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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

GRIPEN BRASILEIRO VOADO PELA PRIMEIRA VEZ POR PILOTO BRASILEIRO [M2170 – 88/2020]

Descolagem do primeiro voo do Maj. Cristiano Peres no primeiro F-39 Gripen brasileiro      Foto: Saab

O Major Aviador Cristiano de Oliveira Peres, piloto de testes da Força Aérea Brasileira (FAB), realizou, nesta quinta-feira 20 de Agosto de 2020, na Suécia, o primeiro voo de um piloto brasileiro no novo caça F-39 Gripen E. A aeronave descolou do aeródromo da SAAB, empresa responsável pelo desenvolvimento do caça, em Linköping, e sobrevoou o mar Báltico por aproximadamente 50 minutos. A actividade faz parte da verificação das capacidades de voo e pilotagem da aeronave.


Foto: Saab

Foto: Saab

Foto: Saab

O militar explicou que a preparação para o voo desta quinta-feira foi intensa. Ele está desde Janeiro em Linköping e tem passado por uma série de treinos que o qualificaram para a pilotagem no Gripen. Entre eles, o estudo da documentação técnica do F-39 Gripen e muitas horas de treino em simuladores.

Para o Major Cristiano, realizar o voo foi uma grande responsabilidade dada a importância do projecto para a Força Aérea Brasileira. "O Gripen E FAB 4100 ainda é um protótipo e demandou muito tempo de preparação para esse voo. Mas quando eu ouvi da torre de controle a autorização para o pouso, tive a certeza que todo o esforço valeu a pena. Foi para isso que eu decidi me tornar piloto de ensaio em voo. Agradeço à FAB por ter confiado a mim a missão de levar ao alto a nossa bandeira em céus suecos", acrescentou.

Foto: Saab

As actividades conjuntas iniciaram-se em 2014 com a assinatura do contrato para o desenvolvimento e produção de 36 aeronaves Gripen E/F para a Força Aérea Brasileira, incluindo sistemas embarcados, suporte e equipamentos. As plataformas são desenvolvidas e produzidas com a participação de técnicos e engenheiros brasileiros. Essa integração faz parte da transferência tecnológica e visa a proporcionar o conhecimento necessário para a continuidade das actividades no Brasil.

VÍDEO


O primeiro F-38 Gripen deverá chegar ao Brasil a partir de 25 de Setembro de 2020, estando já previsto o sobrevoo a Brasília dia 23 de outubro de 2020, por ocasião do Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira.



quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

SUECA SAAB VAI CO-PRODUZIR O BOEING T-7A RED HAWK - [M2092 – 10/2020]

Foto: Boeing

O gigante sueco vai participar na produção do novo jato de treino avançado para a USAF, ao abrigo de uma parceria com o construtor norte americano.
O trabalho de produção da Saab será realizado em West Lafayette, Indiana, nos Estados Unidos.
"Em pouco mais de um ano desde que assinamos o contrato de [desenvolvimento de engenharia e fabricação], estamos a iniciar a produção da nossa parte do jato T-7A", diz o executivo da Saab, Jonas Hjelm. E adianta: "Esta conquista é possível devido à grande colaboração entre a Saab e a Boeing, e é uma honra fazer parte desse programa para a Força Aérea dos Estados Unidos".
A Boeing ganhou um contrato de 9,2 biliões de dólares em setembro de 2018 para fornecer à USAF, 351 aeronaves T-7A, 46 simuladores e equipamento terrestre associado.
O motor que equipa estes aviões é o General Electric F-404.
Estas aeronaves e equipamento destinam-se a substituir a frota de Northrop T-38 Talon que, recorde-se, entrou ao serviço em 1961.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

REFERENDO SUÍÇO TRAVA COMPRA DO GRIPEN E (M1591 - 65AL/2014)

