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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

US MARINES ANTECIPAM RETIRADA DO HARRIER (M1717 - 309PM/2014)

AV-8B Harrier II      Foto: Michael Schwartz/US Navy

O Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (US Marines) antecipou a retirada de serviço dos Boeing AV-8B Harrier II em cinco anos, tendo agora como horizonte o ano de 2025, para o phase out da frota. Em contrapartida, irá prolongar a vida dos seus já idosos F/A-18 Hornet até 2029.
A informação consta do plano de aviação para 2015 dos US Marines.

"O programa de transição para o F-35 mantém-se, os programas de retirada do AV-8B e do F/A-18 é que mudaram" pode ler-se no documento.

Está previsto o F-35B (de descolagem curta e aterragem vertical - STOVL) que irão substutir o Harrier, entrar em uso operacional no verão de 2015. Os Hornet deixarão definitivamente o inventário dos Fuzileiros até 2030, quando os F-35B chegarem às unidades de reserva daquele Corpo da Marinha americana.

As razões são como não podia deixar de ser económicas, esperando o Pentágono poupar cerca de 1000M USD até 2030 com as decisões anunciadas.

A primeira esquadra de Harrier a efetuar a transição para o F-35B será a VMA-211, estando previsto todas as unidades da costa oeste americana realizarem a mesma mudança até 2020. As unidades da costa leste só deverão terminar a transição em 2025. Entretanto, existem planos para modernizar as aeronaves, durante os 11 anos de vida operacional que lhes restam, com um novo dispensador de contramedidas ALE-47V2, um alerta de recetor de radar ALR-67 e um novo pod de contramedidas eletrónicas ALQ-164 e sistema de dados link 16. Com o designador Litening de quarta geração terá também novas capacidades de designação de alvos e integração com novas munições.
Há ainda planos para a dapatação para uso de mísseis ar-ar de nova geração como o AIM-120C e D e AIM-9X, com os testes escalonados para 2016.

Os Hornet por sua vez receberão também várias atualizações, quer eletrónicas, quer estruturais, sendo estas últimas destinadas a prolongar a vida útil das aeronaves para além das 8000 horas de voo nalgumas aeronaves e as 10.000 horas de voo noutras.
Tal como nos Harrier, os míssesi ar-ar AIM-120C e D e o AIM-9X são armas a incluir na panóplia disponível, além de armas ar-superfície de nova geração.

Os US Marines prevêem adquirir um total de 353 F-35B e 67 F-35C, para substituir a atual frota de Harrier, Hornet e EA-6B Prowler. As aeronaves serão a distribuir por nove esquadras com 16 F-35B, cinco esquadras com 10 F-35B e quatro esquadras a operar em porta-aviões convencionais com 10 F-35C. Duas unidades de treino utilizarão 25 F-35B cada.


Fonte: USNI News
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 2 de maio de 2013

AVIAÇÃO DE MARINHA (M976 - 123PM/2013)

As operações em ambiente marítimo permitem imagens que nenhumas outras proporcionam. Afortunados são os que as podem ver e registar. Da nossa parte agradecemos o obséquio de as partilharem connosco e aqui as publicamos também, porque o que é belo é para ser admirado.
Enjoy!

Foto: Jacquelyn D. Childs/US Navy
Foto: Raul Moreno Jr./US Navy
Foto: James Evans/US Navy
Foto: James Evans/US Navy
Foto: Ignacio D. Perez/US Navy
Foto: Northrop Grumman
Foto: Ignacio D. Perez/US Navy
Foto: James Evans/US Navy
Foto: James Evans/US Navy
Foto: Jonathan Idle/US Navy
Foto: James Evans/US Navy
Foto: Jonathan Idle/US Navy
Foto: Karolina Martinez/US Navy
Foto: Karolina Martinez/US Navy
Foto: Jason T. Poplin/US Navy



segunda-feira, 5 de março de 2012

EA-6B PROWLER (M611 - 11AL/2012)

Parelha de aviões EA-6B Prowler, devidamente "cobertos" por 3 F/A-18 - Foto: Andrew K. Haller/U.S. Navy

Depois desta edição dedicada ao A-6 Intruder, impunha-se a sequela. Sobre o EA-6B Prowler.
É mais um daqueles aviões que se revela fundamental nas operações aéreas, sobretudo a partir dos porta-aviões Norte-Americanos, em conjugação com os A-6, F-14 e depois do abate destas frotas, com o F/A-18. Mas estes aparelhos operam em conjugação, também com a U.S Air Force, U.S. Army e U. S. Marine Corps.

Duas imagens do EA-6B Prowler obtidas pelo Paulo Mata a bordo do CVN-65, o mítico USS Enterprise, na sua passagem por Lisboa, o ano passado.

Já entraram em combate, digamos, em diversas intervenções dos Estados Unidos em várias zonas de conflito, com destaque evidente para a primeira "Tempestade no Deserto", em 1991, onde obtiveram uma notável taxa de eficácia, fosse nas interferências típicas da "guerra eletrónica", fosse na anulação, através de disparo dos mísseis AGM-88 HARM, de defesas aéreas inimigas.
A sua operação teve início em 1971 e terá sido a primeira aeronave tipicamente de "guerra eletrónica" da Marinha Americana. Está a ser substituído, gradualmente pelo EA-18G Growler.
Contudo, sobre este avião, retenho as evidências com esta música de uma banda mítica, quanto mais não seja pelo seu título.
Música dos aviões ou... aviões com música!


Mais sobre o EA-6B Prowleraqui.

terça-feira, 26 de julho de 2011

BASE DAS LAJES (II)


 Seis F-16B Paquistaneses estacionados na placa Golf Norte. Aqui em paragem depois de terem participado no exercício Red Flag. Ao fundo as novas instalações dos Bombeiros.


