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segunda-feira, 23 de outubro de 2023

ESQUADRA 751 COMPLETA CURSO HTIC 23 NA HUNGRIA [M2446 – 78/2023]

Foto: FAP
 A Esquadra 751 - Pumas, da Força Aérea Portuguesa, completou com sucesso o curso de instrutores de operações táticas em helicóptero, o Helicopter Tactics Instructor Course 2023 (HTIC), ministrado pela Agência de Defesa Europeia (EDA).

Segundo publicação na rede social Instagram da Esquadra 751, o curso HTIC 23 qualificou um total de seis instrutores, entre pilotos e tripulantes de cabine.

Com fase prática levada a cabo em Papa, na Hungria, entre 2 e 20 de Outubro, o HTIC é "o culminar de uma série de formações organizadas pela EDA, com o objetivo de dotar os países membros com conhecimento e capacidade para operar em conjunto com outros países, em diversos ambientes desafiadores," tal como pode ler-se na nota de imprensa publicada pela Força Aérea.

Foto: FAP

Desempenhando um papel crucial na formação das tripulações em geral e, em particular, de instrutores, para a utilização eficiente de helicópteros em operações táticas, o HTIC permite aos militares estarem preparados para participar em operações de contingência, segurança e defesa mútua, em conformidade com a Política Comum de Segurança e Defesa da Europa. Paralelamente, os militares que concluem com êxito o curso são internacionalmente reconhecidos como instrutores táticos, o que lhes permite formar futuras tripulações no seu país de origem e apoiar os programas do Helicopter Exercise Programme (HEP).

Foto: FAP

Desde 2021 que a Força Aérea tem destacado militares da Esquadra 751 para aquele curso, permitindo que os “Pumas” alcancem qualificações de Ouro, Prata ou Bronze. Esta será a primeira vez que um militar da Esquadra atingirá o nível de qualificação de Ouro, "o que reflete a capacidade e a dedicação para com o programa, dos militares nomeados" termina a  notícia da FAP.



segunda-feira, 1 de novembro de 2021

CONCLUÍDO 7º CURSO DE INSTRUTORES DE TÁTICAS DE HELICÓPTEROS [M2278 - 66/2021]

Os participantes da fase de voo do 7º HTIC        Foto: EDA

O 7º  Curso de Instrutores de Tácticas de Helicópteros (HTIC) da Agência Europeia de Defesa decorreu ao longo de sete semanas repartidas pela Base Aérea nº1 em Sintra, Portugal e na Base Aérea de Pápa na Hungria.

Concluído a 22 de Outubro de 2021, o curso começou no dia 30 Agosto, com uma fase teórica de quatro semanas e treino em simulador na BA1 em Sintra. Seguiu-se depois um destacamento de três semanas na Base Aérea do Pápa na Hungria, onde os participantes realizaram a fase de voo do curso. 

Simulador do Centro Multinacional de Treino de Helicópteros em Sintra

Apoiada por pessoal da Força de Defesa Húngara e da Base Aérea do Pápa, a fase de voo incluiu um cenário operacional complexo com realização de voos em formação com diferentes aeronaves, treino de evasão contra uma série de ameaças aéreas, Guerra Eletrónica (EW) contra sistemas terrestres e aéreos e toda uma panóplia de tarefas adicionais, tais como assalto de helicóptero, escolta de veículos terrestres e apoio mútuo. 

Fase de voo do HTIC em Pápa

O curso foi conduzido pela equipa de instrutores-chefe de HTIC da EDA e ministrado a tripulações austríacas, checas, alemãs, húngaras, portuguesas e suecas, voando em seis tipos diferentes de helicópteros: AW109, EH101, H145M, Mi-171, OH-58 e UH-60.

Os instrutores vieram da Áustria, Alemanha e Suécia, juntamente com algum apoio contratado da Inzpire Ltd. O curso contou além disso, com o suporte de aeronaves de asa fixa dos L-159 ALCA checos e JAS39 Gripen húngaros, atuando principalmente como ameaças durante o treino dos helicópteros. Os equipamentos de Guerra Eletrónica foram fornecidos pela Áustria e pela Hungria.

No total, foram concedidas 18 qualificações de Bronze, 7 de Prata e 3 de Ouro, garantindo uma importante contribuição para o quadro internacional de Instrutores de Táticas de Helicóptero (HTI).

Tripulações portuguesas das Esquadras 552 e 751 participantes no 7º HTIC      Foto: FAP

Os três elementos principais do HTIC são o treino de evasão, guerra eletrónica e operações avançadas. São inicialmente ministrados como capacidades autónomas, antes de serem reunidos num ambiente complexo e não permissivo, no âmbito do planeamento e execução de Operações Aéreas Compostas (COMAO).

