Mostrar mensagens com a etiqueta baltico. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta baltico. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 15 de julho de 2024

P-3 REGRESSA DE DESTACAMENTO NO BÁLTICO [M2515 - 59/2024]

Sobrevoo do P-3 dos "Lobos" à BA8 em Ovar, no regresso do destacamento na Lituânia
 

O P-3C CUP+ n/c 14810 da Esquadra 601 – “Lobos” da Força Aérea Portuguesa (FAP), regressou ontem, 14 de julho de 2024, de um destacamento de aproximadamente um mês na base lituana de Siauliai.

Desde 13 de junho, realizou missões de patrulhamento marítimo no Mar Báltico, destinadas a promover a segurança da região, através da vigilância, do reconhecimento e da recolha de informação. Durante esse período monitorizou 36 mil movimentos marítimos, entre os quais foram detetados e vigiados submarinos da Federação Russa. 


O destacamento, que envolveu 38 militares da Esquadra 601, foi realizado no âmbito da missão NATO Assurance Measures 2024, para promover a segurança marítima do Mar Báltico, procurando garantir a liberdade de navegação e contribuir para a tranquilização do flanco leste da NATO.

Os "Lobos" participaram também no exercício aeronaval BALTOPS 24 com forças aliadas e F-16 da FAP também destacados na base aérea de Siauliai, mas envolvidos na missão enhanced Air Policing 2024, que ainda irá decorrer até ao final do presente mês de julho.


No voo de regresso a casa, na Base Aérea nº11 em Beja, o P-3 dos Lobos sobrevoou a Base Aérea nº8, em Ovar, onde se encontrava a decorrer o primeiro dia de base aberta desta unidade, desde que passou de Aeródromo de Manobra à categoria de Base Aérea, sendo por isso uma boa surpresa para todos os que se deslocaram a esta base no norte do país.





segunda-feira, 3 de setembro de 2018

F-16 DE REGRESSO DO BÁLTICO (M1996 - 56/2018)


Os quatro F-16 da Força Aérea Portuguesa destacados em Siauliai, Lituânia, para patrulhamento do espaço aéreo das repúblicas bálticas, regressaram hoje a Portugal, após quatro meses de missão no exterior. Tendo terminado oficialmente a missão no passado dia 31 de Agosto, realizaram hoje o voo "ferry" até terras lusas.

O Pássaro de Ferro recebeu imagens da passagem por Kleine Brogel, Bélgica, onde as células 15106, 12, 16 e 17 pararam para reabastecer.

Tendo chegado os quatro aviões entre as 13:07 e as 13:09 horas locais, descolariam rumo a Monte Real em duas parelhas separadas, devido a um problema técnico.

A primeira parelha (15116 e 17) descolou às 15:20h locais, com a seguinte (15106 e 12) a tirar as rodas do chão pelas 18:00h, também no fuso horário da Europa Central.

O destacamento portugues realizou cerca de tres dezenas de intercepcoes reais e mais de 400 horas de voo.


Agradecimentos a Ben Gorski mais uma vez pela cedência das imagens.


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

OUTRA VEZ OS RUSSOS. AGORA PORTUGAL (M1711 - 306PM/2014)

F-16AM da FAP em configuração ar-ar sobre o Atlântico


A NATO detetou e monitorizou quatro grupos de aeronaves russas em manobras militares significativas, dentro de espaço aéreo europeu sobre o Mar Báltico, Mar do Norte e Oceano Atlântico, a 28 e 29 de outubro. Este grupo representa um aumento invulgar no nível de atividade aérea no espaço aéreo europeu.

Aproximadamente às 3:00 da manhã (2:00 em Lisboa) de 29 de outubro, radares da NATO detetaram oito aeronaves a voar em formação sobre o Mar do Norte. F-16 da Real Força Aérea Norueguesa foram chamados a intercetar e identificar as aeronaves, que revelaram serem quatro bombardeiros estratégicos Tu-95 Bear H e oito Il-78 de reabastecimento aéreo. A formação provinha da Rússia continental e foi intercetada sobre o Mar da Noruega em espaço aéreo internacional. Seis dos aviões regressaram então para trás para nordeste em direção à Rússia, enquanto dois dos Tu-95 continuaram para sudoeste, paralelos à costa da Noruega. Prosseguiram depois pelo Mar do Norte, quando caças Typhoon da Royal Air Force responderam ao alerta a partir do Reino Unido.

