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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

ESPANHA ESCOLHE ENTRE TYPHOON, F-35 E SUPER HORNET PARA SUBSTITUIR EF-18 (M1933 - 70/2017)

EF-18 Hornet do Ejército del Aire espanhol

A informação foi avançada durante a cerimónia de encerramento do seminário "O poder aeroespacial a curto e médio prazo: o caminho a seguir" da Força Aérea Espanhola.
O Ejército del Aire terá solicitado, como é designada a Arma Aérea Espanhola, terá enviado um RFI (Request For Information) à Eurofighter (consórcio fabricante do Ef-2000 Typhoon), Boeing (fabricante do F/A-18 Super Hornet) e Lockheed Martin (F-35).

A intenção será encontrar um substituto para os EF-18 Hornet da Ala 46, baseada em Gando, Canárias, os mais próximos do limite de vida  útil das células.
Ao contrário da primeira encomenda de F/A-18, adquiridos novos pela Espanha durante os anos oitenta, os 21 EF-18 actualmente atribuidos a Esquadra 462 da Ala 46, foram adquiridos em segunda mão na segunda metade dos anos 90, provenientes de excedentes da Marinha dos EUA. Apesar de modernizados em equipamentos e compatiblidades de armamento, não receberam reforços estruturais, sendo por isso a vida útil das células, de 6000 horas de voo.

Dentre os três modelos em analise, o EF-2000 Typhoon já se encontra em serviço no Ejército del Aire, tendo o número total de unidades encomendadas, sido reduzido das 87 para 73 durante os últimso anos, devido aos cortes orçamentais durante a crise económica que acarretou também o adiamento das últimas células entregues. Afigura-se por isso como o mais sério candidato a substituir os envelhecidos Hornet, até porque a fábrica da Airbus de Getafe seria uma das beneficiárias de uma nova encomenda.

Já o F-35 é o único caça de 5ª Geração do trio consultado e tem vindo a ganhar adeptos para uma compra conjunta com a Armada Espanhola, dado que o modelo F-35B é igualmente o único caça em fabrico actualmente com capacidade de aterragem curta/descolagem vertical (STOVL), capaz de substituir os AV-8B Harrier II (igualmente STOVL) embarcados no porta-aviões Juan Carlos I.

O F/A-18 Super Hornet aparenta ser o elo mais fraco do grupo, embora possa ser uma opção de continuidade com o actual modelo EF-18 Hornet ao serviço da Ala 46, e numa perspectiva de ser uma solução de transição para o programa FCAS (Futuro Sistema Aéreo de Combate) a desenvolver em consórcio com França e Alemanha, que deverá incluir aeronaves de combate não-tripuladas (UCAV) em conjunto com um novo caça tripulado.

Não foram divulgados prazos para eventuais propostas ou desenvolvimento do processo.



sexta-feira, 30 de maio de 2014

ESPANHA: HARRIER SIM, F-35B NÃO (M1603 - 178PM/2014)

EAV-8B Harrier II

A Espanha terá que alargar os seus planos para apoio à operação da frota AV-8B da Armada, após ter ficado claro que o F-35B não é uma opção sustentável, num país ainda a braços com problemas orçamentais e desemprego ao nível da depressão.
Alegadamente terão licitado na retirada frota britânica de Harrier, que teria proporcionado peças sobressalentes e aeronaves de reserva a um preço bastante acessível. Mas algumas exigências colocadas por Madrid acabariam por levar todos os Harrier usados no Reino Unido a serem vendidos como peças ao corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (US Marines). 
A boa notícia para Espanha contudo, é que a extensão da vida útil dos Harrier dos US Marines criou uma cadeia logística de apoio ao modelo a preços bastante aceitáveis, que pode agora ser aproveitada pela Armada Española.

A reunião do Conselho de Ministros a 23 de maio foi crucial, tendo o governo de Madrid decidido gastar 70M EUR ao longo dos próximos dez anos, para ampliar o ciclo de vida do "Matador", como são conhecidos em Espanha os EAV-8B, para atingir o ano de 2025.

