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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

F-35 ESTREIA-SE NA DEFESA AÉREA DA NATO [M2070 – 57/2019]





Após uma série briefings iniciais e voos de familiarização, o destacamento da Força Aérea Italiana, actualmente baseado em Keflavik, Islândia, foi declarado pronto para a missão de policiamento aéreo da NATO em tempo de paz, dois dias antes de previsto.

Durante uma cerimónia realizada na Base Aérea de Keflavik, no sábado, 5 de Outubro, o tenente-coronel Wilhem May, do Centro de Operações Aéreas Combinadas da NATO em Uedem, na Alemanha, entregou o certificado "Mission Ready" ao comandante do destacamento.

A cerimónia de entrega do certificado "Mission Ready" ao destacamento de F-35 italianos 

"Estou muito orgulhoso do resultado alcançado", disse o coronel Stefano Spreafico, comandante do destacamento italiano. "Conseguimos atingir este marco dois dias antes do cronograma programado, e isso foi feito graças ao fantástico trabalho em equipa de todo o pessoal da Força-Tarefa e ao grande apoio da equipa do Centro de Operações Aéreas Combinadas - Uedem e dos nossos anfitriões islandeses ” acrescentou, durante a cerimónia.

Ten.Gen Pascal Delerce, vice-comandante do Comando Aéreo da NATO 

O evento que marcou o início oficial da missão, também contou com a presença do tenente-general Pascal Delerce, vice-comandante do Comando Aéreo da NATO, a entidade que supervisiona todo o policiamento aéreo, bem como o Chefe da Defesa da Itália, o general Enzo Vecciarelli.
"Pela primeira vez, o F-35, um moderno caça de quinta geração, será utilizado pela NATO para proteger o espaço aéreo da Aliança, executando a missão de policiamento aéreo em tempo de paz", disse o tenente-general Delerce no seu discurso durante a cerimónia. "Isto representa um passo importante para a integração de aeronaves de combate modernas nas missões da Aliança, demonstrando a capacidade NATO de avançar, adaptar e integrar novas tecnologias", continuou.

Dada a sua localização geográfica única, e dado que a Islândia não possui capacidade própria de defesa aérea, os Aliados, em conjunto com as autoridades islandesas, acordaram manter uma presença periódica de aviões de combate da NATO em Keflavik, para ajudar a manter o espaço aéreo islandês seguro. A missão geralmente envolve o envio de caças de nações aliadas, normalmente por três a quatro semanas, três vezes ao ano.

O histórico destacamento italiano em Keflavik
Na rotação actual, a Aeronautica Militare Italiana destacou seis caças F-35A. É a primeira vez que estas modernas plataformas de armamento são enviadas para uma missão sob comando e controlo da NATO, tornando a actual rotação um marco para a Aliança.



segunda-feira, 3 de setembro de 2018

F-16 DE REGRESSO DO BÁLTICO (M1996 - 56/2018)


Os quatro F-16 da Força Aérea Portuguesa destacados em Siauliai, Lituânia, para patrulhamento do espaço aéreo das repúblicas bálticas, regressaram hoje a Portugal, após quatro meses de missão no exterior. Tendo terminado oficialmente a missão no passado dia 31 de Agosto, realizaram hoje o voo "ferry" até terras lusas.

O Pássaro de Ferro recebeu imagens da passagem por Kleine Brogel, Bélgica, onde as células 15106, 12, 16 e 17 pararam para reabastecer.

Tendo chegado os quatro aviões entre as 13:07 e as 13:09 horas locais, descolariam rumo a Monte Real em duas parelhas separadas, devido a um problema técnico.

A primeira parelha (15116 e 17) descolou às 15:20h locais, com a seguinte (15106 e 12) a tirar as rodas do chão pelas 18:00h, também no fuso horário da Europa Central.

O destacamento portugues realizou cerca de tres dezenas de intercepcoes reais e mais de 400 horas de voo.


Agradecimentos a Ben Gorski mais uma vez pela cedência das imagens.


quarta-feira, 8 de outubro de 2014

FORÇA AÉREA ROMENA EM MONTE REAL (M1696- 297PM/2014)

A chegada do C-130 romeno a Monte Real        Foto: FAR

A "aeronave multi-funções da Força Aérea Romena" (FAR) e o complexo processo de criação de capacidade operacional aérea, incluído no "Conceito de conseguir capacidade de defesa aérea gradual", continua em ritmo acelerado, iniciando a formação em Portugal, com o pessoal que vai operar a aeronave F-16A/B MLU. 
Este programa é um elemento essencial para a transformação e modernização das aeronaves da FAR, com a introdução do F-16, que é acompanhado pela implementação de uma nova filosofia de funcionamento, treino e apoio logístico para as aeronaves de combate multi-função. 