O Curso de Instrutores de Táticas de Helicópteros (HTIC) é uma atividade de treino avançado de helicópteros destinada a formar instrutores de táticas para helicópteros, que possam depois transmitir nacionalmente os procedimentos táticos padronizados aprendidos, de modo a promover a interoperabilidade entre as unidades de helicópteros europeias e facilitar a prontidão para atividades combinadas futuras. Isto é feito independentemente do tipo de helicóptero usado e vem sendo implementado desde 2013. A partir de 2021, a sua localização mudou para Base Aérea n.º 1 em Sintra (Portugal), onde é executada a fase teórica e simulador do curso, e para a Base Aérea do Pápa (Hungria), onde é realizada a fase de voo.

O HTIC fornece, às tripulações participantes, capacidades e conhecimentos para por sua vez ensinarem táticas avançadas às tripulações operacionais dentro de cada uma das suas próprias organizações nacionais. As tripulações graduadas devem ainda auxiliar na execução do Programa de Exercícios de Helicópteros (HEP) da EDA, o Curso de Táticas de Helicóptero (HTC) e em futuros HTIC. Os diplomados com êxito no curso recebem uma qualificação reconhecida por outros Estados-Membros.

 Os cursos HTIC duram dois anos: no primeiro ano, os futuros instrutores refinam ao máximo os seus próprios conhecimentos de táticas avançadas de helicópteros e no segundo ano, a ênfase muda para desenvolver a capacidade dos participantes em ensinar essas táticas. Por sua vez, instrutores que tenham demonstrado capacidades excecionais ao ministrar o curso, são selecionados individualmente para regressar uma terceira vez e lecionar juntamente com os instrutores permanentes, para atingirem finalmente a qualificação Ouro de instrutor e tornarem-se instrutores de futuros HTIC e/ou integrar a Equipa de Instrutores Chefe do HTIC.

Fonte: EDA



sábado, 25 de janeiro de 2014

A PROPÓSITO DO T-37 (M1396 - 26PM/2014)

Monumento ao Cessna T-37C à entrada da BA1 - Granja do Marquês

Com o aparecimento dos cabelos grisalhos e da reforma, chega também o momento das recordações. Há uma pergunta que sempre nos vem à baila, todos a fazemos:  “ Onde, na minha carreira de piloto, me senti mais realizado? ” 
Já os estou a ver, a mergulharem no baú dos recuerdos, o F-16, 86, Chip, 707, 27, 37, 47, ALII, III, Puma, 101, 1011, G.91, 320, 30, 40, DO-27, 28, A-7, T-6, 33, 37, 38, C-130, 295, A-JET, Spitfire, Hurricane,……Tiger Moth... (chega, … também não somos assim tão velhos).

No meu caso fui aluno-piloto, piloto em instrução, em adaptação, operacional, de experiências, instrutor, verificador, …
Sempre usei Ray-Bans e Breitlings.
Bati a barreira do som inúmeras vezes, na primeira delas (as primeiras vezes são sempre difíceis), rachei as paredes de uma escola.
Fiz tiro ar-ar e acertei na manga, quando a reboquei quase me acertaram.
Larguei bombas simuladas e reais, pequenas, médias, grandes e muito grandes. Napalms pequenas e grandes, foguetes e metralha.
Fui alvejado com armas ligeiras, antiaéreas, canhões, RPGs e mísseis. Não me acertaram.
Fiz um “cavalo de pau” bem redondinho, tive vários incidentes menores e pelo menos três emergências dignas desse nome, mas nunca parti qualquer aeronave.
Transportei passageiros, mecânicos, mantimentos, munições, doentes e feridos, ovos, urnas, padres e sacrários.
Com mau tempo fiz aproximações de ADF, VOR, VORTAC, ILS, GCA e Apalpadeira, nunca fiquei no ar.

Fiz loopings a dois, quatro, seis e nove. Tonneaux a dois, quatro e seis (ainda houve umas tentativas a nove mas felizmente que a coisa ficou por aí).
Entrei em Festivais, cá dentro e lá fora, de cabeça para cima e para baixo, dei autógrafos em fotos, livros, caderninhos, peitos, coxas….e colhi os respectivos frutos. 
Nunca fui visitar a prima … não tenho primas.
Fiz escoltas a Presidentes, Ministros e até ao…. Papa. 
Ensinei candidatos a aviador com zero horas, pilotos com duzentas, veteranos com duas mil.

A lista podia continuar mas, ALELUIA, já descobri onde me realizei como piloto.
De tudo isto, de todos estes anos de voos, o que maior prazer me deu foi ensinar os “meus meninos” nos seus “início dos inícios”, os jovens a criarem as suas primeiras asas.

Um Abraço,
TGen (Ref) António Martins de Matos


NOTA: As memórias do Gen. Martins de Matos foram publicadas no livro "Voando sobre um ninho de Strelas" disponível através da loja do Pássaro de Ferro

 

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