A interceção pelos Typhoon britânicos       Foto: RAF via NATO

Já sobre pleno Oceano Atlântico a Oeste de Portugal, os dois bombardeiros foram intercetados por F-16 MLU da Força Aérea Portuguesa, que descolaram de Monte Real, Base Aérea nº5 . As aeronaves russas voltaram então rumo a nordeste, voando em direção ao ocidente do Reino Unido. Aeronaves deste país e da Noruega estavam ainda a postos, enquanto equipamento de deteção da NATO no ar e no solo seguiram os movimentos russos.
Aparentemente dirigiram-se para a Rússia, mas às 16:00 (15:00 de Lisboa) encontravam-se ainda no ar.

Os bombardeiros e aviões-tanque russos não possuíam plano de voo nem efetuaram qualquer contacto rádio com as autoridades de controlo aéreo civil, não utilizando também transponders.
Esta atitude representa risco potencial para o tráfego civil, uma vez que os controladores civis não conseguem detetar as aeronaves nesta condições, nem garantir que não aconteça interferência com o tráfego aéreo civil.


Fonte: NATO
Tradução: Pássaro de Ferro

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

FORÇA AÉREA ROMENA EM MONTE REAL (M1696- 297PM/2014)

A chegada do C-130 romeno a Monte Real        Foto: FAR

A "aeronave multi-funções da Força Aérea Romena" (FAR) e o complexo processo de criação de capacidade operacional aérea, incluído no "Conceito de conseguir capacidade de defesa aérea gradual", continua em ritmo acelerado, iniciando a formação em Portugal, com o pessoal que vai operar a aeronave F-16A/B MLU. 
Este programa é um elemento essencial para a transformação e modernização das aeronaves da FAR, com a introdução do F-16, que é acompanhado pela implementação de uma nova filosofia de funcionamento, treino e apoio logístico para as aeronaves de combate multi-função. 

Preparar a missão preliminar em Portugal foi extremamente complexo, tendo os funcionários passado por um programa de treino, para os muitos elementos novos na FAR. 
Foi especialmente importante para os pilotos que frequentam o curso fisiológico inicial da formação, o treino e testes de centrifugação a 9G e o curso de sobrevivência na água. 
Depois de concluída a fase de treino inicial, o primeiro grupo de 23 pilotos, engenheiros, técnicos e planificadores de missão embarcaram a 30 de setembro de 2014, em aeronaves C-130 Hércules da FAR, tendo aterrado pelas  07:00 na Base Aérea nº5 em Monte Real, Portugal. 

Este primeiro destacamento em Portugal para formação, inclui o grupo principal da equipa, que irá garantir a operação de aeronaves F-16 A / B MLU, que chegarão a Roménia em 2016. Mais pessoal da FAR será destacado em Monte Real em várias séries, a realizar vários cursos de formação disponíveis até 2017. No final deste período, os pilotos terão qualificação "Combat Ready", sendo capazes de executar toda a gama de missões de defesa aérea e ataque a alvos terrestres e marítimos, dentro das capacidades das aeronaves F-16 MLU. 

Elementos romenos à chegada à BA5 recebidos pelo o TCor Gaiolas  o oficial português responsável pelo programa   Foto:FAR

A Força Aérea Portuguesa preparou a chegada do referido destacamento romeno, fornecendo os programas, instalações e recursos de treino, alojamento e alimentação, transportes e comunicações, instalações e meios de lazer, atividades culturais e desportivas. Enquanto isso, cinco elementos da BA5 estiveram ocupados com outros temas, a serem realizados no âmbito do contrato de compra F-16 A/B MLU, afim de respeitar os prazos estabelecidos, conseguindo mesmo cumpri-los  com antecedência. 