Preparar a missão preliminar em Portugal foi extremamente complexo, tendo os funcionários passado por um programa de treino, para os muitos elementos novos na FAR. 
Foi especialmente importante para os pilotos que frequentam o curso fisiológico inicial da formação, o treino e testes de centrifugação a 9G e o curso de sobrevivência na água. 
Depois de concluída a fase de treino inicial, o primeiro grupo de 23 pilotos, engenheiros, técnicos e planificadores de missão embarcaram a 30 de setembro de 2014, em aeronaves C-130 Hércules da FAR, tendo aterrado pelas  07:00 na Base Aérea nº5 em Monte Real, Portugal. 

Este primeiro destacamento em Portugal para formação, inclui o grupo principal da equipa, que irá garantir a operação de aeronaves F-16 A / B MLU, que chegarão a Roménia em 2016. Mais pessoal da FAR será destacado em Monte Real em várias séries, a realizar vários cursos de formação disponíveis até 2017. No final deste período, os pilotos terão qualificação "Combat Ready", sendo capazes de executar toda a gama de missões de defesa aérea e ataque a alvos terrestres e marítimos, dentro das capacidades das aeronaves F-16 MLU. 

Elementos romenos à chegada à BA5 recebidos pelo o TCor Gaiolas  o oficial português responsável pelo programa   Foto:FAR

A Força Aérea Portuguesa preparou a chegada do referido destacamento romeno, fornecendo os programas, instalações e recursos de treino, alojamento e alimentação, transportes e comunicações, instalações e meios de lazer, atividades culturais e desportivas. Enquanto isso, cinco elementos da BA5 estiveram ocupados com outros temas, a serem realizados no âmbito do contrato de compra F-16 A/B MLU, afim de respeitar os prazos estabelecidos, conseguindo mesmo cumpri-los  com antecedência. 

O briefing do Cor Alberto Francisco ao pessoal romeno       Foto:FAR

Segundo o Coronel Francisco Alberto, Comandante da BA5 afirmou em maio passado, toda a Base está determinada em garantir a implementação do processo de formação, em estrita conformidade com as disposições contratuais. A formação do pessoal romeno acontecerá  nas melhores condições e mais elevados standards de qualidade. 
O esforço exigido ao pessoal da base de Monte Real é considerável, uma vez que durante setembro-dezembro de 2014, a unidade suporta também um destacamento em Siauliai, na Lituânia,  composto por 70 militares e seis aeronaves F-16A MLU, para garantir que o Programa de Policiamento Aéreo Báltico. 

A secção de motores na BA5           Foto: FAR

O programa de formação em Portugal da equipa romena começou com gestão de tempo de instalação, seguido por cursos teóricos de formação inicial. Depois da parte teórica até aos primeiros dias de novembro, começará a fase de treino prático, que inclui treino de pessoal técnico e de tripulações de voo. Passarão pelo programa da "Treino de Qualificação Inicial - IQT", em que serão familiarizados com as características de voo do F-16 e serão executados os primeiros vôos solo. 
Depois de familiarizados com a aeronave, os pilotos romenos irão passar pelo "Treino de Qualificação Inicial de Missão  - IMQT", onde serão treinados em execução de missões de defesa aérea e ataque a alvos de superfície, com todos os tipos de sistemas e armas que entrarão na Força Aérea Romena. Posteriormente, dependendo do nível de experiência e qualificações atingidas, os pilotos serão treinados como líderes de parelha, instrutores de voo e pilotos para a execução de voos de experiência. 
Até ao final da formação em Portugal estarão treinados nove pilotos e 75 técnicos.

Fonte: Cer Senin

quarta-feira, 7 de maio de 2014

FA RUSSA: DIGRESSÃO PELO PACÍFICO (M1572 - 153PM/2014)

Os Tu-95 bem como outros tipos de aeronaves russas de longo alcance têm-se mostrado por quase todo o mundo    Foto: Sergey Krivchikov

O comandante da USAF - Pacífico deu conta de um aumento significativo de atividade de aviões  e navios russos, na região. O Gen. Herbert Carlisle liga o tráfego russo à situação na Ucrânia. Refriu que a Rússia tem estado a demonstrar capacidades e a reunir informação de exercícios militares americanos.

Carlisle informou que têm existido patrulhas aéreas de longa distância pela costa da Califórnia e circunavegação do território americano de Guam. Caças F-15 inclusivamente intercetaram um bombardeiro estratégico russo de longo alcance, que voou nas proximidades de Guam: "É uma combinação de coisas em que demonstram a sua capacidade para o fazer", disse o Gen. Carlisle na segunda-feira 5 de maio, no Centro de estudos Internacionais e Estratégicos em Washington, de acordo com a agência Reuters.

