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terça-feira, 19 de setembro de 2023

DIA DE BASE ABERTA EM MONTE REAL [M2435 – 67/2023]

No passado dia 17 de Setembro realizou-se o penúltimo dia de bases abertas, integrado nas comemorações do 71º Aniversário da Força Aérea Portuguesa (FAP), desta feita, a Base Aérea nº5 (BA5), em Monte Real.

Num domingo bastante chuvoso, ainda assim com o sol a dar um arzinho da sua graça, a BA5 preparou-se para receber uma enchente de visitantes que se acumulou bem cedo na porta de armas, talvez uma hora antes, mesmo debaixo de chuva! Grupos familiares, aficionados ou simples curiosos de todas as idades, encheram a base e participaram  nas inúmeras actividades, no interior dos hangares, mas também no exterior, apesar da chuva que como referi marcou uma presença constante durante  parte do dia.

Nos hangares, e para além das diversas actividades para todos os gostos, e como também já é hábito, foi possível observar diversas nos hangares da linha da frente, aeronaves em diferentes fases de manutenção e interagir com pessoal militar das diferentes Especialidades, que para um público sempre muito atento foram explicando o trabalho altamente qualificado e de excelência que também naquela base aérea se efectua no aprontamento da frota F-16.

No exterior, e para além dos diferentes equipamentos e viaturas da Polícia Aérea, dos Sistema de Assistência e Socorros, e outros equipamento de apoio à Missão da base, regista-se a presença de diversas aeronaves históricas da BA5, e que nos permitiram a todos os aficionados e não só, viajar no tempo através das mais de seis décadas da sua existência. 

A actividade aérea centrou-se, como não podia deixar de ser, na “prata da casa”, os F-16AM das Esquadras 201 “Falcões” e 301 “Jaguares”, que nos brindaram com algumas passagens em formação e mostra de capacidades de voo, num céu carregado de nuvens, muitas vezes plúmbeas, que acrescentava nuances fantásticas e nomeadamente de condensação das nas superfícies de voo das aeronaves.

Com muita pena nossa, não puderam os presentes voar, muitos deles pela primeira vez, no previsto C-130 da Esquadra 501 “Bisontes” que, por razões de força maior, operacionais, não puderam marcar presença.

Deixo-vos com algumas imagens desse dia.










































Texto e fotografias: Rui "A-7" Ferreira

Entusiasta de Aviação



Nota: O autor do texto/reportagem escreve na grafia antiga.


quinta-feira, 5 de março de 2015

F-16 PORTUGUESES DE NOVO NA FRENTE LESTE (M1806 - 37PM/2015)



O Conselho Superior de Defesa Nacional romeno aprovou na passada terça-feira 3 de Março, a presença de quatro F-16 da Força Aérea Portuguesa em território romeno, durante os meses de Maio e/ou Junho do corrente ano de 2015, no âmbito das NATO Assurance Measures.

Desde a ocupação da Crimeia pela Rússia há um ano atrás, que a Aliança Atlântica tem reforçado os meios aéreos por toda a sua fronteira Leste, como forma de mitigar as procupações dos países da antiga esfera soviética, agora membros de pleno direito da NATO.
É o caso da Roménia, situada a escassos 300km da Crimeia, facto lembrado pelo Presidente romeno Klaus Johannis, ao anunciar a intenção de receber os meios aéreos portugueses.

O destacamento será composto por cerca de 150 elementos, em apoio aos quatro caças e significará o primeira vez que tropas lusitana são destacadas no país. Actualmente e no sentido inverso, está contudo a decorrer o processo de formação de pilotos e mecânicos romenos em Portugal, no âmbito da venda de 12 F-16 ex-FAP para a Força Aérea Romena.

Apesar da intenção romena em receber os reforços, e de fonte oficial portuguesa ter confirmado as negociações, não há ainda uma decisão definitiva sobre o assunto, que terá igualmente de ser ratificado pelo Parlamento romeno.