A Marinha espanhola teve alegadamente interessem na compra de 15 a 20 unidades F-35B para utilização no navio multi-funções Juan Carlos I, mas os sustos estimados de mais de 100M EUR por cada aeronave, acabariam por adiar tais planos indefinidamente. Os últimos programas plurianuais de Defesa em Espanha previram ainda algumas verbas para aquisição de poucas aeronaves F-35 para treino inicial, mas foram também já removidos devido aos altos custos envolvidos.

Até 2025 a Espanha tem ainda alguns anos para consolidar a recuperação económica, mas se os orçamentos de Defesa não engrossarem, o ESPS Juan Carlos I poderá ficar a operar apenas como porta-helicópteros a partir desse ano.

Fonte: Defense Industry
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

quarta-feira, 28 de maio de 2014

MARINHA PORTUGUESA NO EXERCÍCIO MAGRE 02 (M1600 - 175PM/2014)








Entre 12 e 16 de maio uma equipa de mergulhadores da Marinha participou no exercício Magre-02 em Cartagena, Espanha.

As minas a desarmar     Foto: Marinha
O exercício teve como objetivo o treino nas áreas de guerra de minas marítimas e inativação de engenhos explosivos convencionais e improvisados em ambiente terrestre e submarino.

Neste exercício participaram, para além da Marinha Portuguesa, a Marinha Espanhola, que organizou o exercício e as Marinha Norte-Americana e Alemã.

A equipa Portuguesa foi constituída por mergulhadores do Destacamento de Mergulhadores Sapadores Nº1 (equipa de Inativação de Engenhos Explosivos), do Destacamento de Mergulhadores Sapadores Nº3 (equipa de Guerra de Minas) e de dois elementos da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). A participação da FEUP tem como propósito dar continuidade à parceria com a Marinha Portuguesa no âmbito do projeto SEACON II que visa o desenvolvimento de AUV's (veículos autónomos submarinos).

Veículo Autónomo Submarino      Foto:Marinha
O exercício contou ainda com a participação de meios aéreos  da Armada Espanhola, no caso helicópteros SH-3 Sea King.


Fonte: Marinha Portuguesa
Adaptação: Pássaro de Ferro

segunda-feira, 17 de março de 2014

EXERCÍCIO SIRIO 2014 - ESPANHA (M1476 - 91PM/2014)

Uma parelha de EF-18 da Ala 12 no campo de tiro de Bardenas
Durante o exercício também foi utilizada a base aérea de Málaga
Configuração de um EF-18 da Ala 46 - Gando
EF-18 da Ala 15 de Saragoça descola com bombas inteligentes
Impacto das bombas no campo de tiro de Bardenas

Com o regresso dos aviões às respetivas unidades na sexta-feira, 14 de março, concluiu-se a última fase do exercício Sirio 2014, organizado pelo Comando Aéreo de Combate do Ejército del Aire espanhol. As 34 aeronaves de combate que durante a semana anterior permaneceram na base aérea de Saragoça para o desenrolar da fase "Tormenta", regressaram às bases de Badajoz, Sevilha, Torrejon e Canárias, além dos Harrier da Armada a Rota.

F-5 da Ala 23 de Badajoz em Bardenas

O exercício Sirio-Tormenta é o mais importante que se realiza anualmente em Espanha e contou com a visita do ministro da Defesa Pedro Morenés ao campo de tiro de Bardenas, acompanhado pelo Chefe de Estado Maior da Defesa e do Chefe de Comando Aéreo.

O ministro da Defesa na visita ao exercício

O ministro da Defesa assistiu a partir de um C295 da Ala 35 ao reabastecimento aéreo de caças F-18, tendo efetuado na mesma aeronave uma aterragem de máximo esforço numa pista não preparada, previamente balizada pelo pessoal da Esquadra de Apoio a Operações Aéreas. Oministro foi depois transportado de helicóptero para o campo de tiro de Bardenas, onde presenciou a fase final do treino de largada de armamento real por parte das unidades participantes.

