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quinta-feira, 26 de março de 2020

F/A-18 E EUROFIGHTER PARA SUBSTITUIR TORNADO NA LUFTWAFFE [M2111 – 29/2020]

Boeing F/A-18F Super Hornet

Já não é uma novidade: os envelhecidos caças-bombardeiros Tornado da Força Aérea Alémã devem ser substituídos por uma mistura de Eurofighters Typhoon de produção europeia e duas versões dos americanos F/A-18. Diz-se existir já acordo entre o Ministério da Defesa, o Parlamento e a indústria, mas a ministra da Defesa Annegret Kramp-Karrenbauer ainda não tomou uma decisão.

Actualmente, a Luftwaffe possui um total de 234 aviões de combate, incluindo 141 Typhoon de fabrico europeu e 93 caças-bombardeiros Tornado. Este último modelo, no activo há quase 40 anos, destina-se às missões de ataque ao solo, reconhecimento aéreo táctico e guerra electrónica - e à dissuasão nuclear. 83 aeronaves estão operacionais e mais dez são usadas para treino em terra e testes. A Alemanha é um dos últimos utilizadores deste tipo de aeronave, cujos custos de operação são cada vez maiores, uma vez que as peças sobressalentes necessitam de fabrico dedicado.

Panavia Tornado da Luftwaffe

Uma longa luta tem vindo a ser travada na decisão do seu sucessor, que envolve uma verba superior a 10.000M EUR, ao longo dos próximos anos. O plano agora em negociação visa conciliar os requisitos da política de segurança com a política industrial, o que, entre outras coisas, envolve fortes interesses da Baviera. A divisão de armamentos da Airbus tem a sede na Baviera, sendo os Eurofighters montados em Manching.

O projecto também é politicamente difícil por causa do "papel especial" do Tornado: o conceito de dissuasão nuclear da NATO prevê que os aliados tenham acesso a armas nucleares dos EUA em caso de guerra e, portanto, devem ter aeronaves capazes de carregar armamento nuclear. Oficialmente nunca confirmado, mas uma espécie de segredo aberto: 20 bombas termonucleares de lançamento por gravidade B61 das forças armadas dos EUA estão armazenadas em Büchel, Eifel.

Para substituir o Tornado, a planificação militar menciona recentemente a necessidade de garantir os requisitos operacionais com duas aeronaves diferentes. As estratégias falam de um conceito de duas frotas. A solução finalmente encontrada deverá ser a seguinte:

Cerca de 30 F/A-18 na versão "Super Hornet" devem ser adquiridos para o transporte de armas nucleares, uma vez que o modelo é de certificação mais fácil do que o Eurofighter Typhoon. Para o combate electrónico também serão adquiridos 15 EA-18G Growler.

Boeing EA-18G Growler

Os novos Typhoon assumirão as restantes tarefas da frota Tornado: reconhecimento aéreo e ataque ao solo com armamento convencional. O número relativamente alto de pelo menos 78 Eurofighter Typhoon - e possivelmente até 90 - deve-se ao facto de servirem também como substitutos dos Typhoon mais antigos de Tranche 1, em uso na Luftwaffe. O plano visa proteger os interesses da indústria de defesa europeia e  a joint venture com a França, para a produção de uma nova plataforma de combate aéreo (FCAS), que deverá estar disponível a partir de 2040. Esta terá mesmo sido a razão pela qual o F-35, inicialmente preferido pelos militares alemães, terá sido liminarmente posto de parte.

Eurofighter Typhoon

Um porta-voz do Ministério da Defesa enfatizou que a ministra ainda não tomou uma decisão. e Kramp-Karrenbauer havia anunciado anteriormente que esta deveria ser tomada até ao final do primeiro trimestre de 2020, ou seja, até o final de Março. No entanto, este tema, tal como muitos outros, foi colocado em segundo plano pela actual pandemia de coronavírus, pelo que ainda não é claro quando tudo ficará definitivamente definido.


quarta-feira, 30 de abril de 2014

BOEING ABRE SAÍDA PARA A US NAVY DO F-35 (M1561 -145PM/2014)

F-35C e F/A-18 da US Navy      Foto: Lockheed Martin


A Boeing, rival da Lockheed Martin, fabricante do polémico e dispendioso F-35, não tem estado a trabalhar silenciosamente durante o último ano, para oferecer à Marinha dos EUA (US Navy) uma saída do dispendioso e problemático programa F-35 JSF.

A decisão da US Navy de reduzir de 69 para 36  F-35C o número de unidades a adquirir dentro dos próximos cinco anos, veio levantar dúvidas relativamente ao empenhamento do ramo para com o caça de 5ª Geração. Mais perguntas ainda ficaram no ar, quando uma encomenda de 22 EA-18G Growler entrou na lista de prioridades para os quais não há fundos.

Os contactos e esforços da Boeing começaram alegadamente durante a Feira Aeronáutica de Paris de 2013, quando o fabricante de Seattle tentou convencer a US Navy a adquirir mais F/A-18 Super Hornet e EA-18 Growlers, para fazer face aos problemas do programa JSF, o mais caro de todos os tempos na história dos EUA.

