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sábado, 7 de novembro de 2020

MINISTRO DA DEFESA VISITA ROMÉNIA [M2200 - 118/2020]

Gomes Cravinho assinando o livro de honra na Base Aérea nº86. Em fundo o F-16AM ex-FAP 15122     Foto: MDN

O ministro da Defesa português, João Gomes Cravinho esteve em visita oficial à Roménia esta manhã, onde teve oportunidade de visitar a Base Aérea nº 86 em Borcea, no sudoeste do país, onde estão baseados os F-16 vendidos por Portugal.

 Gomes Cravinho e o Gen. Nicolae–Ionel Ciucă entre outras individualidades      Foto: MDN

Em conferência de imprensa no final da visita oficial, Gomes Cravinho adiantou que o quinto e último F-16 do segundo contrato de alienação, será entregue à Força Aérea Romena em Abril de 2021, acrescentando no entanto que a cooperação em termos de apoio técnico e formação de pessoal, tanto em Portugal, como na Roménia, terminará apenas em 2023.

Já o ministro da Defesa romeno Gen. Nicolae–Ionel Ciucă informou que “está em análise a possibilidade de aquisição de uma segunda esquadra de F-16 num futuro imediato”. Segundo Ciucă, na mesma conferência de imprensa, ainda não se sabe neste momento a proveniência dos aviões, estando a ser identificada a disponibilidade de vendedores, sendo no entanto claro que se trata de células em segunda mão. Estes aviões deverão também ser interoperáveis com a frota já ao serviço da Roménia. 

A totalidade da frota de 17 F-16 MLU adquirida a Portugal, irá entretanto receber uma modernização no valor de 175,4M USD, recentemente aprovada pelos EUA. Apesar de no documento de aprovação da venda pelo Congresso dos EUA, referir que o principal adjudicatário será a Lockheed Martin, os trabalhos deverão ser realizados na Roménia pela Aerostar, com o apoio técnico de portugueses e americanos.

Actividade aérea em Borcea durante a visita dos ministros da Defesa português e romeno   Foto: MDN

O pacote de modernizações inclui a elevação das aeronaves recebidas de Portugal no padrão M5.2 para o M6.XR, com modernização de aviónicos, software, equipamento de comunicações, ajudas de navegação e cockpit. Inclui 8 LN-260 Global Positioning System (GPS); 19 Multifunctional Information Distribution System Joint Tactical Radio Systems (MIDS JTRS); AN/APX-126 Advanced Identification Friend or Foe (AIFF); Radios ARC-210; Aplicações criptográficas KIV-78; outras comunicações seguras, navegação e dispositivos de criptografia; Software Joint Mission Planning System (JMPS); pequenas modificações das aeronaves, integração e suporte de teste, equipamento de suporte, software e suporte de software; treino de pessoal; peças sobressalentes e de reparação; publicações e documentação técnica; serviços de apoio técnico e logístico, de engenharia do Governo e adjudicatários estadunidenses; outros elementos relacionados com apoio logístico e do programa.


MiG-21 LanceR da FA Romena       Imagem de arquivo

A frota MiG-21 LanceR de origem soviética e ainda em operação na Forţele Aeriene Române, permanecerá em actividade nos tempos mais próximos, não havendo planos imediatos para a sua retirada de serviço.





terça-feira, 4 de agosto de 2020

MINISTROS DA DEFESA E AMBIENTE NA APRESENTAÇÃO DOS DRONES DE VIGILÂNCIA FLORESTAL [M2165 – 83/2020]


O Gen. CEMFA com os ministros da Defesa e Ambiente na Lousã       Foto: MDN

O Ministro da Defesa Nacional João Gomes Cravinho deslocou-se à Lousã na manhã de hoje, 4 de Agosto de 2020, juntamente com o Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, e a Secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, para assistir a um brífingue sobre a operação e demonstração de voo de uma das doze aeronaves não tripuladas (UAVs), adquiridas recentemente para a vigilância aos incêndios florestais.

O General CEMFA Joaquim Borrego recebeu assim os governantes, no aeródromo daquela vila beirã, onde já se encontrava desde o início de Junho um destacamento da Esquadra 552, com um helicóptero AW119 Koala, igualmente integrado no dispositivo de vigilância e combate a incêndios, tal como definido para o ano de 2020.

Destacamento na Lousã de um AW119 Koala da Esquadra 552

O destacamento de Sistemas Aéreos Não Tripulados da Força Aérea Portuguesa, que operará estes UAVs de Classe 1, adquiridos com caráter de urgência através no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), encontra-se no aeródromo da Lousã desde a segunda metade de Julho, em fase de verificação dos sistemas para aceitação dos equipamentos, podendo os drones já ser notados em ação através de programas de radar virtual. 