A NATO decidiu ainda instalar centros de comando e controlo na Letónia, Estónia, Lituânia, Polónia, Roménia e Bulgária, como resposta às ameaças colocadas pela Rússia e Estado Islâmico, e servirão para acelerar a chegada de eventuais reforços em caso de emergência.


quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

CONSELHO DE MINISTROS APROVA PROPOSTA DE LEI DE PROGRAMAÇÃO MILITAR (M1754 - 341PM/2014)


C-130 Hercules

Em Conselho de Ministros realizado ontem 23 de novembro foi aprovada a  proposta de Lei de Programação Militar (LPM), para os próximos três quadriénios, que inclui diversas decisões relativamente à aviação militar e civil:

Assim e relativamente a diversos equipamentos da Marinha a adquirir e renovar, está também incluída a remotorização dos helicópteros Lynx Mk.95 da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha.

Já relativamente ao reequipamento da Força Aérea, foram atribuídas verbas para a substituição da frota C-130 Hercules, bem como para a regeneração do potencial de voo das aeronaves atuais, permitindo que sejam usadas até à substituição, segundo foi adiantado por fonte oficial do Ministério da Defesa.  
Ainda relativamente à Força Aérea, está contemplada a atualização do software operacional da frota F-16. 

O Conselho de Ministros aprovou igualmente, a adaptação do Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P., (INAC, I.P.), ao regime estabelecido na lei-quadro das entidades reguladoras, passando agora a designar-se como Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC). A ANAC vê, como regulador, alargados os seus poderes normativos, bem como reforçados os poderes de supervisão e inspeção. Os estatutos do novo regulador reforçam ainda a autonomia, a flexibilidade de gestão e as responsabilidades da entidade regulador para a aviação civil, simplificando os processos de decisão, desburocratizando os procedimentos, designadamente no domínio financeiro e quanto à contratação externa de quadros especializados.



quinta-feira, 6 de novembro de 2014

MINISTRO DA DEFESA VISITA FORÇAS NACIONAIS NO BÁLTICO (M1719 - 311PM/2014)


Aguiar Branco no hangar dos F-16 de alerta em Siauliai       Foto: António Cotrim/Lusa 

O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar Branco, deslocou-se hoje à Lituânia para visitar a força nacional destacada integrada na missão da NATO nos países bálticos, encontrando-se igualmente com o seu homólogo lituano.

A visita, de um dia, começou com uma reunião entre Aguiar Branco e o ministro da Defesa da Lituânia, na capital, Vilnius.

O ministro da Defesa português deslocou-se de seguida, de avião, para a Base Aérea de Siauliai (norte da Lituânia, a 210 quilómetros de Vilnius) onde assistiu a uma apresentação da missão,  almoçando depois com a força nacional destacada.

Portugal lidera a missão "Baltic Air Policing" nos últimos quatro meses de 2014, operando a partir da Base Aérea de Siauliai, com um contingente nacional constituído por setenta militares da Força Aérea Portuguesa, seis F-16 e o reforço de um avião de patrulhamento marítimo P-3.

Além dos F-16 estará também um  P-3C nacional destacado no Báltico              Foto: António Cotrim/Lusa

"Foi reforçado este ano especialmente com o P-3, dadas as medidas de tranquilização definidas pela NATO em função da crise Ucrânia/Rússia", explicou aos jornalistas o ministro.

Portugal "voltará a assegurar a missão em 2016, referiu Aguiar Branco, explicando que essa responsabilidade tem cabido às forças nacionais de dois em dois anos desde 2007.

Estas missões de vigilância aérea do Báltico, em que participam também forças do Canadá, da Alemanha (na base de Amari, Estónia) e do Países Baixos (na base de Malbrok, Polónia), destinam-se a assegurar capacidades que os países bálticos não tinham quando aderiram à NATO, afirmou o ministro.