Saab JAS-39 Gripen

A sueca Saab sofreu um revés, depois de os suíços se terem pronunciado - por pouca margem, é certo - de forma negativa, relativamente à aquisição pelo governo helvático de 22 caças Saab JAS-39 Gripen E, daquele fabricante escandinavo, com vista a substituír os F-5E.  
O referendo, realizado ontem, 18 de maio , ditou que 52% dos votantes o fez contra a vontade dos governantes naquela aquisição
Responsáveis políticos suíços admitem que "esta decisão vai causar uma brecha de segurança Faremos tudo o que pudermos para suprir esta lacuna, nessas circunstâncias difíceis, o mais rapidamente possível. Equacionaremos diferentes opções sobre a melhor forma de garantir a operacionalidade do nosso sistema de defesa". E acrescenta que "vai levar algum tempo antes que novas propostas sejam apresentadas, com o objetivo de proteger o espaço aéreo suíço após o desmantelamento antecipado da frota F/A-18, previsto para 2025.  
Apesar da deceção com o o resultado, o fabricante sueco comenta que: "para Saab , o programa Gripen E, continua de acordo com o plano, com o desenvolvimento e produção de 60 Gripen E para a Suécia em curso e entregas programadas para 2018." E acrescenta: "As negociações sobre 36 Gripen NG para o Brasil estão em curso, e de acordo com plano, com a ambição de ambas as partes conducente a um acordo que deverá ser assinado ainda em 2014."

Fonte: Flightglobal
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

domingo, 26 de janeiro de 2014

BRASIL SÓ RECEBERÁ O GRIPEN EM 2018 (M1398 - 15AL/2014)

Saab JAS-39 Gripen - Foto: Katsuhico Tokunaga

O presidente da Saab, Håkan Buskhe, confirmou nesta passada sexta-feira, dia 24 de janeiro, que a empresa está comprometida a iniciar a entrega de 36 caças Gripen ao Brasil, a partir de 2018, sendo que espera a conclusão de um acordo final para a encomenda, em menos de doze meses. Hoje, o executivo se reuniu com a presidente Dilma Rousseff, no primeiro encontro entre o governo e a cúpula da empresa desde o anúncio em Brasília da escolha do avião sueco.
No próximo dia 29 de janeiro, a Embraer e a Saab vão reunir-se no Brasil para começar a tratar dos detalhes da parceria. A Saab quer um acordo no prazo mais curto possível. O executivo de Dilma Rousseff acredita que um acordo final pode ser assinado em menos de doze meses. 
Um dos pontos a ser debatido será o de como entregar os 36 aviões para o Brasil e ainda responder  aos pedidos da Força Aérea Sueca, que também já havia feito encomendas para 2018. “Provavelmente podemos entregar ambos. Mas é uma discussão que teremos de ter com o Brasil”, disse Håkan Buskhe e afirmou que “o ritmo de produção e entregas será determinado pelo Brasil.
O mesmo executivo da Saab admite que existe a possibilidade de que modelos mais simples do Gripen sejam alugados ao Brasil, enquanto as entregas do produto final não ocorrem. Mas explica que essa será uma negociação entre os governos de Dilma e da Suécia, muito embora adiante que neste momento não há aviões disponíveis.
A Saab, na sua parceria com a Embraer, prevê que este projeto de longo prazo possa trazer benefícios e empregabilidade, nas unidades de fabrico brasileiras.

Edição: PFerro/2014


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

CERIMÓNIA DE DESPEDIDA DOS MIRAGE 2000 NO BRASIL (M1337 - 398PM/2013)



Uma cerimónia militar realizada na Base Aérea de Anápolis (BAAN) nesta sexta-feira (20/12/2013) marcou a despedida simbólica dos caças Mirage 2000 da Força Aérea Brasileira (FAB). As aeronaves continuam em operação até o final deste mês, fazendo a proteção da capital federal e devem ser substituídas a partir de janeiro pelos caças F-5EM. Na ocasião, também ocorreu a passagem de comando do Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) - Esquadrão Jaguar.


