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sábado, 13 de fevereiro de 2021

KC-390 COMPLETA COM SUCESSO EXERCÍCIO CULMINATING NOS EUA [M2223 - 11/2021]

KC-390 Millennium no exercício Culminating nos EUA

Missão cumprida com sucesso. Essa é a avaliação da primeira participação do KC-390 Millennium da Força Aérea Brasileira (FAB) num exercício operacional internacional, segundo comunicado de imprensa da FAB. A atividade decorreu no Luisiana, Estados Unidos, entre os dias 12 de janeiro e 05 de fevereiro, durante o Exercício "Culminating", paralelamente aos testes de frio extremo no Alasca, com outra aeronave KC-390 da FAB, aqui aqui noticiámos recentemente.


O treino conjunto e combinado com o Exército Americano, Exército Brasileiro (EB) e Força Aérea Americana teve entre os objetivos, a preparação de militares e tripulantes para missões de emprego em operações aeroterrestres.


De acordo com um dos um dos integrantes da tripulação do KC-390, Major Piloto Aviador Bruno Américo Pereira, a sensação é de dever cumprido “Nós conseguimos fazer os voos de acordo com o planejado, realizando também a missão de lançamento de paraquedistas, com o C-17 e C-130 da Força Aérea Americana. Agora nós vamos continuar a formação e desenvolvimento doutrinários da aeronave”, comenta.

KC-390 da FAB  e C-17 da USAF

Com um balanço positivo da participação no Exercício "Culminating", o KC-390 cumpriu etapas fundamentais para o processo de implantação da aeronave, tais quais: a conclusão da primeira participação num treino com cenários militares e objetivos referentes às práticas de combate, a realização do lançamento de paraquedistas com uma tripulação 100% composta por tripulantes da Força Aérea Brasileira e a participação num voo em formação tática com aeronaves militares já consagradas.


De acordo com o Capitão Aviador Anderson Dias Santiago, uma aeronave em fase de operacionalização traz muitos desafios. “Nós estamos ampliando as nossas capacidades e pudemos colocá-las em prática no Exercício 'Culminating'. Então, para nós foi um ganho muito grande. Nós temos trabalhado há alguns anos no desenvolvimento de técnicas e práticas e esses procedimentos foram muito bem executados durante o treinamento”, destacou. “Temos a convicção de que a nossa aeronave é muito capaz e estamos prontos para participar de qualquer exercício que venha a acontecer”, complementa o Capitão Santiago.



A participação do KC-390 em treinos operacionais como o exercício "Culminating" é fundamental para aprimorar a utilização da aeronave. A capacidade operacional e de atuação do KC-390 são obtidas mediante a acumulação de experiências em exercícios conjuntos, o que também possibilita o desenvolvimento da doutrina para a utilização segura da aeronave.


O primeiro KC-390 Millennium foi entregue à FAB em setembro de 2019. E, após cerca de um ano e meio operando a aeronave multimissão, a FAB atualmente conta com quatro KC-390 na sua frota, tendo já realizado missões fundamentais para o país, como a Operação COVID-19, de apoio à pandemia do novo coronavírus, e na missão de assistência humanitária à República Libanesa.

Portugal assinou contrato para a aquisição de cinco KC-390, a receber entre 2023 e 2027, para substituição dos C-1301H Hercules da Esquadra 501 da Força Aérea Portuguesa.





domingo, 4 de novembro de 2012

O DIA DEPOIS DE AMANHÃ (M748 - 109PM/2012)

UH-60 Black Hawk da ANG  sobre Nova Iorque      Foto:Mark Lennihan/ANG
A destruição patente no conhecido parque de diversões de Nova Jérsia  Foto:Mark Olsen/USAF

É difícil não efetuar paralelismos entre os eventos relacionados com a supertempestade Sandy e o filme "O dia depois de amanhã". Se ignorarmos no filme os tiques próprios de Hollywood, as semelhanças são mesmo assustadoras, sendo talvez mais um caso em que, à semelhança do 11 de setembro, a realidade chega a roçar a ficção.
As primeira imagens de meios aéreos a correr mundo foram as do resgate dos tripulantes do navio réplica do HMS Bounty através de um helicóptero da Guarda Costeira dos EUA.

O veleiro HMS Bounty afunda-se nas águas do Atlântico           Foto:Tim Kuklewski/USCG

O apoio através de meios aéreos no entanto, ultrapassou muito esse episódio único, com o Péntágono e as unidades da Proteção Civil a prepararem uma operação em larga escala para mitigar os estragos e auxílio às populações, durante os dias subsequentes à passagem de uma das maiores tempestades de que há memória pelo nordeste dos EUA.
Assim, tanto Guarda Aérea Nacional (ANG), como Força Aérea (USAF), Marinha (US Navy) e Guarda Costeira (USCG), cederam homens e deslocaram equipamentos para as zonas mais afetadas, às ordens da Agência Federal de Gestão de Emergências. Os meios mobilizados trabalham desde então no terreno, na reparação de telecomunicações, fornecimento de energia elétrica e combustíveis, alimentos, abrigos, evacuações médicas, busca e salvamento, remoção de destroços, e toda a infinidade de tarefas necessárias realizar para apoio de emergência e recuperação da "normalidade".

O USS Wasp presta apoio a partir do mar                 Foto: Terah Mollise/US Navy
Um MH-65 Dolphin da USCG prepara-se para descolar do USS Wasp em mais uma missão de resgate  Foto:Andrew Church/US Navy
O convés do USS Wasp com três CH-53 Super Stallion e um Bell 212 na costa nordeste dos EUA  Foto: Andrew Church/US Navy
O navio multifunções USS Carter Hall zarpou de Norfolk ainda antes da tempestade atingir o continente  Foto: Zachary Welch/US Navy
Equipamento pesado destinado aos trabalhos de remoção de escombros a bordo do USS Carter Hall      Foto: James Stenberg/US Navy

A US Navy localizou o porta-helicópteros USS Wasp e os navios multifunções USS San Antonio e Carter Hall nos limites da tempestade, ainda antes da passagem do centro da tempestade,  para rápido acesso às zonas costeiras após a passagem do furacão.
Da Guarda Aérea Nacional foram mobilizados cerca de 12.000 homens e helicópteros Chinook e Black Hawk.
A USAF participou principalmente através de transporte logístico com os seus C-17 Globesmaster, C-5 Galaxy e C-130 Hercules no transporte de equipamento pesado. A cargo da Guarda Costeira, ficaram essencialmente a busca e salvamento.
As forças militares e paramilitares foram o esteio das ações de socorro à situação de calamidade pública, dado serem as únicas aptas a estabelecer uma cadeia logística com capacidade para fazer face à gravidade e envergadura dos acontecimentos.
Depois do desastre humanitário que foi o furacão Katrina em 2004, as autoridades norte-americanas não parecem querer voltar a subestimar os efeitos das forças da natureza.

C-130 da USAF embarcam pessoal de apoio              Foto: Ray Lloyd/USAF
...e mantimentos            Foto: Ray Lloyd/USAF
Um CH-47 Chinook da ANG descola rumo a State Island             Foto: Parker Gyokeres/USAF
A bordo do CH-47 uma equipa de socorro destinada a efetuar buscas casa a casa      Foto: Parker Gyokeres/USAF
E os C-5 Galaxy que executam operações de transporte 24h/dia  desde 1 de novembro    Foto: Kelly Galloway/USAF



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