O briefing do Cor Alberto Francisco ao pessoal romeno       Foto:FAR

Segundo o Coronel Francisco Alberto, Comandante da BA5 afirmou em maio passado, toda a Base está determinada em garantir a implementação do processo de formação, em estrita conformidade com as disposições contratuais. A formação do pessoal romeno acontecerá  nas melhores condições e mais elevados standards de qualidade. 
O esforço exigido ao pessoal da base de Monte Real é considerável, uma vez que durante setembro-dezembro de 2014, a unidade suporta também um destacamento em Siauliai, na Lituânia,  composto por 70 militares e seis aeronaves F-16A MLU, para garantir que o Programa de Policiamento Aéreo Báltico. 

A secção de motores na BA5           Foto: FAR

O programa de formação em Portugal da equipa romena começou com gestão de tempo de instalação, seguido por cursos teóricos de formação inicial. Depois da parte teórica até aos primeiros dias de novembro, começará a fase de treino prático, que inclui treino de pessoal técnico e de tripulações de voo. Passarão pelo programa da "Treino de Qualificação Inicial - IQT", em que serão familiarizados com as características de voo do F-16 e serão executados os primeiros vôos solo. 
Depois de familiarizados com a aeronave, os pilotos romenos irão passar pelo "Treino de Qualificação Inicial de Missão  - IMQT", onde serão treinados em execução de missões de defesa aérea e ataque a alvos de superfície, com todos os tipos de sistemas e armas que entrarão na Força Aérea Romena. Posteriormente, dependendo do nível de experiência e qualificações atingidas, os pilotos serão treinados como líderes de parelha, instrutores de voo e pilotos para a execução de voos de experiência. 
Até ao final da formação em Portugal estarão treinados nove pilotos e 75 técnicos.

Fonte: Cer Senin

quinta-feira, 19 de junho de 2014

ENCONTROS IMEDIATOS NO BÁLTICO (M1624 - 192PM/2014)

Typhoon da RAF e um Su-27 russo armado em configuração ar-ar    Foto: Dan Herrick

Typhoons de alerta da Royal Air Force (RAF) estacionados na Lituânia foram enviados na passada terça-feira 17 de junho, para intercetar múltiplos aviões russos, como parte da missão de proteção do espaço aéreo báltico.

Os aviões da Esquadra 3 da RAF foram acionados após quatro grupos separados de aviões foram detetados pelas defesas aéreas da NATO em espaço aéreo internacional, nas proximidades dos estados bálticos.

Os mísseis ar-ar do Su-27 perfeitamente visíveis   Foto: Dan Herrick
Uma vez no ar, os caças britânicos identificaram as aeronaves como sendo um bombardeiro Tu-22, quatro caças Su-27, um Beriev A50 de alerta aéreo antecipado e um An-26 de transporte, que aparentavam estar a realizar vários treinos de rotina. Os aviões russos foram monitorizados pelos Typhoons e escoltados ao longo da sua rota.

Typhoon da RAF acompanha An-26 russo     Foto: Dan Herrick

Os pilotos da RAF envolvidos na interceção forma o Flt Lt Mark Long e um piloto francês do programa de troca de pilotos, Cdt. Mar-Antoine Gerrard.

Mark Long disse a propósito da missão: "O Typhoon é um avião soberbo, que torna a interceção de outras aeronaves excecionalmente fácil. A interceção dos Flankers russos hoje, é um dia normal para um piloto de caça da RAF".

Interceção a grande altitude       Foto: Dan Herrick
O comandante do destacamento britânico Ian Townsend disse ainda: "Nós intercetamos regularmente aviões russos e civis a partir do Alerta de Reação Rápida (QRA) no Reino Unido, pelo que este é o nosso tipo de missão principal, e é exatamente por isso que fomos enviados pela NATO para a região báltica. Foi uma operação totalmente bem sucedida, com as equipas na terra e no ar a atingirem os elevados níveis de profissionalismo que esperava."

