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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

TANCOS - EXERCÍCIO AIRBORNE DAGGER 25 [M2582 - 06/2025]

KC-390 da Esquadra 506 - Rinocerontes da FAP

C-130H Hercules da Esquadra 501 - Bisontes da FAP

Entre os dias 4 e 14 de fevereiro, decorre o Exercício AIRBORNE DAGGER 25, conduzido pela Brigada de Reação Rápida (BrigRR) do Exército Português. Este Exercício tem como finalidade planear, treinar e exercitar os procedimentos técnicos e táticos de uma Operação Aerotransportada ao nível de Brigada, envolvendo todos os militares com a qualificação paraquedista. A operação inclui a inserção aérea de pessoal e material através de um KC-390 Millennium e um C-130H-30 Hercules, de transporte aéreo tático da Força Aérea Portuguesa.

O Exercício decorre em duas áreas estratégicas: o Aeródromo Militar de Tancos e a Zona de Lançamento do Arripiado. Como forças primárias de treino, o exercício conta com a participação de três batalhões na dependência da BrigRR:  1º Batalhão de Infantaria Paraquedista; 2º Batalhão de Infantaria e Batalhão Operacional Aeroterrestre.

As unidades aerotransportadas são inseridas na zona de operações por lançamento em paraquedas, no caso de unidades paraquedistas, ou por aterragem, com o objetivo de destruir forças inimigas ou capturar alvos estratégicos. A missão pode terminar com a retirada das forças ou com a junção a outras unidades. Estas tropas, caracterizadas pela sua elevada mobilidade e capacidade de resposta rápida, podem ser empregues em qualquer zona de interesse como forças de combate dissuasoras. Quando reforçadas com os meios de combate, apoio de combate e apoio de serviços adequados, podem conduzir operações prolongadas contra qualquer tipo de adversário.

As Operações Aerotransportadas distinguem-se pela sua complexidade e natureza conjunta, exigindo um planeamento detalhado e flexível. Este processo é fundamental para garantir que as unidades e os seus Comandantes concentrem o máximo poder de combate no momento e local decisivos. Durante o AIRBORNE DAGGER 25, serão treinadas as quatro fases essenciais de uma operação aerotransportada:

1. Fase de Concentração e Aprontamento – Inicia-se com a receção da ordem preparatória e termina com o início do transporte aéreo. Durante esta fase, são elaborados o plano tático terrestre e os apoios necessários, além da concentração e preparação das tropas, equipamentos e abastecimentos.





2. Fase de Deslocamento Aéreo – Tem início com a descolagem das aeronaves e termina com o lançamento ou aterragem das unidades nas zonas designadas.




3. Fase do Desembarque Aéreo – Começa no momento em que as forças e o seu equipamento executam a saída da aeronave, seja por lançamento em paraquedas ou por aterragem, e termina com a reorganização da unidade na área de operações.


4. Fase do Plano Tático Terrestre – Inicia-se após a reorganização da unidade e estende-se até à conclusão da missão, substituição da força ou exfiltração. O plano tático pode incluir operações ofensivas, defensivas, de junção ou retirada, conforme o contexto operacional.


O Exercício AIRBORNE DAGGER 25 reforça a prontidão e a eficácia das tropas aerotransportadas, garantindo a sua capacidade de atuação em cenários complexos e de resposta rápida a desafios operacionais.

Meios envolvidos:

- 230 saltadores

- 30 militares em apoio (sanitário, precursores, botes, condutores, largadores)

- No apoio ainda os Operadores De Socorro e Assistência ( Bombeiros do Aeródromo)


Fotos de Santiago Anacleto







quinta-feira, 14 de março de 2024

KOALA COM O EXÉRCITO EM ALCOCHETE EM PREPARAÇÃO PARA ÁFRICA [M2475 – 20/2024]

O AW119 Koala da Esquadra 552 participante no exercício Zeus   Foto: Exército

O Exército Português revelou na rede social Facebook, o treino que está a realizar com o 1º Batalhão de Infantaria Paraquedista, em aprontamento para a 15.ª Força Nacional Destacada (FND) para a Republica-Centro-Africana.

