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segunda-feira, 23 de abril de 2018

KOALA AGUARDA PELO TRIBUNAL DE CONTAS PARA SUBSTITUIR ALOUETTE (M1967 - 27/2018)

Leonardo AW119 Koala


O AW119 Mk.II Koala da Leonardo, aguarda pela aprovação do Tribunal de Contas, para substituir o lendário helicóptero Alouette III na Força Aérea Portuguesa.

Ao concurso lançado em Maio de 2017, corresponderam Airbus Helicopters e Leonardo com o H125 Ecureuil e AW119 Koala. Tendo a proposta da Airbus sido eliminada - não se conhecendo oficialmente as razões para tal ter sucedido - ficaria a Leonardo sozinha na corrida para o fornecimento de cinco a sete unidades de um helicóptero ligeiro, que permitisse substituir o Alouette na missão primária de formação de pilotos na Força Aérea Portuguesa, e secundárias de busca e salvamento, apoio a incêndios e evacuações sanitárias.

Em Novembro, já depois do prazo de 31 de Outubro, definido para a escolha do modelo vencedor, o Ministério da Defesa rejeitou o recurso da Airbus, confirmando o modelo da Leonardo como único concorrente a preencher todos os requisitos concursais. O vencedor do concurso contudo, não chegaria a ser divulgado oficialmente, julgando-se então que a razão pudesse ser a vontade expressa pelo Governo, de adquirir mais meios para o combate a incêndios, ainda no rescaldo da tragédia de Outubro de 2017, que poderia ditar uma redefinição dos parâmetros do concurso.

Sabe-se agora, segundo notícia veiculada no dia de ontem pelo Correio da Manhã, que o contrato estará mesmo assinado desde 27 de Dezembro de 2017, mas o Tribunal de Contas devolveu o processo ao Ministério da Defesa, há já "mais de duas semanas", solicitando documentação adicional. Será esta a razão para não ter havido um anuncio oficial do substituto do Alouette.

O concurso previa 28 meses para o fornecimento de todas as unidades. Contudo, as duas primeiras estavam previstas chegarem ainda antes do final de 2018, situação que poderá agora ficar comprometida, devido às tramitações em curso.

Segundo a opinião de elementos ligados à avaliação das propostas, o modelo da Leonardo era mesmo o mais forte e o que reunia mais consensos, independentemente da desclassificação do H125 da Airbus.

A Força Aérea utiliza já doze EH101 Merlin e a Marinha cinco Lynx Mk.95 (actualmente em modernização),  modelos igualmente da Leonardo.






sábado, 22 de março de 2014

PRIMEIRO M-346 ISRAELITA (M1488 - 102PM/2013)

Primeiro M-346 israelita        Foto. Alenia Aermacchi

A primeira aeronave de treinamento avançado M-346 para a Força Aérea e Espacial de Israel foi apresentada em cerimónia  realizada na fábrica da Alenia Aermacchi, em Venegono Superiore , Itália a 20 de março de 2014.

Em julho de 2012 , a Alenia Aermacchi, uma empresa do Grupo Finmeccanica,  recebeu o contrato do Ministério de Defesa de Israel (IMOD) para fornecer 30 aeronaves de treino avançado a  jato M-346, que irão substituir o Skyhawk AT-4 atualmente em operação pela IAF e inclui ainda sistemas de formação no solo, em colaboração com outras empresas israelitas e internacionais.

A cerimonia de apresentação teve a participação de funcionários do Ministério  de Defesa de Israel, da Força Aérea de Israel, os principais representantes institucionais italianos, bem como representantes da Alenia Aermacchi e outros parceiros industriais.

O primeiro M-346 israelita na cerimónia de apresentação       Foto: Alenia Aermacchi

Este momento é particularmente importante para a Alenia Aermacchi que, em menos de dois anos, assinou contrato e realizou o roll-out do primeiro avião israelita: um resultado que marca o excelente trabalho de equipa conseguido em estreita colaboração com os parceiros da  Alenia Aermacchi, TOR e Honeywell.