Texto: RAF
Tradução: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 8 de maio de 2014

POLICIAMENTO AÉREO BÁLTICO - PASSAGEM DE TESTEMUNHO (M1574 - 155PM/2014)

MiG-29, Typhoon e F-15C     Foto:Neil Bryden/RAF

Tal como o Pássaro de Ferro noticiou, a USAF terminou recentemente quatro meses de policiamento aéreo com F-15C no Báltico, passando essa responsabilidade à Polónia com MiG-29 e excecionalmente devido à crise na Ucrânia, complementado por meios do Reino Unido (RAF) com Eurofighter Typhoon.

Typhoon, F-15 e MiG-29 em Siauliai       Foto:Neil Bryden/RAF

Em cerimónia realizada na base aérea de Siauliai na Lituânia, para assinalar a transferência da missão de patrulhamento aéreo, o Vice-Marshal Stuart Atha da RAF disse que a cooperação que ocorrerá entre britânicos e polacos nos céus bálticos, não é mais do que a continuação dos laços históricos que ligam os dois países, numa alusão à Batalha de Inglaterra na II Guerra Mundial, em que pilotos polacos engrossaram fileiras a bordo de Spitfires e Hurricanes da RAF: "Lembramo-nos do apoio que tivemos dos pilotos da esquadra polaca 145, que voaram asa com asa com pilotos da RAF e outros países nessa ocasião. Estamos entusiasmados por apoiar a FA Polaca aqui e escrever o próximo capitulo na nossa longa relação histórica" disse.

Vice-Marshal Stuart Atha discursa na cerimónia          Foto:Neil Bryden/RAF

Ainda a propósito da missão de patrulhamento aéreo em si, acrescentou: "O que o dia de hoje demonstra é a contribuição significativa realizada por diferentes nações, no apoio à missão do Policiamento Aéreo Báltico. A gentileza dos Chefes de Estado Maior da Lituânia, mas também da Estónia e Letónia são notáveis e muito bem-vindos.Ficou claro que a contribuição do Reino Unido é altamente valorizada e oferece segurança significativa às populações dos três estados bálticos e Europa de Leste", concluiu.

A formação mista sobrevoa um Typhoon da RAF no solo   Foto:Neil Bryden/RAF

A cerimónia contou com a presença do Primeiro Ministro lituano e foi assinalada com uma passagem única em formação de F-15, Typhoon e MiG-29 sobre as individualidades civis e militares.

Um dos 4 Typhoon  da RAF em Siauliai   Foto: Neil Bryden

Além de MiG-29 e Typhoon a partir de Siauliai, estão também destacados F-16 dinamarqueses e Rafale franceses em Malbrok na Polónia, destinados a reforçar o sistema de defesa aérea do Báltico.


quinta-feira, 6 de março de 2014

EUA E SUÉCIA DESTACAM CAÇAS NO BÁLTICO (M1457 - 72PM/2014)

F-15C Eagle em reabastecimento por um KC-135     Foto: USAF

Os EUA anunciaram ontem 5 de março, através do Secretário da Defesa Chuck Hagel, que o país irá reforçar a sua participação no policiamento do espaço aéreo dos três países bálticos, anteriormente pertencentes à União Soviética.

Tal como o Pássaro de Ferro noticiou, os EUA têm quatro F-15 destacados em Siauliai desde o fim de 2013, no âmbito do patrulhamento aéreo de Letónia, Estónia e Lituânia, pertencentes à NATO, mas sem capacidade para efetuar a proteção do espaço aéreo próprio, sendo a tarefa desempenhada rotativamente pelos aliados.

Segundo informações adiantadas por um oficial, aquando do anúncio da decisão de aumentar o contingente, o reforço com mais seis aeronaves F-15C e um avião reabastecedor KC-135, será realizado ainda no decorrer da presente semana.

Alegadamente, o reforço será feito a pedido dos países bálticos, demonstrando da parte dos EUA "O empenhamento para com a segurança dos aliados da NATO".

