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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

SUÉCIA NA FORÇA DE RESPOSTA RÁPIDA NATO (M1342 - 402PM/2013)

Saab JAS 39 Gripen da FA Sueca


Apesar de não ser membro da NATO, a Suécia participará com uma esquadra de caças e respetivo pessoal de apoio para a Força de Resposta NATO (NATO Response Force 2014 - NRF14) em alerta durante 2014. Para 2015 o contingente será mesmo reforçado ainda com oito caças Gripen adicionais e uma unidade anfíbia.

Em novembro passado, a Suécia participou também no exercício Steadfast Jazz, destinado precisamente a treinar as unidades atribuídas à Força Resposta NATO, provenientes dos vários países integrantes (incluindo Portugal). Contando com cerca de 25.000 homens, a Força de Reação Rápida da  NATO deve poder atuar num curto espaço de tempo, em qualquer parte do globo, como uma força independente e autónoma, durante 30 dias sem abastecimento ou apoio externo.

As força suecas poderão por isso ser chamadas a participar eventualmente em missões da NATO, apesar dos órgãos de soberania do país terem que decidir quais as ações a integrar evnetualmente. O contributo inicial de oito caças Gripen e um draga-minas, fará parte das reservas da NRF. 
"Isto significa que poderão ser destacados como parte da reserva da NRF durante este período. Estarão na Suécia, mas em estado de prontidão" referiu Karin Enstrom, Ministra da Defesa Sueca, a propósito. "São unidades certificadas pela NATO como sendo suficientemente bem treinadas para participar" concluiu.

Parte da NRF foi destacada durante os Jogos Olímpicos de 2004 na Grécia, garantindo o desenrolar dos eventos em segurança, e no mesmo ano também para o Afeganistão, durante as eleições presidenciais no problemático país do Médio Oriente. 
A Finlândia, também não pertencente à NATO, tem feito parte das reservas da NRF desde 2008. A Suécia recusou então tal papel, por inexistência de apoio suficiente no parlamento sueco, para participação numa força NATO.

 No final de novembro, a Suécia participou ainda no Cyber Coalition 2013, exercício de ciberdefesa da NATO, destinado testar a capacidade da NATO para se defender contra ciberataques. 
Além dos 28 estados membro da NATO, Suécia, Suíça, Finlândia, Irlanda e Áustria também participaram no exercício.

Fonte: The Local
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro






domingo, 27 de outubro de 2013

VISITA ÀS FRAGATAS ÁLVARO DE BAZÁN E BLAS DE LEZO (M1235 - 313PM/2013)


Fragata Álvaro de Bazán

Dentro do comando do Agrupamento Permanente de Escoltas da NATO SNMG-2, atracaram no passado dia 8 de outubro no porto de Barcelona, as fragatas espanholas Álvaro de Bazán e Blas de Lezo, a fragata turca Salihreis e a alemã Sachsen.

A fragata F101 Álvaro de Bazán, substituirá a F103 Blas de Lez no comando do Agrupamento Permanente de escoltas da NATO, que está presentemente em missão na Operação "Active Endeavour", d eluta contra o terrorismo no Mediterrâneo e que no primeiro semestre de 2014 se presume participará na Operação "Ocean Shield" de combate à pirataria no Índico. Além disso, a SNMG-2 foi recentemente certificada como Força de Resposta Rápida da NATO (NRF).

Blas de Lezo (dir) e Álvaro de Bazán (esq)

Centrando-nos nas duas fragatas espanholas, que tivemos a oportunidade de visitar, pertencem estas à classe F100 (Álvaro de Bazán, Juan de Borbón, Blas de Lez e Mendez Nuñez) de conceção moderna e notáveis capacidades militares, de acordo com os objetivos de Defesa Nacional estabelecidos em Espanha. 
As suas capacidades para poder atuar em todo o tipo de cenários, devem-se ao seu sistema de combate AEGIS e às características técnicas que posteriormente especificaremos, que fazem das fragatas F100 alguns dos vasos de guerra mais poderosos da Armada Espanhola.