Foto: Exército

Foto: Exército

Atirador Especial de Cobertura helitransportado no Koala dos "Zangões"    Foto: Exército

Tarefas de apoio e tarefas críticas, como reações a emboscadas, bloqueios de itinerário, tiro e evacuação de feridos debaixo de fogo, tiveram o apoio da Força Aérea Portuguesa com a disponibilização de infraestruturas de tiro e de montanhismo, bem como da participação da Esquadra 552 – “Zangões”, através de uma aeronave AW119 Koala.

Segundo pode anda ler-se na partilha do Exército, este exercício permitiu "a realização de um treino conjunto de integração de meios aéreos em apoio à manobra terrestre".

Os helicópteros Koala, não serão contudo destacados na RCA, dado que se trata de uma versão civil e portanto não certificada para operações militares reais. As FND até ao momento, têm por isso sido apoiadas por meios aéreos de países terceiros.




quinta-feira, 28 de maio de 2020

FORÇA DE REAÇÃO RÁPIDA PORTUGUESA EM COMBATES NA RCA [M2146 - 64/2020]

Parquedistsas portugueses a bordo do helicóptero durante as operações       Imagem: EMGFA


A companhia portuguesa, que compõe a Força de Reação Rápida (Quick Reaction Force – QRF) da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA), no cumprimento de ordens emanadas pelo Comando daquela operação de “capacetes azuis”, foi projetada, no início deste mês, para participar numa operação na região de Ndélé, localizada 650 km a Nordeste da capital Bangui.

A missão prioritária da Força Portuguesa é a proteção da população civil local, através da dissuasão e restrição de movimentos de elementos afetos aos grupos armados e contribuir para a melhoria da situação de segurança na região de Ndélé. Esta operação da MINUSCA surge após o confronto entre elementos de grupos armados de duas etnias (Goula e Rounga), no passado dia 29 de abril, que resultou na morte de 30 pessoas (entre as quais 21 civis), 50 feridos e mais de 8000 deslocados.

No dia 17 de maio, durante a execução de uma operação de patrulhamento, a Este de Ndélé, na povoação de Ohui, foi observada pelos meios aéreos (helicóptero da MINUSCA e veículos aéreos não tripulados do Exército Português), a movimentação precipitada de elementos que indiciavam pertencer a grupos armados.

Na continuação da patrulha, ao passar na povoação de Aliou, localizada cerca de 20 km a Nordeste de Ndélé, os militares que se deslocavam nas nossas viaturas avistaram vários elementos armados. Em simultâneo, os paraquedistas portugueses, embarcados no helicóptero que se encontrava em apoio à operação, reportaram a presença de elementos armados com Lança Granadas Foguetes (RPG) e metralhadoras ligeiras, com movimentos que foram avaliados como uma ameaça iminente e potencialmente letal para a Força Portuguesa.

Este facto levou os Paraquedistas Portugueses a reagir, em consonância com os procedimentos operacionais em vigor, disparando com as armas das viaturas, em estreita coordenação com o helicóptero que se mantinha em apoio aéreo. Desta ação de combate não resultaram feridos nem danos materiais na Força Portuguesa.

No evoluir da operação, a Força deslocou-se ao local onde tinha sido identificada a presença de elementos armados com RPG e metralhadoras ligeiras, tendo sido avistada uma pequena habitação a arder. Após desembarcar das viaturas, os Paraquedistas Portugueses foram verificar o que se passava junto às habitações, com a finalidade de garantir que o local se encontrava seguro e que não havia a presença de elementos armados.

Nos trabalhos subsequentes de recolha de indícios, verificou-se que a aldeia estava vazia, tendo os elementos dos grupos armados fugido à aproximação dos militares portugueses.

A Força continuou a sua missão, tendo regressado à base da MINUSCA em Ndélé, sem registo de mais nenhum incidente.

Esta é a 7ª Força Nacional Destacada neste teatro de operações, sendo o atual contingente composto por 180 militares, maioritariamente tropas especiais Paraquedistas do Exército Português, integrando ainda militares de outras unidades do Exército e Controladores Aéreos Avançados da Força Aérea.

Imagens: EMGFA

Fonte: Estado Maior General das Forças Armadas

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