Os Mirage, batizados na FAB de F-2000, atuam na defesa aérea do país desde 2006 e completaram mais de 10 mil horas de voo. Para o Tenente-Coronel Eric Breviglieri, piloto da FAB com 1038 horas de voo no caça, a aeronave atendeu todos os requisitos necessários enquanto esteve em operação. “O Mirage é a máquina, é excelente e foi de grande valia para ajudar neste salto que vamos dar a partir de agora com o Gripen. Os conceitos e o emprego do Mirage vão auxiliar a assimilar mais fácilmente o novo caça”, revela o Tenente-Coronel Breviglieri.

Os 12 Mirage foram adquiridos da França já usados como uma solução temporária para a aviação de caça de alta performance no Brasil. Pelo plano inicial os jatos iriam parar no final de 2011, mas com ajustes, seis aeronaves foram poupadas e permaneceram em voo. O Governo já anunciou a aquisição dos substitutos do Mirage: o Gripen NG da empresa sueca Saab.

Até que os novos caças cheguem, as missões de defesa aérea, antes desempenhadas pelo Mirage, ficarão a cargo dos caças F-5EM. Os três esquadrões com F-5, do Rio de Janeiro, Manaus e Canoas vão assumir o alerta de defesa aérea a partir da BAAN com suas próprias aeronaves. “A partir de primeiro de janeiro as aeronaves F-5 assumirão a defesa aérea, e tanto Anápolis quanto o Planalto Central estarão protegidos”, afirma o Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, Comandante da Terceira Força Aérea (III FAE).

Com a aposentadoria do Mirage, o Esquadrão Jaguar ficará sem aeronaves. Um grupo de seis pilotos permanece em Anápolis (GO) para manter a administração da unidade, cumprir horas de voo no F-5 e participar de treinos. No futuro, os militares vão compor o primeiro grupo que irá receber o novo caça Gripen NG. Parte do efetivo já foi transferida para outras unidades, mas os que ficam aguardam com boas expectativas a chegada do novo avião. “É uma aeronave que traz conceitos doutrinários novos, diferentes daqueles que nós utilizamos, e vai colocar a Força Aérea, com certeza, num novo patamar operacional”, ressalta o novo comandante do 1º GDA, Major Aviador Cláucio Oliveira Marques.

Fonte: Agência Força Aérea
Adaptação: Pássaro de Ferro

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

BOEING E SAAB ACERTAM NOVO AVIÃO DE TREINO (M1313 - 94AL/2013)

Ilustração da Boeing, alusiva ao conceito pretendido para o novo avião de treino avançado.

Boeing e Saab assinaram recentemente um JDA-Joint Developmente Agreement, isto é, um acordo para o desenvolvimento do novo avião a jato, de treino (T-X) para a Força Aérea Americana.
Este novo avião irá assumir  o treino avançado para os pilotos de combate que tem sido assegurado pelo mítico T-38 Talon, desde há quatro décadas. Terá um desenho inovador, aproximado aos novos desenhos/conceitos dos caças de 5ª geração, assumindo polivalência e eficiência aliada ao mais baixo custo  de conceção e posterior operação possível.

“A parceria com a Saab reunirá um formidável conhecimento técnico e vontade de apresentar uma solução de treino avançado de pilotos, adaptável e acessível”, disse o presidente da Boeing Military Aircraft, Chris Chadwick. “A Boeing e a Saab formarão a base para o que será a equipe mais forte e mais efetiva em termos de custos.”
“A Saab tem o orgulho em juntar-se à Boeing para a o desenvolvimento do T-X, criando, assim, uma equipa altamente capacitada para oferecer as melhores soluções para o projeto e futuros clientes. Temos certeza de que esta é a melhor maneira de fornecer a preços acessíveis treinadores de primeira classe para a Força Aérea dos EUA”, referiu, por seu turno, o presidente e CEO da Saab Håkan Buskhe.