Imagem do radar virtual ADS-B Exchange 



Os aparelhos são aparentemente UAVision OGASSA OGS42V híbridos de desenvolvimento e fabrico nacional. Da dúzia de unidades adquiridas, por contrato assinado a 3 de Julho de 2020, seis são da versão de descolagem e aterragem convencional e outras seis têm capacidade de descolagem e aterragem verticais (VTOL).
Quando totalmente operacionais, o que deverá suceder até ao final do mês de Agosto de 2020, dez unidades ficarão repartidas por bases na Lousã (2 convencionais e 1 VTOL), Fóia (2 VTOL) e Macedo de Cavaleiros (2 VTOL). A base de formação e treino será na Ota onde ficarão 2 convencionais e 1 VTOL. Dois drones ficarão de reserva.

Apenas um dos OGS42V na Lousã tinha o sistema de propulsão vertical instalado      Foto: João Bica via MDN

Segundo a Resolução de Conselho de Ministros que aprovou a aquisição de doze UAV, a 30 de Abril de 2020, para a vigilância das florestas durante o período de incêndios, ficou definido que estes estarão também disponíveis durante a época baixa (Outubro a Maio), para vigilância da orla costeira, de áreas protegidas, de pedreiras e a referenciação necessária à execução do cadastro, a concretizar mediante protocolo com o Ministério do Ambiente. 

Os drones, sistemas aéreos não tripulados, permitem, com mais baixo custo de aquisição e operação que os sistemas aéreos tripulados, manter uma vigilância contínua, pois cada aeronave pode permanecer no ar cerca de 12 horas consecutivas. 

Estes sistemas permitem, assim, identificar incêndios nas suas fases iniciais, auxiliar, pela informação que captam e transmitem, a tomada de decisão do Comando para as Operações de Combate e, ainda, contribuir para as operações de rescaldo, vigiando pontos onde possam ocorrer reacendimentos.

Em 2019, ainda que em fase de testes operacionais, os sistemas aéreos não tripulados prestaram já  contributo para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais. 

A Força Aérea foi autorizada a comprar os drones, a criar as infraestruturas necessárias e a adaptar o sistema de comando e controlo, até ao montante de 4,545 milhões de euros mais IVA, tendo a despesa sido totalmente paga pelo Fundo Ambiental. 


Agradecimentos: André Carvalho

sexta-feira, 26 de junho de 2020

MINISTRO DA DEFESA VOA EM F-16 [M2157 - 75/2020]



De acordo com fontes não oficiais, o ministro da Defesa Nacional terá realizado esta manhã uma missão em F-16. Depois de ter voado em Alouette III na semana passada, por ocasião da cerimónia de despedida do histórico helicóptero, foi agora a vez de Gomes Cravinho experimentar o voo no actual caça multi-role da Força Aérea Portuguesa, num altura em que se vem falando sobre o futuro desta frota.



O voo decorreu sensivelmente entre as 11h45 e as 13h05, a partir da Base Aérea nº5, em Monte Real.
A missão terminou com a dessalinização do F-16BM n/c 15120 em que voou o titular da pasta da Defesa, e do asa F-16AM n/c 15112, no EOR poente da pista 36. Por essa razão, será de crer que pelo menos parte da missão tenha decorrido em ambiente marítimo.










sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

CENTRO MULTINACIONAL DE TREINO DE HELICÓPTEROS - Cursos arrancam em Agosto [M2088 – 06/2020]



O primeiro curso para pilotos no Centro Multinacional de Treino de Helicópteros (MHTC) em Sintra, terá início em Agosto de 2020, segundo revelou o ministro da Defesa João Gomes Cravinho.

"Já a partir de Agosto de 2020 teremos o primeiro curso e o centro de formação de helicópteros estará em pleno funcionamento a partir de 2021, com os simuladores", referiu em declarações à Agência Lusa.

A decisão de localizar o MHTC na Base Aérea nº 1 em Sintra, foi conhecida em Julho de 2019, tal como o Pássaro de Ferro então noticiou.
Mas além de receber o referido centro de treinos para pilotagem de aeronaves de asas rotativas, Portugal irá liderar o mesmo centro durante o primeiro ano:

"Foi confirmado esta semana o resultado para o qual estamos há bastantes meses a trabalhar, que é a liderança portuguesa do centro multinacional de helicópteros que se instalará em Portugal, em Sintra, e que será o maior centro europeu para a formação de pilotos e tripulações de helicópteros. (...) Será uma liderança portuguesa que dará lugar à autonomia da instituição. Somos responsáveis por albergar o centro em Sintra com todo o processo que levará ao seu funcionamento autónomo a partir de 2021", completou o ministro, sublinhando que Portugal manterá sempre "uma preponderância" nesta liderança.