Nenhuma referência direta com a situação na Crimeia foi emitida.

Saab JAS39 Gripen em configuração ar-ar       Foto: Saab

Já a Suécia, país que em 2013 passou por alguns embaraços quando bombardeiros russos entraram em espaço aéreo sueco sem serem intercetados, destacou na passada terça-feira 4 de março, um número não revelado de caças Gripen para a base aérea situada na ilha de Gotland no Báltico. 
Segundo comunicado oficial a medida deve-se ao " aumento de operações aéreas na área, e especialmente devido aos exercícios de treino russos em curso", acrescentando que a ação se destina a "aumentar a capacidade de monitorizar os céus, o que é perfeitamente normal durante exercícios grandes".

Segundo a agência de notícias russa Tass, o exercício envolve cerca de 3500 militares da frota russa do Báltico, num exercício de "prontidão de combate", ao largo de Kalinigrado, o enclave russo no Báltico.

Oficialmente, o porta-voz das Forças Armadas suecas disse que o nível de ameaça da Rússia relativamente à Suécia se mantém inalterado, embora o estratega militar sueco Stefan Ring vá opinando que "considerando o que está a suceder na Ucrânia, seria um abandono do dever se os aviões não fossem destacados".
Apesar de não ligar o destacamento dos Gripen à situação na Crimeia, Goran Martensson o porta-voz da Defesa sueca admitiu que o desenrolar de acontecimentos na Ucrânia está a ser acompanhado atentamente.



domingo, 28 de julho de 2013

SU-27 SCRAMBLE NO BÁLTICO (M1098 - 217PM/2013)

Parelha de Su-27

Dois Su-27 de alerta na Força Aérea Russa foram chamados no início da passada semana, a intercetar uma aeronave ligeira, que teria violado o espaço aéreo do país dos Czares, informou o Ministério da Defesa russo.

As Forças de Defesa Aeroespaciais Russas detetaram um avião a voar sobre território polaco, rumo à baía de Gdansk, a cerca de 50km da fronteira com a Rússia, na segunda-feira à noite: "pelas 20:26 de 22 de julho, um Cessna atravessou a fronteira russa pela baía de Gdansk, não respondendo às comunicações (das autoridades russas)" informou o Ministério no comunicado.

Um caça Su-27 estacionado na região de Kalinigrado foi enviado para proceder à identificação da aeronave e prevenir a sua penetração para o interior do espaço aéreo russo.

"Após obter contacto visual com os Su-27, o avião efetuou uma volta e dirigiu-se rumo à Lituânia, atravessando a fronteira com aquele estado báltico pelas 21:09" podia ainda ler-se no comunicado. Segundo o mesmo documento, um segundo Su-27 descolou pouco depois, de modo a reforçar a defesa aérea naquela região.

A identidade da aeronave, não foi contudo revelada, nem qualquer outro pormenor do incidente.

Fonte: Ria Novosti
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

terça-feira, 30 de abril de 2013

MIRAGE F1 FRANCESES PATRULHAM O BÁLTICO (M972 - 120PM/2013)


Foto: EMA
Foto: EMA
Quatro Mirage F1CR franceses asseguram a partir de hoje 30 de abril de 2013, a defesa aérea dos três países bálticos Lituânia, Letónia e Estónia, no âmbito da proteção da NATO a estas repúblicas dissidentes da antiga União Soviética.
A esquadrilha de Mirage chegou ainda no dia 26 à base de Siauliai na Lituânia, a partir de onde irão operar durante os próximos quatro meses.
É já a quarta vez que a França destaca meios do Armée de L'Air para efetuar o patrulhamento destes três países que não possuem meios próprios para o fazerem. 
Os Mirage franceses da Esquadra de Reconhecimento 2/33 - Savoie, provenientes da base aérea 118 de Mont Marsan, substituem F-16 dinamarqueses nas mesma funções. Estarão doravante em estado de alerta 24 horas por dia e 7 dias por semana. Esta missão, deverá marcar o fim da atividade internacional dos Mirage F1 franceses, no ocaso da sua operacionalidade, e depois de terem já sido substituídos no Chade pelos Rafale.

