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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

MARINHA AUSTRALIANA RECEBE PRIMEIRO PORTA-HELICÓPTEROS DE DESEMBARQUE ANFÍBIO (M1743 - 331PM/2014)

A primeira aterragem dum MRH90 a bordo do HMAS Canberra   Foto: RA Navy
Primeira aterragem dum S-70 Seahawk no HMAS Canberra   Foto: RA Navy

A 28 de novembro de 2014, a Royal Australian Navy comissionou em Sidney o primeiro de dois navios porta-helicópteros de desembarque anfíbio. 
Batizado HMAS Canberra, desloca cerca de 28.000 ton, tem cerca de 202m de comrpmento por 32 de largura. Irá permitir à Marinha Australiana  uma maior projeção de força, bem como prestar maior apoio em caso de catástrofes humanitárias, tanto dentro como fora de fronteiras.
O navio, 85% construído nos estaleiros Navantia em Ferrol, Espanha, tem como base o LHD (Landing Helicopter Dock) Juan Carlos I da Armada Espanhola. Após o transporte para a Austrália em 2012, os restantes trabalhos foram completados pela BAE Systems. 

A partida dos estaleiros em Ferrol

Apesar de oficialmente designado como um porta-helicopteros, a classe HMAS Canberra pode também operar caças de descolagem curta e aterragem vertical como o Harrier ou o F-35B. Permite ainda lançar operações anfíbias, através da doca para lanchas de desembarque e hovercrafts no centro do navio. Representa o regresso da Austrália à operação de porta-aviões/helicópteros, após a retirada de serviço do HMAS Melbourne em 1982



A próxima fase serão agora os testes de mar, durante os quais serão afinados e consolidados procedimentos, antes da entrada ao serviço operacional do novo vaso de guerra. Operará para já heicópteros Chinook, Seahawk, Blackhawk, Tiger e MRH90, estando em avaliação a possível aquisição do polémico caça STOVL F-35B.

O segundo navio da mesma classe, o HMAS Adelaide está também já em avançada fase de construção e espera-se que seja comissionado já entre 2015 e 2016.

Vídeo:


quinta-feira, 1 de maio de 2014

PAQUISTÃO COMPRA F-16 JORDANOS (M1563 -147PM/2014)

F-16AM jordano        Foto: Jim Greenhill/USAF

O Paquistão recebeu no dia 27 de abril, na base aérea de Mushaf Mir, o primeiro lote de cinco F-16 ADF proveniente da Jordânia, pertencentes a um total de 13 previstos em contrato assinado entre os dois países. Com a inclusão destas aeronaves, a força de F-16 paquistanesa sobe para 76 unidades.

Segundo as informações que circularam acerca do negócio, o Paquistão comprou uma esquadrilha completo à Jordânia, consistindo de 11 modelos A (monolugares) e dois modelos B (bilugar). Segundo fontes oficiais, as aeronaves estavam alegadamente em muito bom estado.

F-16 paquistaneses      Foto: Lawrence Crespo/USAF
O Paquistão tem ainda pendentes a aquisição de 60 kits de modernização MLU para a sua frota de modelos A/B orçados em 1300M USD, sendo os trabalhos de modernização maioritariamente realizados pela BAE Systems britânica, a Lockheed Martin e Northrop-Grumman. Os motores das células A/B serão também modernizados, uma operação que deverá custar 151M USD.
Está também pendente de aprovação por parte dos EUA ainda a aquisição de 36 F-16 Bloco 50/52 no valor de 3000M USD e armamento (ar-ar e ar-terra) e material de apoio no valor de 650M USD. 

De notar que o Paquistão foi o primeiro país a demonstrar interesse na aquisição das células que Portugal disponibilizou no mercado, e que viriam a ser adquiridas pela Roménia em acordo assinado em 2013.




quarta-feira, 16 de abril de 2014

DESCOBERTO LOCAL DE TESTES DE DRONE DE COMBATE BRITÂNICO (M1534 - 122PM/2014)


Imagens de stélite das Digital Globe parecem mostrar o BAE Taranis, Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) furtivo, na base de Woomera, Austrália.

