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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

VENEZUELA PROCURA SUBSTITUTO PARA OS F-16 (M1359 - 02AL/2014)


A Força Aérea Venezuelana - Aviación Militar Bolivariana Venezolana - continua a estudar a substituição dos seus caças F-16A/B, (cada vez mais obsoletos e com crescente dificuldades de manutenção devido à falta de peças) segundo informações divulgadas,  uma das possibilidades em equação é a aquisição de caças Rafale, de origem francesa. Diversas fontes apontam que o interesse venezuelano no momento está apontado ao caça francês, talvez mais do que a outro concorrente.
O principal concorrente do Rafale neste negócio vem da Rússia a chama-se Sukhoi Su-35 - conforme aliás já demos aqui nota disso.
Além do Su-35 e do Rafale, a Venezuela também estuda outras opções como o caça chinês J-10, embora a fabricante Chengdu Aircraf Industry Corporation tenha informado que esta aeronave ainda não está disponível para a exportação e, portanto, esta intenção não passe por isso de um rumor.


terça-feira, 11 de junho de 2013

F-16 VENEZUELANOS: UMA AVE EXÓTICA (1035 - 169PM/2013)


 Um F-16A da Venezuela, fotografado durante o Cruzex 2008.

 
Linha da Frente da FAV, com um F-16A e lá ao fundo um SU-30MK2, de um lote de 24 adquiridos em 2006 pelo regime do então Presidente Chávez.

A Venezuela adquiriu, em 1983, 24 caças F-16A/B Blocco 15 aos Estados Unidos. A encomenda inicial era de 72 aparelhos, mas apenas 24 foram entregues.
De então para cá, com a deterioração das relações entre a Venezuela e os EUA, a torneira dos sobressalentes, fundamentais para a operção do Viper, foi fechada pelas sucessivas administrações norte-americanas, levando a inevitáveis ruturas na operacionalidade daquela frota.
Pensa-se que dos 24 aviões iniciais, pouco mais de meia dúzia esteja operacional. Foram perdidos 3 caças em acidentes e pensa-se que foi enviado para o Irão, um exemplar para ser esmiuçado pelas autoridades iranianas.
Hoje, os F-16 venezuelanos são verdadeiras aves exóticas, uma vez que permanecem não modernizados e a sua pintura colorida, juntamente com os exemplares (modernos) do esquadrão "Agressors" da USAF, os F-16 de Israel, ou os F-16 Indonésios, são dos únicos exemplares não formatdos na coloração cinzenta ou cinza azulado, como é o caso da Grécia.

Nesta imagem, surge a deriva de um F-16A pintado especialmente para a comemoração dos 25 anos de operações da frota na arma aérea da República Bolivariana de Venezuela. Os aparelhos da FAV estão equipados com para-quedas auxiliar de aterragem.


Aspetos da linha da frente, com o F-16A rodeado de pessoal de apoio e por traz dele, como uma sombra, um Su-30MB2.


Um F-16A prepara-se para estacionar dentro do shelter, depois de uma missão de treino.


Um piloto venezuelano prepara-se para uma missão no seu Viper.


Linha de F-16 nos shelters. A manutenção destas aeronaves é cada vez mais complicada, subsistindo a dúvida de até quando a FAV poderá operar a sua frota destes aviões.

Ainda no último mandato de Hugo Chávez, a venezuela manifestou interesse na continuação da modernização da sua Força Aérea, nomeadamente avançando para a aquisição de um lote de caças SU-35 que, a serem entregues serão, seguramente, os sucessores - naturais - da depauperada frota F-16 daquele país.

Fontes: Várias
Edição: Pássaro de Ferro

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

VENEZUELA ADMITE ADQUIRIR CAÇAS SU-35 À RÚSSIA (M757 - 46AL/2012)

SU-35. A foto revela, olhando a abertura dos bocais de exaustão, os diferentes regimes nos dois motores 117S e de como aliados à vetorização, lhe imprimem uma manobrabilidade ímpar!

Desde que Chávez assumiu o poder na Venezuela, encetou uma aproximação à Rússia, muito por via do crescente afastamento que, entretanto, perpetrou relativamente aos Estados Unidos. A partir daí, a Rússia passou a ser um dos principais fornecedores de armas para a Venezuela.
Assim, recentemente, Hugo Chávez contactou o governo russo com vista a tornar sólida a possibilidade de o seu país adquirir caças SU-35.
Para Chávez, é a defesa, a segurança e o desenvolvimento do Estado, que devem ser os principais problemas para o governo dar atenção, de modo a continuar a garantir a independência nacional, relativamente às ameaças externas, quase todas corporizadas, à luz da sua "veia discursiva", justamente pelos EUA.
O Su-35, surge assim como uma espécie de "arma de arremesso" para manter "em sentido" a administração Obama. A diplomacia tem destes "esquemas" que fizeram e fazem história. Estão, aliás, nos básicos manuais.
Estes caças russos estão equipados com dois motores AL-117S com vetorização de impulso, combinam alta manobrabilidade e a capacidade de envolver efetivamente no combate ar-ar, vários alvos em simultâneo, usando mísseis guiados e não guiados e diversos sistemas de armas.
A Venezuela dispõe de uma frota de caças que inclui os F-16A, de origem Norte-Americana, mas é de prever que a sua sustentabilidade esteja, a prazo, afetada. Não só por serem de um modelo já com uma considerável idade - facto que os torna evidentemente pouco mais que obsoletos - mas porque as cadeias logísticas que os possam manter operacionais na arma aérea venezuelana, sejam afetadas pelas clivagens entretanto cavadas entre os dois países,
A vinda do SU-35 seria, por isso, de uma enorme importância para o regime de Chávez, seja do ponto de vista estritamente militar, como no plano diplomático e de relação de poderes e até de forças naquela zona.

