nas fábricas da corporação aeronáutica indiana Hindustan Aeronautics Limited (HAL). 
O Su-30MKI foi desenvolvido para ter em conta as exigências da FA indiana. O avião está equipado com dois motores AL-31FP e o seu radar instalado, garante uma deteção dos alvos a uma distância não inferior a 120-130 km. O caça tem a capacidade para transportar praticamente todo o espectro de armamento aeronáutico, num peso total até oito toneladas. A autonomia de voo sem reabastecimento é de até 3000 km e com um reabastecimento é de até 5200 km.

Panóplia do SU-30. Crédito na foto.
Num futuro próximo, os Su-30MKI serão equipados com mísseis BrahMos. Esses mísseis já equipam as forças terrestres e a marinha de guerra indianas. Os caças Su-30MKI equipados com esses mísseis serão uma arma poderosa da FAI. No futuro ainda está programada a execução do programa do fabrico conjunto de aviões de quinta geração, considera o diretor do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias Ruslan Pukhov.
Ainda continua, desta forma, a sua estratégia de posicionamento regional, tendo em conta as suas históricas tensões com o vizinho Paquistão, mas também não perdendo de vista a China com quem partilha uma demografia muitíssimo relevante e, por isso, a hegemonia naquela área do globo, tendo em conta as pressões sobre os recursos essenciais à sobrevivência dos estados.

Fonte: Rádio Voz da Rússia/Adaptação Pássaro de Ferro

quinta-feira, 8 de março de 2012

SU-35 OU COMO FLANKEAR A MURALHA DA CHINA (M614-22PM/2012)


Apesar da excelente reputação o Su-35 Flanker E está atualmente em uso apenas na Rússia Foto: Sukhoi Company

A Rússia e a China estão perto de assinar um contrato de 4000M USD para a entrega de 48 unidades de Sukhoi Su-35 Flanker E para a Força Aérea Chinesa, foi revelado esta terça-feira por fontes militares em Moscovo. Os pormenores estão praticamente todos acertados, sendo o único obstáculo ainda pendente para um acordo total, a exigência de Moscovo de que Pequim garanta a proteção dos direitos de propriedade intelectual das aeronaves e se comprometa a não produzir Su-35 sem o devido licenciamento.

O Su-35 é um caça de alta performance e longo raio de ação                   Foto: Sukhoi Company

A Rússia pretende assim, não só assegurar a continuidade dos seus aviões de caça no mercado chinês, como também prevenir a produção de cópias pela indústria chinesa, com subsequente venda a terceiros a preços que inviabilizem a concorrência. A China tem um longo registo de produção de aeronaves baseadas em modelos russos e mais recentemente também de outras proveniências, nomeadamente o Chengdu J-10 (baseado no cancelado Lavi israelita) o Shenyang J-11 (cópia do Su-30 russo, de que falámos anteriormente no PF), o Chengdu FC-1 (motores russos e diversa tecnologia do Mig-29) ou ainda o  J-15 que é uma variante chinesa do Sukhoi T-10K-3, protótipo de um caça naval adquirido pela China à Ucrânia.

O Su-35, motorizado por dois turboreatores 117S com  vetorização, combina a alta manobrabilidade com a capacidade de enfrentar múltiplas ameaças através de armas guiadas pelo avião ou de orientação própria. É uma aeronave classificada como sendo de Geração 4++ usando tecnologia de 5ª Geração.

Os motores vetorizados do Su-35 são uma das chaves para a manobrabilidade do modelo      Foto: Sukhoi Company

A Rússia foi já a concurso com o Su-35 em várias praças, entre as quais Coreia do Sul, Índia, Brasil, Malásia e Argélia tendo sido desqualificado ou vencido pela concorrência. A compra de Su-35 esteve para ser concretizada pela Líbia, mas a guerra civil no país inviabilizaria o negócio. A Austrália, tradicionalmente próxima dos produtos Norte-Americanos, terá chegado a ponderar a aquisição de Su-35, devido aos problemas com o programa F-35 em que está envolvida, não se sabendo ao certo até que ponto não terá tudo passado de especulação. A Venezuela que adquiriu recentemente Su-30, tem uma encomenda de 24 Su-35 pendente desde 2008 e será aparentemente o primeiro operador do Su-35 fora da Federação Russa.