Foi revelado em fevereiro passado pela BAE Systems, que o VANT de combate tinha realizado com sucesso o primeiro voo num local incerto na Austrália, em agosto de 2013. Imagens recentes  parecem confirmar que os testes se estão a realizar em Woomera, no sul da Austrália, uma base bem conhecida dos spotters de aviação. Mesmo apesar das imagens não terem grande definição, medições usando o Google Earth, sugerem que a aeronave tem 9 m de envergadura, tal como a informação revelada publicamente para o Taranis. Mais medidas contudo são praticamente impossíveis com recursos apenas a imagens desta qualidade, além de que o nariz da aeronave parece possuir um tubo de pitot ou aparelhos de comunicações.

Imagens de outubro de 2013 já mostravam o VANT numa das placas da base e equipamento de suporte em volta, sugerindo atividade pré-voo.

Nigel Whitehead da BAE informou que uma série de voos foram realizados durante o último ano, a diferentes altitudes e velocidades, mas mais detalhes não foram então avançados.

O projeto franco-britânico Taranis foi batizado com o nome do deus celta do trovão e é comparável ao X-47B americano. Tal como este, foi projetado para voar com um certo grau de autonomia, desde a descolagem à aterragem. De acordo coma infografia da BAE, o VANT de combate pode voar sobre a localização do alvo usando um plano de voo pré-determinado, proporcionando vigilância persistente até o alvo ser identificado positivamente. Pode largar então armamento a partir de duas estações internas, após confirmação de um controlador humano no comando de missão. Além desta capacidade standard de ataque ao solo, não se conhecem muitas mais características ofensivas, especialemnte no que respeita a aeronaves inimigas.

O Taranis está em desenvolvimento desde dezembro de 2006, quando a BAE assinou contrato com o Ministério da Defesa britânico e seria revelado ao público em 2010. A versão de demonstração agora a voar levou 1,5 milhões de horas.homem a construir e custou cerca de 300M USD.

Fonte: War is Boring
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro



segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

POLÓNIA ESCOLHE ALENIA AERMACCHI M-346 (M1344 - 404PM/2013)

Alenia Aermacchi M-346

Tal como o Pássaro de Ferro noticiou, o italiano M-346 era a proposta mais baixa para o concurso de aquisição de aviões de treino avançado de caça da FA Polaca. Apesar do custo não ser o único item em análise, foi com certeza decisivo para a escolha final, divulgada hoje pelo Ministério da Defesa polaco.

O contrato inclui treino de pessoal de apoio e suporte logístico, a compra de oito aeronaves M-346, (com opção de mais quatro unidades), simuladores de voo e equipamento de treino, vale 280M EUR.

A empresa italiana venceu assim o concurso internacional, em que participaram também a BAE Systems com o Hawk AJT e a KAI com o T-50 Golden Eagle. A Alenia Aermacchi submeu contudo a proposta mais baixa e a única dentro do orçamento proposto. 
A assinatura do contrato deverá ocorrer durante os primeiros meses de 2014, com a entrega das primeiras aeronaves prevista para 2016/2017.

Os M-346 polacos ficarão baseados em Deblin-Irena, substituindo os TS-11 Iskra nas suas funções.

O M-346 conta atualmente com um total de 48 unidades encomendadas, pela Itália, Israel e Singapura.


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

EMIRADOS ÁRABES DESISTEM DO TYPHOON (M1336 - 397PM/2013)

Eurofighter Typhoon

A BAE Systems comunicou que os Emirados Árabes Unidos, com que esteve em negociações para o fornecimento de caças Typhoon, desistiu do negócio.

Apesar de confessar serem notícias "desapontantes para receber mesmo antes do Natal" segundo um diretor da fábrica da empresa em Warton, acrescentou contudo que "apesar de ser uma perspetiva interessante, não fazia parte do plano de negócio da empresa".