domingo, 2 de setembro de 2012

SALADA RUSSA - Ou os 100 anos da Força Aérea Russa em imagens (M705 - 84PM/2012)

Sukhoi Su-35

Sukhoi Su-35

Sukhoi Su-24

Um Mil Mi-26 acompanhado por dois Mi-8

O novíssimo Yakovlev Yak-130 armado até aos dentes em voo invertido

Kamov Ka-50 a coqueluche dos helicópteros de ataque russos

Os veteranos Mig-31

Parelha (ou visão dupla) de Sukhoi-27

Sukhoi T-50  na única manobra vistosa que efetuou

Formação dos Russian Knights em Su-27 e Swifts em Mig-29

Sukhoi Su-34 e seu bico de ornitorrinco

Russian Knights e Swifts

Largada de flares durante a demo dos Swifts

Swifts em formação "suja"

Mirror, mirror!

Cruzamento na demo de Mig-29

Formação de Su-27

...e os flares sempre muito aplaudidos

Pirotecnia!

Freios aerodinâmicos abertos no fim da exibição dos Russian Knights

Nove Su-25 com as cores da bandeira russa encerram o evento


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

NA ZDOROVIE! (M703 - 83PM/2012)


Zhukovsky no dia do Air Show

Sukhoi Su-27

Ilyushin Il-76

Tupolev Tu-95

Tupolev Tu-160

Mikoyan Gurevich Mig-31

Mikoyan Gurevich Mig-15UTI

A 12 de agosto de 1912 nascia a que viria a ser uma das maiores forças aéreas do mundo. Nesse tempo, a Rússia ainda se chamava Rússia e vivia os últimos tempos dos czares.
A 12 de agosto de 2012 completaram-se 100 anos sobre essa data, dentro dos quais couberam muitas batalhas e quimeras. Revoluções e contra-revoluções. Mudanças de regime e de nome.
À parte disto, a Rússia de hoje continua a ser o maior país do mundo e como 100 anos não são coisa pouca, para comemorar o evento, foi preparado um festival aéreo na capital, à altura do orgulho nacional nos feitos dos seus homens do ar.
O Pássaro de Ferro fez-se ao caminho para registar a efeméride, num ato simultaneamente cultural e de fé. Cultural, porque a terra dos czares que foi durante muitos anos um mundo (quase) proibido, vale a pena visitar de per si, e de fé porque as burocracias que é necessário ultrapassar para lá chegar (quiçá vícios de outros tempos) assim o exigem.

Antonov- An-22

Beriev A-50EI

Tupolev Tu-134

Quanto ao festival propriamente dito, estava programado para começar com vários modelos históricos (russos e não só) até à exibição do Su-35, a iniciar verdadeiramente as "hostilidades", numa demonstração de capacidade e força não traduzível por adjetivos.
Por esta altura, já o imenso aeródromo de Zhukovsky é um mar de gente, estimada em mais de 200.000 espetadores, a tornarem qualquer tentativa de fotografar a exposição estática com dignidade para as aeronaves, meros exercícios de imaginação.
O espetáculo segue com as primeiras patrulhas acrobáticas, intercaladas por passagens de gigantes dos céus em formação ou isolados (Tu-22, Tu-95, Tu-160, An-124, Il-76...) e algumas aves raras (Tu-134, An-22, Il-86, ... ) que foram desfilando pelos céus de Zhukovsky.
Do exterior da fronteira fizeram-se representar as patrulhas italiana (Frecce Tricolori - sem solo), polaca (Iskra), britânica (Red Arrows - em versão reduzida), finlandesa (Midnight Hawks), letónia (Baltic Bees) e uma demo do Rafale francês.

Frecce Tricolori

Frecce Tricolori

Red Arrows

Midnight Hawks

Iskra

A festa no entanto era mesmo da casa e várias passagens em formação dos "cavalos de batalha" russos da atualidade foram o prato forte, com destaque para simulações de dogfights por Mig-29 e Su-27, de belo efeito. Os helicópteros russos presentemente no ativo marcaram também presença, bem como o avião de treino Yak-130 recentemente colocado no mercado.
Quase a terminar, algumas passagens do novel modelo da Sukhoi, que pretende disputar a hegemonia dos céus do F-22 Raptor americano, o protótipo T-50 também conhecido com uma nota de humor como "Raptorov".

T-50 e Mig-29

Russian Knights e Swifts

Os indispensáveis Russian Knights em Su-27, os Swifts em Mig-29 e flares qb, foram encaminhando o evento para o seu epílogo, escrito nos céus por 5 Su-27, 8 Su-25 e 8 Mig-29 a formar um 100, e por fim 9 Su-25 que fecharam o pano com as cores da bandeira russa sobre um espetáculo memorável.
Já de regresso, ainda tivemos oportunidade de efetuar uma pitoresca viagem de táxi, conduzidos por um ex-navegador de Il-76, que nos contou como eram as viagens de transporte de carga para o Afeganistão e alguns países perdidos em África, enquanto passávamos por fantasmas de outras eras, esquecidos um pouco por todos os cantos da base.
O show terminou e para o futuro Putin prometeu investimentos de monta, para devolver a credibilidade e força à arma aérea, que definhava desde o fim da Guerra Fria, à imagem dos aviões-fantasma que vimos.
Os generais russos sorriram e os 100 anos da aviação russa foram sem dúvida um acontecimento para recordar.
Como se diz ao brindar com a bebida favorita do país: "na zdorovie!"*

A formação comemorativa dos 100 anos


Nota: Em breve a segunda parte dedicada aos 100 anos da Força Aérea Russa, em edição exclusivamente fotográfica.

*"à saúde!"  

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