O MHTC irá congregar três pólos de treino até agora dispersos pela União Europeia, numa decisão  que teve o processo do Brexit como catalisador. A escola terá entre 20 a 25 pilotos em permanência, num total de até duas centenas por ano e representará um investimento português de 4M EUR.






quinta-feira, 22 de agosto de 2019

ASSINADO CONTRATO DE COMPRA DO KC-390 [M2055 - 42/2019]

CEMFA Gen. Borrego, 1ºMinistro António Costa e Jackson Schneider, CEO da Embraer Defense&Security na cerimónia de assinatura do contrato       Foto: MDN


Tal como ontem o Pássaro de Ferro deu conta, a assinatura do contrato de aquisição do programa KC-390 para a Força Aérea Portuguesa foi assinado hoje, 22 de Agosto de 2019, em Évora.

Na cerimónia estiveram presentes, entre outras individualidades, o Chefe de Estado Maior da Força Aérea Portuguesa Gen. Joaquim Borrego, o Primeiro-ministro António Costa e o CEO da Embraer Defense & Security, Jackson Schneider.

Este último referiu a propósito: "este é o ponto mais alto de um cuidadoso processo de selecção, que nos deixa orgulhosos, e que representa a entrada do KC-390 no mercado internacional. O KC-390 irá corresponder às necessidades operacionais de Portugal, assegurando a capacidade de integração com as nações aliadas, durante as próximas décadas. (...) Este contrato reforça a cooperação industrial entre Portugal e a Embraer, contribuindo para o desenvolvimento da indústria de engenharia aeronáutica em Portugal. Jackson Schneider completou ainda "o investimento da Embraer em Portugal, aqui para o Parque Industrial de Évora, já ultrapassou os 400 milhões de euros. (...) No conjunto, as empresas Embraer em Portugal exportam mais de 300 milhões de euros por ano, que irão crescer para 400 milhões de euros por ano, por volta do ano 2020, em resultado dos mais recentes investimentos que já aprovámos.”  Schneider, realçou que todos os investimentos são “responsáveis, hoje, por 2500 empregos directos, em Portugal, e 7000 indirectos.”

Ministro da Defesa João Gomes Cravinho      Foto: MDN


Já o ministro da Defesa João Gomes Cravinho, a quem competiu assinar o contrato em nome do Estado Português, disse a propósito que "a participação nacional na edificação e dinamização do programa do KC-390 revela bem a actual capacidade competitiva da indústria aeronáutica nacional, incluindo aquela que está instalada em Évora, e que garante um retorno económico, financeiro e de conhecimento", concluindo "por isso" que “o processo de aquisição do KC-390” por Portugal, “muito mais do que uma simples despesa, é um grande investimento para o país”. O responsável pela pasta da Defesa em Portugal adiantou ainda que “os 827 milhões que serão investidos nos próximos 12 anos incluem a aquisição das aeronaves, o simulador, os equipamentos, mas também os custos de manutenção, da aquisição de sistemas complementares ou ainda a construção e adaptação de infraestruturas necessárias à sua operação, a partir da Base Aérea n.º 6 no Montijo. Isto significa que futuros orçamentos não serão onerados com despesas necessárias, mas de difícil enquadramento, como aconteceu no caso de algumas das capacidades actualmente ao dispor da Força Aérea”.
Continuou ainda sublinhando que “Portugal está a adquirir a melhor aeronave do mercado para os requisitos operacionais e logísticos específicos” do país, onde o cluster aeronáutico “representa já cerca de 1% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional” e se espera que “possa vir a duplicar num horizonte próximo. (...) Esta indústria representa 3,3% das exportações nacionais” e regista “uma tendência crescente nos últimos 10 anos”, numa área com “grande competitividade nacional” que se estende ao plano europeu, o que permite a Portugal “liderar projectos no âmbito da cooperação estruturada permanente da União Europeia nesta área”.

Gomes Cravinho terminou referindo que “o KC-390 é uma aeronave com alcance intercontinental, dotada de verdadeiras capacidades multimissão, capaz de executar operações estratégicas e táticas, civis e militares”. Com a primeira de cinco aeronaves a chegar em 2023, as Forças Armadas portuguesas “ficam melhor equipadas” e “Portugal fica melhor equipado”.
Permitirá reforçar as atuais capacidades de transporte aéreo, busca e salvamento, evacuações sanitárias e de apoio a cidadãos nacionais, nomeadamente entre o continente e os arquipélagos ou na diáspora, entre outras missões” concluiu.


Ilustração do futuro KC-390 da FAP       Imagem: MDN






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