Num comunicado oficial, a BAE Systems comunicou: "Os EAU informaram que decidiram não prosseguir com estas intenções por agora". Um porta-voz acrescentou ainda que a decisão não terá qualquer impacto nos postos de trabalho da fábrica de Warton, uma vez que tal como referido, o contrato ainda não fazia parte do plano de negócios da empresa.

Já um representante do sindicato de trabalhadores, referiu que a acontecer o acordo, poderia ser um importante "modificador do panorama", no que respeita a recrutamento e futuro a longo prazo da unidade de produção.

No ano transato, a BAE Systems perdeu igualmente um contrato para o fornecimento de 126 Typhoon à Índia (contrato ganho pela francesa Dassault com o Rafale), um dos maiores contratos de fornecimento de caças dos últimos anos.

Fonte: BBC
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

VENDA DE F-16 PODE SER GRANDE OPORTUNIDADE PARA INDÚSTRIA NACIONAL (M1312 - 379PM/2013)



O Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, afirmou que a venda de 12 aeronaves F-16 à Roménia é uma "primeira alavanca" para "novas oportunidades" entre os dois países, que têm um "interesse comum" no crescimento das indústrias de Defesa.
"O programa dos F-16 é mais do que a venda das aeronaves. Temos interesse em que seja uma alavanca para outros projetos entre Portugal e a Roménia nesta área", afirmou o Ministro da Defesa Nacional, durante uma visita oficial à Roménia, onde esteve reunido com o seu homólogo romeno, Mircea Dusa, em Bucareste.
Em declarações à comunicação social no final do encontro, os dois ministros referiram que existem "objetivos comuns" entre os países para o Conselho Europeu que terá lugar dos próximos dias 19 e 20, no contexto de "restrições orçamentais" que atingem os dois países.
"Sabemos que é preciso redimensionar as capacidades militares face às restrições de orçamento", disse o ministro romeno, na declaração à imprensa.
Aguiar-Branco, por sua vez, anunciou o "reativar da comissão conjunta" Portugal/Roménia para a cooperação na área da Defesa, que será alargada ao tema das "indústrias e tecnologias", e adiantou que há "projetos concretos" que estão a ser "identificados".
"Isso ajuda as pequenas e médias empresas, a economia, o crescimento do emprego nos dois países", frisou Aguiar-Branco.
O ministro romeno convidou ainda o Ministro da Defesa Nacional português a regressar à Roménia em 2014, para um encontro com os ministros da Defesa dos países da NATO, quando passam 10 anos sobre a adesão da Roménia à Aliança Atlântica, apoiada por Portugal.

Fonte: Ministério da Defesa

NR: Tal como o Pássaro de Ferro tem noticiado, a maior parte dos países que têm frotas de F-16 há mais de 15/20 anos, estão em processo de modernização dos aparelhos, operação que Portugal através da sua indústria de Defesa e Força Aérea já realizou na totalidade das suas aeronaves. Trata-se de um mercado de mais de 3000 células, que além da Lockheed Martin (fabricante) também já a BAE Systems (britânica) soube aproveitar.
O know-how adquirido na execução do Mid-Life Upgrade (MLU) das aeronaves nacionais, pode (e deve) por isso, ser colocado no mercado internacional, para que se traduza em proveitos para o país.
O Médio Oriente (por exemplo) onde ainda há bem pouco tempo esteve o Ministro dos Negócios Estrangeiros Paulo Portas, tem vários países nessa situação. Se o negócio com a Roménia for um "cartão de visita" para esse mercado, tanto melhor. Assim haja capacidade (política) para saber promover o que de bem se faz em Portugal.



terça-feira, 3 de dezembro de 2013

BAE SYSTEMS MODERNIZA F-16 SUL COREANOS (M1304 - 371PM/2013)

Elephant walk de F-16 coreanos e americanos na base aérea de Kunsan, Coreia do Sul   Foto: Jonathan Fowler/USAF


A Agência de Cooperação para Segurança e Defesa, já notificou o congresso dos EUA, relativamente à atribuição do contrato para modernização de 134 F-16 sul-coreanos, à BAE Systems.