As fragatas F100 são vasos multi-funções, projetadas fundamentalmente com as seguintes características:

-Escolta oceânica de média envergadura
-Otimização para atuar como navio de comando e controlo em cenário de conflito, capaz de operar integrado na frota e proporcionar cobertura a forças expedicionárias
-Capaz de operar tanto em zonas costeiras como em alto mar de forma flexível, segundo as exigências de cada situação de conflito
-elevada capacidade antiaérea

Os lançadores de mísseis e a peça de proa na Blas de Lezo

As fragatas F100 contam principalmente com o sistema AEGIS, qeu inclui um radar multifunções SPY-1D, que permite detetar ameaças nas difíceis condições ambientais características das águas costeiras e proporcioam poder de fogo necessário para combatê-las, se necessário. Por outro lado o projeto da plataforma inclui medidas para reduzir a assinatura eletromagnética, infravermelhos e acústica do navio.

Helicóptero SH-60 da 10ª Esquadrilha

Há ainda a destacar que esta classe de navios de guerra leva embarcado um helicóptero SH-60 Bloco I Core Lamps III, da 10ª Esquadrilha, com base em Rota, que pode levar a cabo missões Surface Warfare (SUW), Undersea Warfare (USW), Busca e Slavamento (SAR), Evacuação Médica (MEDEVAC), Logísica (VERTREP e VOD), Relé de Comunicações (COMREL), Naval Surface Fire Support (NSFS) e ainda Apoio e Suporte a Operações Especiais - inflitração de Comandos mediante fast rope ou saltos de paraquedas. Conta ainda com o sistema LAMPS Mk.III, dotado de modernos sensores, que permitem a deteção de ataques por vasos de superfície e submarinos, fora do alcance dos equipamentos do navio.
Na visita começámos por percorrer o interior de ambos os navios, com destaque para a presença na ponte de comando e na proa, para observação dos lançadores mísseis. Depois, centro de comando e hangar dos helicópteros, com possibilidade de visita ao SH-60.

Cockpit do SH-60




CARACTERÍSTICAS FRAGATAS CLASSE F100


DESLOCAÇÃO
5800 Tns.
COMPRIMENTO
147 mts.
LARGURA
18.5 mts
PROPULSÂO
Diesel ou turbina (CODOG), com 2 hélices.
Altas velocidades, 2 Turbinas de Gas LM-2500.
Menos de 18 nudos, 2 Motores Diesel Bazán Bravo-12.
POTENCIA
2x23500 HP (turbinas) + 2x6000 HP (diesel).
GERADOR ELÉCTRICO
4x1100 Kw.
VELOCIDADE
29 nudos
AERONAVES
Capacidade para embarcar um Sikorsky SH-60B "Seahawk" com capacidade de lançamento de misseis Penguin e Torpedos.
TRIPULAÇÃO
201
ARMAMENTO
Lançador vertical Mk-41 para misseis Standard SM-2 y ESSM. O lançador pode albergar também misseis de cruzeiro TOMAHAWK.
Dois lançadores quádruplos de misseis Harpoon.
Canhão de 5" Mk-45 com direcionamento de tiro DORNA
Duas metralhadoras OERLIKON de 20 mm e 4 Browning de 12,7mm.
Dois lançadores duplos de torpedos Mk-32, para torpedos MK-46.
SENSORES
Radar SPY-1D com capacidade adicional de seguimento de misseis balísticos.
Superficie: AN/SPS-67
Navegaçao; AN/SPS-73
Sonar DE-1160 LF (I)
Equipamento de Guerra Electrónica ALDEBARÁN e REGULUS. Link-11 y Link-16.
OUTROS.
Sonar de casco (ativo): AN/SQS-56.


Texto e fotos: Alejandro de Prado García
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro





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