Um Super Puma da Ala 48 sobre Aragão

Atirador do Super Puma no campo de tiro
Operações com paraquedistas

Na fase Tormenta executaram-se missões ofensivas planeadas e comandadas pelo Comando Aéreo de Combate, estabelecido para este exercício como Comando da Componente Aérea Conjunta (JFAC), em resposta a uma situação de crise. As missões ofensivas, tipo COMAO (Composite Air Operation) com utilização de armamento real ar-solo ficaram restringidas ao cenário do campo de tiro de Bardenas.

Texto e fotos: Ejercito del Aire
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

FUZILEIROS PORTUGUESES EM EXERCÍCIO AERONAVAL INTERNACIONAL (M1445 - 61PM/2014)

Fuzileiros embarcam num MV-22 Osprey dos US Marines           Foto: Marinha
Uma Força de Fuzileiros da Marinha Portuguesa, composta por 143 militares, terminou anteontem (26/02/2014)  a participação de 7 dias no exercício anfíbio PHILBEX 2014, em Espanha.

Hovercraft de desembarque      Foto: Marinha

A Companhia de Fuzileiros nº21 reforçada com vários elementos de apoio de combate, de serviços em combate e de assalto anfíbio provenientes das várias unidades do Corpo de Fuzileiros, trabalhou integrada no Primero Batallion de Disembarco (BD1) da Infantaria de Marinha Espanhola, à qual se juntou ainda uma Companhia do 22nd Marine Expeditionary Unit (MEU) do USMC.

CH-53 Super Stallion         Foto: Marinha
Fuzileiros portugueses dentro de um H-3 Sea King espanhol     Foto: Marinha


A projeção de forças e o comando e controlo fizeram-se a partir do navio anfíbio norte-americano USS Bataan (LHD-5) com emprego dos vários meios aéreos e de desembarque orgânicos da força ARG/MEU.
USS Bataan em Cádiz        Foto: Marinha

Fonte: Marinha Portuguesa


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

HARRIER DA ARMADA ESPANHOLA: SEGUE A POLÉMICA (M1381 - 16PM/2014)

AV-8B Harrier da Armada Espanhola

Os cortes no orçamento da Defesa em Espanha estão "a chegar ao osso", segundo palavras de um alto comando militar. Já não se trata apenas de prescindir de material obsoleto que chegou ao fim da sua vida útil, mas também de sistemas plenamente operacionais, mas com custos de manutenção elevados.

O tema de especial polémica em Espanha pelos dias de hoje, é que nalguns desses equipamentos foram despendidas quantias avultadas. Neste caso incluem-se os quatro AV-8B Harrier que a Armada Espanhola decidiu retirar de serviço, tal como Pássaro de Ferro noticiou
Apesar de não terem recebido as modernizações completas que incluíam novo radar, à semelhança das restantes unidades que continuarão em operacional ao serviço da 9ª Esquadrilha, foram ainda assim alvo de um upgrade no valor de 11,5 M EUR, que incluiu  motor e aviónicos.

A decisão de os abater ao serviço foi tomada, uma vez que segundo da Defesa espanhola a sua modernização e manutenção custaria entre 2,5 a 3M EUR, uma verba de que a Armada Espanhola não pode dispor com o atual orçamento. 
As aeronaves foram colocadas à venda, mas não existem até ao momento propostas, em grande parte devido ao Reino Unido que colocou no mercado a "preços de saldo" as unidades que retirou de serviço em 2010.

Fonte: El Pais
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

MARINHA ESPANHOLA RETIRA UM QUARTO DA FROTA HARRIER (M1365 - 02PM/2014)

AV-8B Harrier da Marinha espanhola

Os cortes no orçamento obrigaram a Armada Espanhola a retirar prematuramente de serviço o porta-aviões Príncipe das Astúrias, mas também um quarto da frota de aviões Harrier.