A empresa britânica conseguiu bater mesmo a americana Lockheed Martin, fabricante do modelo.

A Fase 1, que consta apenas de trabalhos preparatórios, aquisição de materiais necessários para as modernizações e elaboração dos kits de modernização, está valorizada em 200 M USD. A segunda fase consiste na substituição do radar e aviónicos dos aparelhos e poderá levar o contrato total a atingir 1100 M USD.

A atribuição da modernização de uma frota a uma empresa distinta do fabricante, não é comum e abriu um grande precedente, que poderá ser seguido em vários outros países, necessitados de realizar trabalhos semelhantes nas suas frotas de caças.

Apesar de tudo, e de não ser muito divulgado, a BAE Systems não é totalmente estranha ao sistema de armas F-16. Nomeadamente na integração dos controlos de voo, suporte de manutenção à frota da USAF e modernização na frota turca. Executou também modernização do sistema de controlo de fogo e ligação de dados, em 270 F-16 da USAF.

Depois da BAE Systems desenvolver os kits de modernização, estes serão enviados para a Coreia do Sul, para execução dos trabalhos nas células. A BAE Systems ainda não decidiu entre a Samsung e a KAI para execução destes trabalhos. Os trabalhos nas células só deverão começar em 2017, prevendo-se um ritmo de saída de 4 a 6 aeronaves por mês.






segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O MAIS BARATO NA POLÓNIA: M-346 (M1287 - 356PM/2013)

Alenia Aermacchi M-346     Foto: Alenia Aermacchi

O avião de treino avançado de caça/ataque ligeiro com licitação mais barata no concurso para substituição dos envelhecidos TS-11 Iskra na Polónia é o M-346 da Alenia Aermacchi.
A Comissão do Ministério da Defesa polaco abriu os envelopes com as propostas no passado dia 22 de novembro e revelou que o valor mais baixo era o da aeronave italiana com 1160 M Zlots (cerca de 280 M EUR) por oito aeronaves M-346. 
As duas outras propostas presentes a concurso foram a BAE Systems britânica a propor 1700 M Zlots e a Lockheed Martin/KAI nos 1800 M Zlots, ambas por isso consideravelmente acima da Aermacchi, ultrapassando inclusive o orçamento fixado pelo executivo de Varsóvia, de 1200 M Zlots.

A Comissão irá agora proceder à avaliação dos parâmetros das ofertas, incluindo o preço e o ciclo de vida dos produtos, relativamente aos requisitos do concurso.
Apesar da aeronave T-50 da Lockheed Martin/KAI sempre ter parecido a mais adequada aos requisitos polacos, tal como comentámos no Pássaro de Ferro recentemente, o peso de uma proposta financeira mais vantajosa, bem como a cooperação com empresas locais, pode fazer pender a balança na direção de Itália.

Um decisão final e a assinatura do contrato definitivo, está prevista para o primeiro trimestre de 2014.

Fonte: Analisi Difesa
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

"CEGO" A 1600 KM/H (M1252 - 328PM/2013)



Pilotos britânicos ficaram "cegos" a voar no F-35 a cerca de 1600km/h, pelas imagens projetadas no novo capacete de alta tecnologia, quando problemas técnicos causaram o chamado "ruído verde".

O "ruído verde" ocorre quando uma massa de informação exagerada é projetada na viseira, incluindo imagens de radar e de câmaras montadas em redor de todo o avião.

"Esta tecnologia será fantástica quando estiver a funcionar corretamente (...) mas por agora a informação que está a ser exibida é demasiada, em frente dos olhos dos pilotos e começa tudo a misturar-se, especialmente à noite" referiu uma fonte não especificada ao jornal britânico Independent.