Na China o Su-35 irá conhecer novas paisagens                  Foto: Sukhoi Company
 Fonte: RIA

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

NEGÓCIOS DA CHINA (M568 - 42PM/2011)


Três J-11B em voo     Foto: Associated Press

Um ano após o colapso da União Soviética, um Kremlin descapitalizado começou a vender à China grande parte do seu arsenal militar, incluindo a então jóia da coroa da Força Aérea Russa, o Sukhoi Su-27.
Durante os 15 anos subsequentes, a Rússia foi o maior fornecedor de armas da China, fornecendo 20 a 30 mil milhões de dólares em caças, contratorpedeiros, submarinos, carros de combate, mísseis e parte de um porta-aviões. Venderam ainda a Pequim uma licença para fabricar o Su-27, ainda que com componentes fabricados na Rússia.
Hoje em dia o filão militar da Rússia acabou e o Chinês foi recentemente descoberto.

Após décadas de importação e de desmontagem do armamento russo, a China atingiu o ponto de inflexão: Já consegue fabricar as suas próprias armas avançadas, incluindo caças de alta tecnologia como o Su-27 e o porta-aviões está em fase de conclusão.

Os engenheiros chineses não só clonaram os aclamados aviónicos e radar do Su-27, como já fabricaram a última peça do puzzle: um motor chinês.

O J-11B, clone do Su-27, colocou a Rússia perante um dilema: continuar a vender armamento à China e arriscar ser clonado também, ou parar e perder definitivamente um mercado ainda lucrativo. Inicialmente  a opção foi a segunda, ao cancelar a venda do Su-33, versão do Su-27 com asas dobráveis para utilização em porta-aviões. Entretanto contudo, as negociações foram reatadas, apesar da rejeição da proposta chinesa que contemplava a compra de apenas duas unidades e insistindo numa encomenda maior.

A posição da Sukhoi no entanto é firme e acredita que não só a China acabará por comprar um largo número de Su-33, como também de Su-35, a versão melhorada do Su-27 se o J-11B não se revelar fiável, tal como prevêem. Segundo Sergei Sergeev, director da Sukhoi, "Uma coisa é fazer uma cópia de boa qualidade de uma colher, mas outra muito diferente é fazê-la de um avião".

Uma coisa é certa, enquanto entre 2001 e 2008 a China comprou 16 mil milhões de dólares em armamento russo, representando 40% das exportações de armamento daquele país, nos últimos 3 anos de Pequim não chegou a Moscovo nenhuma encomenda importante. Agora a China começa a exportar muita da sua própria produção de armamento, ultrapassando a Rússia nos países em vias de desenvolvimento, e potencialmente alterando o equilíbrio militar em vários pontos nevrálgicos do mundo, como Taiwan, Sudão, Irão e todo o Sul da Ásia.

A China começa a mostrar-se em feiras de material militar em que nunca tinha comparecido antes. A diferença está em que há 15 anos não tinham nada para mostrar, enquanto actualmente oferecem tecnologia razoável a um preço razoável.
Em 2009, num concurso para aquisição de caças em Myanmar entre o JF-17 chinês e os Mig-29 russos, o Mig-29 acabaria por vencer mas por valores inferiores aos inicialmente pedidos pelos russos. Já em 2010, num concurso no Egipto com os mesmo concorrentes, a China ofereceu o JF-17 por menos 10 milhões de dólares que os Mig-29 russos. A partir deste episódio o Kremlin pondera suspender o fornecimento  de motores russos para o J-11B.

Entre os potenciais compradores de caças de fabrico chinês estão Sri Lanka, Bangladesh, Venezuela, Nigéria, Marrocos e a Turquia. Até ao momento a China tem cumprido os embargos de armas ao Irão, mas é impossível adivinhar o que o futuro trará.

A entrada em funcionamento do porta-aviões chinês para já, vai colocar à prova a supremacia dos EUA no Pacífico ocidental.

Porta-aviões chinês em testes de mar a 8/12/2011               Foto: AP Photo/DigitalGlobe



Fonte: The Wall Street Journal

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