Fonte: Boeing
Edição e adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A SAAB E O BRASIL (M584 - 4PM/2012)

Um Saab JAS-37 Gripen efetua largada de flares de autodefesa

Que o Brasil é um dos países atualmente com maior pujança económica e no desenvolvimento a nível mundial, não é novidade. E a Saab sabe disso.
Assim, quando a sua "irmã" construtora de automóveis declara falência, a fabricante de aeronaves e sistemas de defesa investe bem forte no mercado brasileiro.
Além do concurso para aquisição de 36 aviões de combate para a Força Aérea ainda a decorrer, a Saab aposta ainda em três programas mais:  Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron - Radares e sistemas de comunicação), Sistema de Gerenciamento da Amazónia Azul (Sisgaaz - sistema integrado de comunicação para patrulha marítima) e o Programa de Obtenção de Meios de Superfície (ProSuper - aquisição de 11 navios patrulha). A Saab não está sozinha na corrida como é lógico, mas tem como principal trunfo o facto de se propor exportar a sua tecnologia, transferindo-a integralmente para o Brasil.

No caso do Gripen, uma grande parte do trabalho de desenvolvimento ficaria a cargo da indústria brasileira. A tecnologia do Gripen produzida no Brasil não seria produzida em nenhum outro lugar do mundo, o que significa que os sistemas do Gripen feitos no país, seriam incorporados em todos os novos caças Gripen fabricados. Segundo a Saab, a proposta oferece uma compensação económica e financeira equivalente ao valor do contrato. O programa de compensação ou contrapartida transferirá know-how e tecnologias avançadas e exclusivas às correspondentes partes institucionais e industriais do Brasil, com o objetivo de desenvolver capacidades no País. O compromisso assumido com o setor aeroespacial brasileiro inclui a opção de fabricar peças e conjuntos do Gripen NG, bem como a montagem final da aeronave no Brasil.

Em combinação com o programa de Cooperação Industrial, o programa do Gripen para a FAB tornará o país completamente independente, até 2020, da necessidade de comprar uma aeronave de combate a outros países, transformando-se mesmo num país exportador de aviões, tal como a Suécia.

O conceito de manutenção foi também desenvolvido de modo a atender às exigências e à capacidade da indústria brasileira e da FAB, através do estabelecimento de um centro de manutenção do Gripen NG no Brasil para garantir autonomia nacional e o uso extensivo da infraestrutura brasileira existente, garantindo reduções de custos e comunalidade.

A marca escandinava sublinha ainda os baixos custos do Gripen durante toda a sua vida útil, apresentando um Custo de Ciclo de Vida muito menor que o seu concorrente mais próximo também monomotor, além de operar a um custo que é apenas uma fração do dos seus concorrentes bimotores (Rafale e Super Hornet). O custo horário de operação do Gripen é anunciado pela Saab como sendo inferior a 4000 USD.

O Gripen NG (New Generation) oferecido ao Brasil é uma espécie de Gripen Upgraded, que teve correções dos pontos fracos que se lhe apontavam, como a falta de potência do motor e falta de aviónicos de última geração. O Gripen NG tem por isso o novo motor Volvo Aero RM12 (versão sueca do GE F414-400 que equipa o concorrente F/A-18E), maior capacidade de combustível, maior capacidade de carga de armamento e novos sistemas eletrónicos.

Ao contrário dos seus irmãos mais velhos (Draken e Viggen) que não tiveram grande sucesso nas exportações, o Gripen ameaça tornar-se um caso sério de popularidade, estando em utilização já em seis países e três continentes.

O mundo (e seguramente a Saab) sustém a respiração, até ao anúncio do vencedor do concurso que poderá tornar a Força Aérea Brasileira no sétimo usuário do Gripen e o primeiro do continente Americano.


Fonte: Saab

terça-feira, 31 de maio de 2011

TIGER MEET 2011 IV (M507-19PM/2011)
























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