O M-346 também foi recentemente encomendado pela Polónia, que se torna o quarto cliente da aeronave depois da Itália, Singapura e Israel. Um total de 56 M-346 foram encomendados até agora. O avião já está em serviço nas Forças Aéreas de Itália e Singapura.

A entrega do primeiro M-346 à Força Aérea de Israel está prevista para o verão de 2014.

Fonte: Alenia Aermacchi
Adaptação: Pássaro de Ferro


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O MAIS BARATO NA POLÓNIA: M-346 (M1287 - 356PM/2013)

Alenia Aermacchi M-346     Foto: Alenia Aermacchi

O avião de treino avançado de caça/ataque ligeiro com licitação mais barata no concurso para substituição dos envelhecidos TS-11 Iskra na Polónia é o M-346 da Alenia Aermacchi.
A Comissão do Ministério da Defesa polaco abriu os envelopes com as propostas no passado dia 22 de novembro e revelou que o valor mais baixo era o da aeronave italiana com 1160 M Zlots (cerca de 280 M EUR) por oito aeronaves M-346. 
As duas outras propostas presentes a concurso foram a BAE Systems britânica a propor 1700 M Zlots e a Lockheed Martin/KAI nos 1800 M Zlots, ambas por isso consideravelmente acima da Aermacchi, ultrapassando inclusive o orçamento fixado pelo executivo de Varsóvia, de 1200 M Zlots.

A Comissão irá agora proceder à avaliação dos parâmetros das ofertas, incluindo o preço e o ciclo de vida dos produtos, relativamente aos requisitos do concurso.
Apesar da aeronave T-50 da Lockheed Martin/KAI sempre ter parecido a mais adequada aos requisitos polacos, tal como comentámos no Pássaro de Ferro recentemente, o peso de uma proposta financeira mais vantajosa, bem como a cooperação com empresas locais, pode fazer pender a balança na direção de Itália.

Um decisão final e a assinatura do contrato definitivo, está prevista para o primeiro trimestre de 2014.

Fonte: Analisi Difesa
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

segunda-feira, 15 de abril de 2013

AW169 REVELADO AO MUNDO (M952 - 103PM/2013)


Protótipo do AgustaWestland 169      Foto:AgustaWestland

A AgustaWestland apresentou oficialmente o último modelo de sua produção, o AW169 AAS. A presentação realizou-se numa cerimónia levada a cabo em Fort Worh, Txas, EUA, no forum e exposição da Associação de Aviação do Exército.
O AW169 é um helicóptero bimotor avançado, com capacidade para corresponder a todas as exigências do Exército dos EUA (US Army) em missões de Reconhecimento Armado, proporcionando novo design e nova tecnologia para os atuais e futuros campos de batalha.
Com dois motores melhorados PW210A preparados para operar em condições de grande altitude e altas temperaturas, o AW169 é capaz de  boas performances e elevada resistência, com elevada autonomia, conseguidas em grande parte também por um eficiente sistema de rotor principal.
O helicóptero pode ser equipado com um leque alargado de equipamentos, que permitem adaptá-lo às diversas funções a desempenhar.
As características do benjamim da AgustaWestland incluem ainda condições de segurança e sobrevivência avançadas e uma excelente relação custo/benefício.
A plataforma foi construída num sistema de "arquitetura livre", permitindo a compatibilidade com atuais e futuros equipamentos, garantindo potencial de desenvolvimento ao AW 169, para os anos vindouros.
 
AgustaWestland AW169 na apresentação do modelo em Fort Worth      Foto:AgustaWestland

O presidente da AgustaWestand para a América do Norte, Scott Retting referiu na ocasião que "estamos entusiasmados e orgulhosos de apresentar o AW169 (...) e acreditamos que estabelece um novo standard para os helicópteros de reconhecimento armado".
As tarefas incluídas no Reconhecimento Armado e para as quais o AW169 foi desenhado, incluem escolta aérea, comando e controlo, operações de segurança, operações de infiltração, aquisição de alvos e coordenação de controlo de fogo.