Angus Robertson, porta-voz do Partido Nacional Escocês, referiu que os problemas poderiam ter sido mesmo mortais para os três pilotos britânicos que se encontram a  testar esta tecnologia. Os pilotos  encontram-se presentemente nos EUA na base de Eglin na Flórida, no programa de desenvolvimento do caça de 5ª Geração da Lockheed Martin. Os capacetes, concebidos especialmente para a nova aeronave, foram desenvolvidos pela BAE Systems. A empresa contudo, foi afastada do projeto que custou já cerca de 40 M EUR de um total de 80 M EUR, ficando apenas o consórcio da americana Rockwell Collins e Elbit israelita a desenvolver uma versão alternativa.

Robertson adiantou ainda que "os relatórios acerca do capacete com visor incorporado são preocupantes" sendo apenas mais um revés de muitos no programa Joint Strike Fighter (JSF). Acrescentando ainda "com milhões de libras dos contribuintes já gastas, o Ministério da Defesa (britânico) deve ser claro acerca dos defeitos (do capacete)".

O Reino Unido tem prevista uma encomenda de 48 F-35, ao custo unitário de cerca de 120 M EUR. O fabricante principal do aparelho é a americana Lockheed Martin, com mais de uma centena de fornecedores britânicos.

Um porta-voz da BAE referiu a propósito dos problemas, que o novo capacete "cumpriu todas as etapas previstas" lamentando a decisão (de afastar a BAE Systems) e que não têm qualquer intenção de a contestar, uma vez que apesar do modelo desenvolvido pela BAE ser melhor, foi sempre encarado como um "plano B" relativamente ao concorrente.

Já o Pentágono, justificou a suspensão do desenvolvimento do capacete da BAE, com as necessidades de cortar nas despesas do programa, além dos desenvolvimentos já conseguidos pela Rockwell/Elbit, que incluem melhor visão noturna, novo visor de cristais líquidos, alinhamento automático e melhor software.

Fonte: Independent e Reuters
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro




terça-feira, 30 de julho de 2013

PRIMEIRO TYPHOON TRANCHE 3 (M1106 - 225PM/2013)

Primeiro Typhoon Tranche 3   Foto: BAE Systems

O primeiro Typhoon Tranche 3, s/n BS116, foi transferido da linha de montagem final para as instalações de pintura onde passou duas semanas em acabamentos, revelou a BAE Systems no dia 25 de julho passado.

A próxima paragem na reta final para subir aos céus, é a hush house, um hangar à prova de som onde são testados os motores, e onde será realizada uma série de testes durante as próximas semanas. Os primeiros voos de teste estão previstos para setembro/outubro de 2013.

Os melhoramentos introduzidos pela Tranche 3, incluem mais de 350 modificações, que trazem ao modelo as mais recentes tecnologias.

Entre as capacidades dos aviões da Tranche 3, estão a possibilidade de uso de tanques conformais, potência elétrica e arrefecimento aumentados, de modo a poder albergar um radar E-Scan de capacidade, fiabilidade e disponibilidade ampliadas, ao mesmo tempo que baixa os custos de suporte para os utilizadores. A capacidade de computorização alargada e comunicação de dados de alta velocidade, conferirão ainda mais flexibilidade no futuro.

O contrato da Tranche 3 foi assinado em 2009, e compreende um total de 112 aeronaves a distribuir pelos quatro países do consórcio Eurofighter: Alemanha, Espanha, Itália e Reino Unido.
Dentre estes, 40 destinam-se à Royal Air Force, com as primeiras entregas previstas para o fim de 2013.