A "foto de família" com o contingente português em Siauliai       Foto: António Cotrim/Lusa

Esta visita ocorre numa altura em que têm sido detectados aviões militares russos no espaço aéreo europeu, incluindo no Báltico e em espaço aéreo sob responsabilidade portuguesa.

"Não devemos ter uma perspectiva de dramatismo da situação. A verdade é que o contexto internacional no último ano alterou-se no que diz respeito à ameaça concreta do leste europeu, e também daquilo que são as evidências do chamado flanco sul, com o designado Estado Islâmico", afirmou Aguiar Branco.

Para o ministro, não é "saudável entrar-se numa lógica de escalada", mas argumentou que "é necessário encontrar formas de resposta mais rápida, quer do ponto de vista operacional, quer do ponto de vista da decisão politica".

Fonte: Ministério da Defesa
Adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

MAIS UMA VEZ OS RUSSOS EM PORTUGAL- atualizado (M1714 - 308PM/2014)

F-16AM em configuração ar-ar sobre a costa portuguesa

Dois bombardeiros estratégicos russos Tu-95 Bear H” foram hoje novamente interceptados às 8h30, pela segunda vez em pouco mais de 48 horas, por caças F-16 da Força Aérea Portuguesa (FAP), com impacto no tráfego aéreo comercial que teve de ser desviado, soube o i.

Os bombardeiros russos passaram muito perto da zona terminal da aproximação de Lisboa sempre escoltados por dois caças F-16 portugueses.

No entanto, desta vez, o sobrevoo dos aparelhos russos representou efectivos riscos ao trafego da aviação comercial, uma vez que os controladores aéreos civis não os conseguiam detectar evitando que a sua trajectória interferisse com a rota dos aviões civis. O controlo aéreo civil teve de ser informado da intrusão pela força aérea.

Mais uma vez, nenhum dos bombardeiros russos apresentou plano de voo autorizado e não mantiveram contacto rádio com o controlo aéreo civil ou militar. Os dois aparelhos voaram com os “transponders” desligados (para identificação), evitando deliberadamente qualquer identificação pelo controlo aéreo civil.

Tecnicamente, os bombardeiros de longo alcance russos não entraram na zona de soberania portuguesa, mas sobrevoaram a costa a 12 milhas náuticas, violando claramente o espaço aéreo sob responsabilidade nacional.

Atualização

Ao contrário do que ocorreu quarta-feira, quando dois bombardeiros russos inverteram a rota para norte na zona de Peniche, hoje só o fizeram "mais abaixo", precisou o Ministério da Defesa.
Isso obrigou a descolar uma segunda parelha de caças F-16 da base aérea de Monte Real (Leiria) para substituir a primeira, de forma a garantir que as aeronaves russas eram acompanhadas até deixarem o espaço aéreo sob jurisdição nacional.

A exemplo do que ocorreu quarta-feira, os aparelhos russos mantiveram-se a cerca de 100 milhas da costa portuguesa e voltaram a não responder aos pedidos de contato dos militares portugueses no que era uma missão da NATO.
Em declarações à RTP, o ministro da Defesa garantiu que a Força Aérea reagiu com "eficácia e prontidão".

Aguiar-Branco não quis confirmar pormenores deste segundo incidente com aeronaves russas no espaço aéreo sob jurisdição portuguesa, mas frisou que "o sistema funcionou" dentro dos requisitos da NATO. "A Força Aérea agiu com eficácia, serenidade e prontidão", garantiu.

Aviões de combate russos procederam "em grande escala", na passada quarta-feira, a uma série de "voos não comunicados previamente" no espaço aéreo europeu, o que levou à ativação dos dispositivos de defesa da Noruega, Grã-Bretanha, Portugal e Turquia, tendo a Aliança Atlântica registado três ocorrências distintas em menos de 24 horas.

Fonte: Jornal i e DN

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