  Ilustração do AW169 com lança-rockets e metralhadora     Imagem: AgustaWestland

Para tal, o AW169 conta com os seguintes sistemas e capacidades: alta manobrabilidade, reserva de potência e uma estrutura tolerante a danos por acidente ou alvejamento. Múltiplas redundâncias de todos os sistemas críticos, excelente capacidade de operação com apenas um motor, transmissão com capacidade "run-dry" de 30 minutos, sistema auto-estanque de combustível em caso de despenhamento, célula e assentos anti-acidentes, trem de aterragem reforçado, blindagem reforçada para a tripulação, sistema de combustível e componentes essenciais, além dum sistema integrado de auto-defesa. O sistema de gestão de missão é totalmente integrado e baseado na tecnologia de última geração, incluindo aviónicos de baixo esforço/altos níveis de alerta situacional para um único piloto, com IFR e instrumentos compatíveis com visores noturnos (NVG), dispostos em três painéis multifunções (MFD), num conceito de glass cockpit. Os aviónicos incluem ainda um AFCS (Sistema Automático de Controlo de Voo) digital de 4 eixos, sistema de comunicações avançado e mira montada no capacete (Helmet Mounted Display). Os sistemas de armas incluem metralhadoras, lançadores de foguetes e mísseis ar-superfície.
Os baixos custos de manutenção anunciados, são conseguidos através da redução do número de componentes, quando comparado com sistemas mais antigos, fácil acessibilidade e ciclo de vida ampliado, para a maior parte dos componentes críticos, além de um sistema de diagnóstico de falhas avançado.
Os quatro protótipos ativos atingiram já as 200 horas de voo em apenas nove meses, estando anunciada a disponibilidade no mercado do AW169 para 2014.


Fonte:AgustaWestland
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

BAE SYSTEMS - E AGORA? (M734 - 98PM/2012)

Os interesses dos diferentes países europeus são muito difíceis de conciliar

O fracasso das negociações para a fusão da britânica BAE com o consórcio europeu EADS, deixou em aberto um grande ponto de interrogação sobre o futuro de ambas as companhias.
A união aparentemente seria favorável às duas partes e criaria a maior companhia de defesa mundial (em volume de negócios), numa percentagem de 40% para os acionistas da BAE e 60% para a EADS.
A BAE pretendia com a fusão aumentar a sua participação no mercado civil, após ter vendido a sua participação de 20% na Airbus em 2006, enquanto a EADS pretendia aumentar o seu departamento militar.

Do outro lado do Atlântico, várias são agora as empresas do ramo que olham para a BAE como uma boa oportunidade para aumentar cota de mercado, bem como entrar em novos mercados onde a BAE possui vantagem, nomeadamente no fabrico de submarinos nucleares, veículos e aviões militares e guerra eletrónica.
Embora os gestores da BAE se esforcem por afirmar que a tentativa de fusão com a EADS não é um convite implícito a qualquer outra empresa, agora que as negociações falharam, a verdade é que a posição da companhia britânica está fragilizada.
Só nos EUA, Lockheed Martin, Boeing e General Dynamics foram citadas pelo canal Bloomberg, como potenciais interessados na BAE. Reservas no entanto já vieram a lume por parte de alguns atuais clientes da BAE, que não vêem com bons olhos passar a ser fornecidos por mãos americanas, nomeadamente a Arábia Saudita que pretende manter os dois países fornecedores de armamento em separado.
Por outro lado, a EADS,  que é dada como a culpada do fracasso, alegadamente por pressões alemãs temendo perder influência no consórcio, terá que continuar a procurar um parceiro, o que na Europa  não se afigura nada fácil dada a escassez de opções, limitadas praticamente à Finmeccanica ou Thales. A opinião alemã, é de que a solução deverá estar no mercado extra-europeu.

A Defesa e indústrias associadas na Europa, parecem não ser mais do que o espelho da guerra civil económica que vem grassando silenciosamente há vários anos no Velho Continente. Se pontualmente para responder a necessidades conjuntas se consegue alguma coisa, a incapacidade para encontrar consensos duradouros e plataformas de entendimento para trabalhar em conjunto, é por vezes gritante.
Com as brechas criadas a serem aproveitadas por terceiros, a máxima militar de "dividir para conquistar", não é necessário ser aplicada na Europa.
Já estamos divididos.



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