Recentemente, a Boeing foi ainda mais longe, colocando em causa se a tecnologia furtiva (stealth) do F-35 ainda é eficiente, contra os mais recentes sistemas de defesa aérea, desenvolvidos pela Rússia e China. Numa conferência no início de abril, representantes da Boeing fizeram uma apresentação discutindo o fim da furtividade.

Oficialmente contudo, a US Navy continua a afirmar o seu empenhamento no programa JSF, ainda se os analistas defendem que as últimas ações vão contra as palavras do seu chefe e especificamente o aumento de aviões de guerra eletrónica como o EA-18: a razão pela qual o número de aviões de guerra eletrónica baixou durante os últimos anos, foi porque a tecnologia furtiva teoricamente deveria tornar estas aeronaves obsoletas. Mike Gibbons da Boeing defende que o F-35 não é tão eficiente contra um largo leque de sistemas de defesa aérea, como o Growler. O EA-18 pode defender-se a si próprio e a outras aeronaves dentro de um espaço de frequências muito maior.

"A densidade das ameaças está a tornar-se cada vez mais complexa e difícil. O espetro eletromagnético está a tornar-se mais complexo e requer mais das capacidades de ataque e vigilância eletrónica que o Growler pode fornecer. Apenas o Growler tem essas capacidades" disse Gibbons. Explicou ainda que o Glowler deve sempre ser incluído em futuras frotas de ataque, para proteger caças de 5ª Geração ou outras aeronaves valiosas de sistemas de defesa aérea. O que curiosamente foi ainda recentemente defendido também pelo Chefe de Operações Navais num congresso: "A furtividade (stealth) é precisa para os próximos 10 anos (...) mas penso que temos que olhar para além disso. Para mim acho que é uma combinação de aeronaves furtivas, mas também outras que possam suprimir outras formas de frequência eletromagnética, para podermos entrar". disse Greenert.

A Lockheed Martin contrapôs dizendo que o F-35 foi projetado para não necessitar de apoio de ataque eletrónico e todos os testes têm provado isso mesmo. Loren Thompson, analista de Defesa que foi consultor da Lockheed e da Boeing explica que a presença do Growler em si, pode alertar para a presença de aviões furtivos, salientando ainda que tanto a Força Aérea (USAF) como os Fuzileiros (US Marines) não estão preocupados por não ter um avião de guerra eletrónica específico, confiando nas capacidades do F-35 (que também possui alguns sensores de ataque eletrónico incorporados) para sobreviver sozinho.


quinta-feira, 31 de outubro de 2013

US NAVY CANCELA PRÉ-ENCOMENDA DE SUPER HORNET (M1244 - 321PM/2013)

F/A-18E Super Hornet     Foto: Boeing

Menos de duas semanas depois da Marinha dos EUA (US Navy) ter efetuado uma pré-encomenda de 36 aeronaves F/A-18E e F Super Hornet e EA-18 Growler (tal como Pássaro de Ferro noticiou), foi emitida hoje 31 de outubro, uma nota de cancelamento respeitante ao mesmo pedido.

As aeronaves, previstas para o Ano Fiscal de 2015, são agora consideradas desnecessárias para esse ano ou subsequentes. Foi cancelada igualmente a pré-solicitação de 84 motores General Electric F414 que equipam os modelos da Boeing em questão.

A pré-encomenda de mais F/A-18 foi entendida como uma tentativa de precaver eventuais atrasos na Capacidade Operacional inicial do F-35C, prevista para 2018.

A US Navy não adiantou razões para o cancelamento das pré-encomendas.

Fonte: Flight Global
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

 



segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

GROWLER: UM RUGIDO NA NEVE (M822 -09PM/2013)

EA-18G Growler do VAQ132 da US Navy     Foto:Alfredo Rosado/US Navy
 
Com o pico do Inverno a ser atingido um pouco por todo hemisfério Norte, vão-se sucedendo as imagens de operações em ambientes de baixas temperaturas.
As presentes fotos chegam-nos da Base Aeronaval em Misawa no Japão, onde os EA-18G Growler do Esqudradrão de Guerra Eletrónica VAQ132 da US Navy estão destacados em apoio a operações da 7º Esquadra norte-americana.

 Após um forte nevão a aplicação de descongelante no EA-18G para poder regressar às missões Foto:Mike Ferrell/US Navy
Mecânico procede a descarregamento de eletricidade estática na canópia (esq)  Foto:Alfredo Rosado/US Navy
Crew chief faz sinalética ao piloto no início de mais uma missão  Foto:Alfredo Rosado/US Navy
A versão de guerra eletrónica do "faz-tudo" da Marinha americana à saída da placa em Misawa Foto:Kenneth Takada/US Navy
... finalmente take-off!        Foto:Kenneth Takada/US Navy

Fonte:US Navy

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