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sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

KC-390 e EH101 EM TESTES DE GUERRA ELETRÓNICA [M2573 - 97/2024]

KC-390 em largada de flares     Foto: FAP
 
A Força Aérea Portuguesa (FAP) divulgou em nota de imprensa a realização de um exercício de teste aos sistemas de guerra eletrónica das aeronaves KC-390 Millennium e EH101 Merlin.

Largada de flares pelo KC-390 vista do NRP D. Francisco de Almeida     Foto: Marinha
As operações foram realizadas sobre o mar, ao largo da costa vicentina (segundo foi possível observar nos registos do radar virtual ADSB Exchange) nos dias 17 e 18 de dezembro e envolveram ainda a Marinha Portuguesa.

Rota do KC-390 n/c 26901 captado no ADSB Exchange no dia 17 de dezembro

No caso em particular do avião KC-390 da Esquadra 506 - Rinocerontes, tratou-se do passo inicial na validação das capacidades dos sistemas de guerra eletrónica, por se tratar de uma aeronave e equipamentos ainda novos. 

EH101 Merlin da Esquadra 751 em largada de flares    Foto: FAP

Os testes incluíram a largada de contramedidas de autodefesa, denominadas chaffs (partículas metálicas) e flares (engodo luminoso), em contexto de exercício, bem como os processos de interoperabilidade entre as forças presentes, permitindo treinar as tripulações nesta capacidade, recriando cenários exigentes e complexos.


Merlin visto da fragata NRP D. Francisco de Almeida  Foto: Marinha

Idem    Foto: FAP


O exercício contou, tal como referido, com o apoio da Marinha, através da fragata NRP D. Francisco de Almeida, onde seguiram embarcados elementos da Força Aérea. Durante o exercício foi possível ainda treinar procedimentos de uma operação de busca e salvamento, com militares a serem resgatados da fragata da Marinha pela tripulação do helicóptero EH101 Merlin da Esquadra 751 - Pumas.


Treino de Busca e Salvamento pelo EH101 Merlin da Esq. 751 com a NRP D. Francisco de Almeida        Fotos: FAP

Além da participação da Esquadra 506 e da Esquadra 751, o Centro de Guerra Eletrónica da Força Aérea também esteve envolvido no apoio direto às atividades, tanto em voo como a bordo da fragata NRP D. Francisco de Almeida.





sexta-feira, 29 de novembro de 2019

KC-390 MILLENNIUM TESTA SISTEMAS DE DEFESA ELECTRÓNICA [M2078 – 65/2019]

Teste do sistema de largada de flares do KC-390 Millennium      Foto: Sar. Bianca Viol/FAB


A Ala 3 da Força Aérea Brasileira, em Canoas (Rio Grande do Sul), foi o local de um teste inédito da aeronave multimissão KC-390 Millennium. Os três lançamentos de chaff e flares, o primeiro parcial e os dois últimos com carga completa, foram realizados no final de Outubro em dois voos, com imagens registadas a partir da rampa traseira de um C-105 Amazonas (designação local do C295M).

“O objetivo do ensaio foi realizar todas as manobras nos limites do ‘envelope’ da aeronave para garantir que, em termos de segurança, o avião possa empregar todos os chaffs e flares da melhor maneira possível”, explica o Tenente Engenheiro Rafael Macedo Trindade, do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), um dos militares que acompanha os ensaios do KC-390 Millennium pela Força Aérea Brasileira (FAB).

O C-105 e o KC-390 Millennium foram nivelados a cerca de 10.000 pés de altitude e a uma distância de 25 milhas – aproximadamente 40 quilómetros – da costa, permitindo a captação das imagens. Além disso, o próprio KC-390 Millennium foi equipado com câmeras que registaram o ensaio para análise. E, ainda, outra aeronave – um Phenom – foi utilizada para que houvesse captação de imagens da lateral do avião.