Foto: EMA
Para preparar a missão, desde o início de abril que um grupo percursor de cerca de meia centena de militares franceses, se encontrava já na Lituânia (mecânicos, logística, sistemas de informação, bombeiros, serviços de saúde, polícia aérea, etc), aumentando esse número para noventa atualmente e durante o decorrer do destacamento, de modo a manter o estado de prontidão da força.

A Força Aérea Portuguesa, efetuou já o mesmo tipo de missão por duas vezes, uma nos estados bálticos e outra na Islândia, através com os seus F-16 Fighting Falcon, estando novo destacamento para o Báltico previsto para o final de 2014.


Fonte:EMA
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

terça-feira, 26 de março de 2013

MIRAGE F1 DESPEDEM-SE DO CHADE (M926 - 86PM/2013)

Foto: EMA
Os Mirage F1 franceses deixaram o Chade, depois de 30 anos de presença em África. A 14 de março de 2013, em cerimónia realizada na base aérea de Adji Kossei em N'Djamena, Chade, foi colocado um ponto  final numa história que teve início em 1983 com a Operação Manta e os Mirage F1C.
As operações seguiriam um ano mais tarde a partir de Bangui em missão de reconhecimento armado, em busca do Cap. Croci, abatido pelos rebeldes. Já em 1986 voltariam a entrar em ação em proteção dos Jaguar que efetuaram o ataque à pista de Ouadi Doum na Operação Épervier.
Além da presença em paralelo em vários outros teatros de operações no Iraque, Bósonia e Kosovo, os Mirage F1 franceses participaram em numerosas outras operações em África, como a proteção dos refugiados do Ruanda no Zaire em 1994 na Operação Turquesa, a evacuação de cidadãos de Brazavile no Zaire em 1997 e na República Democrática do Congo no ano seguinte.
Já no século XXI, e no verão de 2003 foram destacados para o Uganda e em 2006 para Librevile, em demonstrações de força ou missões de reconhecimento e em 2008 para o Darfur, em missão da EUFOR de proteção aos refugiados.
Tomaram ainda parte em operações menores como a Almandin, Dorca, Licorne e a Boali de que falámos ontem no Pássaro de Ferro.
Já em 2013, foram os primeiros caças destacados para Bamako, para prestar apoio à Operação Serval, que decorre ainda no Mali, onde efetuaram missões de apoio de fogo com canhão e reconhecimento.

Foto: EMA
Foto: EMA
Foto: EMA

Estiveram destacados em permanência desde 1997, com três unidades do modelo F1CR e outras três de F1CT, especializados no reconhecimento fotográfico e ataque convencional, respetivamente num total de 100 destacamentos consecutivos, que duraram até 2012. Após Setembro desse ano, com a partida do modelo F1CT, o destacamento resumia-se então a apenas dois F1CR, que mantinham ainda assim, a mesma capacidade de fogo dos F1CT, além do reconhecimento fotográfico.

Foto: EMA

Mais de 13.000 missões realizadas, 32.000 horas de voo, cerca de 500 pilotos e 4000 mecânicos são os números que ilustram o final das atividades dos F1 franceses em África, onde os Rafale ocuparão doravante o seu lugar.

Foto: EMA




A retirada dos F1 franceses de África, não significa contudo a sua retirada do ativo no resto do mundo, onde continuarão para já a voar, estando mesmo agendado novo destacamento para o patrulhamento aéreo dos países bálticos, a partir da  Lituânia, já no próximo mês de maio.



Fonte: EMA/Ministério da Defesa Francês
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro





ARTIGOS MAIS VISUALIZADOS

CRÉDITOS

Os textos publicados no Pássaro de Ferro são da autoria e responsabilidade dos seus autores/colaboradores, salvo indicação em contrário.
Só poderão ser usados mediante autorização expressa dos autores e/ou dos administradores.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Laundry Detergent Coupons
>