No geral, Carlisle considerou um "aumento significativo na atividade russa na Ásia-Pacífico, que relacionamos bastante com o que se passa na Ucrânia". Deu conta adicionalmente de mais patrulhas russas à volta das ilhas japonesas e da Coreia do Sul. Mais atividade de meios navais de superfície foi também referida nessas zonas.

Fonte: CBS
Tradução: Pássaro de Ferro

domingo, 17 de novembro de 2013

ICELAND SKYES! SCRAMBLE, SCRAMBLE, SCRAMBLE! (M1274 - 91AL/2013)

F-15C em voo nos céus da Islândia.

Prosseguem na Islândia as operações de patrulhamento aéreo, conforme já demos aqui nota no Pássaro de Ferro.
Ficam pois algumas imagens das rotinas diárias dos F-15C norte-americanos que agora estão encarregues da patrulha dos céus daquela zona tão fria mas tão estrategicamente crucial, do norte do globo.

O Tcor Mark Sadler e o capitão Garth Wolber, correm para o veículo que os levará, a todo o gás, para os seus F-15C. O alerta na Islândia funciona 24 sobre 24 horas e responde a qualquer ameaça ou intrusão não identificada naquele espaço aéreo. (Foto: Airman 1st Class Dana J. Butler)



Elementos do 493rd Expeditionary Fighter Squadron preparam os F-15C para a descolagem, durante mais um scramble, assegurando que os aviões estarão no ar em poucos minutos em totais condições de operação. (Foto: Airman 1st Class Dana J. Butler)

Uma parelha de F-15C do 48th Air Expeditionary Group prepara-se para descolar na pista do Aeroporto Internacional de Keflavick, no cumprimento da missão NATO de patrulhamento dos céus daquele país. Os F-15C americanos estão naquele país desde 28 de outbro passado. (Foto: Airman 1st Class Dana J. Butler).

A tripulação de um KC-135 Stratotanker do 351st Expeditionary Air Refueling Squadron prepara-se para entrar no avião e descolar para apoio aos F-15C nas operações aéreas, nomeadamente o reabastecimento aéreo, crucila para manter as aeronaves no ar  por mais tempo, dependendo da duração das missões de patrulhamento. (Foto: Airman 1st Class Dana J. Butler).

Fonte: USAF
Edição/Adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

EUA VOLTAM À ISLÂNDIA (M1260 - 336PM/2013)

F-15C da USAF de regresso a Keflavik    Foto:Dana Butler/USAF

Os últimos elementos do 48º Air Expeditionary Group (48ºAEG) da USAF chegaram à Islândia no dia 4 de novembro, para cumprir missões de patrulhamento aéreo naquele país da Aliança Atlântica que não possui forças próprias.

O policiamento aéreo da Islândia foi cumprido até 2006 integralmente pelos EUA. Com o fim da Guerra Fria no entanto, e a contração do orçamento de Defesa dos EUA, levaram a que a Islândia, anteriormente com localização estratégica relativamente à antiga URSS, perdesse a importância que teve em tempos.

O TCor Mark Sadler comandante do 493ºEFS  a bordo de um dos F-15C Eagle    Foto:Dana Butler/USAF

Os EUA abandonaram por isso a vigilância permanente dos céus da Islândia, passando a realizar-se de modo rotativo pelos países da NATO que disponibilizam os seus meios técnicos e humanos para o fazer, tal como aconteceu com Portugal há pouco mais de um ano atrás.

Os EUA regressam por isso a Keflavik uma vez por ano, onde outrora foi a sua base permanente, mas agora de modo temporário.

O 48º AEG é composto por mais de 200 elementos de todo unidades da USAF de todo o mundo: RAF Lakenheath, RAF Mildenhall, Sangdahlem AB, Ramsetin AB, Davis-Monthan AB, Tinker AB e Robins AB, forneceram meios técnicos e humanos para realizar o patrulhamento aéreo na Islândia.

Os F-15C estarão em alerta de 24/24 horas, contando ainda com a assistência dos KC-135 para estender a autonomia em voo e C-130J para ajuda na busca e salvamento, juntamente com a Guarda Costeira da Islândia.

Os KC-135 que vieram de Mildenhall       Foto:Dana Butler/USAF

O TenCor Lendy Renegar, comandante 48ºAEG, referiu a propósito que "em tempos de restrições orçamentais como os que vivemos, ajuda bastante quando todas as força sda NATO trabalham em conjunto. As nossas prioridades de topo são criar relacionamentos, confiança e experiência, enquanto cumprimos a nossa missão com sucesso e em segurança".

Fonte: USAFE
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


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