Quatro dos 16 Harrier serão por isso abatidos ao serviço, face à falta de fundos para os modernizar e ao seu alto custo de manutenção. Trata-se dos aparelhos mais antigos, os quatro AV-8B Harrier que não tinham sido modernizados para o padrão AV-8B Harrier II Plus, que dispõe d e novo radar, entre outras melhorias. A frota de Harrier - o avião em uso no navio de ataque anfíbio Juan Carlos I - fica por isso reduzida a uma dúzia de unidades (mais um bilugar de treino), cuja via operacional está prevista terminar em 2020. A partir de então, a Espanha terá que encontrar um substituto, se quiser continuar a dispor de aviação de ataque embarcada, coisa que não está por enquanto garantida, uma vez que o único candidato a poder operar nas mesmas condições ao dia de hoje é o F-35B, que custa preços proibitivos.

Também a Força Aérea Espanhola (Ejército del Aire) corre o risco de perder uma das suas capacidades: o reabastecimento estratégico em voo. Um dos Boeing 707 que desempenhava esta função foi retirado de serviço e o outro restante está previsto seguir igual destino dentro de dois anos.

Jà em 2013, a NATO advertiu entre outros países a Espanha, uma vez que os cortes orçamentais têm ameaçado a operacionalidade das suas Forças Armadas, segundo os standards da Aliança Atlântica. O aviso centrou-se principalmente na Força Aérea, em que as 180 horas de voo mínimas estabelecidas para os pilotos não têm estado a ser cumpridas, situando-se antes pelas 100 horas anuais, o que dá umas parcas 8 a 9 horas por mês.

O recurso ao treino em simuladores tem custos inferiores, mas tem também limitações e pode provocar a perda de rotinas de voo, com todos os perigos que isso acarreta.


Fonte: SpanishPeople.com e Confidencial Digital
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

PRINCIPE DE ASTURIAS PERTO DO FIM (M821 -08PM/2013)

Porta-aviões Príncipe de Asturias           Foto:Armada Espanhola
O porta-aviões espanhol "Príncipe de Asturias" parece ter chegado ao fim dos seus dias. O Chefe de Estado Maior da Armada fixou já em "finais de janeiro ou princípios de fevereiro"  a deslocação do navio de guerra de Cádiz para Ferrol, onde irá  a hasta pública e previsivelmente posterior desmantelamento.
Na cerimónia de desativação do um navio de reabastecimento "Cantabria", o Almirante Muñoz-Delgado informou que o "Príncipe de Asturias" se encontra em fase de "disponibilidade restringida", estando a ser retirados todos os equipamentos que não são necessários para navegação.
A despedida oficial será realizada em Rota, após o que, o navio seguirá finalmente para Ferrol, para a segunda fase de desmantelamento.
Apesar de não ter ainda havido manifestações de interesse pelo navio, a Armada espera que tal venha a suceder, tendo o comprador que assumir os custos inerentes ao processo de desmantelamento.

O porta-aviões Príncipe de Asturias, tinha uma capacidade máxima de 29 aeronaves e foi ativado a 30 de maio de 1988. Após 24 anos ao serviço da Marinha espanhola, será retirado por razões orçamentais, uma vez que a sua remodelação custaria ao Estado espanhol cerca de 100M EUR, quantia inviável em época de cortes orçamentais.
Apesar de ficar assim sem porta-aviões, a Espanha mantém ainda no ativo o porta-helicópteros Juan Carlos I, capaz também de operar aeronaves de asa fixa de aterragem vertical (STOVL) e navios anfíbios da classe Galicia, capazes de transportar e operar vários helicópteros.

Porta-helicópteros Galicia e SH-3 Sea King em primeiro plano


Fonte: Europress
Adaptação: Pássaro de Ferro

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