Lançadores de cauda 

Segundo o Gerente Operacional do Projeto KC-390 Millennium no Comando de Preparo (COMPREP), Major Aviador Reinaldo Alves da Silva, os dispositivos irradiadores de infravermelho e partículas metálicas chamados de flares e chaff, respectivamente, são contramedidas defensivas essenciais a uma aeronave militar. “O KC-390 é uma aeronave multimissão e, em algum momento, podemos ter que entrar em território inimigo. Então, esse sistema autónomo de defesa é utilizado para despistar armamentos, radares e outras aeronaves”, ressalta o Major.

O primeiro KC-390 Millennium foi entregue à FAB em setembro de 2019 e está sedeado na Ala 2, em Anápolis (Goiânia). Ao todo, 28 aeronaves vão compor o acervo da Força Aérea Brasileira. Após cada certificação, as tripulações passam a operar as diversas funcionalidades do avião até atingir a capacidade final de operação (Final Operational Capability – FOC), que estará disponível em todos os KC-390 Millennium da FAB.

Portugal assinou um contrato com a Embraer para a aquisição de já 5 unidades do KC-390, destinadas à Esquadra 501, no Montijo, com a primeira entrega prevista para 2023. Os equipamentos de guerra eletrónica (EW Suite) das aeronaves destinadas à Força Aérea Portuguesa foram contudo, alvo de um contrato separado com a Elbit Systems, no valor aproximado de 45M EUR.







quarta-feira, 23 de julho de 2014

MAIS DOIS AVIÕES ABATIDOS NA UCRÂNIA (M1661 - 212PM/2014)

Su-25 ucraniano similar aos abatidos hoje     Foto: Autor desconhecido

Dois Su-25 forma abatidos esta quarta-feira na problemática região leste da Ucrânia, não muito longe do local onde alegadamente terá sido abatido por engano o Boeing 777 da Malaysia Airlines na semana passada.

De acordo com o ministério da Defesa (MD) ucraniano, os caças-bombardeiros foram alvejados na zona de Savur Mogila. O regime de Kiev acusa assim e o uma vez mais a Rússia de continuar a fornecer equipamento pesado aos separatistas.

Segundo o porta-voz do MD ucraniano, "militantes russos" usaram mísseis anti-aéreos para atingir os aviões e "apesar das manobras de evasão anti-míssil e da emissão de engodos (NR: flares), ambos os aviões sofreram danos". Ainda segundo a mesma fonte, os pilotos conseguiram ejetar-se, embora não tenham sido reveladas informações acerca da sua condição.

Já na semana passada, e ainda antes do abate do avião da Malaysia Airlines, um Su-25 foi abatido na mesma região de Donetsk, junto à fronteira com a Rússia.




quarta-feira, 19 de março de 2014

ELEFANTES COM FLARES (M1479 - 94PM/2014)

Foto: Esq. 502
Foto: Esq. 502
Foto: Esq. 502

Guerra Electrónica (G.E.) - "É o conjunto de ações que compreende a utilização da energia eletromagnética para destruir, neutralizar ou reduzir a capacidade de combate do inimigo; tirar proveito do uso do espectro electromagnético pelo inimigo; e assegurar o emprego eficiente das emissões eletromagnéticas próprias."

Foto: Esq. 502
Foto: Esq. 502

Os C295M da Esquadra 502 - Elefantes estão equipados com diversos sistemas de proteção electromagnética, como RWR (Radar Warning Receiver)  para alerta de iluminação da aeronave por radares inimigos; MWS (Missile Warning System) para detecção de mísseis activos contra a aeronave; CMDS (Countermeasures Dispense System) que consiste na ejecção de Chaffs e Flares para protecção directa da aeronave contra mísseis com guiamento radar e infravermelho; e ECM (Electronic Countermeasures) que permite “bloquear” os radares das aeronaves e dos próprios mísseis, aumentando as probabilidades de sobrevivência.

C295M da Esq.502 equipado com pod ECM sob a asa

Com um espetro alargado de missões, aqueles em que a G.E. tem mais expressão são o Transporte Aéreo Tático e a Vigilância e Reconhecimento. Estas funcionalidades enquadram-se na realidade actual respondendo às necessidades de segurança em tempo de paz no que diz respeito ao combate ao terrorismo e crime organizado, através da cooperação e coordenação com outras entidades, civis ou militares.

Fonte: Esquadra 502
Adaptação: Pássaro de Ferro


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