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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

KC-390 JÁ FORNECE COMBUSTÍVEL EM VOO (M1873 - 10/2017)

Primeiro "contacto seco" com um KC-390                       Foto: FAB/Embraer


Na verdade não, mas é como se já fornecesse. Apesar de realmente ter efectuado com sucesso o primeiro procedimento para fornecer combustível, no caso a um F-5 da Força Aérea Brasileira, realmente o que aconteceu foi um "contacto seco". Isto é: foi realizado todo o processo, mas não houve transferência real de combustível entre as duas aeronaves.

O KC-390 e o F-5 da FAB no primeiro contacto de reabastecimento aéreo                  Foto: FAB/Embraer

Segundo anunciou o fabricante Embraer, durante a Feira de Aviação da Índia (IDEX), um F-5 efectuou com sucesso contacto com os dois receptáculos a serem testados num dos protótipos KC-390, a partir da Base Aérea de Santa Cruz, Rio de Janeiro, a 19 de Fevereiro de 2017. A operação veio na sequência do teste de proximidade com dois F-5, realizado no final de 2016.

Frederico Lemos, director de negócios internacional da Embraer, disse na ocasião que a aeronave já comprovou todo o envelope (limites de operação) das operações de reabastecimento, incluindo as baixas velocidades necessárias para o reabastecimento de helicópteros.



Testes de outras capacidades especializadas seguir-se-ão em 2018, com operações em pistas em condições austeras, como gelo e neve. Apesar de à primeira vista parecerem pouco importantes para um país tropical, estes aspectos têm especial relevância para o Brasil, para que o modelo possa auxiliar os programas de pesquisa brasileiros na Antártida. Presentemente são os C-130 da FAB que efectuam a ligação com a base brasileira no continente gelado, tendo ocorrido há cerca de dois anos um acidente na aterragem nessas mesmas condições, tal como o Pássaro de ferro na época noticiou.
Ainda em 2017, testes de congelamento artificiais serão realizados em Eglin na Florida, EUA, enquanto testes com ventos cruzados serão levados a cabo, no sul do Chile.

Os dois protótipos do KC-390 completaram um total de 850 horas de voo, estabelecendo os limites de operação em Mach 0,8  (cerca de 900km/h) aos 36.000 pés (10.800 m) de altitude.

A primeira célula de produção em série foi já igualmente iniciada na linha de produção de Gavião Peixoto, com uma segunda a seguir-se brevemente. Ambas serão entregues à FAB em 2018.

A FAB pretende atingir a Capacidade Operacional Inicial (IOC) e certificação ainda em 2017 (com um dos protótipos), com a Capacidade Operacional Total (FOC) para 2018.

A Embraer encontra-se empenhada na promoção do KC-390, à escala global, com a participação em inúmeras Feiras e Exibições aeronáuticas por todo o mundo.

domingo, 19 de outubro de 2014

"GUERRA" NO DESERTO MAIS SECO DO MUNDO (M1703- 300PM/2014)

F-16AM chilenos         Foto: FAB

O cenário é inóspito. O deserto do Atacama, no Norte do Chile, é o local mais seco do mundo. É quase impossível ver uma árvore: quando se vê alguma, dá para perceber que foi plantada e tem uma irrigação forte. É mais fácil, na verdade, ver um SOLMÁFARO, um indicador de radiação ultra-violeta do sol. E é difícil ver em algum nível abaixo do “Peligroso”!

O "solmáforo"     Foto: FAB

E o que tem o tal deserto?
É que no meio desse mar de areia localizado entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico, que acontece o exercício SALITRE, que conta com a participação de 73 militares e cinco aviões da Força Aérea Brasileira. Esse pessoal foi para o Chile com uma única intenção: treinar missões de guerra aérea.

F-5EM brasileiros no deserto do Atacama               Foto: FAB

Além dos chilenos, com os seus caças F-16 e F-5, também participam a Argentina, os Estados Unidos e o Uruguai. Eles voam, respetivamente, os caças A-4AR Fightinghawk, F-16 Fighting Falcon e A-37 Dragonfly. A FAB esteve presente com quatro F-5EM, modernizados, e um reabastecedor em voo KC-130 Hércules. Chilenos e norte-americanos (ou estadosunidenses) também levaram os seus KC-135, outro tipo de avião-tanque.


Num exercício como este, a grande maioria das pessoas tem uma pergunta direta: – QUEM GANHOU?

Mas a resposta não é a que se espera ouvir: “Na verdade, todos ganharam”. Mas dá para explicar.

O facto é que todos os aviões tiveram o seu dia de “caça” e o seu dia de “caçador”. Afinal, é para isso que servem os exercícios. A quantidade de voos ajuda: só os F-5 brasileiros fizeram mais de 30 missões, com missões pela manhã e à tarde. Dá para treinar bastante.

Imagens usadas nos debriefings das missões para analisar o decorrer das missões     Foto: FAB

Mas o  foco real do Salitre é a coordenação das missões. Na verdade, só 12 caças chilenos fazem o papel da “Força Inimiga”, operando a partir da cidade de Iquique. Em Antofagasta, ficam baseadas as aeronaves de todos os países (inclusive outros F-16 chilenos).