 Lockheed NP-3D a aterrar na pista 15. Trata-se de uma modificação feita pela Marinha Norte Americana baseada no P-3 que permite missões de 12 horas consecutivas desde os 200 aos 28.000 pés.


  Grumman EA-6B Prowler pertencente ao Electronic Attack Squadron 209 (VAQ-209) "Star Warriors" chegando as Lajes para reabastecimento e descanso da tripulação.


 Lockheed Martin CC-130J-30 Canadiano descolando com destino a Malta, na estreia deste tipo de aeronave a no basalto das Lajes.


 F-15E Strike Eagle testando a barreira Norte. Pertence ao 494th FS "Black Panthers" baseado em Lakenheath, Inglaterra. Ao fundo um KC-135.


 Lockheed Martin C-130T a taxiar. Outrora grande ponto de paragem para a Marinha Norte Americana, as Lajes deixaram de ser aquele ponto fundamental para a travessia do Atlântico devido ao incremento da autonomia das aeronaves. No entanto, continua a ser um ponto de escala regular para a US Navy.


 F-16CJ Fighting Falcon Grego em voo de entrega. A realçar o registo grego ao mesmo tempo que ostenta a insígnia da USAF. Outros países que compraram o F-16 à Lockheed Martin também têm escalado as Lajes nos voos de entrega como Israel, Polónia, Paquistão e o Omão.


 AC-130U da USAF na final curta para a pista 33. Os AC-130U são aeronaves facilmente distinguíveis pelo armamento sempre na metade esquerda da fuselagem.


 AMX italiano escalando as Lajes no caminho de volta a casa após ter participado no exercício Red Flag.


 Dois C-130 Egípcios na placa Bravo. A força aérea Egípcia é das forças aéreas que mais frequente escalam as Lajes, utilizando sempre este tipo de aeronave.


 Boeing E-6B Mercury da US Navy descolando na pista 15. É uma versão do Boeing 707-300 que funciona como um posto de comunicações aéreo.


Lockheed EP-3E ARIES ou Airborne Reconnaissance Integrated Electronic System numa curta passagem para reabastecimento.


NOTA: O Pássaro de Ferro agradece a participação de todos no passatempo "100.000 hits", e de um modo particular ao João Toste, pelas excelentes fotos do seu espólio pessoal que proporcionou ao Pássaro de Ferro mostrar aos seus leitores.



terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

ACERCA DO USS ENTERPRISE (M467 - 3PM/2011)










No Enterprise os números impressionam. Qualquer número. Começa por ser o maior porta-aviões do mundo com os seus imbatíveis 342 m de comprimento. Sendo que é sobejamente sabido que foi o primeiro porta-aviões nuclear a entrar em serviço, se nos dermos ao trabalho de pesquisar um pouco, descobrimos que é o  vaso de guerra mais antigo ao serviço da Marinha dos EUA (se excluirmos a fragata do Séc. XVIII USS Constituition de interesse histórico), é o porta-aviões norte-americano há mais tempo em serviço de todos os tempos, entre outras curiosidades menores, como ser o primeiro porta-aviões nuclear a atravessar o Canal de Suez.
Pisar o Enterprise é, por isso, como saborear 50 anos da história mundial contemporânea.
Basta dizer que quando foi comissionado, a 25 de Novembro de 1961, John Kennedy era o presidente dos EUA (curiosamente o Enterprise assistiria anos depois ao comissionamento e abate do porta-aviões com o nome do malogrado presidente), os tops musicais estavam cheios de músicas de Elvis Preseley, Ray Charles e Roy Orbinson. Os Beatles e os Rolling Stones eram ilustres desconhecidos. Marilyn Monroe ainda era viva. O homem ainda sonhava em ir à Lua. Pequenos exemplos de acontecimentos e factos culturais que julgamos perdidos no tempo, mas que o Enterprise "presenciou".
Se seguirmos a história deste vaso de guerra, vemos que se cruza e confunde com a própria história da humanidade ao ter estado na crise dos mísseis de Cuba, no início e fim da guerra do Vietname, na Operação Eldorado Canyon na Líbia e em várias operações no Golfo Pérsico.
Ao longo dos anos e para melhoramentos, visto poder considerar-se um protótipo, o Enterprise sofreu várias remodelações, algumas apenas para reajustes tecnológicos, outras funcionais, outras ainda causadas por acidentes, como o incêndio de 1969 que quase incapacitava o navio.
A experiência recolhida com o Enterprise seria crucial para os porta-aviões da classe Nimitz que lhe sucederiam já na década de 70, incorporando todos os ensinamentos recolhidos num novo projecto. O Enterprise ficaria assim único e primeiro. Como diz a divisa do seu grupo de apoio: "second to none!"

Já em jeito de requiem, e porque se aproxima o seu abate ao serviço previsto para 2013, o Enterprise honrou a nobre linhagem de que descende, que se pode vislumbrar até antes da independência dos EUA no Séc. XVIII, quando foi lançado ao mar o primeiro navio com o nome "Enterprise" e não sem passar pelo seu antecessor directo, talvez o mais famoso navio da II Guerra Mundial.

O CVN-65, também conhecido como "Big E", passou em Lisboa em trânsito para o Médio Oriente, onde fará provavelmente a sua última comissão. Como os números sempre foram importantes no Enterprise, para o registo fica a sua carga de 36 F-18E/F Super Hornet, 22 F-18C/D Hornet, 4 EA-6B Prowler, 4 E-2C Hawkeye e  6 SH-60 Seahawk.

O Comandante do USS Enterprise Cap. Dee Mewbourne


 NOTA: Amanhã segunda parte da reportagem no USS Enterprise exclusivamente fotográfica.

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