Fonte: BAE Systems
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro



sexta-feira, 30 de novembro de 2012

TERMINADA MODERNIZAÇÃO NA FROTA TYPHOON BRITÂNICA (M779 - PM130/2012)

Foto: BAE Systems
Dia 28 de novembro de 2012, a BAE Systems entregou o 43º e último Eurofighter Typhoon a ser modernizado para o padrão Tranche 1 Bloco 5, também conhecido como "Modernização 2".
A aeronave, o monolugar de matrícula ZJ932, entrou ao serviço no Esquadrão 3 a 10 de novembro de 2006, tendo executado missões de alerta (Quick Reaction Alert - QRA) na base de Coningsby. 
Regressará agora o ativo no Esquadrão XI, engrossando o número de Typhoons disponíveis para destacamentos.
A "Modernização 2", incluiu a instalação de sistema FLIR (infra-vermelhos), melhoramentos na capacidade de combate ar-ar, introdução de capacidade ar-chão e a capacidade de usar o designador laser para a largada de armamento de precisão.

   O ZJ932 último Typhoon a ser modernizado         Foto: BAE Systems
Segundo Martin Taylor, diretor dos Sistemas de Combate da BAE Systems, "este programa de  modernização confere à frota de Typhoons da Royal Air Force (RAF) uma capacidade de base melhorada (...) permitindo simultaneamente maior flexibilidade no modo de gerir a frota".

Os trabalhos de modernização foram efetuados ao longo de seis anos pela BAE Systems,tendo envolvido uma equipa de cerca de 160 elementos, em estreita  colaboração com a equipa de gestão de frotas da RAF/Min Def.

Todos os futuros programas de modernização e manutenção do Typhoon, serão levados a cabo nas instalações da RAF em Coningsby.


Fonte: BAE Systems

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

BAE SYSTEMS - E AGORA? (M734 - 98PM/2012)

Os interesses dos diferentes países europeus são muito difíceis de conciliar

O fracasso das negociações para a fusão da britânica BAE com o consórcio europeu EADS, deixou em aberto um grande ponto de interrogação sobre o futuro de ambas as companhias.
A união aparentemente seria favorável às duas partes e criaria a maior companhia de defesa mundial (em volume de negócios), numa percentagem de 40% para os acionistas da BAE e 60% para a EADS.
A BAE pretendia com a fusão aumentar a sua participação no mercado civil, após ter vendido a sua participação de 20% na Airbus em 2006, enquanto a EADS pretendia aumentar o seu departamento militar.

Do outro lado do Atlântico, várias são agora as empresas do ramo que olham para a BAE como uma boa oportunidade para aumentar cota de mercado, bem como entrar em novos mercados onde a BAE possui vantagem, nomeadamente no fabrico de submarinos nucleares, veículos e aviões militares e guerra eletrónica.
Embora os gestores da BAE se esforcem por afirmar que a tentativa de fusão com a EADS não é um convite implícito a qualquer outra empresa, agora que as negociações falharam, a verdade é que a posição da companhia britânica está fragilizada.
Só nos EUA, Lockheed Martin, Boeing e General Dynamics foram citadas pelo canal Bloomberg, como potenciais interessados na BAE. Reservas no entanto já vieram a lume por parte de alguns atuais clientes da BAE, que não vêem com bons olhos passar a ser fornecidos por mãos americanas, nomeadamente a Arábia Saudita que pretende manter os dois países fornecedores de armamento em separado.
Por outro lado, a EADS,  que é dada como a culpada do fracasso, alegadamente por pressões alemãs temendo perder influência no consórcio, terá que continuar a procurar um parceiro, o que na Europa  não se afigura nada fácil dada a escassez de opções, limitadas praticamente à Finmeccanica ou Thales. A opinião alemã, é de que a solução deverá estar no mercado extra-europeu.

A Defesa e indústrias associadas na Europa, parecem não ser mais do que o espelho da guerra civil económica que vem grassando silenciosamente há vários anos no Velho Continente. Se pontualmente para responder a necessidades conjuntas se consegue alguma coisa, a incapacidade para encontrar consensos duradouros e plataformas de entendimento para trabalhar em conjunto, é por vezes gritante.
Com as brechas criadas a serem aproveitadas por terceiros, a máxima militar de "dividir para conquistar", não é necessário ser aplicada na Europa.
Já estamos divididos.



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