Todos os dias, mais de 20 aviões descolam em poucos minutos. Os A-4 e A-37 vão atacar alvos simulados no solo enquanto que os F-16 “vermelhos” tentam impedir isso. Mas para isso eles têm que enfrentar a escolta de F-16 e F-5.

Acontece que cumprir uma missão com mais de 20 aviões não é coisa fácil. O tempo de planeamento é grande. Para que todos falem a mesma língua, tudo segue o padrão NATO. Falando em língua, a Salitre acontece em inglês. Até quando um piloto argentino precisa de falar com um uruguaio, por exemplo, em vez de falarem espanhol (língua nativa de ambos), a conversa é em inglês.

KC-130 brasileiro        Foto: FAB

E porque é que isso é importante?
Já falámos  que o Brasil também participou com um avião-tanque KC-130. Pois é: além de reabastecer os F-5EM brasileiros, o KC-130 também transferiu combustível em voo para os A-4AR argentinos. Essa padronização de procedimentos permite isso: se for necessário, pilotos de vários países estão prontos para voarem juntos diversas missões.

É essa a ideia de exercícios como a Salitre, já na sua terceira edição, ou do CRUZEX, realizado no Brasil a cada dois anos.

A tradicional "foto de família" do exercício Salitre 2014      Foto: FAB

Este treino acabou na sexta-feira passada (17/10). E foi nesse deserto frio e seco, do outro lado da Cordilheira dos Andes, que durante duas semanas a FAB se treinou para se tornar ainda mais capacitada a cumprir sua missão.

Fonte: FAB
Adaptação: Pássaro de Ferro

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

FALSO SINAL DE SEQUESTRO LANÇA ALERTA AÉREO NO BRASIL (M1411 - 34PM/2014)

F-5EM da Força Aérea Brasileira

O Comando da Aeronáutica da Força Aérea Brasileira informou que na noite de ontem (2 de fevereiro), o Sistema de Controle do Tráfego Aéreo identificou no radar que o voo 904 da American Airlines acionou o código relativo à interferência ilícita.

A aeronave cumpria a rota Rio de Janeiro – Miami e realizou aterragem em Manaus pelas 0:04 horas locais de segunda-feira 3, conforme orientação do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA). Uma aeronave (F-5EM) de defesa aérea acompanhou o voo até à aterragem em Manaus.

Desde a retirada dos Mirage 2000 a 31 de dezembro de 2013 os F-5EM assumiram a missão de patrulhamento aéreo

A aeronave Boeing 767 da American Airlines foi autorizada a descolar após as medidas de segurança realizadas pelas autoridades policias, que descartaram a ocorrência de interferência ilícita.

“Por razões óbvias, numa situação como esta, não é possível confirmar com o piloto, via rádio, se está tudo bem. O procedimento é acionar um caça para a escolta até ao local de aterragem”, explicou um elemento do Comando da Aeronáutica.

As causas que levaram à emissão do sinal de emergência ainda são desconhecidas, segundo a Força Aérea Brasileira.

O avião da American Airlines – que havia descolado às 22h do Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio – aterrou às 9h32 (no horário de Brasília) em Miami.

Em nota, a American Airlines não forneceu detalhes sobre o problema. Informou apenas que “lamenta por qualquer inconveniente e esclarece que a segurança dos passageiros e da tripulação é a prioridade da companhia”.

Fonte:Agência Força Aérea/Folha de S.Paulo
Edição: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

F-5M TIGER II NA DEFESA AÉREA DO BRASIL (M1371 - 08PM/2014)




Tal como previsto, após a retirada de serviço da frota Mirage 2000 da Força Aérea Brasileira e enquanto não chega o vencedor do programa F-X2 o Saab Gripen NG (ou uma solução intermédia entretanto conforme noticiado), a Defesa Aérea do país está entregue aos F-5 modernizados. As três Esquadras  que operam o modelo na Força Aérea Brasileira, (Rio de Janeiro, Manaus e Canoas) assegurarão o alerta a partir da Base Aérea de Anápolis (BAAN).


“A partir de primeiro de janeiro as aeronaves F-5 assumirão a defesa aérea, e tanto Anápolis quanto o Planalto Central estarão protegidos”, afirmou o brigadeiro-do-ar Luiz Fernando de Aguiar, comandante da Terceira Força Aérea (III FAE).


Com a aposentadoria do Mirage, o Esquadrão Jaguar ficou sem aeronaves. Um grupo de seis pilotos permanece em Anápolis (GO) para manter a administração da unidade, cumprir horas de voo no F-5 e participar em treinos. No futuro os militares vão compor o primeiro grupo que irá receber o novo caça Gripen NG.

Parte do efetivo já foi transferida para outras unidades, mas os que ficam aguardam com boas expectativas a chegada do novo avião.

“É uma aeronave que traz conceitos doutrinários novos, diferentes daqueles que nós utilizamos, e vai colocar a Força Aérea, com certeza, num novo patamar operacional”, ressalta o novo comandante do 1º GDA, major aviador Cláucio Oliveira Marques.


Fonte: Tecnologia & Defesa
Adaptação: Pássaro de Ferro



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